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Alimentos Transgênicos 22 08 2014 (1)

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Alimentos Transgênicos
 de raulvm16 | trabalhosfeitos.com
 Trabalho de 
Alimentos 
Transgênicos
Índice:
3 – Introdução / Alimentos Transgênicos
5 - Determinação genética dos tipos sanguíneos do sistema ABO
4 – Como são Produzidos
5 - Alguns países que cultivam alimentos transgênicos / Lei de Biossegurança
6 – Como identificar os alimentos transgênicos
7 – Vantagens e Desvantagens dos Transgênicos
8 – Curiosidades
9 – Conclusão / Bibliografia
Introdução
Os alimentos geneticamente modificados estão chegando à mesa dos consumidores. Saiba o que é um  alimento geneticamente modificado, como surgiram esses alimentos, também chamados de alimentos transgênicos, e quais riscos podem trazer ao consumidor.
Alimentos Transgênicos
São Alimentos Geneticamente Modificados: são alimentos criados em laboratórios com a utilização de genes (parte do código genético) de espécies diferentes de animais, vegetais ou micróbios.
Organismos Geneticamente Modificados: são os organismos que sofreram alteração no seu código genético por métodos ou meios que não ocorrem naturalmente.
Engenharia Genética: ciência responsável pela manipulação das informações contidas no código genético, que comanda todas as funções da célula. Esse código é retirado da célula viva e manipulado fora dela, modificando a sua estrutura (modificações genéticas).
Com o aprimoramento e desenvolvimento das técnicas de obtenção deorganismos geneticamente modificados e o aumento da sua utilização, surgiram então, dois novos termos para o nosso vocabulário: biotecnologia e biossegurança. 
Como são produzidos
Os transgênicos são produzidos pela modificação genética. A modificação genética ou transgenia, também conhecida como engenharia genética, é uma técnica de biotecnologia que foi introduzida em 1973.
Na transgenia, sequências do código genético são removidos de um ou mais organismos e inseridos em outro organismo, de espécie diferente. A principal implicação da transgenia é a quebra da barreira sexual entre diferentes espécies, permitindo cruzamentos impossíveis de ocorrerem naturalmente, como entre uma planta e um animal, uma bactéria e um vírus, um animal e um inseto. A inserção de genes exóticos em uma planta, por exemplo, pode resultar em efeitos imprevisíveis em seus processos bioquímicos e metabólicos.
Principal responsável pela produção e pesquisa de alimentos transgênicos no Brasil, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) é uma usina de biotecnologia que desenvolve projetos em todos os Estados brasileiros. A Embrapa é detentora de 85 patentes no Brasil e 22 no exterior.
Vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a empresa foi criada em 26 de abril de 1973. Operando com 8.530 empregados a Embrapa conta com um orçamento de R$ 660 milhões anuais,distribuídos em suas diversas áreas.
A empresa tem uma série de acordos e parcerias, para a pesquisa de sementes geneticamente modificadas de soja, milho, algodão e batata, com empresas peso-pesado como a Monsanto (sua principal parceira), a AgrEvo, a Cyanamid e a Rhône-Poulenc.
Alguns países que cultivam alimentos transgênicos:
Estados Unidos: melão, soja, tomate, algodão, batata, canola, milho.
União Europeia: tomate, canola, soja, algodão.
Argentina: soja, milho, algodão. 
Lei de Biossegurança
A Lei de Biossegurança tenta regulamentar duas polêmicas de uma só vez --a produção e comercialização de organismos geneticamente modificados e a pesquisa com células-tronco. 
Os transgênicos são aqueles produtos acrescidos de um novo gene ou fragmento de DNA para que desenvolva uma característica em particular, como mudanças do valor nutricional ou resistência a pragas.
A polêmica em torno do plantio e da comercialização dos transgênicos passa pelos campos econômico, social e ambiental. Os defensores dos OGM argumentam que a biotecnologia aumentaria a produção de alimentos, o que, por sua vez, reduziria a quantidade de brasileiros vítimas da fome. 
No outro lado, estão os críticos dos transgênicos. Ambientalistas e algumas organizações de cientistas argumentam que seus efeitos na saúde humana e no meio ambiente ainda são desconhecidos. 
O texto da leidefine que a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) deve analisar tecnicamente o pedido para o plantio dos transgênicos. E um conselho de 11 ministros, por fim, vai analisar se permite ou não a comercialização desses produtos.
Como identificar os alimentos transgênicos?
