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Adsorção Equipe 1: Ana Maria Bravo Ariana Dórea Jéssica Rios Karolyne Costa Marciele Andrade Vinicius Ventura ENGD03 - LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA DOCENTE: Silvana Mattedi Determinar no equilíbrio, a disposição de um corante orgânico (alaranjado de metila) entre a superfície do carvão ativado e uma solução aquosa, como uma função de concentração do soluto trabalhando a uma temperatura constante, ou seja, a Isoterma de Adsorção. OBJETIVO Adsorção Industrial: Separação e purificação de gases e misturas Purificação de água Recuperação de solventes Ambiental: Tratamento de água residual Controle da poluição global Produção de água potável APLICAÇÃO FUNÇÕES Retirada de cor, gosto, ou cheiro de um composto Purificação de águas, ou efluentes de processos. Material adsorvente Capacidade de adsorver moléculas Adsorção Moléculas são retidas na superfície do sólido que tem o papel de adsorver, pela presença de forças físicas, em especialmente a de van der Waals, pelas interações relativamente fracas, não existindo a presença de reação química. Adsorção química Há transferência ou compartilhamento elétrons entre o meio que seria adsorvido e o adsorvente, formando, já que existe reação química, um novo composto na superfície do sólido. Adsorção física Carvão Ativado - Adsorvente Alta porosidade Alta afinidade por compostos poluentes, como os corantes orgânicos Pode ser gerado a partir de diversos materiais carbonáceos, como celulose e lignina VANTAGENS Figura 2 : Carvão Mineral FONTE: Associação Brasileira do Carvão Mineral Figura 1 : Estrutura do grão de carvão ativado FONTE: Tratamento de Resíduos Agroindustriais Isoterma de adsorção - Conceito A isoterma de equilíbrio é a relação entre a concentração do soluto na fase fluída e a concentração desse soluto nas partículas dos adsorventes a uma dada temperatura. Figura 3 - Isoterma Irreversível apresentada quando a massa do adsorvato retirada por unidade de massa de adsorvente independe da concentração de equilíbrio do adsorvato; a Isoterma Favorável, se apresenta nesse comportamento quando a massa de adsorvato, retida por unidade de massa do adsorvente é alta para uma baixa concentração do fluido que está passando pelo processo de adsorção; a Linear, quando há uma proporcionalidade de concentração entre o adsorvato na fase fluida e a massa retida por unidade de massa do adsorvente; e a Isoterma Desfavorável, quando a massa do adsorvente é baixa , mesmo para uma alta concentração de equilíbrio do adsorvato na fase fluida. 6 Modelos disponíveis de isotermas para analisar dados empíricos, para descrever o equilíbrio de adsorção. Isoterma de adsorção - Modelos matemáticos qm: constante de máxima capacidade de adsorção na monocamada (mg/g) Kl é a constante de Langmuir (L /mg) qe: é capacidade de adsorção (mg/g) - X, sendo a quantificação de número de moles do soluto adsorvido por W gramas de adsorventes em equilíbrio com C,concentração do soluto. Ce: é a concentração de equilíbrio (mg/L) Modelo matemático - Langmuir Linearizando: Kl: relacionado com a energia de ligação entre os sítios ativos do carvão ativado e o soluto qm: relacionado à capacidade máxima de adsorção em mg/g Modelo matemático - Freundlich kF constante de Freundlich ((mg/g)(L/mg)^1/n) 1/n fator de heterogeneidade. Ce é a capacidade de adsorção (mg/g) e a concentração de equilíbrio (mg/L), respectivamente. Linearizando: n está relacionado com a distribuição de sítios energéticos do adsorvente. 