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Elementos essenciais do Estado

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04/09/2018 Disciplina Portal
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Ciências Sociais
Aula 3 - Elementos essenciais do Estado
INTRODUÇÃO
Finalizamos a aula anterior promovendo a análise de várias teorias que tentam explicar de que maneira foi construída
esta complexa instituição que denominamos Estado.
Como se pode perceber, é no ambiente estatal que se desenvolvem algumas das mais importantes relações entre os
membros de uma sociedade política, o que acaba por conceder ao Estado um papel central na organização das
complexas sociedades de hoje. Faz-se, então, necessário que avancemos a análise.
Nesta aula, analisaremos os elementos essenciais que classicamente compõem o Estado e as características
principais do Governo soberano, Território e Povo.
Mas, o que é “essencial” em alguma “coisa”? Essencial é tudo aquilo que faz a coisa ser o que é. Ou seja, retirando-se
qualquer um dos elementos essenciais da “coisa”, ela deixa de ser “a coisa”. Assim, na concepção clássica de Estado,
04/09/2018 Disciplina Portal
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os elementos essenciais seriam o território, o povo e a soberania.
Discutiremos como se apresentam relativizados os elementos essênciais do Estado diante da realidade mundial da
globalização e do neoliberalismo. Além disso, explicaremos a representação diplomática e os aspectos relativos ao
reconhecimento internacional e como estes conceitos contribuíram para o surgimento de uma ciência política de viés
internacional.
OBJETIVOS
Identi�car as características principais do Governo soberano, Território e Povo;
Examinar os elementos essências do Estado diante da realidade mundial da globalização;
Analisar a representação diplomática e os aspectos relativos ao reconhecimento internacional.
04/09/2018 Disciplina Portal
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O ESTADO MODERNO E SUA CONFIGURAÇÃO A PARTIR DE
VESTEFÁLIA
Antes da Paz de Vestfália, de 1648, que pôs �m à Guerra dos 30 anos (entre a França e a Espanha), a organização
política típica da medievalidade estava baseada nos seguintes aspectos:
ASPECTO 1
Concepção dual de poder: havia o poder temporal de cada um dos senhores feudais, além do rei, portanto uma fragmentação do
poder político. E havia o poder da Igreja, o poder eclesiástico, que era o único poder universal, pairando acima de todos. No
período medieval não temos essa centralidade no exercício do poder. Com efeito, durante a Idade Média, essa fragmentação de
poder é acentuada. A quem o indivíduo deve obedecer? ao rei? À Igreja? ao senhor feudal? às corporações de ofício? Eram muitas
as fontes normativas, sem que houvesse uma organização centralizada entre elas. Essa disputa de poder evidenciava-se de forma
mais aguda na disputa entre o poder temporal (do Imperador) e o poder eclesiástico (do Papa) pela supremacia política.
ASPECTO 2
Guerras Religiosas: eram guerras marcadas por diferenças religiosas, como foi o caso da Guerra dos 30 anos.
ASPECTO 3
Não existia o Estado Nacional propriamente dito: na Idade Média, prevaleceram as relações de vassalagem e suserania. O
suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar �delidade e ajuda ao seu suserano. O
vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, �delidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes
de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso. Todos os poderes jurídico, econômico e
político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).
COMO SE DEU O SURGIMENTO DESTE ESTADO MODERNO?
Desde sua origem, que remonta aos acordos de Paz de Vestfália (glossário), de 1648, que acabou com a Guerra dos 30
Anos, o Estado surge na forma absolutista, ou seja, buscou colocar nas mãos do monarca o poder característico da
autoridade estatal, um poder de imperium, vale dizer, um direito absoluto do Rei sobre todos aqueles que se
encontrassem no território do Estado.
Assim, a noção de soberania (poder político) cristaliza-se, historicamente, como única fonte do exercício do poder
político, isto é, um poder uno e indivisível, que é juridicamente incontrastável. Em outros termos, é possível a�rmar que
o conceito de soberania una e indivisível, com base na capacidade de estabelecer uma única ordem jurídica válida para
todos, afastou a concepção de poder fragmentado, típica do período Medieval.
04/09/2018 Disciplina Portal
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A PAZ DE VESTFÁLIA E A CRIAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS E DO
DIREITO INTERNACIONAL
É necessário prestar muita atenção para a importância da Paz de Vestfália, especialmente à transformação profunda e
inovadora que produz e a arquitetura conceitual que traz em si. Pela primeira vez, no lento processo de evolução da
formação do Estado Moderno, tem-se aquilo que se poderia chamar de percepção soberana de um Estado Nacional em
relação aos demais.
Então, podemos a�rmar que a criação dos Estados Nacionais (países, como os conhecemos hoje) se consolida com a
Paz de Vestfália e caracteriza o �m da Idade Média e início da Idade Moderna.
Essa temática vai nos levar a outro tema fundamental: a
formação de uma sociedade internacional composta de
Estados territoriais soberanos. Esta é o contrário da ordem
medieval, cuja arquitetura era calcada na fragmentação do
poder.
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Fonte: LIMA, M. M.; GÓES, G. S. Ciência Política. Rio de Janeiro: SESES. 2015.
Desse modo, é com base no pactuado em Vestfália que se cria um Direito Internacional propriamente dito, como o
concebemos hoje, aplicável às relações entre nações estrangeiras, em que, ao menos teoricamente, é reconhecido o
princípio da igualdade jurídica dos Estados, segundo o qual a lógica de relacionamento interestatal é o respeito mútuo,
consolidado na aceitação da ordem jurídica nacional.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO ESTADO: TERRITÓRIO, POVO E
SOBERANIA
Território 
 
