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Exercícios Epidemiologia

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EPIDEMIOLOGIA - EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
La Porte et al. (1980) estudaram a relação entre consumo de álcool e mortes por doenças coronarianas em diversos países. O gráfico abaixo sintetiza os resultados deste estudo.
Considerando-se que não houve erro na mensuração dos dados do gráfico acima, responda:
a) o gráfico sugere uma correlação entre mortalidade por doença coronariana e consumo de álcool? Justifique.
b) cite um possível problema que poderia contradizer a hipótese acima.
RESPOSTA
a) Sim. Quanto menor o consumo de álcool, maior é a mortalidade por doença coronariana entre os diferentes países. Assim, o consumo de álcool parece ser um fator de proteção para doença coronariana.
b) Nos países com alto consumo de álcool, os indivíduos devem morrer mais por problemas hepáticos como cirrose e câncer.
2– Em 1/7/2010, existiam 2.000 casos de tuberculose, em tratamento, em um dado município. Sabendo-se que a sua população, na época, era de 1,2 milhão de habitantes, calcule a frequência de casos de tuberculose em relação à população. Trata-se de prevalência ou incidência?
RESPOSTA
Prevalência: (2000/1.176.935) x 10.000 = 17 casos de tuberculose por 10 mil habitantes.
3– No ano de 1998, foram detectados 473 novos casos de hanseníase nos serviços de saúde do Distrito Federal. No final daquele ano, um total de 2.563 estava em tratamento, incluindo os mais antigos e os em que se descobriu, recentemente, serem portadores do bacilo de Hansen. Tomando-se estes números para os devidos cálculos e admitindo-se uma população de 1,5 milhão de habitantes, calcule a incidência e a prevalência.
RESPOSTA
Incidência: (473/1.500.000) x 100.000 = 32 casos anuais por 100 mil habitantes. Prevalência: (2.563/1.500.000) x 100.000 = 171 casos por 100 mil habitantes.
4– Em um serviço de atenção pré-natal de uma indústria, 280 gestantes foram acompanhadas desde o primeiro trimestre da gravidez até o parto. Na primeira consulta, todas estavam com exame de urina normal. Durante a gravidez, 14 apresentaram infecção urinária. Calcule o número de casos de infecção em relação ao total de gestantes. Trata-se de prevalência ou incidência?
RESPOSTA
Incidência: número de gestantes que desenvolveram infecção durante a gravidez: (14/280)x100 = 5%.
5– A Figura a seguir mostra o início e o término de oito episódios de uma doença infecciosa de evolução aguda, em uma escola, no período de cinco semanas de observação. Admitindo-se que esses casos provêm da vigilância continuada de um grupo composto por 200 crianças, pergunta-se: 
a) Qual a taxa de incidência no período? 
b) Qual a prevalência no início da segunda semana? 
c) Qual a taxa de incidência na segunda semana? 
d) Qual a prevalência no início da terceira semana? 
e) Qual a taxa de incidência na quinta semana? 
RESPOSTA
a) (8/(14+192*5))x100 = 8,2 casos por 1000 pessoas-semana; b) (2/200)x100 = 1%; c) (3/(1,5 + 195*1)x100 = 15,3 casos por 1000 pessoas-semana; d) (4/199)x100 = 2%. e) 0 
Figura 1 - Representação do início e da duração de oito casos de uma doença infecciosa aguda, ocorridos em uma escola, no período de 5 semanas.
	casos
	semanas
	
	1ª
	2ª
	3ª
	4ª
	5ª
	1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	3
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	4
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	5
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	6
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	7
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	8
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
6 – Um inquérito sobre alcoolismo foi realizado em 1.011 adultos que constituíam amostra aleatória da população adulta do Distrito Federal. No mês de julho de 1995, todas as pessoas componentes da amostra foram entrevistadas, em domicílio, e os resultados armazenados em computados. Foram considerados positivos 100 adultos. Calcule a frequência de indivíduos considerados positivos em relação ao total de adultos investigados. Trata-se de prevalência ou incidência?
RESPOSTA
Prevalência: (100/1011)x100 = 10%.
7– Todas as mulheres, de idade entre 15 anos e 49 anos, que procuraram um dado centro de saúde, em determinado dia da semana, responderam a um questionário sobre uso de anticoncepcionais orais. De 150 contactadas, 90 informaram que estavam fazendo uso regular do produto. Faça os cálculos. Que tipo de medida é essa?