1/n, caracteriza o processo como favorável ou não. Leito Fixo As partículas são empacotadas onde a fase fluida passa de forma continua, até que não entre em seu estado de equilíbrio na transferência de massa. Quando o fluido possui vazão de operação suficientemente baixa, ou quando o sólido é mantido empacotado e estático com filtros de contenção Processo Adsorvente Figura 4– Desenho esquemático do funcionamento de um leito fixo. Fonte: Armário da Engenharia Curva de Ruptura Essa curva fornece informações relativas ao equilíbrio de adsorção do adsorvato no adsorvente contido na coluna. Pode-se observar a capacidade de adsorção durante a operação da coluna em escala contínua Ponto de ruptura ou breakpoint: ponto quando uma quantidade específica do afluente seja detectada no efluente Curva de Ruptura A capacidade dinâmica e comprimento do leito não usado (CLNU) L: altura do leito (adsorvente) t´: tempo de ruptura (breakthrough) t: tempo estequiométrico v: velocidade do fluido e: porosidade do leito q: quantidade de adsorvato em equilíbrio com a solução. Curva de Ruptura Área de cima (hachurada): Capacidade máxima da coluna para uma determinada concentração de entrada Área abaixo da curva de ruptura: Quantidade de soluto remanescente no efluente Figura 6 - Eficiência de recuperação do soluto e de utilização do leito EFICIÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DO SOLUTO EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DO LEITO A1 = área superior do gráfico A1+A3 = área total da curva de ruptura no tempo de ruptura A2 = área acima da curva de ruptura, depois do tempo de ruptura até a saturação do adsorvente (C/Co=1) A1+A3 = área total acima da curva de ruptura OU Cálculo da área da parte superior na razão com área total do gráfico da curva de ruptura no tempo de ruptura a eficiência de utilização do leito se dá no cálculo da razão da área acima da curva de ruptura, depois do tempo de ruptura até a saturação do adsorvente (C/Co=1) pela razão da área total acima da curva de ruptura. 14 Balança analítica; Espectrofotômetro; Cronômetro; Destilador; Pipetas de diversas graduações; Bastão de vidro; Balões de vidro; Beckers; Papel de filtro; Erlenmeyers; Funil de filtração; Mesh de Vidro para recheio inerte da coluna; Banho Termostático. Equipamentos e Materiais Coluna de vidro: Bomba peristáltica; Mangueiras. Adsorvato e adsorvente: Adsorvato: Alaranjado de Metila Adsorvente: Carvão Ativado. Procedimento Experimental Experimento é realizado em 3 seções: 1º Identificação da Isoterma de Adsorção 2º Estudo do Ensaio Cinético 3º Medida da curva de Ruptura (Breaktrough) ISOTERMA DE ADSORÇÃO Isoterma de adsorção - Procedimento Preparou-se num balão volumétrico 2,5 litros de solução do corante alaranjado de metila, com a ajuda da balança analítica, a solução deve conter uma concentração de 0,3039 mg/g. Utilizou-se a curva de calibração mostrada na Figura 4 para converter a absorbância em unidade de concentração mg/g. Figura 7 - Isoterma de adsorção - Procedimento Em 6 erlenmeyers foi colocado, respectivamente 19, 20, 21, 22, 25 e 30 gramas de carvão ativo seco e adicionado em cada um 200mL da solução do alaranjado de metila, previamente preparada. Tampou-se os erlenmeyers para não perder as soluções na agitação. Os 6 erlenmeyers foram colocados em um banho à temperatura ambiente (24 oC) e durante 1:10 eles foram agitados manualmente em um intervalo de 5 minutos para cada agitação. Figura 8– 6 erlenmeyers em um banho Fonte: Autores Isoterma de adsorção - Procedimento Quando finalizado a 1:10 as soluções devem ser filtradas em papel de filtro comum (filtragem rápida), para não haver suspensão de partículas de carvão na análise. Ler no espectrofotômetro a 460nm em triplicata. Figura 9 – Espectrofotômetro Fonte: Bunker Equipamentos para Laboratórios Isoterma de adsorção - Procedimento Esquema 1:10 Isoterma de adsorção - Resultados Dados coletados na aula: Isoterma de adsorção - Resultados Cálculos de Ce e qe Ce: Curva para converter absorbância em concentração (Figura anterior) qe: Co: 0,3039 (mg/g) Adsorvente: W(g) Densidade: 1,28 Volume: 200 ml * Ponto excluído Isoterma de adsorção - Resultados Isoterma de equilíbrio *Se aproxima do isoterma favorável Isoterma de adsorção - Resultados Linearizar Langmuir –Gráfico Ce/qe e Ce Isoterma de adsorção - Resultados Linearizar Langmuir a b Valores encontrados no gréfico 26 Isoterma de adsorção - Resultados Linearizar Langmuir – qm e Kl Isoterma de adsorção - Resultados Linearizar Freundlich - Gráfico Ce/qe e Ce Isoterma de adsorção - Resultados Linearizar Freundlich a b Isoterma de adsorção - Resultados Linearizar Freundlich – kF e n Isoterma de adsorção - Discussão Não ocorreu linearização: Langmuir: R² = 0,0416 Freundlich: R² = 0,6913 Não foi possível unir os gráficos. Análise dos resultados Para discutir os dados -> Comparação com o experimento da temperatura 26,6 oC do TCC de João Carlos Isoterma de adsorção - Discussão Langmuir: R² = 0,9998 Freundlich: R² = 0,9958 TCC – João Carlos T: 26,6 oC Figura 10 *Quando colocamos um gráfico com as 3 curvas, não deu para analisar direito. 32 Isoterma de adsorção - Discussão Curva Experimental TCC: A curva experimental mostra aumento na capacidade de adsorção - afinidade entre o carvão e o alaranjado de metila. Comportamento côncavo - favorável ao processo de adsorção, mesmo em concentrações baixas de adsorvato. Valor da quantidade adsorvida varia no intervalo: 2,5 a 3,5 mg/g - confirma a capacidade de adsorção do carvão ativado. TCC Grupo 1- Essa afinidade é por causa do número de sítios ativos acessíveis do carvão no início da operação. 33 Isoterma de adsorção - Discussão Kl: energia de ligação entre os sítios ativos do carvão ativado e o soluto. qm: relacionado à capacidade máxima de adsorção em mg/g Modelo de Langmuir qm e Kl capacidade de adsorção do carvão Aumento da Temperatura *Kl limitado para temperaturas maiores Fonte Kl qm Grupo -19,157 -8,0308 TCC 134,18 3,5467 1- Essa afinidade é por causa do número de sítios ativos acessíveis do carvão no início da operação. 34 Isoterma de adsorção - Discussão Modelo de Freundlich n está relacionado com a distribuição de sítios energéticos do adsorvente. 1/n, caracteriza o processo como favorável ou não. n > 1, o que indica a presença de sítios altamente energéticos. 1/n , valores devem estar entre 0 e 1 para que o processo seja favorável. Fonte 1/n n Grupo 1,1624 0,8603 TCC 5,0140 0,1994 Aumento da Temperatura 1- Essa afinidade é por causa do número de sítios ativos acessíveis do carvão no início da operação. 35 Erros do experimento As soluções podem não ter sido preparadas uniformemente. As soluções foram agitadas por mais de um operador. Os operadores agitaram as soluções muito rápido, o que pode ter interferido no fato das soluções não atingirem o equilíbrio. Erros relacionados a leitura do espectrofotômetro. ESTUDO DO ENSAIO CINÉTICO Ensaio Cinético - Procedimento Preparou-se 800mL de solução de Alaranjado de Metila, numa concentração de 0,3 mg/g. Em paralelo, em um béquer de 1L, adicionou-se 80 g de carvão ativado. Utilizou-se a curva de calibração mostrada na Figura 4 para converter a absorbância em unidade de concentração mg/g. Figura 7 - Ensaio Cinético - Procedimento O ensaio cinético inicia ao colocar a solução de alaranjado de metila, previamente preparada conforme o item 1, no béquer de 1 L contendo o carvão. No exato momento da adição completa da solução no adsorvente, aciona o cronômetro. Todo o processo ocorre a temperatura ambiente. O ensaio consiste no acompanhamento da adsorção do alaranjado de metila pelo carvão com a ajuda de um peixinho para a agitação magnética, através da retirada de amostras em determinados intervalos de tempos (0s, 30s, 1 min, 3 min, 5 min, 10 min, 20 min, 30 min e 50 min). Figura 11 – Adsorção do alaranjado de metila pelo carvão com a ajuda de um peixinho para a agitação