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Aula 3 sistema de coleta de esgotos sanitários

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Sistemas de coleta de Esgotos Sanitários
1
Sistemas Hidráulicos e Sanitários
Arquitetura e Urbanismo
Professor Paulo Ricardo Frade
Introdução
2
Saneamento básico
 “Serviço público que compreende os sistemas de abastecimento de água, de esgotos sanitários, de drenagem das águas pluviais e de coleta de lixo”
Introdução
3
Estes são os serviços considerados como essenciais que, se bem executados com regularidade, elevará o nível de saúde da população beneficiada, gerando expectativa de maior longevidade da vida humana e, consequentemente, melhor qualidade existencial.
4
5
6
Introdução
7
História do tratamento de esgotos
Estabelecimento das civilizações próximas à água
A água suja, o lixo e outros resíduos podiam transmitir doenças, fazendo-se assim necessário que medidas fossem tomadas para ter-se água limpa e livra-se dos resíduos
Introdução
8
Babilônios
Coletores de esgoto em Nippur (Babilônia) desde 3.750 A.C.
Introdução
9
Os egípcios, que possuíam grande controle técnico sobre a água, utilizavam recipientes para a coleta de materiais fecais
Introdução
10
Cidade de Cnossos, em Creta, entre 2700 a.C. e 1450 a.C.
Seu sistema de drenagem foi construído em pedra e terracota, com um coletor ou emissário final das águas residuais (águas pluviais e de excreta) que descarregava o efluente a uma distância considerável da origem.
Terracora = argila manufaturada e cozida no forno.
10
Introdução
11
A instalação predial de esgotos sanitários constitui um conjunto de tubulações e demais acessórios que têm por finalidade coletar, conduzir, tratar e afastar da edificação as denominadas águas residuárias, encaminhando para um destino conveniente todos os despejos domésticos, hospitalares ou industriais. 
Introdução
12
Instalações prediais de esgotos
Estados Unidos da América, por volta de 1845;
Interligados à rede urbana de drenagem das águas pluviais;
Obrigatoriedade em 1866.
Aperfeiçoamento da metodologia das técnicas de projeto e dimensionamento das instalações
Introdução
13
No Brasil:
Na década de 1950, foi elaborada a primeira norma nacional sobre instalações prediais de esgotos sanitários, denominada de Norma Brasileira 19/NB – 19, sob a chancela da Associação Brasileira de Normas Técnicas/ABNT.
Introdução
14
Em 1983, a NB-19 foi reeditada, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, com modificações, resultando na NBR 8160/ABNT, esta sendo atualizada em setembro de 1999, para a versão denominada de NBR 8160 SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO – PROJETO E EXECUÇÃO
Normas Pertinentes
15
NBR 8160:1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário – projeto e execução
NBR 7229:1993 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos – Procedimento
NBR 13969:1997 - Tanques sépticos - Unidades de
tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação
NBR 9649:1986 - Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário
NBR 9814:1987 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário
Normas Pertinentes
16
“Estabelece as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas prediais de esgoto sanitário, para atenderem às exigências mínimas quanto à higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo em vista a qualidade destes sistemas”
NBR 8160:1999
17
Deve ser projetado de modo a:
Evitar a contaminação da água nos equipamentos sanitários e nos ambientes receptores;
Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações;
Impedir que os gases do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização;
NBR 8160:1999
18
Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao sistema;
Permitir que os componentes sejam inspecionáveis;
Impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação;
Permitir a fixação dos aparelhos sanitários por dispositivos que facilitem eventuais manutenções.
Sistemas Públicos de Esgotos
19
A disposição final do efluente do coletor predial de um sistema de esgoto sanitário deve ser feita:
a) em rede pública de coleta de esgoto sanitário, quando ela existir;
b) em sistema particular de tratamento, quando não houver rede pública de coleta de esgoto sanitário.
20
21
Sistemas Públicos de Esgotos
22
A rede coletora de esgotos da cidade pode ser realizada segundo os seguintes sistemas:
a) Sistema unitário
Também chamado de combinado, permite que as águas residuárias, de infiltração e pluviais escoem por um único sistema;
É um sistema que funciona bem em regiões frias e subtropicais com baixo índice de pluviosidade.
Coletor de esgoto em Tóquio, construído em 1884
23
24
Coletor retangular construído em Osaka no Japão em 1573.
Sistemas Públicos de Esgotos
25
b) Sistema separador absoluto
Destinado a coletar os esgotos e águas pluviais de formas independentes;
Muito utilizado no Brasil.
