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TEORIA GERAL DO DIREITO - RESUMO

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TEORIA GERAL DO DIREITO - RESUMO 
**DIREITO = Conjunto de normas para regular a vida em sociedade. Só é aquilo que 
estiver escrito (positivado) 
Corte Epistemológico = Abster-se ao estudo da norma, não aos fatos sociais ou valores 
transcendentes, ou seja, o corte epistemológico consiste em utilizar do paradigma 
dogmático, o qual tem objeto único a norma, sendo objetivo e científico. 
Norma = é a previsão daquilo que vai acontecer ou não em sociedade 
Norma jurídica = adjetiva os fatos do mundo, conferindo-lhes uma característica que os 
torna espécie distinta dentre os demais fatos – o ser fato jurídico. Ademais, constitui um 
modelo de conduta estabelecido pela comunidade jurídica, como resultado da valoração 
dos fatos da vida, com a finalidade de obter a adaptação do homem à convivência social 
e harmônica. 
*Norma – SF: A e C 
Incidência 
Fato jurídico 
*Toda a norma que produz incidência da surgimento a um fato jurídico 
*Após a materialização, temos a relação jurídica – relação entre as esferas jurídicas 
sociais em cada membro da sociedade ; correlação entre direitos e deveres 
Fato = sem relevância para a vida em sociedade. Ex: meras relações de cortesia 
Fato jurídico = aqueles que têm relevância para o relacionamento inter-humano. 
Somente o fato que esteja regulado pela norma jurídica pode ser considerado um fato 
jurídico. É o resultado da incidência da norma jurídica sobre o seu suporte fático quando 
concretizado no mundo dos fatos. Ex: prestar continência, nascimento com vida 
(personalidade civil). 
Obs: O fato geográfico da avulsão, por exemplo, em face da repercussão que pode ter na 
ordem do relacionamento humano, com a transferência da propriedade sobre a porção de 
terra, é também fato jurídico pela imputação que a norma jurídica lhe faz. 
Mundo dos fatos – seu agrupamento em classes tem por elemento referencial dado que 
lhe é natural 
Mundo jurídico = é a incidência da norma jurídica sobre os fatos, juridicizando-os. É, 
portanto, criação humana e se refere, apenas, à conduta do homem. 
**POSITIVISMO = Lei aplicada conforme o código, todo o fato relevante para a 
sociedade que esteja positivado. 
 
