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GERSILENE SUPERVISÃO

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Função e papel do Supervisor Escolar
Gersilene Rodrigues 
 Pós-graduação Lato Sensu em Educação
 Especial e Inclusiva, Pós-graduação
 Lato Sensu em Orientação,
 Supervisão e Inspeção Escolar
 gersilenerodrigues4@gmail.com
 Rua Sinestino Silva nº 39 apto
 Cep: 39520-000 - Pedra Azul
 Porteirinha – mg
 
RESUMO:
Este trabalho reflete acerca da atribuição, função e papel do Supervisor Escolar
diante das perspectivas atuais da escola. A função do supervisor escolar está
centrada na ação pedagógica, processos de ensino e aprendizagem e
 entendemos que o papel do supervisor é muito importante, pois ele deve
assessorar o corpo docente e projetos pedagógicos desenvolvidos no
estabelecimento escolar que busca uma integração e tenha um olhar atento
diante das diversidades existentes no cotidiano escolar, não apenas um
solucionador de problemas, mas também que o mesmo desenvolva trabalhos
relacionados à prevenção da indisciplina na escola. Dessa forma cabe ao
supervisor escolar, analisar em ação conjunta com os professores, as
contradições existentes entre o fazer pedagógico e a proposta pedagógica. A
metodologia adotada para efetivação desse trabalho foi através de leituras de
várias bibliografias que aborta o papel do supervisor escolar e consulta em
sites e artigos relacionados ao tema.
PALAVRAS-CHAVE: Função e papel do Supervisor Escolar
Objetivos:
O objetivo deste artigo é refletir a função do coordenador na escola, como um
profissional colaborador no processo do ensino aprendizagem, pois, são
constantes as observações e os comentários entre professores sobre os que
atualmente exercem tal função: os que se esforçam para aprender e são os
parceiros do professor ou os que controlam se impondo em nome do cargo que
ocupa.
1- Introdução
O objetivo principal desse trabalho tem como finalidade reconhecer a
importância do Supervisor escolar no exercício de suas funções, atuando como
facilitador do processo pedagógico problematizando questões do cotidiano
junto aos segmentos da escola. Este trabalho visa analisar a verdadeira função
do supervisor escolar junto ao corpo docente e discente, não apenas um
solucionador de problemas, mas também que o mesmo desenvolva trabalhos
relacionados à formação pedagógica dos professores. Cabe ao supervisor
escolar analisar e discutir juntamente com os professores as contradições
existentes entre o fazer pedagógico e a proposta pedagógica. 
Atuação do supervisor escolar e a sua função com o corpo docente. No atual
cenário da educação, a atuação do supervisor escolar está com sua função
equivocada, temos que refletir a causa desse equívoco dentro do espaço
escolar. O supervisor deve permitir e encorajar os professores a participarem
não apenas nas decisões de rotinas, mas também de assuntos importantes
que dizem respeito às atividades pedagógicas decididas coletivamente na
escola. 
É relevante salientar que é de suma importância a contribuição desse
profissional junto ao professor no cotidiano para melhorar a produção de seu
trabalho e o processo de ensino-aprendizagem. Assim como investigar teorias
que abordem a função do professor escolar para as exigências da escola e
definir estratégias a ser tomadas pela escola para redimensionar o trabalho do
supervisor escolar.
 Por fim, este trabalho é estruturado através de leitura de várias bibliografias
que aborta o papel do supervisor escolar, consulta em sites e artigos
relacionados ao tema.
2-Desenvolvimento
A ideia da supervisão surgiu com a industrialização, tendo em vista a melhoria 
quantitativa e qualitativa da produção, antes de ser assumida pelo sistema 
educacional, em busca de um melhor desempenho da escola em suatarefa 
educativa.
 Para Souza (1974) a supervisão é fruto da necessidade de melhor 
adestramento de técnicas para a indústria e o comércio, entendendo-se, 
posteriormente, aos demais campos: militar, esportivo, político, educacional e 
outros, com o objetivo de alcançar um bom resultado do trabalho realização.
 Durante o século XVIII e princípio do século XIX, a supervisão manteve-se
dentro de uma linha de inspecionar, reprimir, checar e monitorar (Niles e Lovell 
1975). Somente em 1841, em Cincinnatti, surgiu a ideia de supervisão 
relacionada ao processo de ensino, sendo que até 1875 estava voltada 
primordialmente para a verificação das atividades docentes (Alfonso et al. 
1975)
 No final do século XIX e início do século XX, a supervisão passou a 
preocupar-se com o estabelecimento de padrões de comportamento bem 
definidos e de critérios de aferição do rendimento escolar, visando à eficiência 
do ensino.