26
Sistemas Públicos de Esgotos
27
c)Sistema misto ou separador combinado
Águas das chuvas e o esgoto veiculam na mesma rede de drenagem.
28
29
30
Terminologia – NBR 8160/99 
31
Componentes do Sistema
Terminologia – NBR 8160/99 
32
Componentes do Sistema
Terminologia – NBR 8160/99 
33
Tubulação que 
recebe os efluentes 
de aparelhos 
sanitários.
Tubo ventilador que interliga o desconector , ramal de descarga ou ramal de esgoto à coluna de ventilação ou tubo ventilador primário
Tubo ventilador vertical que se prolonga através de 1 ou + andares cuja extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada a tubo ventilador primário ou barrilete de 
ventilação.
Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga
Tubulação primária que recebe os efluentes dos ramais 
de descarga diretamente ou a partir de um desconector .
Ramal de Ventilação: aclive de 1% para que qualquer líquido que nele ingresse, retorne por gravidade
Terminologia – NBR 8160/99 
34
Instalação primária de esgoto: 
Conjunto de tubulações e dispositivos que têm acesso à gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.
Ex: ramal de esgoto, tubo de queda
Instalação secundária de 
esgoto: 
Conjunto de tubulações e
dispositivos que não têm 
acesso os gases provenientes 
do coletor público ou dos 
dispositivos de tratamento.
Ex: ramal de descarga 
Terminologia – NBR 8160/99 
35
Terminologia – NBR 8160/99 
36
Terminologia – NBR 8160/99 
37
38
Altura do fecho hídrico
Profundidade da camada líquida, medida entre o nível de saída do desconector e o ponto mais baixo da parede ou colo inferior que separa os compartimentos ou ramos de entrada e saída do aparelho
Terminologia – NBR 8160/99 
Terminologia – NBR 8160/99 
39
Águas Residuárias: São os líquidos residuais ou efluentes de esgotos, que compreendem as águas residuárias domésticas, industriais e as águas de infiltração.
Águas residuárias domésticas: São os despejos líquidos das habitações, prédios ou estabelecimentos comerciais, industriais, hospitais, hotéis e outros edifícios. São divididas em águas imundas ou negras e águas servidas.
Águas imundas: Contém dejetos (matéria fecal), elevada quantidade de matéria orgânica instável, putrescível, microrganismos e podem conter vermes, parasitas e seus ovos.
Terminologia – NBR 8160/99
40
Águas servidas (cinza): Resultantes de operações de lavagem e limpeza de cozinhas, banheiros e tanques.
Águas de infiltração: Representadas pela parcela das águas do subsolo que penetra nas canalizações de esgotos na falta de estanqueidade das mesmas. Na ordem de 0,0002 a 0,0008 L/s por metro de coletor
Águas residuárias industriais: Provenientes de instalações industriais dos mais diversos tipos. Podem ser: orgânicas, tóxicas ou agressivas e inertes
Terminologia – NBR 8160/99 
41
Aparelho Sanitário (AS):
Terminologia – NBR 8160/9942
Barrilete de ventilação: Tubulação horizontal com saída para a atmosfera em um ponto, destinada a receber dois ou mais tubos ventiladores
Caixa coletora (CC): Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica.
Caixa de derivação (C.DE): Recebe efluentes de dois ou três coletores e permite que escoem em um único coletor
Caixa de Distribuição (C.DS): A caixa de distribuição divide o despejo primário entre duas ou três fossas sépticas, valas de filtração, etc. 
Terminologia – NBR 8160/99 
43
Terminologia – NBR 8160/99 
44
9. Caixa de gordura (CG): Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma.
Terminologia – NBR 8160/99 
45
Terminologia – NBR 8160/99 
46
Um septo, em geral, é uma partição que separa duas cavidades ou dois espaços que contêm um material menos denso. A palavra em latim significa literalmente "algo que contém".
46
Terminologia – NBR 8160/99 
47
Caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações.
Terminologia – NBR 8160/99 
48
Terminologia – NBR 8160/99 
49
Caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário
Caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgoto
Terminologia – NBR 8160/99 
50
 Coletor predial: Trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral e o coletor público ou sistema particular.
Coletor público: Tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto ao longo do seu comprimento.
Terminologia – NBR 8160/99 
51
 Coluna de ventilação: Tubo ventilador vertical que se prolonga através de um ou mais andares e cuja extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada a tubo ventilador primário ou a barrilete de ventilação.