**FENÔMENO JURÍDICO: 
*Também se realiza no plano dos fatos concretos 
1º - Definição da hipótese fática (descrição do fato como norma) 
2º - Concretização dessa hipótese no mundo dos fatos 
3º - Consequente juridicização, incidência da norma e sua entrada como fato jurídico no 
plano da Existência 
4º - Validade dos fatos jurídicos – Plano da Validade – verifica-se, por sua vez, se os fatos 
são válidos, nulos ou anuláveis 
5º - Eficácia jurídica – situações jurídicas que relacionam: direitos e deveres, ações e 
exceções, pretensões e obrigações. 
1 e 2 = passagem do suporte fático abstrato para o suporte fático concreto 
3 = incidência que leva ao preceito 
**DIMENSÕES DO FENÔMENO JURÍDICO: 
1 – Política: é a valorização dos fatos através da edição de normas que como 
consequência passam para o plano jurídico. É a dimensão axiológica do direito, porque 
nela atuam, como elementos gerais, os valores jurídicos. 
2 – Normativa: é o caráter dogmático da norma, o direito limita-se ao descrito em lei. A 
juridicidade aqui não possui vinculação imediata e direta à sua realização no plano das 
realidades sociais. (Kelsen) – quer se livrar das outras 
3 – Sociológica: Relaciona a norma jurídica à efetiva atuação no mundo social, a partir 
da subordinação dos fatos da vida à norma jurídica. 
**ESTRUTURA DA NORMA: 
SUPORTE FÁTICO + PRECEITO. Só terei preceito com a materialização do suporte 
fático 
Suporte fático = Parte constituinte da norma que faz a previsão da conduta lícita ou 
ilícita. Possui elementos que materializam ele. 
Preceito = parte da norma jurídica em que são prescritos os efeitos atribuídos aos fatos 
jurídicos. 
**ESPÉCIES DE SUPORTE FÁTICO: 
Suporte fático abstrato ou hipotético = previsão da conduta humana, não há ainda a 
materialização. Quando considerado apenas como enunciado da norma jurídica. 
Suporte fático concreto = Quando há a materialização do fato, a previsão inicial já foi 
concretizada no mundo jurídico. Ex: - beber e consequentemente dirigir = materialização, 
deu incidência à norma jurídica 
*Diferença entre suporte fático concreto e suporte fático abstrato = incidência 
Obs: ainda temos a previsão, no entanto o fato já aconteceu. Também, o suporte fático 
abstrato continua aqui presente. 
*A morte somente compõe suporte fático quando conhecida, porque sua prova constitui 
elemento que se integra ao fato real para constituí-lo em suporte fático. Só a morte 
conhecida interessa à comunidade, e a juridicidade só existe em razão da 
intersubjetividade. Se alguém desaparece de seu domicílio e dele não se tem notícia, é 
considerado ausente, abrindo-se a sucessão provisória de seus bens, decorrido certo 
tempo. 
*O suporte fático se constitui do fato real (do nascimento do animal) + a sua referência 
ao homem (pertencente a alguém) 
*O suporte fático é o plus em relação ao fato (real), porque é este qualificado e acrescido 
das circunstâncias outras definidas pela norma para completa-lo. O fato integra o suporte 
fático, portanto não podem ser iguais. 
Obs: Morte = fato ; morte conhecida = suporte fático 
*Nacimento com vida = suporte fático 
**INCIDÊNCIA: 
*É a forma/meio pela qual o suporte fático abstrato passa a ser concreto, é a 
materialização da norma. 
*A incidência da norma jurídica exige, como pressuposto lógico, que todos os elementos 
que constituem seu suporte fático se tenham materializado. 
*Toda incidência é necessariamente juridicizante 
*Não é possível falar de eficácia jurídica antes de ocorrida a incidência. 
*Diferença entre norma e fato jurídico = incidência 
Obs: Quando se falar em condutas, são os atos humanos volitivos ou mesmo avolitivos 
que não sejam decorrência exclusiva de sua natureza animal. Quando se falar em eventos, 
são os puros fatos da natureza, aqueles que acontecem independentemente da atuação 
humana ou, quando, há presença dessa atuação em sua origem, esta resulta, 
exclusivamente, sua condição natural, biológico (como na concepção, no nascimento, na 
morte de alguém). 
 
**CLASSIFICAÇÃO DO FATO JURÍDICO 
*Classificam-se quanto à sua natureza (objetiva e subjetiva) ; quanto a sua origem (de 
onde vêm (federal, estadual, municipal) ; quanto ao seu destino ; quando ao preceito 
(imperativo, proibitivo) 
FATO JURÍDICO LATO SENSU: se divide em dois: favoráveis ao direito e contrários 
ao direito 
Contrários ao Direito = proibidos nas leis 
FAVOÁVEIS AO DIREITO: 
1. Fato jurídico stricto sensu 
a) Fenômeno da Natureza 
b) Ausência de conduta (ato) humano 
Ex: nascimento, morte, implemento de idade, confusão, produção de frutos, aluvião, 
avulsão 
Morte por assassínio ou suicídio 
Quando um rio muda seu curso 
2. Ato-fato jurídico 
a) Conduta humana sem vontade (avolitiva) 
Ex: alguém com deficiência jogar tinta na parede 
- Descoberta de um tesouro no fundo do quintal 
-Caça, pesca 
3. Ato-jurídico lato sensu 
a) Conduta humana com vontade (volitiva) 
3.1. Ato-jurídico strictu sensu¹ 
a) sem autonomia da vontade. 
Ex: transferência de um imóvel por escritura pública, a forma de fazer isso ele não tem 
autonomia sobre a forma legal; Publicação do edital 
- Reconhecimento de paternidade não resultante de casamento, perdão, quitação, na 
interpelação para constituir o devedor em mora, na escolha das prestações alternativas, 
confissão, interrupção da prescrição, quitação 
 