RESPOSTA
Prevalência
8– Entre 500 crianças vacinadas contra sarampo, no sexto mês de vida, 25 desenvolveram a doença no ano seguinte, a contar da data da aplicação da vacina. Faça os cálculos. Que tipo de medida é essa?
RESPOSTA
Incidência (25/500)*100=5%
9– Entre 4 mil crianças não vacinadas, acometidas por sarampo, duas desenvolveram encefalite, como complicação do processo infeccioso. Calcule o número de casos de encefalite em relação ao total de crianças não vacinadas. Identifique se a medida é de prevalência ou incidência.
RESPOSTA
Incidência de encefalite pós-sarampo (2/4000)*10000 = cinco casos de encefalite em 10 mil crianças com sarampo.
10 – Entre 30 crianças de um berçário de uma maternidade três apresentavam peso inferior a 2500 gramas. Calcule a proporção de recém-nascidos de baixo peso. Trata-se de prevalência ou incidência?
RESPOSTA
Prevalência de crianças de baixo peso ao nascer (3/30)*100 = 10%
11– Ao completar 1.000 necropsias realizadas no serviço, os patologistas que lá trabalhavam computaram a frequência dos diagnósticos encontrados. Entre eles estavam neurocisticercose (1%), malária (1%) e câncer de pulmão (3%). Tais porcentagens expressam incidência ou prevalência?
RESPOSTA
Prevalência de diagnóstico à necropsia.
12 – O advento dos hipoglicemiantes orais, no tratamento do diabetes, propicia maior sobrevida ao doente. O que se pode esperar da prevalência de diabetes, na comunidade?
RESPOSTA
Se a duração média da doença aumenta e não há mudança na incidência, a prevalência de diabetes tende a se elevar.
13 – Entre 400 crianças acometidas de malária, nas quais não foi instituído tratamento imediato, 48 faleceram na sequência do episódio. Calcule a proporção de óbitos em relação ao total de crianças com malária. Qual o nome dessa taxa? 
RESPOSTA
Incidência de óbitos entre os doentes de malária (ou seja, letalidade): (48/400)*100 = 12 %
14 – A Tabela abaixo mostra a composição etária de quatro grupos populacionais do município de São José do Rio Preto (e coeficientes de mortalidade por doenças cardiovasculares) em 2002 e 2003, segundo níveis socioeconômicos.
Fonte: Godoy et al 2006.
a) Qual distribuição etária aproxima-se mais de uma pirâmide? (I, II, III ou IV)
b) Qual distribuição etária aproxima-se mais do formato de barril? 
c) Observando as distribuições etárias, qual se refere à população de melhor nível socioeconômico e qual se refere à população de pior nível socioeconômico? 
RESPOSTA
a) A distribuição do grupo populacional I.
b) A distribuição do grupo populacional IV.
c) O grupo populacional IV tem o melhor nível socioeconômico e o grupo I, o pior.
15 – O índice de envelhecimento populacional é a razão entre o número de habitantes com idade maior ou igual a 65 anos e de zero a 14 anos, multiplicado por 100. Ele nos informa o número de idosos vivos para cada 100 jovens com menos de 15 anos. Como base nessa definição, comente os dados apresentados na tabela abaixo.
Tabela – Índice de envelhecimento populacional, Niterói, 1980 e 1991.
	Local (ano)
	Índice de envelhecimento
	Niterói (1980)
	21,3
	Niterói (1991)
	30,9
RESPOSTA
Aumento da frequência relativa de idosos na população de Niterói de 1980 a 1991 (transição demográfica)
16 – Em sua viagem inaugural, em 1912, o navio transatlântico Titanic naufragou. No acidentemorreram 1490, das 2201 que estavam a bordo. Entre os 1667 adultos do sexo masculino, 1329 morreram. De 534 mulheres e crianças, 161 faleceram. Quais taxas de mortalidade poedm ser calculadas? Calcule-as e interprete os resultados.
RESPOSTA
Taxa geral de mortalidade = 68% (1490/2201)
Taxa de mortalidade de mulheres e crianças: 30% (161/534)
Taxa de mortalidade de adultos do sexo masculino = 80% (1329/1667)
17– A partir das taxas de mortalidade calculadas, avalie se a política a bordo, de privilegiar mulheres e crianças, no acesso aos barcos salva-vidas, foi devidamente seguida.
RESPOSTA
Aparentemente, sim. A sobrevivência foi maior em mulheres e crianças.