magnética. Fonte: Autores Ensaio Cinético - Procedimento Após a coleta de cada amostra filtrar a suspensão de carvão ativado/solução de alaranjado de metila em papel de filtro comum. Ler no espectrofotômetro a 460nm em triplicata. Filtragem Espectrofotômetro Obtenção da Absorbância Figura 12 – Figura esquemática após retirada da amostra no compartimento onde ocorre a adsorção. Fonte: Autores Isoterma de adsorção - Procedimento Esquema Preparo da Solução de Alaranjado de Metila a 0,3039 mg/g. Em um béquer de 1L, adicionar 80 g de carvão ativado. Ensaio Cinético - Resultados Dados coletados na aula: Tempo Absorbância t (min) ABS (nm) - 1,81 0 1,049 0,5 0,804 1 0,423 3 0,33 5 0,218 10 0,104 20 0,074 30 0,067 50 0,051 Ensaio Cinético - Resultados Cálculos de C e C/Co C: Curva para converter absorbância em concentração (Curva Padrão) Tempo Absorbância Concentração doAdsorvato C/Co t (min) ABS (nm) C (mg/g) - - 1,810 0,297 1,000 0 1,049 0,171 0,576 0,5 0,804 0,130 0,440 1 0,423 0,067 0,227 3 0,330 0,052 0,175 5 0,218 0,034 0,113 10 0,104 0,015 0,050 20 0,074 0,010 0,033 30 0,067 0,009 0,029 50 0,051 0,006 0,020 Concentração Absorbância Ensaio Cinético - Resultados Cinética de Adsorção Ensaio Cinético - Discussão Observou-se uma rápi-da diminuição na con-centração do adsorvato nos 10 primeiros minutos. Após esse período, ocorre uma diminuição da veloci-dade , seguido de uma constância. O rápido decaimento nos valores de Ce demonstra a existência de sítios ativos. Rápido Decaimento Decaimento da Cinética Devido a redução da capacidade da difusão na camada limite. Comportamento Constante Ocorre pela difusão interna que é mais lenta. O rápido decaimento nos valores de Ce demonstra a existência de sítios ativos. Nesse momento inicial, o adsorvato consegue adsorver uma grande parte do material em curto período de tempo quando comparado ao longo de todo o ensaio. ocorre um decaimento na cinética, seguindo de um comportamento constante. Esse decaimento é por causa do fenômeno de difusão da camada limite e a parte constante está relacionada a menor velocidade e influência da difusão interna, ou seja, para cada massa de adsorvente há um limite em que ocorre a adsorção. Portanto, quanto maior a concentração inicial, menor será a capacidade que uma certa massa de adsorvente conseguirá purificar. 45 Ensaio Cinético - Discussão “O mecanismo de difusão inicial é rápido, pois, ocorre na camada limite, seguido por uma difusão dentro dos poros e capilares da estrutura do carvão.” (McKay, Otterbum e Sweeney, 1980; Al-Duri e McKay, 1992). O que comprova que os dados obtidos no ensaio cinético realizado pelo grupo está dentro do esperado pela literatura. 46 MEDIDA DA CURVA DE RUPTURA (Breaktrough) Preparo de 40L de solução Coletar amostra para determinar concentração inicial Ligar e Regular a vazão da bomba Coletar amostras da coluna em cada intervalo de tempo indicado. Curva de Ruptura – Procedimento Experimental Abs Concentração C/Co Tempo de Saída (segundos) 0 0 0 0 0,013 -0,0003511 -0,001155314 40 0,061 0,0075833 0,024953274 120 0,117 0,0168401 0,055413294 200 0,202 0,0308906 0,101647252 280 0,261 0,0406433 0,133739059 360 0,322 0,0507266 0,166918723 440 0,373 0,0591569 0,194659098 520 0,414 0,0659342 0,216960184 600 0,457 0,0730421 0,240349128 680 0,499 0,0799847 0,263194143 760 0,528 0,0847784 0,278968082 840 0,563 0,0905639 0,298005594 920 0,585 0,0942005 0,30997203 1000 0,611 0,0984983 0,324114182 1080 0,641 0,1034573 0,34043205 1160 0,666 0,1075898 0,354030273 1240 0,691 0,1117223 0,367628496 1320 0,715 0,1156895 0,38068279 1400 0,719 0,1163507 0,382858506 1480 0,724 0,1171772 0,385578151 1560 0,735 0,1189955 0,391561369 1640 0,751 0,1216403 0,400264232 1720 0,807 0,1308971 0,430724251 1800 0,825 0,1338725 0,440514972 1880 0,845 0,1371785 0,451393551 1960 0,862 0,1399886 