Saiba como os rótulos podem ajudar na identificação! 
Diante de todas as discussões a cerca dos transgênicos, como o consumidor identificará nos supermercados o alimento transgênico. O rótulo acima exemplifica itens importantes que podem auxiliar o consumidor nessa identificação. São eles: 
Presença do símbolo de Transgênicos no painel principal. Representado pelo triângulo equilátero amarelo, com a letra T dentro. Caso a embalagem não seja colorida o triângulo pode ser preto impresso sobre fundo branco.
Presença da frase “Produto produzido a partir de soja transgênica” ou “Soja transgênica” e “Contém soja transgênica”.
Presença do nome da espécie doadora do gene no local reservado para a identificação dos ingredientes.
Esse último item está exemplificado no rótulo abaixo pelo item 3.
Vantagens e Desvantagens dos Transgênicos
Vantagens
-Aumentar o tempo de prateleira (validade) do produto. 
-Reduzir ao máximo o uso de agrotóxicos (até mesmo eliminar o uso dos mesmos). 
-Ganho no balanceamento de nutrientes, levando à melhor adequação da dieta. 
-Possibilidade demodificação, a menores custos, em certos alimentos (exemplo: leite sem lactose). 
-Possibilidade de vacinação através dos alimentos (uso de antígenos). 
Desvantagens
-Organismos modificados são altamente alergênicos (induzem à alergia). Exemplo: soja transgênica. 
-Transferência da resistência a antibióticos para bactérias presentes no intestino humano. 
-Efeitos tóxicos a partir do desenvolvimento de substâncias indesejáveis. 
-Aparecimento possível de novos vírus (recombinação com outros já existentes no meio ambiente). 
-Culturas transgênicas podem produzir novas pragas na agricultura. interação no meio ambiente com as variedades naturais. 
-Eliminação de insetos e micro-organismos benéficos ao equilíbrio ecológico. 
-Aumento de contaminação do solo e lençóis freáticos devido ao uso intensificado de agrotóxicos. 
-Desenvolvimento de plantas e animais resistentes a uma ampla gama de antibióticos e agrotóxicos.
Curiosidades
Segurança
Muitas plantas são cultivadas e analisadas pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), porém a comercialização dessas especialidades ainda não está autorizada.
Muitos transgênicos ainda não são autorizados para serem comercializados em decorrência da polêmica gerada pelo impacto ambiental e reações alérgicas já observadas em algumas pessoas.
A empresa responsável pela autorização do plantio e comercialização é a ComissãoTécnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
Rotulagem
Muitos transgênicos estão chegando à mesa dos consumidores sem as devidas informações. Todos os consumidores têm o direito de saber o conteúdo do produto que está consumindo e as conseqüências disso, inclusive qual foi a técnica empregada para a melhoria daquele alimento.
Conclusão
OGM quer dizer Organismo Geneticamente Modificado. Ou, simplesmente, transgênico. Trata-se de um ser vivo cuja estrutura genética - a parte da célula onde está armazenado o código da vida - foi alterada pela inserção de genes de outro organismo, de modo a atribuir ao receptor características não programadas pela natureza. Uma planta que produz uma toxina antes só encontrada
numa bactéria. Um micro-organismo capaz de processar insulina humana. Um grão acrescido de vitaminas e sais minerais que sua espécie não possuía. Tudo isso é OGM.
A engenharia genética utiliza enzimas para quebrar a cadeia de DNA em determinados lugares, inserindo segmentos de outros organismos e costurando a sequência novamente. Os cientistas podem “cortar e colar” genes de um organismo para outro, mudando a forma do organismo e manipulando sua biologia natural a fim de obter características específicas (por exemplo, determinados genes podem ser inseridos numa planta para que esta produza toxinas contra pestes). Este método é muito diferente do que ocorrenaturalmente com o desenvolvimento dos genes.
Bibliografia
http://transgenicos-ufrj.blogspot.com
http://www.algosobre.com.br
Destaque
“O que é Lei de Biossegurança” e “Quando foi Criada !?”
A Lei de Biossegurança sancionada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva segue entre polêmicas. A principal delas diz respeito ao artigo 5º, que libera as pesquisas com células-tronco embrionárias no país. A questão foi levada ao Supremo Tribunal Federal em maio de 2005 pelo ex-procurador da República Cláudio Fonteles, que considera o artigo inconstitucional. Fonteles argumenta que o artigo 5º da Constituição Federal garante o direito à inviolabilidade da vida humana, e que os embriões são seres vivos. Coube ao STF decidir quando começa a vida. A atual Lei de Biossegurança, embora permita estudos com as células-tronco embrionárias e também a produção de alimentos transgênicos, restringe uma série de outras atividades que envolvam o bem-estar de seres humanos. Entenda o que estipula a lei sobre os organismos geneticamente modificados.
