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BATISTA 
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ATUALIDADES 
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Síria, Líbano, Iraque, nos países da península Arábica e nos territórios sob a Autoridade Palestina (Faixa 
de Gaza e Cisjordânia). Também estão presentes nos países do norte da África (Marrocos, Argélia, 
Tunísia, Líbia e Egito), reunindo ao todo 350 milhões de pessoas. Assim como os judeus, os árabes 
pertencem ao tronco semita. Já os persas são descendentes de povos indo-europeus que chegaram à 
região do Irã através da Ásia Central por volta do ano 1000 a.C. A língua persa (farsi) é escrita em 
caracteres árabes. Sendo uma língua indo-européia, o persa é mais próximo do português que do árabe. 
No caso dos turcos, eles são originários da Ásia Central (seldjúcidas), de onde migraram por volta do 
século X. Eles formam mais de 80% dos habitantes da Turquia. O idioma era escrito em caracteres árabes 
até 1929, quando se adotou o alfabeto latino. Não confunda árabe com turco. Durante seis séculos, até a 
Primeira Guerra Mundial, os árabes do Líbano e da Síria foram dominados pelo Império Turco-Otomano. 
3) Sunitas e xiitas 
O Islamismo tem quase 1,5 bilhões de fiéis no mundo e tem duas principais vertentes: o sunismo e o 
xiismo. Os sunitas são maioria, cerca de 84% do total. A palavra vem do árabe sunnatannabi (tradição do 
profeta). Os xiitas são maioria apenas no Irã, Iraque e Bahrein. 
Por volta do século VIII, a expansão do islamismo por diversas partes do mundo determinou a origem da 
divisão que hoje estabelece a diferença entre xiitas e sunitas. Uma disputa sobre quem poderia ocupar a 
posição de principal líder político de toda a comunidade islâmica após Mohamed abriu espaço para essa 
divisão doutrinária. 
Sunitas - Os Sunitas adotaram a Suna (livro que conta a trajetória do profeta Maomé) como referencial de 
doutrina quanto as questões não muito bem esclarecidas pelo Alcorão. Segundo esses conceitos, os 
sunitas reconhecem apenas a ascensão dos líderes religiosos que fossem diretamente escolhidos pela 
população islâmica (os Califas). 
Xiitas - Adotando outros preceitos, o grupo Xiita segue uma interpretação mais rígida do Alcorão e não 
reconhece os conselhos e exemplos de qualquer outro livro. 
De acordo com os xiitas, o 'Mundo Islâmico' deve ser politicamente controlado por membros diretos da 
família do profeta Maomé. A justificativa apresentada para tal opção é baseada na crença de que somente 
os descendentes da casa de Maomé teriam a sabedoria necessária para conduzir os fiéis. 
4) Primavera Árabe: 
Na Tunísia, norte da África, em dezembro de 2010, o jovem estudante Mohamed Bouazizi ateou fogo ao 
próprio corpo, em um ato de protesto contra os abusos do governo e as condições de vida no país. Esse 
ato gerou comoção popular e foi o estopim de um levante que derrubou o ditador Zine El Abdini Ben Ali. 
Foi uma reação em cadeia pelo norte da África e Oriente Médio, levantes se seguiram depois no Egito, na 
Líbia, no Iêmen e na Síria, e também em Bahrein, Marrocos, Argélia, Jordânia e Sudão. 
No Egito o ditador Hosni Mubarak foi derrubado depois de semanas de protestos, cujo marco foi o 
acampamento de manifestantes na Praça Tahir. Caído o ditador e realizadas eleições ocorre a vitória do 
grupo pró-fundamentalismo Irmandade Islâmica e a reação levou a uma escalada da violência, decorrente 
da polarização entre islamitas e militares após o golpe de julho de 2013, que depôs Mohammed Mursi, o 
primeiro presidente eleito democraticamente no país. 
Na Síria, a revolta popular se transformou em guerra civil já deixou quase 700 mil mortos desde março de 
2011. A oposição, dividida em grupos rivais inclusive pela chegada de extremistas islâmicos, encontra 
cada vez mais dificuldades em atingir o objetivo de derrubar o governo de Bashar al-Assad, apoiado pela 
Rússia e Irã. Com o país arrasado, o número de refugiados vivendo na miséria só cresce: hoje já são 2,4 
milhões de sírios refugiados em vizinhos do Oriente Médio como Turquia, Líbano, Jordânia e Iraque, além 
dos 4,5 milhões deslocados dentro do próprio país em guerra. 
Na Líbia, a frustração popular cresce com a manutenção do poder das milícias armadas que ajudaram a 
derrubar o ditador Muammar Gaddafi em 2011. A tensão no país, com episódios em que protestos que 
pediam a saída das milícias foram reprimidos com violência e mortes, é potencializada por disputas tribais 
e étnicas. Temos uma combinação explosiva: grupos radicais e milícias extremamente armadas. É muito 
difícil ver uma solução. 
