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Guido Mascelani Silvério Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Multi Protocol Label Switching Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Utilizado principalmente nas operadoras em redes de transporte. Praticamente todas as operadoras de Telecom e provedores tem em operação o protocolo MPLS em sua rede. Talvez, depois do próprio IP e do protocolo BGP, o MPLS deve ser o protocolo mais usado nas redes atuais Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Na época em que o ATM (Asynchronous Transfer Mode) foi lançado, havia grandes expectativas Alcançava altas velocidades Mas não era compatível com o protocolo IP Acabou em desuso Para deixar o ATM compatível com o IP foi criada a tecnologia LBS (Label Based Switching) Conseguia utilizar o melhor das redes baseadas em pacotes (como as redes IP) e das redes orientadas a conexão (como as redes ATM) Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Foram surgindo muitas implementações proprietárias de LBS: IP Switching (Nokia) Cell Switching Router (Toshiba) TAG Switching (Cisco) Aggregate Route-Based IP Switching ou Aris (IBM) IP Navigator (Ascend) Todas essas tecnologias utilizam a troca de rótulos como método de encaminhar os pacotes Houve dificuldade de operação entre os diferentes LBS Para garantir a independência de protocolos, o IETF padronizou o protocolo MPLS Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Com a evolução da Internet, houve uma padronização do protocolo IP Na época em que foi idealizado, foi desenvolvido para aplicações tolerantes ao atraso Segue o modelo do melhor esforço Complexidade nas tomadas de decisão do encaminhamento No início, a simplicidade e flexibilidade eram suficientes Não é capaz de fornecer garantia de QoS Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Menor complexidade na decisão do encaminhamento dos pacotes Suporta engenharia de tráfego Virtual Private Network (VPN) Possibilidade de implementação de QoS Orientado a conexões em redes IP Baixo custo de Implantação Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério MPLS (MultiProtocol Label Switching) é um framework definido pelo IETF (Internet Engineering Task Force) Proporciona encaminhamento e comutação eficientes de fluxos de tráfegos através da rede. É uma técnica de comutação baseada em rótulos MPLS é neutro quanto a tecnologia de rede, ou seja, pode ser implantado sobre redes ATM, DWDM, Ethernet (Multiprotocolo na camada 2) Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério O Encaminhamento na Internet é feito a cada salto assim como o IP MPLS permite a construção de caminhos (LSPs) entre roteadores de entrada e saída em um domínio Insere um rótulo de 20 bits entre os cabeçalhos de camadas 2 e 3 do protocolo IP Pacotes são encaminhados pelos roteadores (LSRs) sem consultar a tabela de roteamento tradicional Embora seja multi-protocolo, estão sendo criados padrões para o protocolo IP Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Desenhado originalmente para aumentar a capacidade e velocidade dos roteadores IP. Objetivo principal de evitar o “route lookup” ATM na época se mostrava mais eficiente que o IP A ideia era abranger protocolos além do IP (ATM, Frame relay, Ethernet) Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Um parêntesis, sobre capacidade de roteadores.... Você tem ideia do tamanho da tabela de roteamento da Internet? Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério http://www.cidr-report.org/as2.0/ Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério https://tools.ietf.org/html/rfc3031RFC 3031 Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Originalmente o objetivo era aumentar a capacidade dos roteadores IP, permitindo que a velocidade de roteamento L3 fosse equivalente ao L2. Mas a evolução do hardware e chipsets modernos tornou obsoleto esse objetivo. Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Engenharia de tráfego – Habilidade de controlar e escolher como o tráfego é encaminhado na rede, permitindo gerenciar a qualidade de serviço, priorização de fluxos e controle da capacidade. Redes multisserviço – Habilidade de utilizar uma única infraestrutura de rede para transportar diversos serviços e protocolos. (L3VPN, L2VPN, VPLS, AToM) Fast Reroute – Aumentar a resiliência e tempo de convergência das redes, alcançando valores iguais ou melhores que as redes SONET/SDH. Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério O conceito mais importante para entender o protocolo É o caminho (LSP) que o roteador A toma para chegar em Z Significa um túnel unidirecional entre dois roteadores da rede MPLS (um independe do outro) Um LSP é necessário para que aconteça o encaminhamento na rede Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Label Edge Router (LER) ou “ingress node” ou Provider Edge (PE) Roteador que encapsula o payload a primeira vez Roteador que faz a escolha do caminho para o túnel Label Switching Router (LSR) ou “transit node” ou Provider router (P) Roteador no meio da rede que faz apenas o encaminhamento de label Não inicia e não termina o tráfego Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Terminologia da RFC 3031: PE = LER “ingress node” P = LSR “transit node” Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Layer 2 Label 3 Label 2 Label 1 Payload • Em redes IP o TTL é usado para prevenir que o pacote “transite” indefinidamente na rede • O MPLS pode usar o mesmo mecanismo do IP, mas não em todos os encapsulamentos • O cabeçalho da célula ATM não possue TTL • O TTL é decrementado a cada hop • O MPLS permite não utilizar o campo TTL e com isso não decremente e não aparece todos os hops do caminho no traceroute por exemplo IGP domain with a label distribution protocol LSR-1 LSR-2 LSR-4 LSR-5 LSR-3 LSR-6 Egress IP packet TTL = 6 Label = 25 IP packet TTL = 6 IP packet TTL = 10 LSR-6 --> 25 Hops=4 IP packet TTL = 6 Label = 39 IP packet TTL = 6 Label = 21 Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Para usar um LSP, antes ele tem que ser sinalizado Um LSP tem significado global na rede, mas um label tem significado local. A sinalização faz um mapeamento do LSP com os label nos roteadores do caminho. Existem dois protocolos de sinalização mais usados LDP RSVP-TE Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Label Distribution Protocol (LDP) É o mais utilizado por ser simples e fácil de implementar Protocolo simples sem funcionalidades de engenharia de tráfego Usa a tabela do IGP (OSPF ou ISIS) para encontrar o melhor caminho Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Resource Reservation Protocol – Traffic Engineering (RSVP-TE) Protocolo mais complexo, com cabeçalho maior, mas que permite o uso de engenharia de tráfego, fast reroute e reserva de recursos na rede. Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Utilizado um protocolo bastante conhecido, e que foi estendido para suportar as funções de engenharia de tráfego Suporta a reserva de túneis(LSP) na rede, calculados apenas no roteador PE Ingress Permite funcionalidades como: Reserva de banda Definição dinâmica ou estática de caminhos Inclusão/Exclusão de circuitos baseados em informações de “cores” (Affinity) Permite o uso de informações externas a rede, como caminho físico das fibras, rota da fibra, rack, andar, prédio etc.... (Shared Risk Link Group) Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Redes de Banda Larga – Prof:Guido M. Silvério O último roteador no caminho do LSP é quem faz a análise do payload para encaminhar o pacote Ele pode receber o pacote com um label final, chamado Explicit Null (0) Ou pode receber o pacote sem label MPLS algum, nesse caso o label usado é o Implicit Null (3). Esse label, Implicit Null, é a maneira de sinalizar ao penúltimo roteador do caminho que retire “pop” o label antes de encaminhas o pacote. Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Como dito anteriormente, vários labels podem ser “empilhados” num mesmo pacote Apenas o primeiro label (top most label) é usado para encaminhar o pacote Quando o pacote chega no destino o último label é retirado “pop” e o segundo label é utilizado para o encaminhamento Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério Redes de Banda Larga – Prof: Guido M. Silvério
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