18 - Ainda com respeito ao naufrágio do navio Titanic, a relação entre o número de sobreviventes e o de óbitos, no grupo de 534 mulheres e crianças, foi a seguinte: 373 sobreviventes para 161 óbitos. Os resultados, discriminados segundo a classe em que elas viajaram, foram: a primeira classe registrou 146 sobreviventes e quatro óbitos; a segunda classe, 104 sobreviventes e 13 óbitos; e a terceira classe, 103 sobreviventes e 141 óbitos. Entre a tripulação feminina, observou-se a seguinte casuística: 20 sobreviventes e três óbitos. A partir desses dados, calcule os coeficientes de mortalidade para as três classes de passageiros e para a tripulação feminina. Tente explicar os resultados: por que houve maior mortalidade em uma das classes?
RESPOSTA
Coeficientes de sobrevivência entre mulheres e crianças: 1ª classe = 97% (146/150); 2ª classe = 89% (104/117); 3ª classe = 42% (103/244); tripulação feminina = 87% (20/23). A sobrevivência está relacionada com a classe em que o passageiro viajou. Provavelmente os barcos salva-vidas estavam localizados junto aos setores reservados à primeira classe. A ocupação também teve o seu papel. A tripulação conhecia a localização dos salva-vidas. Outros fatores relacionados à classe social certamente influenciaram a mortalidade.
19 – A esperança de vida é o número médio de anos que ainda restam para serem vividos, presumindo-se inalteração das condições de vida e saúde em relação ao ano considerado, que pode ser calculado por idade e sexo. Na tabela abaixo são comparadas as esperanças de vida ao nascer (EVN) por sexo para os municípios de Niterói (região sudeste), Curitiba (região sul) e Maceió (região nordeste) em 1970, 1980 e 1991.
Tabela – Esperança de vida ao nascer por sexo, Niterói, Curitiba e Maceió, 1970, 1980 e 1991.
	Ano
	1970
	1980
	1991
	Cidade
	Homem
	Mulher
	Homem
	Mulher
	Homem
	Mulher
	Niterói
	58,3
	67,1
	60,6
	70,4
	61,6
	73,1
	Curitiba
	52,8
	62,5
	61,9
	70,7
	63,8
	72,6
	Maceió
	47,6
	53,3
	57,1
	64,2
	61,9
	68,4
comparando as EVN no tempo, a que podemos atribuir essa melhora? 
em relação ao sexo, a EVN é sempre maior para as mulheres. Discuta esse comportamento. 
comente a tabela, comparando a EVN no tempo e no espaço. 
RESPOSTAS
a) Diminuição da mortalidade, principalmente da mortalidade infantil.
b) Maior mortalidade de adultos jovens do sexo masculino por causas violentas (homicídios, acidentes de trânsito, etc); efeito protetor no sexo feminino para mortalidade por causas relacionadas ao aparelho circulatório (em determinadas faixas etárias); maiores cuidados com a saúde por parte das mulheres.
c) os dados mostram que Curitiba, inicialmente com valores menores do que para Niterói, avança mais rapidamente com o tempo. Maceió se mostra atrasada em mais de 10 anos com relação à Niterói e à Curitiba. Os valores são reflexos das condições de vida da população das três cidades, piores em Maceió e melhores em Curitiba e Niterói.
20- Complete a tabela, calculando o coeficiente de mortalidade qeral por 1000 habitantes:
	País
	Ano
	População
	Total de óbitos
	Argélia
	1.982
	19.857.006
	209.027
	Barbados
	1.980
	248.983
	2.012
	Estados Unidos
	1.982
	231.534.000
	1.985.650
	Brasil
	1.982
	126.807.000
	781.294
RESPOSTAS
Argélia: 10,53/1000 habitantes-ano
Barbados: 8,08/1000 habitantes-ano
EUA: 8,58/1000 habitantes-ano
Brasil: 6,16/1000 habitantes-ano
21- Em 1/1/98, em uma amostra probabilística de crianças que frequentavam creches públicas, verificou-se que existiam 30 crianças desnutridas de 422 avaliadas. Calcule o número percentual de casos de desnutrição em relação à amostra estudada. Trata-se de prevalência ou incidência?
RESPOSTAS
30/422=0,07*100=7%, é prevalência 
22- Conforme dados fornecidos pela Fundação SEADE, a população estimada para o estado de São Paulo em julho de 1985 era de 14.601.981981 homens e 14.625.325 mulheres. Nesse ano, ocorreram 109.372 óbitos entre os homens (33.887 por doenças do aparelho circulatório) e 72.908 óbitos entre mulheres (28.096 por doenças do aparelho circulatório). Calcule a mortalidade geral, a mortalidade por sexo e a mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório (DAC) para cada sexo.