Na Tunísia, o governo religioso eleito enfrenta uma parte da população hostil às tentativas de "islamizar" a 
sociedade, e grupos radicais já mataram dois opositores. Disputas como as que ocorrem na Tunísia, assim 
como no Egito, levantam questões sobre a capacidade de islamismo e democracia andarem juntos o que, 
para alguns especialistas, denota preconceito em relação ao islã. Essa questão envolve a influência do 
Ocidente, que, assim como alguns governantes do Oriente, nunca aceitaram a chegada dos islâmicos ao 
poder. 
 Algo que ninguém discute, contudo, é que, em todos os países atingidos pelas revoltas, a instabilidade 
acabou derrubando a economia, gerando desemprego e miséria. A população continua sofrendo da 
privação política que lhe foi imposta em muito tempo de ditaduras. 
Segundo analistas, existe um obstáculo ainda maior a ser derrubado: o da possível escalada da opressão. 
A tendência agora é o aumento da opressão através de leis, normas, regras. A sociedade está cansada, 
não tem energia para novos levantes. Não está havendo organização política o suficiente. É preciso 
retomar, primeiro, a liberdade de opinião. 
5) Os blocos Jihadistas: 
Na atualidade são entendidos como blocos jihadistas, os grupos que atuam sistemática e 
institucionalmente em nome do Islamismo e sua doutrina. A ação armada é seu principal veiculo de 
atuação e, geralmente, estão ligados à atentados que ocorremao redor do mundo. Destacamos os mais 
atuantes e com vasta atenção da opinião pública mundial. 
Estado Islâmico: 
Esse grupo fundamentalista islâmico assusta o ocidente por sua violência e propaganda eficiente: o 
Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). Desde que passou a governar um “califado”, desprezando 
fronteiras em partes do Iraque e da Síria, o grupo se autodenomina como o Estado Islâmico (EI). Seu líder 
Abu Bakr Al Bagdad se auto proclamou califa e reivindica sua descendência direta de Maomé e o direito 
de comandar o mundo islâmico. 
Autoridades ocidentais manifestam a preocupação com algo nunca antes visto, pela brutalidade com que o 
EI trata “infiéis” (quem não segue o islamismo sunita e se recusa à conversão é executado), pelas 
pretensões de estabelecer o califado ignorando as fronteiras estabelecidas cem anos atrás – após a I 
Guerra Mundial – e pelos tentáculos de recrutamento em países como Grã-Bretanha, Espanha, Itália e 
EUA. 
A ousadia se dá, ainda, na forma como o grupo se financia e administra as regiões das quais toma conta. 
Até o papa Francisco estaria na mira do EI, conforme publicou jornal italiano Il Tempo, por ser o 
representante máximo do cristianismo. Além da violência, o EI ignora fronteiras nacionais posteriores à I 
Guerra Mundial e quer estabelecer um califado, que é a volta à Idade Média, com um governo terrorista. 
Isso assusta e faz o governo americano voltar suas atenções para o Oriente. 
O “modus operandi” é outro aspecto que causa impressão. Quando conquista uma região, o EI pendura 
sua bandeira preta no prédio mais alto e, imediatamente, parte para a busca de adesões, enfatizando a 
prestação de serviços sociais em regiões carentes, devastadas pela guerra. 
Os combatentes distribuem pen drives com cânticos jihadistas e vídeos nos quais mostram operações 
militares do grupo, além de folhetos orientando a excomungar outras vertentes do islamismo que não a 
sunita e repudiando a cultura ocidental e o conceito de democracia. 
Aos poucos, com esses instrumentos, impõem o exercício da Sharia – a legislação islâmica. Grupos como 
os da etnia yazidi foram obrigados a fugir. No caso deles, não há sequer a possibilidade de conversão 
para ter a vida poupada. O EI os vê como adoradores do demônio. Quando caem nas mãos dos 
insurgentes, sofrem sevícias e execuções sumárias. 
Boko Haram (Nigéria) 
Oficialmente o Boko Haram (Ocidente é pecado) é um bloco armado que atua na Nigéria e países 
vizinhos, ele alega que luta pela Sharia, contra a corrupção e combate a imoralidade e prostituição, que 
são fruto da “contaminação” ocidental. Seu controle no norte do país é efetivo e quase pleno. O governo e 
a capital ficam no sul, mas por causa das matanças, ameaças e o crescimento da população muçulmana, 
o número total dos muçulmanos pode ultrapassar o dos cristãos, e o Boko Haram exige a Sharia para o 
país inteiro. 
O grupo terrorista tem como objetivo extirpar as influências políticas e culturais do Ocidente na Nigéria e 
promover a educação exclusivamente em escolas islâmicas. No dia 25 de dezembro de 2011, cerca de 
cinco ataques à bomba em várias cidades da Nigéria causaram pelo menos 40 civis mortos e um policial 
ferido. Os alvos foram igrejas católicas durante a celebração da Missa do Galo. 