3.2. Negócio jurídico¹ 
a) com autonomia da vontade. 
Ex: Ir na Colombo e comprar um dvd; contrato e prestação de serviços; quantas parcelas 
quero fazer; regime de bens que quero 
 ¹ Plano da validade = só neles existe vontade 
¹ O que aproxima ambos = conduta humana + elemento vontade 
¹ O que diferencia = um tem autonomia, o outro não 
¹ É possível haver atos jurídicos em que estejam combinados atojurídico stricto sensu e 
negócio jurídico 
**CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO FATO JURÍDICO: 
*Contrários ou favoráveis ao Direito; presença ou ausência de conduta humana; presença 
ou ausência de vontade; presença ou ausência da autonomia. 
MACETE: AVC 
**EFEITOS DA INCIDÊNCIA: 
Juridicização = efeito da incidência que produz um fato jurídico. Resultado da 
incidência, que é o meio, processo, forma 
Pré-exclusão da juridicidade = 2ª RJ faz com que seu efeito prevaleça sobre a 1ª RJ. 
 Ex: Legítima Defesa. 
- Aquelas que vedam a entrada no mundo jurídico de atos que as infrinjam – negócios 
proibidos. 
- Isenção de tributos e de penas 
Deseficacização = 2ª RJ substitui a 1ª RJ, tira o efeito da 1ª RJ. Quando houver um lapso 
temporal. Não elimina a RJ 1ª, apenas seu efeito. 
Ex: prescrição, preclusão, decadência (caducidade) 
Desejuridicização = 2ª RJ elimina a 1ª RJ. 
Ex: Casamento e divórcio 
Revogação, rescisão, resolução stricto sensu, resiliação, denúncia, distrato 
Invalidação = RJ produz efeito inválido. Ex: Sujeito que faz um negócio jurídico sendo 
menor de 18 anos. 
 
CONCLUSÕES PARA A PROVA 
1ª Conclusão: o Direito está necessariamente atrelado à norma jurídica positivada 
(concepção kelseniana). 
-Corte Epistemológico – Direito = Ciência. Consiste em entender o Direito pelo Direito, 
não utilizar outras disciplinas. 
2ª Conclusão: a norma jurídica está estruturada em suporte fático e preceito 
3ª Conclusão: o suporte fático da norma apresenta-se em duas espécies: SFA (previsão) 
e suporte fático concreto, este resultado da incidência 
4ª Conclusão: a incidência é o meio pelo qual se materializa a previsão da norma (é o 
acontecer jurídico) 
5ª Conclusão: o fato jurídico resultante da incidência terá como classificação: Fatos 
jurídicos favoráveis e contrários ao direito., daqueles resultam três espécies que levam 
em conta a presença ou não da conduta humana; a presença ou ausência da vontade; a 
disponibilidade ou não de autonomia da vontade. 
6ª Conclusão: a incidência se dá em uma norma que traga a previsão fática (suporte 
fático), produzindo necessariamente um fato jurídico e consequentemente uma relação 
jurídica (correlação de direitos e deveres). Disso temos como resultado final a 
juridicização; quando a relação jurídica posterior teve seus efeitos prevalecendo aos da 
relação jurídica inicial, estamos diante da pré-exclusão da juridicidade; uma relação 
jurídica posta após um lapso temporal elimina os efeitos da relação jurídica inicial 
(deseficacização); relação jurídica posterior que elimina a relação jurídica inicial 
(desjuridicização); e por fim quando a relação jurídica oriunda da materialização da 
norma não preencher os requisitos de validade, podemos concluir que estamos diante de 
uma relação jurídica com efeito invalidante (invalidação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES 
1. O fato, o suporte fático e o fato jurídico são institutos diversos 
Fato = simples ação humana no mundo dos fatos, sem ter relevância para a sociedade 
Suporte fático = parte constituinte da norma que faz a previsão da conduta lícita ou 
ilícita, sendo dividido em duas partes: abstrato e concreto. O primeiro trata-se da 
previsão da conduta humana, o segundo seria a concretização da conduta. Essas através 
da incidência (preencher os requisitos prescritos na norma) levam à materialização, ou 
seja, o fato jurídico a uma ação que possui relevância para a sociedade - resultado da 
incidência da norma jurídica sobre o seu suporte fático. 
 