Lima e Góes (2015) a�rmam que o território e o povo são o
elemento material do Estado. Isso signi�ca dizer que o
território é componente material da estrutura do Estado,
indispensável a sua existência (lembremos do conceito de
essencial), pois é a base geográ�ca do poder estatal, a
base física sobre a qual o Estado irá exercer sua jurisdição
soberana. 
 
É nesse sentido que a ideia de território �xa a jurisdição do
Estado, aqui compreendida como os limites dentro dos
quais se exerce a soberania do Estado. Os autores adotam,
então, a de�nição de Ferrucio Pergolesi, que estabelece ser
o território “a parte do globo terrestre na qual se acha
efetivamente �xado o elemento populacional, com
exclusão da soberania de qualquer outro Estado”.
Em essência, este conceito de território, enquanto delimitação espacial do poder, projeta a ideia de que a soberania se
estende sobre o solo, o subsolo, as águas interiores, o mar territorial e o espaço aéreo sobrejacente, perfazendo assim
o caráter multidimensional do território. Vale, portanto, que examinemos com maiores detalhes este citado aspecto
multidimensional do conceito de território.
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São as seguintes as áreas do território marítimo estatal:
Essas diferentes áreas, como não poderiadeixar de ser, recebem diferentes nomenclaturas para deixar claro que estão
submetidas a diferentes legislações.
A �gura a seguir sintetiza as diferentes áreas do território marítimo brasileiro:
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Fonte: LIMA, M. M.; GÓES, G. S. Ciência Política. Rio de Janeiro: SESES. 2015.
Uma questão interessante: existe um limite mínimo de extensão para que o Estado seja reconhecido como tal? 
A) Sim, existe regra internacional.
B) Não, não existe regra internacional que quanti�que o mínimo de extensão territorial que um determinado Estado deva possuir.
Justi�cativa
Fonte da Imagem:
Nesse sentido, basta lembrar o caso do Vaticano, cujo território ín�mo, vale dizer, 0,44 km², está situado dentro da
cidade italiana de Roma. E há outros muito pequenos como, entre os mais conhecidos, Mônaco, com 2 km² e San
Marino com 62 km².
Povo 
 