 Em 20 de setembro de 2013, militantes do grupo vestindo uniformes militares pararam o tráfego em uma 
estrada entre Maiduguri e Damaturu, arrastaram as pessoas para fora de seus veículos e as mataram. 
Vários ataques foram feitos a escolas de meninas, sendo contrários a ensinamentos quaisquer para 
meninas. Muitas meninas foram capturadas e levadas para serem estupradas pelos terroristas. Às vezes 
são levadas para vilas muçulmanas e liberadas para toda a população muçulmana poder estuprá-las. 
Assim Boko Haram aumenta a sua popularidade. O ataque mais comentado aconteceu no dia 15 de abril 
de 2014 em Chibok, estado Borno, onde a população foi morta ou fugiu e mais de 200 meninas entre 7 e 
15 anos, alunas de uma escola, foram capturadas e levadas pela milícia. Fontes da Nigéria relatam um 
número de 234 meninas, que foram levadas em grupos pequenos a vários locais e a partir dos dias da 
Páscoa estupradas em massa. 
No final de fevereiro de 2015, o Boko Haram e o Estado Islâmico anunciaram uma aliança, o que redobrou 
preocupações da comunidade internacional. 
6) Revolução iraniana 
Uma das maiores reservas de petróleo, o Irã (chamado literariamente de Pérsia) teve sua vida política 
marcada pelo golpe de Estado de 1953, apoiado por EUA e Reino Unido, que estabeleceu a monarquia 
autocrática dos Xás (título real). Ao longo dos anos 50 e 60 o Irã assistiu ao aumento da desigualdade 
social, inchaço urbano e uma violenta repressão contra os opositores do regime. Desse modo a religião 
serviu como condutor e catalisador das insatisfações do povo iraniano. A revolução iraniana de 1979 foi 
acima de tudo uma reação ao governo do Xá Reza Pahlevi, visto como fraco, corrupto e vendido aos 
interesses americanos pela maior parte das lideranças religiosas do Irã, incluindo o Aiatolá Khomeini, que 
posteriormente seria líder supremo do país. 
As relações entre a população iraniana e o Xá vinham sendo estremecidas desde as concessões que este 
fez aos americanos após a Segunda Guerra Mundial, e tinha chegado a um ponto crítico no final da 
década de 60, quando os americanos e britânicos passaram a receber benefícios judiciários, enfurecendo 
a população iraniana e sua liderança religiosa. O Imã Khomeini foi exilado após esse evento. 
Em fevereiro de 1979, a população iraniana, com o apoio de grupos armados e de militares de baixa 
patente, toma as ruas e derruba o regime do Xá. Khomeini volta do exílio e, assumindo a liderança do 
movimento revolucionário, transforma o Irã em um Estado teocrático, configurando uma das únicas 
revoluções conservadoras bem sucedidas no mundo. 
Em 1979, os revoltosos invadem a embaixada americana, fazendo seus funcionários de reféns por mais 
de um ano e três meses, levando a uma crise diplomática intensa entre Teerã e Washington, no episódio 
que ficou conhecido como Crise dos Reféns no Irã. Os Estados Unidos e vários de seus aliados 
ocidentais declararam embargo ao Irã com o bloqueio de seus bens no exterior. Em 1980, com a 
revolução já bem consolidada, o ditador iraquiano Saddam Hussein, instigado pelos Estados Unidos e 
União Soviética, invade o território iraniano, dando início à Guerra Irã-Iraque, um dos conflitos mais 
sangrentos do século XX, que deixou um saldo de cerca de 1 milhão de mortos e durou até 1988, sem um 
claro vitorioso. 
Ao longo desses anos o Irã vive as rusgas com os EUA e seus aliados, principalmente Israel, em embates 
diplomáticos e militares. O programa nuclear iraniano é um bom exemplo disso: a Agência Nuclear 
Iraniana (INA) leva seu programa à revelia da fiscalização internacional, o que levanta suspeita sobre a 
possibilidade de fins militares para a energia atômica. 
O Irã passou por mudanças em 2013, após o clérigo moderado Hassan Rohani garantir votos suficientes 
para suceder Mahmoud Ahmadinejad, desafeto dos EUA e seus aliados e controverso em suas posições 
xenófobas e contra os direitos humanos. Reformista, Rohani acena para uma abertura política interna e 
relações mais moderadas com o Ocidente. Ela também alentará o espírito de uma nação que sofre sua 
pior crise financeira há pelo menos duas décadas, devido às sanções sem precedentes impostas pelas 
potências ocidentais no conflito sobre o programa nuclear de Teerã. 