Caso 1 
Maria desejava muito ter um filho, mas em razão de sua infertilidade, acabou adotando 
Francisco, que fora abandonado ao nascer na porta da maternidade. Em razão disso, foi 
necessário montar um novo quarto para receber seu herdeiro; ela, então precisou 
comprar móveis novos e um lindo enxoval para o bebê. Na semana seguinte à adoção de 
seu filho, Maria recebeu a notícia do nascimento de seu sobrinho, Bernardo, filho de sua 
irmã Filomena e ficou muito emocionada ao ser convidada para ser sua madrinha. 
 
a) Encontre no caso narrado: um fato jurídico, ato jurídico e negócio jurídico. 
 R: fato jurídico: o nascimento do bebê. 
 ato jurídico: a adoção do menino 
 negócio jurídico: a compra do enxoval 
 
 b) Por que o fato da irmã de Maria tê-la convidado para ser madrinha de seu filho 
não configura um negócio jurídico? 
R: por que isso não é uma relação juridica, é uma relação puramente social não gerando 
direitos e deveres. 
 
Caso 2 
Alcebíades, desde criança, mal consegue se comunicar em razão de ter nascido com 
uma anomalia genética, que lhe dificulta a conversação e o entendimento de coisas 
banais do dia-a-dia. Atualmente, ele tem 38 anos e reside em imóvel próprio. Ontem, 
caminhando pelo jardim, resolveu cavar um buraco para plantar uma palmeira, ocasião 
na qual encontrou um baú com diversas joias do Século XVII. 
1) Qual a natureza jurídica do ato de Alcebíades (achar o tesouro)? 
R: ato fato jurídico, pois foi um ato avolitivo. 
 
 
2)Alcebíades poderá adquirir a propriedade do tesouro mesmo sendo 
absolutamente incapaz? Justifique. 
R: sim, pois ele tem capacidade de direito. 
 
Sobre a teoria geral dos fatos jurídicos, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) O que caracteriza o ato-fato jurídico é tratar-se de ato humano avolitivo que entra no 
mundo jurídico como fato. 
b) No ato-fato jurídico a vontade do agente não integra o suporte fático, razão pela qual 
o louco pode praticá-lo eficazmente. 
c) O ato-fato é um fato natural a que se atribui os mesmos efeitos dos atos 
humanos. 
d) No ato-fato é irrelevante que o agente queira ou não praticar o ato, bastando que o 
pratique para que o ato exista e produza efeitos. 
 
PLANO DA VALIDADE – 2º BIMESTRE 
-A natureza imputacional das normas jurídicas põe o direito no plano do dever-ser, num 
plano de validez, não no plano do ser, da causalidade natural 
PRESSUPOSTOS DE VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO (ART. 104) 
1 Relativo ao sujeito: Idade, sanidade, condição social, interdição legal; legitimidade 
I - Agente capaz 
*Há graus de incapacidade considerando-se a maior ou a menor inaptidão que, 
presumidamente, devem ter as pessoas para, pessoalmente, gerir os seus interesses e 
atuar realizando atos jurídicos. 
Art. 3º incapaz absoluto – para ser válido deve ser representado – o ato é praticado 
pelo representante em nome do incapaz, que dele não participa. 
- São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: 
I - os menores de dezesseis anos; 
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário 
discernimento para a prática desses atos; 
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. 
Art. 4º incapaz relativo – para ser válido deve ser assistido (age em nome próprio) – o 
incapaz pratica o ato pessoalmente, mas em conjunto com quem deve assistir – por seus 
pais, tutor ou curador. 
- São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham 
o discernimento reduzido; 
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; 
IV - os pródigos. 
*Via de regra, agente incapaz não pode realizar negócio jurídico, salvo se for 
representado ou assistido. 
*Não é a incapacidade relativa do agente que causa a invalidade do negócio jurídico, 
mas, precisamente, a falta do assentimento assistencialista. 
 