Desconector: Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto.
 Ralo seco: Recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de piso ou de chuveiro.
Ralo sifonado: Recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro
Terminologia – NBR 8160/99 
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Terminologia – NBR 8160/99 
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Terminologia – NBR 8160/99 
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Terminologia – NBR 8160/99 
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Sifão: Desconector destinado a receber efluentes do sistema predial de esgoto sanitário.
Terminologia – NBR 8160/99 
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Sifão: Desconector destinado a receber efluentes do sistema predial de esgoto sanitário.
Terminologia – NBR 8160/99 
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Unidade Hunter de Contribuição (UHC): É um fator probabilístico numérico que representa a frequência habitual de utilização associada à vazão típica de cada uma das diferentes peças de um conjunto de aparelhos heterogêneos em funcionamento simultâneo em hora de contribuição máxima no hidrograma diário
Vazão crítica: É a maior descarga que pode escoar, através de uma dada seção do coletor, com o mínimo de energia.
Vaso sanitário (VS): É o aparelho sanitário destinado a receber, exclusivamente, dejetos humanos.
Simbologia – NBR 8160/99 
58
Simbologia – NBR 8160/99 
59
Simbologia – NBR 8160/99 
60
Dimensionamento
61
Dimensionamento
62
Dimensionamento
63
Dimensionamento
64
Ramal de descarga
Os trechos horizontais devem possibilitar o escoamento dos 
efluentes por gravidade
Recomendam-se as seguintes declividades mínimas: 
2% para tubulações com DN ≤ 75
1% para tubulações com DN ≥ 100
Dimensionamento - Unidade Hunter de Contribuição (UHC): 
Fator numérico que representa a contribuição considerada em 
função da utilização habitual de cada tipo de aparelho sanitário.
Dimensionamento
65
Unidade Hunter de Contribuição
Dimensionamento
66
Desconectores
Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores. 
Dimensionamento
67
Desconectores
Caixas sifonadas devem ter as seguintes características mínimas:
DN 100 - receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 6 UHC;
DN 125 - receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 10 UHC;
DN 150 - receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 15 UHC.
Dimensionamento
68
Ramais de Esgoto
Recebem os efluentes dos ramais de descarga
Dimensionamento
69
Tubos de queda
Recebem os efluentes dos ramais de esgoto e descarga
E em cada cozinha, como vai ficar o procedimento?
70
Ramal de esgoto:
Máquina de lavar louça (UHC = 2);
Máquina de lavar roupa (UHC = 3);
Tanque de lavar roupa (UHC = 3);
Pia de cozinha residencial (UHC = 3).
O Σ = 11 UHC/pavimento = DN DE 75 mm (tabela página 68)
E em cada cozinha, como vai ficar o procedimento?
71
Tubos de queda:
Máquina de lavar louça (UHC = 2);
Máquina de lavar roupa (UHC = 3);
Tanque de lavar roupa (UHC = 3);
Pia de cozinha residencial (UHC = 3).
O Σ = 11 UHC/pavimento x12 = 132:
132 = DN 100 (tabela página 69)
Dimensionamento
72
Nenhum vaso sanitário deve descarregar em tubo de queda de diâmetro nominal inferior a DN 100.
Nenhum tubo de queda deve ter diâmetro inferior ao da maior tubulação ligada a ele.
Nenhum tubo de queda que receba descarga de pias de copa, de cozinha ou de pias de despejo deve ter diâmetro nominal inferior a DN 75, excetuando-se o caso de tubos de queda que recebam até 6 UHC em prédios de até dois pavimentos, quando pode então ser usado o DN 50.
Tubos de queda
Dimensionamento
73
Sistema de Ventilação/ Ramal de ventilação
Dimensionamento
74
Sistema de Ventilação/ Ramal de ventilação
Dimensionamento
75
Dimensionamento
76
Dimensionamento
77
Sistema de Ventilação/ Ramal de ventilação
Dimensionamento
78
Dimensionamento
79
80
81
82
83
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Simbologia
85
Trabalho 1
86
Pesquisar e fazer uma revisão sobre os principais materiais utilizados em instalações hidráulicas de esgotos (PVC, ferro fundido, aço galvanizado, chumbo etc...) indicando as vantagens e desvantagens de cada material e aplicações específicas. 
87
Trabalho 2
88
Boa noite!
paulorfrad@gmail.com

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