Grupo G5+1 (EUA, Rússia, França, Reino Unido e China + Alemanha) entraram em negociações técnicas 
para aplicar o acordo nuclear alcançado em Genebra no dia 24 de novembro de 2013, que começou a ser 
cumprido no final de janeiro de 2014. 
O Irã e o G5+1 alcançaram em Genebra um pacto pelo qual Teerã se comprometia, entre outras coisas,a 
deixar de enriquecer urânio a 20% e diluir a metade de suas reservas que alcançam esse nível. O acordo 
histórico assinado com os EUA em dezembro de 2014 marcou a mais notável flexão até agora. A presença 
de fiscais internacionais nas instalações nucleares garante alívios limitados e temporários das sanções 
estabelecidas há quase três décadas. Foram retiradas, também, sanções nos setores de ouro, metais 
preciosos, automóveis e de petroquímicos do Irã, o que geraria receita de US$ 1,5 bilhão (R$3,42 bilhões). 
A comunidade internacional também fica vetada de propor novas sanções relacionadas ao programa 
nuclear iraniano. Caso o país não cumpra com o acordo no período de seis meses, está sujeito a 
penalidades adicionais. O país também se comprometeu a deixar de instalar novas centrífugas e abrir as 
usinas nucleares para uma inspeção estrita do Organismo Internacional para a Energia Atômica (AIEA). 
7) O Estado de Israel e a questão árabe-palestina 
Com origem étnica comum (semitas), judeus e árabes palestinos viveram lado a lado, ao longo de séculos, 
de tolerância e convivência com raros litígios ou sobressaltos. O Grande marco para o início do conflito 
contemporâneo foi o ano de 1948 com a criação do Estado de Israel. 
Em fins do século XIX um grupo de intelectuais europeus de origem judaica decidiu que seu povo, por 
séculos desterrados em vários lugares do mundo, só poderia sobreviver, se pudesse governar a si mesmo 
- ou seja, criando um país. O movimento ganhou o nome de sionismo (em homenagem a Sião, um dos 
antigos nomes de Jerusalém) e teve como grande mentor e líder o judeu austro-húngaro Theodor Herzl. 
Foi ele quem lançou as bases para a ação sionista e construção da pátria judaica. Em 1896, ele propôs a 
criação de um país soberano, governado e habitado por judeus, na antiga Terra Santa - que os judeus 
chamavam de Eretz Israel, ou Terra de Israel, e os árabes de Filistin ou Palestina. 
Em 1897, na cidade suíça de Basiléia, os expoentes do sionismo promoveram seu primeiro congresso e 
criaram a Organização Mundial Sionista, que passou a patrocinar e incentivar a emigração judaica para a 
Palestina. 
O fim da Segunda Grande Guerra Mundial marcou uma virada histórica em favor da criação do Estado 
judeu. A Palestina (administrada pelo poderio britânico) virou o destino de centenas de milhares de judeus 
europeus, muito vítimas do Holocausto, Esses fundaram colônias agrícolas de feitio socialista (os kibutz) e 
passaram a lutar pela criação de seu Estado. A princípio negociaram e depois iniciaram conflito com os 
britânicos, que na época faziam um jogo duplo, ora comprometendo-se com os interesses sionistas, ora 
fazendo promessas de independência total aos árabes. A partir de 1945, militantes sionistas passaram a 
atacar as tropas de ocupação, realizando inclusive atentados terroristas. Outra frente de batalha foi contra 
os árabes da Palestina, que reagiram com violência à chegada dos imigrantes. 
A violência cresceu até que, em 1947, a Inglaterra resolveu retirar-se. O governo britânico anunciou que 
encerraria sua presença militar na Terra Santa e deixaria que árabes e judeus resolvessem seu destino. 
Naquele mesmo ano, a Organização das Nações Unidas decidiu que a melhor maneira de resolver o 
impasse era dividir a antiga província otomana em dois pedaços. Em uma assembleia presidida pelo 
diplomata brasileiro Oswaldo Aranha, a ONU instituiu o Plano de Partilha: 55% da região ficaria com os 
judeus, e 45% com os árabes. Em 14 de maio de 1948, os sionistas, liderados pelo legendário Davi Ben 
Gurion, fundaram o Estado de Israel, com capital em Tel Aviv, na fatia concedida pela ONU. 
Ao contrário do que o mundo esperava, a ONU não terminou com a disputa - apenas a agravou. Nas 
décadas seguintes, Israel iria se envolver em uma série de guerras contra seus vizinhos. Para os sionistas, 
a culpa foi dos árabes, que não aceitaram a divisão da Palestina e tentaram destruir o estado de Israel. 