2 Relativo ao objeto: 
II – Objeto lícito, possível, determinado ou determinável 
Possível – objeto penhorado, não pode ser vendido 
Determinado – especificar o que estou comprando 
Determinável – comprar algo que ainda não está pronto (planta de um prédio, por 
exemplo) 
3 Forma e solenidade: Relativo a formalidades – casamento, publicação do edital 
III – Forma prescrita ou não defesa em lei 
 
PRESSUPOSTOSPARA INGRESSO 
1 – Eficiência e deficiência do SF 
2 – Atos válidos e atos inválidos 
Deficiência do Suporte Fático e invalidade: 
NULO = Efeito “Ex tunc”, retroage, elimina os efeitos produzidos 
ANULÁVEL = Efeito “Ex nunc”, deixam de produzir efeitos a partir da sentença 
1 –DISSERTE SOBRE EFEITOS DA INVALIDADE 
*Ao tratar dos efeitos da invalidade, podemos afirmar que serão distintos em relação a 
causa invalidante. Desta forma, os atos jurídicos nulos quando assim declarados, terão 
seus efeitos retroagidos no mundo jurídico, ou seja, a sentença tem efeito retroativo (Ex 
tunc); já, os negócios jurídicos anuláveis, quando assim declarados, deixam de produzir 
efeitos a partir da sentença, não retroagindo (Ex nunc). 
1 NULO 
2 - DISSERTE SOBRE SITUAÇÕES DE NULIDADE: 
LEMBRAR: ART. 104 ; 166 ; 167 
*O negócio jurídico será nulo quando não cumprir um dos pressupostos do art. 104 do 
CC, o qual traz as seguintes previsões: Agente capaz, objeto lícito, possível, determinado 
e determinável, cumprimento de formalidades e solenidades. Ademais, via de regra, 
agente incapaz não realiza negócio jurídico, salvo ser for representado (absolutamente 
incapaz) ou assistido (relativamente incapaz). No caso de ser relativamente incapaz, 
temos uma exceção à regra, pois o negócio jurídico não será nulo, mas sim anulável. 
Conforme consta no art. 166 do CC, também serão nulos os negócios jurídicos que 
fraudarem lei imperativa e aqueles declarados taxativamente como nulos pelo Juiz. Por 
fim, o art. 167 do CC estabelece que serão nulos os negócios jurídicos simulados. 
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: 
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; 
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; 
IV - não revestir a forma prescrita em lei; 
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; 
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; 
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. 
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se 
válido for na substância e na forma. 
§ 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: 
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais 
realmente se conferem, ou transmitem; 
II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; 
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados. 
Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer 
interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir. 
Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do 
negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido 
supri-las, ainda que a requerimento das partes 
*Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação (sanação), nem 
convalesce pelo decurso do tempo. 
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá 
este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se 
houvessem previsto a nulidade. 
 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10720142/art-166-inc-i-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10720095/art-166-inc-ii-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10720064/art-166-inc-iii-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10720030/art-166-inc-iv-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719991/art-166-inc-v-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719951/art-166-inc-vi-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719922/art-166-inc-vii-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719870/art-167-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719831/art-167-1-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719792/art-167-1-inc-i-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719748/art-167-1-inc-ii-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719702/art-167-1-inc-iii-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719625/art-168-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719583/art-168-1-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719548/art-169-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719507/art-170-do-codigo-civil-lei-10406-02
2 ANULÁVEL = Ocorre quando há vício da vontade: 
3 - DISSERTE QUAIS SÃO AS SITUAÇÕES QUE GERAM ANULABILIDADE: 
-Além dos casos expressamente declarados na Lei, é anulável o negócio jurídico: 
I – por incapacidade relativa do agente 
II – por erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores 
Erro ou ignorância: 
Erro = existência de conhecimento, mas falsamente quanto à realidade 
Ignorância = ausência de conhecimento 
Art. 138. [..] quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que 
poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do 
negócio. 
Dolo: Sujeito que age de má-fé 
*É possível haver tanto em negócios jurídicos bilaterais quanto nos negócios jurídicos 
unilaterais 
Art. 145. 
Coação: Ameaça fundada 
Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao 
paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou 
aos seus bens. 
Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, 
com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação. 
Estado de Perigo: 
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de 
salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume 
obrigação excessivamente onerosa. 
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz 
decidirá segundo as circunstâncias. 
 
Lesão: 
 
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por 
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da 
prestação oposta. 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10720807/art-156-1-do-codigo-civil-lei-10406-02
Fraude contra credores: 
 
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar 
o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, 
poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos. 
 
