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TUTORIAL TRIMBLE R6

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TUTORIAL TRIMBLE R6
INTRODUÇÃO
	O Trimble R6 não deve ser chamado de aparelho de GPS, é um GNSS, porém, por hábito cometemos esse erro que de forma alguma deve ser cometido quando relativo à escrita, atendo-se somente à terminologia GNSS, já que há um tempo usamos o GLONAS, BEIDOU, entre outros. O Trimble R6 é um rastreador GNSS que rastreia tanto o GPS quanto o GLONAS.
	No telhado do CCMN está localizado o marco geodésico do IBGE, muito importante para a utilização do Trimble R6. O marco geodésico do IBGE é o chamado ponto SAT, ou seja, ponto satélite, obtido pelo IBGE através em um período de três dias em que foram realizadas medições de coordenadas de rastreio longo, levando cada uma seis horas, para serem realizadas. Para escolher um local como marco geodésico é necessário observar se o local é adequado, levando em consideração as obstruções, sendo necessária adoção de um local lugar sem obstruções.
	GPS, GNSS, GLONAS, BEIDOU, GALILEU, têm como propósito a utilização em áreas completamente livres, com isso, planejar um local adequado para a instalação da antena torna-se necessário. Acima da antena, devemos imaginar um cone de ângulo interno 120º livre de obstrução. Acima de 30º de elevação deve-se evitar qualquer tipo obstrução para que o sistema GNSS funcione corretamente. As bases SAT são sempre instaladas em locais sem obstruções. 
	Há diversas maneiras de se fazer levantamento GNSS, porém, o realizado com o Trimble R6 é o rastreio relativo estático, sendo denominado dessa maneira devido ao fato permanecer fixo no tripé ser utilizado em par, ou seja, relativo a outro ponto, denominado o Rover, localizado em uma base conhecida que no caso trata-se do marco geodésico do IBGE.
	A precisão do método depende de muitos fatores, um deles é a qualidade das coordenadas da base. No caso do marco geodésico do IBGE é da ordem de um ou dois centímetros, sendo assim a medição terá um erro associado a isso, nunca maior. O Rover errará esse valor e algo a mais, sendo seguramente abaixo de cinco centímetros de erro.
	O GNSS Trimble R6 é capaz de rastrear duas frequências/portadoras, L1 e L2, permitindo assim uma utilização a uma distância maior da base, podendo chegar até 100 km em linha reta dependendo do tempo estático. Quando o receptor possui apenas uma frequência o IBGE normatiza que se trabalhe no máximo a 20 km de distância da base, já que há uma grande interferência da ionosfera, e dentro dessa distância a influência é menor.
	O tempo de rastreio é muito importante na utilização do equipamento e consequente obtenção dos dados. Até 20 km com 15 minutos de rastreio em área aberta é possível obter dados de boa qualidade, porém, apesar da existência desse padrão é comum permanecer por mais tempo em um ponto, geralmente o dobro, ou seja, 30 minutos. Quando obstáculos são presentes na área de obtenção de dados, como árvores e prédios, o tempo pode aumentar para até uma hora.
	Após a realização do rastreio relativo estático os dados ficam gravados na memória do aparelho, sendo necessário, posteriormente, baixá-los da estação base e do Rover e colocá-los no sistema, para assim ser realizado o pós-processamento.

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