Os árabes palestinos viram a imigração maciça de judeus como invasão colonialista. Dividir a região em 
dois pedaços pensavam os árabes, equivalia a entregar metade do país a forasteiros. O maior medo dos 
palestinos era perder suas terras, já que a maior parte deles vivia da agricultura. Temiam que milhares de 
famílias tivessem de abandonar suas casas e vilas para dar lugar aos colonos judeus 
Imediatamente após a criação do Estado de Israel, em 1948 teve início o primeiro conflito armado com os 
países árabes vizinhos. Líbano, Iraque, Jordânia, Síria e Egito mobilizaram suas forças armadas na 
tentativa de aniquilar o recém-criado Estado judeu. Começava, oficialmente, a primeira guerra entre 
árabes e judeus. Apoiado por recursos e armamento estadunidense os israelenses sempre bateram seus 
adversários nos conflitos nacionais. 
 Podemos destacar em 1959, no campo da resistência palestina, a Criação da Al Fatah, então uma 
organização guerrilheira palestina, liderada por Yasser Arafat. Em 1964 surge a Organização para a 
Libertação da Palestina (OLP), que viria a ser presidida por Arafat, com o objetivo de criar um Estado 
próprio e combater Israel. A Al Fatah passa a ser o braço armado da nova organização. 
 Em 1967 a Guerra dos Seis Dias. Marcou o ataque do Egito cortou o acesso israelense ao Mar Vermelho. 
Israel bombardeia Egito, Síria e Jordânia e conquista toda a região do Sinai, da Cisjordânia e de Golã, 
triplicando seu território. Controla a totalidade de Jerusalém. 
 Na Guerra do Yom Kippur, em 1973. Egito e Sírio atacam Israel no feriado judeu. Israel, governado pela 
1ª ministra Golda Meir, contra-ataca e vence. Os conflitos contra Israel, liderados pelo Egito, permanecem 
até 1979, quando com os Acordos de Camp David (com mediação dos EUA), Egito e Israel assinam 
tratado que devolve o Sinai ao país árabe e este reconheceu o Estado de Israel. 
 Em 1982, Israel invade o Líbano e ataca bases da OLP no sul do país. Assume o controle de Beirute 
ocidental. Acirrada pela pressão de Síria e Jordânia e conflitos internos entre muçulmanos e cristãos. 
Israel permaneceu na região até 1984. As Populações palestinas sob controle israelense se revoltam 1987 
na Intifada (rebelião) e lutam nas ruas, com armas simples, como paus e pedras sensibilizando a opinião 
pública internacional para sua causa. 
 Os Acordos de Oslo assinados por Yasser Arafat e Yitzhak Rabin em 1993 firmam acordo de paz, 
estabelecendo autonomia palestina na Cisjordânia com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) e na Faixa 
de Gaza, excetuando-se as colônias de judeus no interior desses territórios. Rabin foi assassinado por um 
militante judeu contrário aos acordos de paz em 1995. 
 Mas a tensão ganha grandes proporções novamente em 2000 com a Segunda Intifada. O general e 
presidenciável Ariel Sharon visita a Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Oriental. O ato é visto como 
provocação e detona nova revolta popular. Em 2001, Sharon é eleito primeiro-ministro israelense. Toma 
medidas que desagrada os palestinos, como a construção de uma cerca em torno da Cisjordânia. As 
coisas se complicam ainda mais em 2004 quando morre Yasser Arafat. Mahmoud Abbas, também do 
Fatah, o substitui no comando da Autoridade Palestina. 
 Em 2007, o grupo islâmico Hamas vence as eleições parlamentares palestinas. Na prática, assume o 
controle da Faixa de Gaza. Já em 2008 o Hamas passa a lançar foguetes da Faixa de Gaza em direção a 
Israel. No fim do ano, Israel responde com ataques aéreos, matando mais de 400 pessoas. 
Os corpos dos três jovens israelenses que desapareceram na Cisjordânia foram encontrados em 30 de 
junho de 2014, com marcas de tiros. Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel, culpou o Hamas, 
que controla Gaza, pelo sequestro dos jovens. O grupo negou ter qualquer responsabilidade, mas 
parabenizou a ação. Ao menos três outros grupos radicais reivindicaram o sequestro dos israelenses.A 
tensão aumentou, com Israel respondendo aos disparos feitos por Gaza. No dia seguinte, um adolescente 
palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo. 
Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos 
confessaram o crime. Isso reforçou as suspeitas de que a morte teve motivação política e gerou uma onda 
de revolta e protestos em Gaza. 
No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas 
palestinos, a aviação israelense iniciou dezenas de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Os militantes 
de Gaza responderam aos ataques, disparando foguetes contra Tel Aviv. Após os bombardeios, Israel 
decidiu atacar Gaza também por terra. 
A diplomacia egípcia se esforça para fazer Israel e o Hamas entrarem em acordo sobre uma trégua em 
Gaza. 
O Cairo, vizinho e mediador habitual, propuseram um novo cessar-fogo em Gaza para deter uma guerra 
que em 49 dias deixou 2.134 mortos do lado palestino, 70% deles civis, segundo a ONU, e 68 do lado 
israelense, incluindo 64 soldados. 