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio 
jurídico: 
I - por incapacidade relativa do agente; 
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra 
credores. 
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. 
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a 
vontade expressa de mantê-lo. 
Art. 174. É escusada a confirmação expressa, quando o negócio já foi cumprido em 
parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava. 
Art. 175. A confirmação expressa, ou a execução voluntária de negócio anulável, nos 
termos dos arts. 172 a 174, importa a extinção de todas as ações, ou exceções, de que 
contra ele dispusesse o devedor. 
Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será 
validado se este a der posteriormente. 
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se 
pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos 
que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade. 
 
4 - DISSERTE SOBRE OS PRAZOS PARA PLEITEAR-SE A ANULAÇÃO DO 
NEGÓCIO JURÍDICO*Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do 
negócio jurídico, contado: 
 I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; 
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se 
realizou o negócio jurídico; 
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade. 
*Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer 
prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da 
conclusão do ato. 
 
Art. 180. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma 
obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra 
parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior. 
Art. 181. Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a um 
incapaz, se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga. 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719466/art-171-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719426/art-171-inc-i-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719390/art-171-inc-ii-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719352/art-172-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719322/art-173-do-codigo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10719275/art-174-do-codigo-civil-lei-10406-02
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http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10718934/art-181-do-codigo-civil-lei-10406-02
Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes 
dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o 
equivalente. 
 
5 - 
*A nulidade pode ser decretada pelo juiz ex officio (sem provocação da parte 
interessada), ou ainda mediante provocação pela parte ou pelo Ministério Público – Tal 
assertativa somente é pertinente quando se refere a regras de interesse público -; enquanto 
que no caso da anulabilidade, esta só pode ser apreciada mediante provocação da(s) 
parte(s) interessada(s). 
 
Características e Consequências da Invalidade: 
Regra geral: 
a) ato nulo não produz eficácia 
b) ato anulável irá produzir eficácia até ser anulado (não tem exceção) 
6 – COMENTE: ATO NULO NÃO PRODUZ EFICÁCIA 
*Em regra geral, o ato-jurídico nulo não produz eficácia, isto porque toda a vez que for 
declarada a nulidade, em razão do efeito ex tunc, elimina-se os efeitos produzidos, 
voltando ao status anterior a celebração do negócio jurídico. Contudo, existem situações 
em que mesmo nulos, o negócio jurídico irá produzir efeitos, ainda que mínimos. As 
exceções à regra geral são: 
a) casamento nulo (boa-fé dos cônjuges) 
b) voto proporcional (voto computável à legenda) 
c) lei inconstitucional (divergência doutrinária) 
d) efeitos jurídicos mínimos (possuidor de boa-fé) 
e) proteção da família, ordem pública e da boa-fé 
7 – QUAIS SÃO AS SITUAÇÕES DE EXTINÇÃO DE INVALIDADE? 
a) Convalidação (prescrição e/ou decadência) 
*É a extinção do defeito invalidante dos atos jurídicos por consequência do ato-fato 
jurídico da prescrição e da decadência, isto é, o aperfeiçoamento do ato jurídico nulo ou 
anulável sem atuação volitiva juridicamente relevante, expressa ou tácita, do interessado. 
 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10718904/art-182-do-codigo-civil-lei-10406-02
b) Sanação (ato de vontade validante) 
*Ocorre como resultado de ato de vontade relevante (=negócio jurídico) praticado com o 
fim de remover o defeito invalidante, o que depende, portanto, de que haja manifestação 
expressa ou tácita do elemento volitivo. 
-Repetição 
-Confirmação/Assentimento Posterior 
8 - DO DISPOSTO NO ART. 169, CC: “O NEGÓCIO JURÍDICO NULO NÃO É 
SUSCETÍVEL DE CONFIRMAÇÃO, NEM CONVALESCE PELO DECURSO 
DO TEMPO”, QUAL O ENTENDIMENTO DA DOUTRINA SOBRE O TEMA? 
LEMBRAR: ART. 169 ; 48, PARÁGRAFO ÚNICO ; ART. 205 E ART. 206, § 3º, 
VII 
A partir do art. 169 CC, é prevista a impossibilidade de convalidação e sanação 
(confirmação) do ato jurídico nulo, ocorre que essa máxima não é absoluta, pois a partir 
da leitura do art. 48, parágrafo único, art. 205 e art. 206, § 3º, VII, encontramos 
possibilidades de convalidar o ato ainda que nulo. Em ralação a confirmação, o ato 
jurídico nulo é observado a partir de duas correntes doutrinárias, uma primeira que 
reconhece a possibilidade da confirmação e uma segunda que diz que não há 
confirmação, pois o que ocorre é a celebração de um novo ato, este válido. 
O ato jurídico anulável aceita ambas. 
*A possibilidade de incovalidação do ato nulo pode ser observada a seguir: 
Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela 
maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso. 
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere 
este artigo, quando violarem a lei (nulo) ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, 
simulação (nulo) ou fraude. 
Art. 206 § 3º, VII 
Prescreve em três anos a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por 
violação da lei (nulo) ou do estatuto, contado o prazo: (...) 
Art. 205 – 10 anos (regra geral de convalidação) 
 
