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Ética - Advogados contra a ditadura

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Trabalho de Ética
Nome: Natan Aparecido dos Reis Costa - 6° Período - Direito
Resenha
Os advogados contra a ditadura
Sabe-se que o regime de Estado ditatorial no Brasil durou de 1964 a 1985.
 A advocacia apoiou, inicialmente o golpe, mas em seguida, passou a defender os perseguidos políticos, com o objetivo de garantir os direitos individuais contra os abusos do autoritarismo que passaram a ocorrer. Diante disso, pode-se afirmar que a Ordem os advogados do Brasil - OAB, juntamente com os seus advogados, foram de suma importância para restabelecimento da democracia.
O documentário retrata depoimentos de advogados presos, castigados, humilhados pelos militares durante a Ditadura. Tendler aborda que se posicionar como oposição é ato de coragem num momento delicado como o de 1964, porém também argumenta sobre os presos e como, a maioria deles, foram mortos. Mostra uma ativa participação na imposição do governo e na luta pela liberdade e justiça dos próprios e de seus cidadãos.
Modesto da Silveira conta que houve uma manifestação na Cinelândia (Praça Marechal Floriano Peixoto e palco de protestos da sociedade civil) no dia 1º de abril de 1964, na qual o próprio compareceu. Testemunhando o conflito entre militares e opositores. Que trouxeram como consequências: a resistência de estudantes/mortes e as prisões de advogados de esquerda (sendo Modesto, um deles). Quando foi preso, um militar disse: Aqui não tem doutor, doutor somos nós. Por estabelecer com a ditadura que todos devemos nos referir aos militares como superiores. Porque era um governo autoritário que restringia os direitos individuais e opiniões alheias. Por isso, quem os negava a subordinação eram castigados, perseguidos e maltratados até a morte.
Ao depor que foram presos no DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna), Idibal Pivetta e Wellington Cantal por advogar, eles ficaram 45 dias sem nenhum tipo de comunicação social e sofrem diversos castigos. Na qual fizeram ao Cantal, sair de cadeira de rodas e ao Pivetta sofrer fraturas em duas costelas. Com essas torturas, se sentiram “obrigados” a denunciar o comandante do DOI-CODI. Como uma forma de defesa e luta contra o arbítrio no momento histórico.

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