Exercícios 
1. Seis potências assinaram um acordo histórico com o Irã, com o intuito de frear o programa nuclear 
do país persa em troca do alívio moderado de sanções internacionais. O pacto, previsto para durar seis 
meses, foi celebrado como vitória pelos presidentes dos Estados Unidos da América (EUA) e do Irã e abre 
caminho a um entendimento definitivo entre os dois países, que têm relações congeladas desde 1979. 
Contudo, o acordo foi recebido com amplo ceticismo pelo premiê israelense, que o classificou de “erro 
histórico”, e por congressistas americanos de ambos os partidos. 
O Globo, 25/11/2013, capa (com adaptações). 
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o cenário internacional contemporâneo, julgue 
os itens que se seguem. 
(1) Estremecidas desde 1979 com a Revolução Islâmica liderada pelo aiatolá Khomeini, as relações 
entre EUA e Irã foram marcadas por enfrentamentos diplomáticos demarcados por inflexões tanto políticas 
quanto culturais. 
(2) Região estratégica sob o ponto de vista econômico, devido às grandes reservas e produção 
petrolífera, o Oriente Médio é área de constante tensão, com ocorrência de vários conflitos entre árabes e 
israelenses. 
(3) Berço de três grandes religiões monoteístas – judaísmo, cristianismo e islamismo -, o Oriente Médio 
é parte fundamental nas políticas e ações diplomáticas internacionais. 
(4) As disputas históricas entre árabes e judeus tem seu fundamento nas profundas diferenças étnicas 
e religiosas entre esses dois povos. 
(5) Infere-se do texto que a Administração de Barack Obama recebe apoio incondicional do poder 
legislativo estadunidense. 
(6) A declaração oficial do governo iraniano que o uso da energia nuclear seria direcionado para fins 
bélicos, demarca no quadro da região uma constante tensão com seu vizinho Israel, visto que esse 
segundo só faz uso de armamentos convencionais. 
(7) As tensões na região, como nos conflitos no Iraque e Síria entre autoridades oficiais e o Estado 
Islâmico (ISIS) foi um dos elementos que levaram a esses acordos, visto a ameaça de uma alteração de 
polaridades de controle territorial e poder político. 
(8) A reação do primeiro ministro Benjamin Netanyahu ao anúncio do acordo referido no texto causou 
surpresa aos analistas internacionais, pois, entre os países árabes, o Irã é o que tradicionalmente se 
mostra mais receptivo às demandas israelenses. 
(9) A construção da ideia de “guerra santa” traduzida no preceito islâmico do jihad é uma preocupação 
para autoridades do mundo ocidental que redobram seus alertas contra possíveis ataques internos. 
2. Após reações dos EUA e da oposição em um país do mundo árabe mulçumano (localizado no 
Oriente Médio), fez com que a ONU retirasse o convite para que o Irã participasse da conferência sobre a 
paz em janeiro/2014. O argumento é de que Teerã – um dos maiores apoiadores do referido regime 
ditatorial de Assad – não avalizou a ideia de promover um governo transitório ao país árabe. A conferência 
de paz, que foi realizada na Suíça, é considerada o maior esforço diplomático até agora para pôr fim à 
guerra civil, que completa três anos com um saldo de mais de 100 mil mortos e milhões de refugiados. 
Assinale a alternativa que indica a qual país, inserido no contexto da Primavera Árabe, o texto 
apresentado faz referência. 
a) Egito, que passa do contexto da Primavera Árabe para o contexto da revolução e contra revolução, haja 
vista ter escolhido em 2014, por meio do sufrágio universal, um representante pela via democrática. 
b) Líbia, que, por ter a indústria naval como a principal fonte de riqueza do país, facilitou todo o seu 
processo eleitoral para levar ao poder Mohamed Morsi. 
c) Iraque, que, com seu ameaçador programa nuclear para fins militares, aprovado recentemente pela 
ONU por intermédio da Agência Internacional de Energia Atômica, ameaça a segurança de um importante 
aliado na região dos EUA, no caso, Israel. 
d) Trata-se do Líbano, que, nos primeiros meses de 2014, sofreu constantes atentados em Beirute, onde a 
autoria foi internacionalmente confirmada pelo Hezbollah, braço político do governo sírio de maioria 
alauíta. 
e) Trata-se da Síria, que vive, na atualidade, uma guerra civil e é controlada com mãos de ferro por Bashar 
Hafez al-Assad e tem como principal aliado na região o Irã e, no Conselho de Segurança da ONU, conta 
com o apoio da Rússia. 
3. O grupo de seis países conhecido como G5+1 finalizou na madrugada deste domingo (24), após 
quatro dias de negociações, um acordo de seis meses com o Irã que prevê a redução do programa 
nuclear iraniano em troca (...). 