Princípio da Conservação ou Conversão: 
*Consiste no expediente técnico de aproveitar-se como outro negócio jurídico válido, 
nulo, para o fim a que foi realizado. 
a) nulidade e conversão: somente por incapacidade do agente ou de forma 
b) anulabilidade e conversão: não há unanimidade doutrinária 
Aplicabilidade do princípio da conservação: 
a) Não há prejuízo a alguém ou à ordem pública 
b) Economia processual – atingiram sua finalidade sem prejuízo 
c) art. 170, 177, 183, 184, Código Civil 
 
SANAÇÃO X CONVERSÃO 
Não se confundem!!! 
Sanação: constitui negócio novo que preenche deficiência do negócio inválido ; torna-
se válido o que era inválido 
Conversão: não há ato novo, há aproveitamento de elementos do suporte fático 
destinado a um negócio na concretização de outro ; a invalidade do ato continua a 
existir. O negócio em que se converte é que é válido. 
 
OS TRÊS PLANOS: 
Plano da Existência – Materializado pela incidência. Estão todos os fatos jurídicos, 
lícitos ou lilícitos, válidos, anuláveis ou nulos. 
Plano da Validade – Cumprir os requisitos do art. 104 e não ter nenhum vício. Estão 
todos os atos jurídicos stricto sensu e os negócios jurídicos, por serem os únicos sujeitos 
à apreciação da validade. 
Plano da Eficácia – apto a produzir efeitos. São admitidos e podem produzir efeitos 
todos os fatos jurídicos lato sensu, inclusive os anuláveis e os ilícitos; os nulos quando a 
lei expressamente atribuir algum efeito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*EXISTE – VÁLIDO - EFICAZ 
Exemplo: Contrato que atenda requisitos legais 
*EXISTE – VÁLIDO – INEFICAZ 
Exemplo: testamento antes da morte 
*EXISTE – INVÁLIDO – EFICAZ – 1: anulável sempre antes anulabilidade. 2: 
nulidade nas exceções 
Exemplos: Coação, casamento putativo 
*EXISTE – INVÁLIDO – INEFICAZ – 1: regra geral do ato jurídico nulo. 2: 
anulável após a anulação. 
Exemplo: Licitação fraudulenta e não publicação de contrato 
EXISTE – EFICAZ 
Exemplos: 
Fato Jurídicostricto sensu 
Ato-fato jurídico 
 
QUESTÕES 
Todo ato nulo é ineficaz? Não necessariamente, o casamento putativo, por exemplo, é 
uma exceção à regra 
A nulidade convalesce com o decurso do tempo? Em regra geral não (já respondida 
anteriormente) 
A nulidade pode ser decretada de ofício pelo juiz, alegável por qualquer 
interessado ou pelo MP? Sim, desde que aja interesse público 
O ato jurídico nulo não é passível de confirmação? Não (art. 169), entretanto existem 
duas correntes (já respondido anteriormente) 
É necessário a existência do fato jurídico para produzir efeito? Sim 
Todo o fato existente deverá ser válido para produzir efeito? Não 
Poderá um fato existir, não estar presente no plano da validade, e produzir efeito? 
Sim, ato oriundo da natureza 
A eficácia está relacionada necessariamente à validade? Nem sempre, pois ato 
jurídico inválido poderá produzir efeito

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