O segundo elemento essencial do Estado é o povo. O termo
povo tem uso amplo e indiscriminado e acaba se
confundindo com outros conceitos que lhe são distintos,
tais como população e nação. Por isso, é importante que
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iniciemos nossa análise procurando uma maneira de
diferenciá-lo desses outros conceitos, evitando, assim,
deformações conceituais.
O conceito jurídico-político de povo está relacionado ao vínculo da nacionalidade entre a pessoa e o Estado e sua
aceitação como elemento essencial para a constituição do Estado é unânime.
POVO
É o conjunto de indivíduos que, em um dado momento, se unem para constituir o Estado, estabelecendo, assim, um vínculo
jurídico de caráter permanente.
POPULAÇÃO
É o conjunto de pessoas que se encontram na base geográ�ca de poder do Estado, sem que isso importe necessariamente
possibilidade de participar da vida política do País.
NAÇÃO
A nação representa uma coletividade real que se sente unida pela origem comum, pelos laços linguísticos, culturais ou espirituais,
pelos interesses comuns, por ideais e aspirações comuns. Assim, nação pode ser entendida como grupos constituídos por
pessoas que não necessitam ocupar um mesmo espaço físico para compartilhar dos mesmos valores axiológicos e da vontade
de comungar um mesmo destino.
Soberania 
 
Tendo em conta o contexto original de concepção dual de
poder (poder temporal dos reis e poder secular, ou
espiritual da Igreja), Jean Bodin elabora uma teoria da
soberania absoluta do Estado, seja no plano interno, seja
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no plano externo, para, naquele momento, legitimar o poder
do Rei de França no contexto de disputa entre o poder
temporal e o poder espiritual.
No decorrer da própria Modernidade, o conceito de soberania vai sendo desenvolvido a partir da elaboração das teorias
clássicas dos �lósofos contratualistas.
LEGALIDADE E LEGITIMIDADE COMO FUNDAMENTOS DA SOBERANIA
A ideia de legalidade deve ser vislumbrada como a submissão às leis produzidas pelo próprio Estado, podendo ou não
re�etir as aspirações da sociedade como um todo.
O conceito de legitimidade projeta a ideia de que o poder soberano no Estado Moderno não basta estar submetido às
diretrizes legais (conceito de legalidade), mas também deve se preocupar em atender as aspirações legítimas da
sociedade (conceito de legitimidade).
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O ESTADO DIANTE DA REALIDADE MUNDIAL DA GLOBALIZAÇÃO
Para Steren dos Santos (2001),
existe, atualmente, amplo debate sobre o papel do Estado e sua relação com a sociedade civil. Alguns fazem previsões
a respeito do gradual enfraquecimento do seu poder e autonomia, enquanto outros destacam sua crescente
importância como instância reguladora das profundas transformações da sociedade global.
Nos últimos anos, os intelectuais orgânicos da burguesia têm divulgado inúmeros mitos em torno da globalização,
entre eles o de que as fronteiras estatais, sociais e culturais tendem a desaparecer ou de que os Estados Nação são
ine�cientes na resolução das questões cruciais da sociedade contemporânea.
A crise do Estado é uma realidade, sendo maior seu impacto nos países periféricos: O Estado se retirou de amplas
zonas urbanas marginais, convertidas em terra de ninguém, bandos ma�osos se lançam à rapina dos patrimônios
nacionais, formando inéditos panoramas de subdesenvolvimento caótico e corrupção (Beinstein, 2001, p. 69).
A privatização e desnacionalização das riquezas em inúmeros países são fenômenos em crescimento acelerado,
veri�cando-se também índices elevados de violência e criminalidade.
O poder do Estado está em questão, como decorrência do domínio do grande capital internacionalizado e das
investidas da ideologia e da prática neoliberal. No entanto, é importante destacar que ele continua tendo um papel
fundamental na orientação e regulação do processo de desenvolvimento.
A REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA E DOS ASPECTOS RELATIVOS AO
RECONHECIMENTO INTERNACIONAL
04/09/2018 Disciplina Portal
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O reconhecimento de Estado é o ato unilateral por
meio do qual um ente estatal veri�ca o aparecimento
de um novo Estado e acolhe tanto as consequências
jurídicas próprias a este fato, como avalia o novo
Estado sujeito hábil a manter relações válidas no
campo jurídico. 
Assim, o reconhecimento é ato simplesmente
declaratório, porque não cria o Estado, visa somente
atestar que um novo Estado surgiu. Por isso, não tem
propósito constitutivo e não de�ne a existência do
ente estatal.
 