 (http://noticias.uol.com.br, 24.11.2013) 
Em troca desse acordo com as seis potências, 
a) o Irã poderá aumentar o enriquecimento de urânio. 
b) os bens de iranianos no exterior foram bloqueados. 
c) Israel fez o reconhecimento oficial do governo iraniano. 
d) as sanções econômicas ao Irã foram aliviadas. 
e) o Irã ficará livre das inspeções de agentes da ONU. 
4. Em dezembro de 2010, um jovem tunisiano, desempregado, ateou fogo ao próprio corpo, como 
manifestação contra as condições de vida no país. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou 
com a própria morte, seria o início do que viria a ser chamado mais tarde de primavera árabe. 
Estadão. In: Internet: <www.topicos.estadao.com.br> (com adaptações). 
Com relação à primavera árabe, julgue os itens que se seguem. 
(1) A primavera árabe foi uma onda de manifestações populares e revolucionárias que ocorreu em 
países localizados no Oriente Médio e no norte da África. Essas manifestações concentraram-se, 
principalmente, em países do mundo árabe. 
(2) Nos países árabes, o surgimento de uma liderança central possibilitou a coordenação de 
manifestos contra as ditaduras políticas. 
(3) Todos os ditadores contra os quais as manifestações populares se dirigiram foram depostos de 
seus cargos nos países onde aconteceu a primavera árabe. 
5. Um país inserido no que se classifica geopoliticamente de mundo árabe muçulmano e geograficamente 
no norte da África, foi o primeiro a realizar os protestos dentro do que se costumou classificar como 
“Primavera árabe”. Em dezembro de 2010, um jovem universitário foi proibido de vender legumes na 
rua e ateou fogo ao próprio corpo em protesto. Em 14 de janeiro de 2011, o então presidente, que 
estava no poder havia 23 anos, renunciou. Foi a inspiração para outros países muçulmanos iniciarem 
suas “revoluções”. 
Disponível em: <http:/redes.moderna.com.br/2013/ 
primavera.arabe> (com adaptações). 
 
O país e seu presidente, relacionados no texto são, respectivamente, 
(A) Síria e Bashar Al-Assad. 
(B) Iêmen e Ali AbdullahSaleh. 
(C) Líbia e Muamar Kadafi. 
(D) Egito e Hosni Mubarak. 
(E) Tunísia e Zine El Abdini Ben Ali. 
7. Considerando o quadro de conflitos na Síria, iniciados em 2011, julgue os itens subsequentes. 
(1) O conflito na Síria inaugurou o processo histórico conhecido como Primavera Árabe. 
(2) As principais causas do conflito atual na Síria incluem a derrubada do regime ditatorial de Bashar al-
Assad, no poder desde 2000, e a luta por direitos civis. 
(3) País de maioria sunita e governado pela minoria alauíta, a Síria vem sendo ameaçada pelo avanço do 
bloco jihadista Estado Islâmico. 
(4) Apesar de sua neutralidade nas questões vizinhas que envolvam Israel e palestinos, a Síria é alvo da 
forte oposição iraniana. 
8. (CESPE/2013)-Atualmente, é generalizada a impressão de que ocorre, na Síria, uma guerra civil 
que repercute de modo negativo na política internacional. Com relação a esse assunto, assinale a opção 
correta. 
A. A União Europeia apoia o governo sírio por temer uma possível influência russa na região. 
B. A Síria é uma tradicional aliada dos EUA no Oriente Médio. 
C. O regime democrático em vigor na Síria é destoante das outras ditaduras presentes na região. 
D. A histórica aliança entre Síria e Irã tem gerado profundas tensões geopolíticas. 
E. A Síria integra o grupo xiita que se opõe a Israel, ao Egito e às monarquias árabes sunitas. 
9.“Em ato contra Assad, Brasil ficará sem embaixador na Síria”. 
A chamada de uma notícia do jornal Folha de S. Paulo de 
9 de janeiro/2014 está relacionada à 
(A) implantação da ditadura nesse país do Oriente Médio. 
(B) política repressiva desse governo às manifestações sociais. 
(C) ruptura comercial da Síria com países do MERCOSUL. 
(D) aproximação política e militar desse país com a Rússia. 
(E) adoção de um modelo teológico de poder por Assad. 
 10. A guerra civil na Síria já dura dois anos, matou mais de 700mil pessoas (segundo a ONU) e deixou 
milhares de refugiados. Com base em seus conhecimentos e na amplitude do tema, podemos afirmar que 
esta guerra civil é mais uma sequencia da: 
A)Primavera Árabe 
B)Expansão do islamismo fundamentalista pela península arábica e região do Levante 
C)Expansão da rede terrorista Al-Qaeda pelo mundo árabe-islâmico 
D)Penetração de radicais islâmicos alauítas na Síria. 