 A pesquisa realizada caracterizou-se com enfoque no papel e atuação do
Supervisor Escolar no cotidiano, isto é, ressaltando a importância do 
Supervisor Educacional do ontem ao hoje, seu papel ao longo dos tempos, 
através da análise da prática supervisora, das teorias relacionadas da 
Supervisão Educacional.
 O papel do Supervisor já passou por muitos caminhos, com ações 
questionadas e criticadas, mas com uma contribuição significativa no que se 
refere ao processo educativo.
 A prática cotidiana do Supervisor deve estar voltada para o Projeto 
Político Pedagógico. O supervisor comprometido com a melhoria das 
condições de trabalho proporciona momentos de reflexão do fazer na escola e 
realiza o acompanhamento sistemático no trabalho do cotidiano escolar, 
ressaltando a importância do Supervisor Educacional ao longo dos tempos, 
através da análise da prática supervisora, das teorias relacionadas à evolução 
da Supervisão Educacional. 
 O presente trabalho objetiva: investigar as teorias relacionadas á 
evolução da Supervisão educacional; pesquisar as concepções sobre 
Supervisão educacional encontradas na Escola, hoje; verificar as metodologias 
utilizadas na ação supervisora que contribuem para a melhoria do processo 
ensino-aprendizagem; ressaltar a importância da função/atribuições do 
Supervisor Educacional, na escola, e os principais paradigmas educacionais 
norteadores da ação supervisora.
Atualmente, é importante apurar, de forma teórica e real, qual a 
verdadeira importância desse serviço ao aproveitamento Escolar/aprendizagem
efetiva do aluno, através do agir do supervisor diretamente voltado ao trabalho 
do docente, uma vez que é o professor quem está mais intimamente ligado e 
imbuído do processo ensino-aprendizagem orientado aos educandos ontem, 
hoje e amanhã.
 Por ser uma função importante na escola, é interessante conhecer melhor 
está prática pedagógica do supervisor escolar para auxiliar a formação pessoal.
Compreende-se que este estudo irá contribuir para o aperfeiçoamento dos 
profissionais que atuam nesta área, levando-os a uma reflexão sobre sua 
prática. A busca por um aperfeiçoamento maior neste assunto é preciso para 
obter-se resultados práticos para melhorar a atividade cotidiana e buscar uma 
transformação na relação entre o supervisor e a equipe escolar.
 Mediante as dificuldades encontradas no ambiente escolar, com crianças 
vindas de famílias desestruturadas, com o avanço da tecnologia, a 
necessidade de um estudo para um melhor conhecimento dos problemas 
existentes no âmbitoescolar.
2-1Função, atribuição e papel do supervisor escolar
 A função do supervisor escolar está centrada na ação pedagógica, 
processos de ensino e aprendizagem. Entendemos que o papel do supervisor 
escolar é muito importante, junto ao corpo docente e discente e toda equipe 
técnica escolar; não apenas um solucionador de problemas, mas também que 
o mesmo desenvolva trabalhos relacionados à prevenção da indisciplina na 
escola.
 Visto que a indisciplina está relacionada não apenas a um problema único, 
mas que muitas vezes acaba envolvendo aspectos relacionados à família, 
situações sociais, escola, comunidade, entre outros; cabe ao 
supervisorpossibilitar métodos que auxiliem na ação/reflexão das práticas 
pedagógicas. 
 Portanto a indisciplina escolar ainda tem sido um desafio que precisa ser 
superado, não sendo considerado um fenômeno estático e sim complexo, com 
isso suas expressões tem se mostrado crescente nas últimas décadas.
 Dessa forma cabe ao supervisor escolar analisar em ação conjunta com os 
professores, as contradições existentes entre o fazer pedagógico e a proposta 
pedagógica.