1. O que a Lei de Biossegurança visa regulamentar?
A lei de Biossegurança estabelece as normas e mecanismos de fiscalização que regulamentam qualquer atividade que envolva organismos geneticamente modificados e seus derivados. Seu texto abrange, portanto, desde o cultivo de alimentos transgênicos e a engenharia genética até as pesquisas comcélulas-tronco embrionárias.
2. Quando ela foi sancionada?
A lei foi sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva em 24 de março de 2005, dois anos após seu projeto ter sido enviado ao Congresso. Antes de ser aprovado, o texto foi modificado e teve sete artigos vetados por Lula, entre eles o que confere pena de 2 a 4 anos de detenção com multa para quem liberar organismos geneticamente modificados no ambiente sem seguir as regras determinadas pela lei. A penalidade foi considerada muito rígida pelo Planalto.
3. Para que fins é permitida a utilização de células-tronco produzidas a partir de embriões humanos?
Ela é permitida apenas para fins terapêuticos e de pesquisa científica.
4. Os institutos de pesquisa têm autonomia sobre suas pesquisas com as células embrionárias? 
Não, pela lei, as instituições de pesquisa e serviços de saúde que realizam pesquisa ou terapia com células-tronco embrionárias humanas devem submeter seus projetos à apreciação e aprovação de comitês de ética em pesquisa. Além disso, os institutos devem obter a autorização da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio). 
5. Que tipo de embriões podem ser utilizados em pesquisas?
Apenas os embriões inviáveis – aqueles que, na fertilização in vitro, não são introduzidos no útero da mulher por não possuir qualidade para implantação (podem estar muito fragmentados ou pararam de se dividir) oupor conterem mutações responsáveis por doenças genéticas – e os embriões congelados há mais de três anos. Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores.
 6. A lei permite que o material produzido a partir destas células seja comercializado?
Não. A comercialização é crime sujeito à pena de reclusão, de três a oito anos, e multa, de 200 a 360 dias-multa. 
7. É a primeira lei do tipo no país?
Não. O Brasil já possuía uma Lei de Biossegurança (Lei 8.794/95), adaptada da legislação européia. O texto foi o primeiro sancionado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1995. O projeto disciplinava a manipulação e uso dos organismos geneticamente modificados, denominados transgênicos, normatizando a pesquisa em contenção, experimentação em campo, transporte, importação, produção, armazenamento e comercialização. Tal lei proibia as pesquisas com embriões e criava a CNTBio, para funcionar com um órgão de consulta dos Ministérios da Saúde, Meio Ambiente e Agricultura.
8. A lei brasileira permite a clonagem humana? 
Não. A lei proíbe não só a clonagem humana, como a engenharia genética em organismo vivo e a engenharia genética em célula germinal humana, zigoto humano e embrião humano.
9. O que diz o artigo da Constituição que os críticos das pesquisas com células embrionárias afirmam ir de encontro ao texto da Lei de Biossegurança? 
O artigo 5º daConstituição Federal garante a inviolabilidade do direito à vida. Diz o texto: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade".
10. Como funciona a legislação sobre o tema em outros países?
Nos Estados Unidos, é proibida a aplicação de verbas do governo federal a qualquer pesquisa que envolva embriões humanos, a não ser para aquelas feitas com células embrionárias obtidas antes de 2001, quando a lei foi aprovada. Em 2006, o presidente George W. Bush vetou um polêmico projeto de lei que permitiria o uso de verbas federais para a pesquisa científica usando células-tronco. A Itália proíbe qualquer tipo de pesquisa com células-tronco embrionárias humanas, bem como a sua importação. Já o Reino Unido é bastante liberal quanto a este tema. Sua legislação permite até mesmo a clonagem terapêutica – aquela por meio da qual os cientistas criam embriões por meio da clonagem para sua posterior destruição. Coréia do Sul, Cingapura, Japão, China, Rússia e África do Sul permitem todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica. Os únicos latino-americanos a permitir o uso de embriões são Brasil e México, mas a legislação mexicana é mais liberal, permitindo a criação de embriões para pesquisa.

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