 
Reconhecer um novo Estado sugere apenas que
aquele Estado Nação aceita a personalidade jurídica
do Estado reconhecido com todos os direitos e
deveres determinados pelo Direito Internacional, nos
termos do que prevê o Art. 8° da Convenção de
Montevidéu. 
 
É, em geral, um ato discricionário, baseado,
consequentemente, em conceitos de interesse
nacional. É, além disso, vinculado a acertadas
condições, estabelecidas nos livros de Direito
Internacional, pelos organismos internacionais e pela
prática internacional, as quais não incluem, todavia, o
reconhecimento por parte de terceiros Estados.
Em razão desse caráter discricionário, o reconhecimento também não é obrigatório, ou seja, não existe nem um dever
daquele que o confere, nem um direito do Estado que solicita. O reconhecimento é, em via de regra, um ato
incondicionado.
No entanto, esse reconhecimento pode se condicionar em relação a determinados requisitos vinculados ao respeito de
normas que, por sua importância, devem ser obedecidos por todos os membros da sociedade internacional.
EXERCÍCIOS
Questão 1
Foi noticiado na imprensa a ocorrência de um assassinato no interior de navio mercante com bandeira da Nauru
(pequena ilha no Pací�co Sul, com território inferior a 22 km quadrados) a 10 milhas marítimas de distância da linha de
base do território brasileiro. A �m de realizar a entrega de produtos extraídos na ilha e comercializados para o exterior,
o referido navio dirigia-se a uma plataforma da Petrobras, situada a 15 milhas marítimas de distância da costa
brasileira, que explora petróleo a uma profundidade de 6 mil metros (pré-sal). Na reportagem, o jornalista a�rmou que
as autoridades brasileiras seriam competentes para investigar e julgar o crime, já que o mesmo teria ocorrido dentro de
seu território (o chamado mar territorial).Além disso, informou a reportagem, a pequena extensão territorial de Nauru
era fator impeditivo para que se reconhecesse a mesma como um Estado detentor de soberania. Analisando as
informações anteriores, responda:
a) Procedem os argumentos apresentados pelo jornalista para sustentar a competência das autoridades brasileiras no
que se refere à investigação e ao julgamento do crime?
04/09/2018 Disciplina Portal
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Resposta Correta
EXERCÍCIOS
b) Estaria o Brasil autorizado a explorar atividade econômica fora de seu mar territorial sem a permissão da
comunidade internacional?
Resposta Correta
Questão 2
As seguintes a�rmativas se referem ao período anterior à Paz de Vestfália.
I - Concepção dual de poder.
II - Fragmentação do poder político.
III - Representação diplomática dos Estados Nacionais.
Está correto o que se diz nas opções: 
A) Somente I
B) Somente II
C) Somente III
D) Somente I e II
E) Todas estão corretas.
Justi�cativa
Questão 3
São elementos essenciais do Estado:
A) Povo, território e jurisdição
B) Território, povo e jurisdição
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C) Jurisdição, povo e soberania
D) Povo, território e soberania.
E) Soberania, território e jurisdição.
Justi�cativa
Glossário
PAZ DE VESTFÁLIA
A Paz de Vestfália, de 1648, diz respeito a um conjunto de tratados que encerrou a Guerra dos 30 anos, cujo início havia se dado
em razão da rivalidade política entre o Imperador da dinastia dos Habsburgo, do Sacro Império Romano-Germânico e as cidades-
Estado luteranas e calvinistas no território do norte da atual Alemanha, que se opunham ao seu controle.
Esta guerra envolveu, por um lado, as potências católicas administradas pelos Habsburgos (Espanha e Áustria), por outro lado, os
Estados protestantes escandinavos e a França (que embora católica, temia o domínio dos Habsburgo na Europa). Vê-se que os
embates políticos e religiosos se misturaram neste momento histórico.
04/09/2018 Disciplina Portal
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Por isso, entende-se que a Paz de Vestfália, além de consolidar a independência dos Países Baixos, abalou o poder do Imperador
do Sacro Império, concedendo aos governantes dos estados germânicos a possibilidade de estabelecer a religião o�cial dos
territórios sem interferência externa.

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