2.2-Algumas atribuições e sugestões para a ação do supervisor escolar
 Socializar o saber docente, estimulando a troca de experiência entre 
segmentos da comunidade escolar, a discussão e a sistematização da prática 
pedagógica, viabilizando o trânsito teoria-prática, de forma a qualificar a prática
docente;
 Discutir permanentemente o aproveitamento escolar e a prática docente, 
buscando coletivamente o conhecimento e a compreensão do processo ensino-
aprendizagem e suas dificuldades, problematizando o cotidiano escolar e 
elaborando propostas de intervenção nessa realidade;
 Assessorar individual e coletivamente o corpo docente no trabalho 
pedagógico interdisciplinar;
 Coordenar e participar dos Conselhos de Classe, juntamente com o SOE, 
tendo em vista a análise do aproveitamento da turma como um todo, do aluno e
do professor, levantando alternativas de intervenções pedagógicas para 
superação de dificuldades e/ou qualificação do trabalho;
 Proceder na análise de currículos escolares de alunos transferidos, 
indicando os procedimentos necessários às adaptações curriculares;
 Contribuir para a elaboração do horário escolar, cronograma das atividades,
listas de materiais e de outras questões curriculares;
 Supervisionar o cumprimento dos dias letivos e horas/aula estabelecidos 
legalmente; elaborar o Plano de Ação do Serviço de Supervisão Escolar;
Elaborar anualmente relatório síntese das ações realizadas na Escola;
Analisar o histórico escolar dos alunos com vistas a adaptações, 
transferências, reingressos e recuperações;
Planejar e coordenar as reuniões pedagógicas, de Conselho de Classe e com a
comunidade escolar, objetivando a melhoria constante do processo ensino-
aprendizagem;
Ministrar curso, palestra ou aula de aperfeiçoamento e atualização do corpo 
docente, realizando-as em serviço, com o intuito de contribuir para o 
desenvolvimento qualitativo dos profissionais;
Assessorar o Conselho escolar, direção e professores em assuntos pertinentes
à supervisão escolar;
Acompanhar e avaliar o aluno estagiário em supervisão escolar, junto à 
instituição formadora;
Cumprir as demais atribuições contidas no Plano Anual da Escola. 
2-3 O papel do supervisor na avaliação externa
Nas duas ultimas décadas foi implantado o sistema de avaliação educacional 
externa no qual vem crescido muito no Brasil o interesse amplo por avaliações 
externas. 
Segundo Castro (2009) se há uma política que avançou no Brasil, nos últimos 
15 anos, foi à implantação dos sistemas de avaliação educacional. Neste 
período, inúmeras iniciativas deram forma a um robusto e eficiente sistema de 
avaliação em todos os níveis e modalidades de ensino, consolidando uma 
efetiva política de avaliação educacional. 
[...] essa avaliação educacional é considerada hoje uma das mais abrangentes 
e eficientes do mundo, pois a política de avaliação engloba diferentes 
programas, tais como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – 
Saeb, o Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, o Exame Nacional de 
Cursos – ENC, conhecido como Provão e, posteriormente, substituído pelo 
Exame Nacional de Desempenho do Ensino Superior – Enade, o Exame 
Nacional de Certificação de Jovens e Adultos – Enceja, o Sistema Nacional de 
Avaliação do Ensino Superior – Sinaes, a Prova Brasil e o Índice de 
Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb (CASTRO, v. 23, 2009). 
A autora relata que o objetivo da avaliação escolar externa e da avaliação 
educacional no Brasil é hoje, sem dúvida, instrumento fundamental do 
processo de prestação de contas à sociedade e de enriquecimento do debate 
público sobre os desafios da educação no país; pois essas avaliações 
permitem a construção de um diagnóstico no sistema de ensino nos quais 
esses diagnósticos são focados na aprendizagem e na escola. 
Nessa realização de avaliações em grande escala percebe-se que essas 
avaliações permitem a construção de um diagnóstico no sistema de ensino; 
revelando resultados em diversos momentos no percurso escolar do educando 
para conhecer melhor a dinâmica dos processos e resultados dos sistemas 
educacionais gerando correções e distorções no ensino, podendo observar se 
a escola esta ensinando aquilo que é necessário ensinar. 
Para Castro (2009) apud Ferrer e Arregui (2003), esta convergência em torno 
das avaliações “estandarizadas” é derivada de visões, perspectivas e 
interesses distintos quanto ao papel dos sistemas educativos: melhorar as 
economias nacionais, estabelecendo vínculos mais fortes entre escolarização, 
emprego, produtividade e mercado; melhorar os resultados de aprendizados 
relacionados às competências e habilidades exigidas pelo mercado de 
trabalho; obter um controle mais amplo dos sistemas educativos nacionais 
sobre os conteúdos curriculares e a avaliação; reduzir os custos dos 
governosna educação; e ampliar a contribuição da comunidade para a 
educação por meio de sua participação na tomada de decisões escolares. 
Em relação a esses resultados e perspectivas a maioria dos autores que 
opinam em relação ao tema defendem a necessidade de melhorar a eficiência 
dos sistemas educativos e de fomentar a responsabilidade social e profissional 
pelos resultados da educação. Na verdade ainda não aprendemos a usar, de 
modo eficiente, os resultados das avaliações para melhorar a escola, a sala de 
aula, a formação de professores, na qual a avaliação perde sentido para os 
principais protagonistas da educação: alunos e professores. Frente esses 
resultados surgiu à necessidade e a importância da valorização do supervisor 
escolar. 
Com esses resultados o supervisor formula, implementa e ajusta melhorias 
para que o professor ministre melhor suas aulas atingindo padrões de 
qualidade compatíveis com as novas exigências pelo qual acaba sendo um 
ciclo, um dependendo do outro. 