0,460640342 2040 0,879 0,1427987 0,469887134 2120 0,888 0,1442864 0,474782494 2200 0,902 0,1466006 0,4823974992280 0,916 0,1489148 0,490012504 2360 0,925 0,1504025 0,494907864 2440 0,943 0,1533779 0,504698585 2520 0,941 0,1530473 0,503610727 2600 0,983 0,1599899 0,526455742 2680 1,025 0,1669325 0,549300757 2760 1,054 0,1717262 0,565074696 2840 1,089 0,1775117 0,584112208 2920 1,111 0,1811483 0,596078644 3000 1,137 0,1854461 0,610220796 3080 1,167 0,1904051 0,626538664 3160 1,192 0,1945376 0,640136887 3240 1,217 0,1986701 0,65373511 3320 Curva de Ruptura – Dados Experimentais Através das leituras de concentração do efluente na saída da coluna é possível monitorar como a adsorção se procede com o passar do tempo. Com estes dados é possível plotar um gráfico denominado curva de adsorção, no qual é possível identificar o tempo e a curva de rupture, ilustradas na Figura 12. Curva de Ruptura – Procedimento Experimental Figura 12- Curva de Adsorção – Dados experimentais Curva de Ruptura – Resultado No presente experimento temos alaranjado de metila com uma concentração inicial de 0,3039 mg/g percolando através de um leito fixo (4 cm - Recheio), cujo adsorvente é o carvão ativado. À medida que o efluente líquido escoa pelo leito, gradualmente ocorre uma remoção do corante através da capacidade de adsorção do carvão ativado. Uma maior eficiência é destacada quando a curva de ruptura se apresenta de forma vertical, porém muitos fatores contribuem para a forma da curva de ruptura, sendo eles: a taxa atual e o mecanismo do processo de adsorção, a natureza do equilíbrio de adsorção, a velocidade do fluido, a concentração de soluto na alimentação e a altura do leito de adsorvente (Oliveira 2009). A curva plotada não apresenta o comportamento esperado pela teoria, em sua máxima eficiência. Curva de Ruptura – Discussão CONCLUSÃO 1) No ensaio cinético, o gráfico obtido teve um comportamento esperado. A rápida diminuição na concentração do adsorvato inicial demonstra a existência de sítios ativos. Após esse período, ocorre uma diminuição da velocidade seguido de uma constância, devido a saturação dos sítios e pela difusão interna ser mais lenta, respectivamente. Conclusões – Ensaio Cinético Através do gráfico plotado com os dados experimentais percebe-se que: 1) Existe um aumento da concentração do solute com o tempo, isso ocorre pois o soluto é adsorvido rapidamente pelo carvão ativado e isso gradualmente reduz sua capacidade de adsorver. 2) O tempo de ruptura, que corresponde ao tempo necessário para a concentração do efluente alcancar 10% da concentração inicial (Oliveira, 2009), foi de aproximadamente 280 segundos. A presença de um número maior de análises no início do experimento seria interessante para se obter com maior precisão o tempo de ruptura. Conclusões – Curva de Ruptura 3) O relativo baixo tempo de ruptura pode ter sido influenciado pelo carvão ativado utilizado no experimento, uma vez que o mesmo pode não ter sido totalmente regenerado após as práticas dos grupos anteriores. 4) Outro ponto importante a ser observado é que a concentração final de soluto não alcançou 90% do seu valor inicial, portanto não houve saturação total do carvão ativado. Seria necessário um tempo maior de experimento para se observar a completa saturação do carvão ativado. Conclusões – Curva de Ruptura Referências Lima, João. Estudo da Adsorção de Alajando de Metila em Carvão Ativado. Universidade Federal da Bahia, 2017. (TCC, Engenharia Química. LIDE, David R. HandBoock of Chemistry and Physics , Edition84 , crc-press, 2004. BORBA, C. E. Modelagem da remoção de metais pesados em coluna de adsorção de leito fixo. Campinas: Faculdade de Engenharia Química da UNICAMP, 2006. (Dissertação, Mestrado em Engenharia Química).
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