RESPOSTA
Mortalidade geral=182280/29227306=0,006237*1000=6,236634, aprox. 6,23*1000 habitantes-ano
Mortalidade sexo masculino= 109372/14601981=0,00749*1000=7,490217, aprox. 7,49*1000 habitantes-ano.
Mortalidade sexo feminino= 72908/14625325=0,004985*1000=4,985052, aprox. 4,99*1000 habitantes-ano.
Mortalidade especifica por doenças de aparelho circulatório para sexo masculino
33887/14601981=0,002321*1000=2,320713, aprox. 2,32*1000 hab.
Mortalidade especifica por doenças de aparelho circulatório para sexo feminino
28096/14625325=0,001921*1000=1,921051, aprox. 1,92*1000 hab.
A mortalidade por sexos é maior no sexo masculino referente ao sexo feminino. Mulheres tendem se cuidar na alimentação e identificam melhor os sintomas/sinais de doença, assistindo mais oportunamente aos centros de saúde. Enquanto os homens apresentam maiores comportamentos de risco e estilo de vida tais quais tabagismo, sedentarismo e alimentação não saudável. Isto último explica também a diferença entre as taxas de mortalidade especifica por doenças de aparelho circulatório segundo o sexo. Além, homens tardam em procurar assistência medica, tardando o oportuno tratamento. 
23- A realização de procedimentos como o teste do pezinho é uma forma de prevenção que atua, durante a história natural da doença, no período: 
a) Pré-patogênico. 
b) Patogênico subclínico. 
c) Patogênico clínico. 
d) Patogênico com incapacidade residual. 
Enunciado das questões 24 e 25: 
Em um povoado de 2000 habitantes ocorreu um epidemia de gripe. A investigação epidemiológica detectou 400 casos sintomáticos e 280 pessoas assintomáticas, mas que apresentaram títulos elevados de anticorpos específicos e ainda 1320 indivíduos sadios. 
24- Qual a taxa de incidência da infecção? 
25- Qual a taxa de incidência da doença? 
26- Em uma cidade hipotética, a prevalência de determinada doença caiu, embora a incidência tenha se mantido constante. Tal fato indica: 
a) Redução da letalidade da doença. 
b) Melhora na notificação dos casos. 
c) Aumento das medidas de prevenção. 
d) Cura mais rápida por avanços terapêuticos. 
e) Cronificação da doença.
27- O período perinatal compreende ao período entre: 
a) 0 a 7 dias de vida. 
b) 7 a 28 dias de vida. 
c) 0 a 28 dias de vida. 
d) 0 a 1 ano de vida. 
e) 22 semanas de gestação a 7 dias de vida.
28- A prefeitura da cidade X tem se empenhado em promover a universalização do acesso ao saneamento básico, proporcionando abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, manejo de resíduos sólidos, além da limpeza urbana, a fim de melhorar um grande problema enfrentado pela saúde do município. Dentre os indicadores abaixo, assinale aquele(s) que justifica(m) esse investimento da prefeitura: 
I- Alta Incidência de Hepatite B 
II- Elevada Taxa de Mortalidade Neonatal 
III- Alta Taxa de Mortalidade Pós-Neonatal 
a) Apenas a alternativa I está correta. 
b) Apenas a alternativa II está correta. 
c) Apenas a alternativa III está correta. 
d) As alternativas I e II estão corretas. 
e) As alternativasI e III estão corretas.
29- Entende-se por comportamento endêmico de uma doença: 
a) Quando sua ocorrência está claramente em excesso ao normal esperado. 
b) Quando ocorre em grande número de países simultaneamente. 
c) Quando apresenta uma variação sazonal bem definida. 
d) Quando apresenta um padrão que se repete em dois ou mais continentes 
e) Quando sua ocorrência apresenta-se na comunidade de forma regular.
Nelson, Gabriela, Paula e Otávio, quatro inseparáveis amigos, depois de dois anos de residência em neurocirurgia, gineco-obstetrícia, pediatria e ortopedia, respectivamente, passam em um concurso para uma prefeitura da cidade de Alaor Barcelos e se mudam. Tudo é novo, não conhecem quase nada da cidade e buscaram informações que acharam relevantes para seu trabalho. Vamos ajuda-los? Responda as perguntas abaixo consultando a lista de anexos:
LISTA DE ANEXOS
A. Número de óbitos por grupo de causa para o município Alaor Barcelos e Niterói.
B. População do município Alaor Barcelos e de Niterói, por sexo e faixa etária
C. Distribuição dos óbitos no grupo de causas externas, por idade para os residentes em Alaor Barcelos e Niterói.
E. Distribuição dos óbitos no grupo de neoplasias, por sexo para os residentes em Alaor Barcelos e Niterói.
F. Número de nascidos vivos, óbitos em menores de um ano por faixa e óbitos maternos, para residentes em Alaor Barcelos e Niterói.