11. Sobre o conflito entre árabes palestinos e judeus em Israel e suas implicâncias internacionais analise 
os itens abaixo: 
1. Amparados no Hamas, os setores radicais na Faixa de Gaza permanecem com seu conteúdo 
programático que prega a destruição do Estado de Israel, o que evidencia uma inflexão e antagonismo nas 
possibilidades de resolução da questão. 
2. Apesar dos esforços da administração Obama, as dificuldades para encontrar uma solução pacífica, 
essas esbarram na falta de tradição dos EUA em mediar os conflitos na região. 
3. Apesar do período em que a Irmandade Islâmica esteve à frente do poder no Egito e tentou, por via 
diplomática, a aproximação de Israel o golpe militar que derrubou Mohamed Mursi reativou as velhas 
diferenças e conflitos históricos entre as duas nações. 
4. Devido às diferenças étnicas, históricas e culturais entre judeus e árabes é possível afirmar que esse é 
o maior ponto de fundamento do conflito que já dura séculos. 
5. A Cisjordânia administrada pelo Fatah é o principal foco das atividades bélicas contra o Estado 
israelense e seus cidadãos. 
6. O não reconhecimento da ANP (Autoridade Nacional Palestina) por parte de Israel é, desde os acordos 
em Oslo, uma das questões que mais agravam o conflito. 
 
. 12.(CESPE) Na atualidade, um país do Oriente Médio vive sangrenta guerra civil, de grande repercussão 
internacional, o que torna ainda mais conturbado o panorama da região. Aproxima-se de dois milhões o 
número de refugiados que buscam desesperadamente abrigo fora desse país, que é governado pelo 
ditador Bashar al-Assad. Essas informações referem-se: 
A. à Síria. 
B. à Palestina. 
C. ao Irã. 
D. ao Iraque. 
E. à Jordânia 
13.”Os ataques de Israel contra a Faixa de Gaza mataram 26 palestinos nas primeiras horas desta terça-
feira (29), incluindo nove mulheres e quatro crianças, após uma segunda-feira (28) particularmente 
sangrenta no conflito com o movimento islâmico Hamas.Em 21 dias, a ofensiva de Israel matou 1.113 
palestinos - 70% civis - e deixou cerca de 6.200 feridos.A aviação israelense também bombardeou na 
manhã desta terça a casa de Ismail Haniyeh, líder do Hamas na Faixa de Gaza, situada no campo de 
refugiados de Shatti, no noroeste do território palestino, informou a família do dirigente.” Portal G1 
29/07/2014 
Tendo o texto como base e as relações políticas e históricas implicadas ao assunto assinale a opção 
correta: 
a) O conflito em questão tem origem e remete às disputas e enfretamentos que se repetem quase 
ininterruptamente há vários séculos entre árabes e judeus. 
b) Apesar de sua proximidade com os EUA, o Hamas que controla a Faixa de Gaza exige em sua luta 
que Israel reconheça a Autoridade Nacional Palestina como representante oficial para as negociações de 
paz. 
c) Os ataques israelenses à faixa de Gaza em tiveram como principal argumento os ataques de 
mísseis que partem dessa região contra territórios judeus. 
d) Os EUA e sua política de neutralidade defendem uma solução pacífica para o conflito. 
e) Com o apoio de toda a sociedade israelense, os ataques fazem parte de uma ofensiva que 
demarca a intenção de Israel em anexar Gaza como área para colonos judeus. 
 
 
 
14 . “Paris - Homens invadiram o escritório da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris, e mataram ao 
menos 12 pessoas, entre elas, dois policiais. Outras quatro estão em estado grave no hospital da região. 
Segundo informações de agências internacionais, os homens que atacaram a revista gritaram: "Vingamos 
o Profeta!", em referência a Maomé, alvo de uma charge publicada há alguns anos pela revista, o que 
provocou revolta no mundo muçulmano.”Correio Braziliense 07/01/2015 
Sobre o assunto tratado no texto e os recentes conflitos entre o Ocidente e o Mundo Islâmico, analise os 
itens seguintes: 
1. O recente atentado contra jornalistas em Paris é motivado tanto por questões políticas quanto 
sociais que acabam sendo canalizadas pelo sentimento religioso. 
2. O aumento da população imigrante islâmica na França é, segundo as autoridades, um dos 
elementos fundamentais que alicerçam tensões e atritos devido a alteridade e choque cultural. 
3. Os jornalistas assassinados foram acusados pelos terroristas de terem profanado a imagem de sua 
divindade maior, o Profeta Maomé. 
4. Apesar de todos os apelos internacionais a comunidade franco-islâmica manifestou-se em apoio a 
esse atentado. 
5. A posição de neutralidade francesa nas questões internacionais que envolvem o Oriente Médio não 
a tornou imune aos atentados de radicais islâmicos.

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