Para castro(2009), o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – 
Saeb, o Exame Nacional do Ensino Médio – Enem e mais recentemente a 
Prova Brasil apresentam distintas características e possibilidades de usos de 
seus resultados para que as informações avaliativas sirvam também para o 
próprio processo de formulação, implementação e ajuste de políticas 
educacionais. 
Pode-se perceber que o principal desafio é definir estratégias de uso dos 
resultados para melhorar a sala de aula e a formação dos professores, de 
modo a atingir padrões de qualidade compatíveis com as novas exigências da 
sociedade do conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Com a elaboração desse artigo percebeu-se que o Supervisor escolar poderá 
contribuir decisivamente para o êxito ou não das práticas avaliativas no contexto 
escolar. Para este processo se realize é necessárioque haja um planejamento seguro 
de todas as ações, associando-as, incondicionalmente ao projeto pedagógico.
 No que diz respeito à formação do supervisor precisa ainda conscientização e união 
de todas as peças da engrenagem de todo o processo vertical e horizontal para 
envolver este profissional na busca de alternativas que amplie seu campo de 
conhecimento, sendo fundamental a formação em serviço, já prevista na LDB.
Faz-se necessário também a mudança do foco da atuação, que historicamente esteve 
voltada a práticas burocráticas, apenas no âmbito administrativo, em detrimento do 
verdadeiro papel que é de auxiliador, e articulador do corpo docente em prol de 
aprendizagem verdadeiramente significativa.
 O supervisor de que se necessita é aquele capaz de estabelecer relação entre a 
filosofia superior e o senso comum, entre o pensamento dos especialistas e de 
"homens comuns", favorecendo a elaboração/reelaboração e disseminação desses 
saberes a todos.
 Acredita-se que o Supervisor Escolar tem a possibilidade de transformar a escola no 
exercício de uma função realmente comprometida com uma proposta política e não 
com o cumprimento de um papel alienado assumido.
Deve antes de tudo, estar envolvido nos movimentos e lutas justas e necessárias aos 
educadores. Semear boas sementes, onde a educação se faz presente e acreditar 
veemente que estas surtirão bons frutos.
 A caracterização da Supervisão precisa ser definida e assumida pelo Educador e 
pelo Supervisor. É uma opção que lhe confere responsabilidade e a tranquilidade de 
poder. O Supervisor Educacional deverá ser capaz de desenvolver e criar métodos de 
análise para detectar a realidade e daí gerar estratégias para a ação; deverá ser capaz
de desenvolver e adotar esquemas conceituais autônomos e não dependentes 
diversos de muitos daqueles que vem sendo empregados como modelo, pois um 
modelo de Supervisão não serve a todas as realidades.
 O Supervisor possui uma função globalizada do conhecimento através da 
integração dos diferentes componentes curriculares. Sem esta ação integradora, o 
aluno recebe informações soltas, sem relação uma das outras, muitas vezes inócua.
 Para que o conhecimento ganhe sentido transformador para o aluno é necessário ter 
relação com a realidade por ele conhecida, e que os conteúdos das diferentes áreas 
do conhecimento sejam referidos à totalidade de conhecimento
 Assim, acredita-se que uma das funções específicas do Supervisor Escolar é a 
socialização do saber docente, cabe a ele estimular a troca de experiências entre os 
professores, a discussão e a sistematização de práticas pedagógicas, função 
complementada pelos órgãos de classe que contribuirá para a construção, não só de 
uma teoria mais compatível à realidade brasileira, mas também do educador coletivo.
 Lembrando que não cabe ao supervisor impor critérios ou soluções, cabe-lhe sem 
dúvida, ajudar na construção da conscientização necessária da luta para uma 
educação libertadora.
 REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Oliveira da Silva Gomes de; GRINSPUN, Mirian 
PauraSabrosaZippin. Princípios e Métodos de Supervisão e Orientação 
Educacional. Curitiba IESDE Brasil. S.A., 2010.
FERREIRA, Naura S. Carapeto. Gestão Democrática da Educação: 
Atuais Tendências, Novos Desafios. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2000.
LEI de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9.394/ 96
BRANDÃO, C. R. O que é educação. Disponível in: www.brasil.gov.br, 1999.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares 
Nacionais. Ensino Fundamental / Ministério da Educação e Cultura. Brasil: 
Brasília, 1997.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes Necessários à Prática 
Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 1983.
MEDINA, A. S. Novos olhares sobre a supervisão. Supervisor Escolar: 
parceiro político-pedagógico do professor. Campinas, SP: Papirus, 1997.
PASSERINO, L. R. l. M. O Supervisor educacional à luz da concepção 
libertadora. Revista Acadêmica, PUC - PR: 1996.
SANTOS, R. C. G.; HAERTER, L. Reflexão acerca do projeto de ensino 
interdisciplinar

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