G. Coeficientes de mortalidade materna por estados brasileiros
Perguntas.
30-As causas de óbito mais frequentes em Alaor Barcelos eram a mesmas de sua cidade natal, Niterói. Que informações deveriam procurar para responder a essas perguntas? A que conclusão chegaram? 
31-Qual a maior taxa de mortalidade geral para as duas localidades? Que informações precisariam para isso? Qual cidade tinha o maior coeficiente de mortalidade geral e qual era? 
32-Qual a hipótese mais provável para justificar a diferença? Consulte o anexo b.
33-Otávio e Nelson se interessaram em aprofundar seu estudo sobre o capítulo responsável pelo 2º maior número de mortes Alaor Barcelos (causas externas), dado as suas especialidades. Dentre as causas do capítulo, qual a mais importante? 
34-Em que faixa etária se dá o maior risco, 15-19 ou 20-29? Qual o coeficiente de mortalidade específico para essa causa nesta faixa etária? O que quer dizer este coeficiente? Comente o impacto social e na saúde da comunidade deste evento. 
35-A seguir, os 4 resolveram comparar o risco de morrer por câncer de pulmão e de mama nas duas cidades. O que encontraram?
36-Paula, pediatra, teve curiosidade em comparar os coeficientes de mortalidade infantil, neonatal precoce e tardia entre os municípios. O que encontrou (a cada 1000 nascidos vivos)?
37-Gabriela teve a mesma curiosidade em relação à mortalidade materna. O que encontrou ( a cada 100.000 nascidos vivos)?
38-A seguir resolveu posicionar Alaor Barcelos em relação aos Estados brasileiros quanto ao coeficiente de mortalidade materna. Ao consultar a tabela ela estranhou alguns valores de alguns coeficientes. O que poderia justificar coeficientes mais baixos em alguns estados? Discrimine.
39-De posse destas informações o que os 4 médicos poderiam concluir em relação às condições de vida da população de Alaor Barcelos, comparativamente à de Niterói? Justifique. 
 
	
Anexo A: 
	Óbitos por Residência por Capítulo CID-10 e Sexo Município: Niterói e Alaor Barcelos - 1999 
	
Capítulo CID-10
	Niterói
	
	Masc
	Fem
	Ign
	Total
	I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
	102
	72
	0
	174
	II. Neoplasias (tumores)
	321
	321
	0
	642
	III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár
	7
	5
	0
	12
	IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
	98
	114
	0
	212
	V. Transtornos mentais e comportamentais
	12
	12
	0
	24
	VI. Doenças do sistema nervoso
	25
	23
	0
	48
	VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide
	1
	0
	0
	1
	IX. Doenças do aparelho circulatório
	634
	588
	0
	1222
	X. Doenças do aparelho respiratório
	245
	218
	0
	463
	XI. Doenças do aparelho digestivo
	96
	58
	0
	154
	XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
	3
	5
	0
	8
	XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo
	9
	8
	0
	17
	XIV. Doenças do aparelho geniturinário
	39
	36
	0
	75
	XV. Gravidez parto e puerpério
	0
	7
	0
	7
	XVI. Algumas afec originadas no período perinatal
	44
	35
	0
	79
	XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas
	12
	6
	0
	18
	XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
	157
	145
	1
	303
	XX. Causas externas de morbidade e mortalidade
	419
	102
	0
	521
	Total
	2224
	1755
	1
	3980
	
Capítulo CID-10
	Alaor Barcelos
	
	Masc
	Fem
	Ign
	Total
	I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias
	180
	91
	-
	271
	II. Neoplasias (tumores)
	272
	282
	-
	554
	III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár
	12
	13
	-
	25
	IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
	159
	181
	-
	340
	V. Transtornos mentais e comportamentais
	14
	2
	-
	16
	VI. Doenças do sistema nervoso
	29
	14
	-
	43
	VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide
	0
	0
	0
	0
	IX. Doenças do aparelho circulatório
	694
	580
	1
	1.275
	X. Doenças do aparelho respiratório
	313
	209
	-
	522
	XI. Doenças do aparelho digestivo
	129
	82
	-
	211
	XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo
	4
	4
	-
	8
	XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo
	3
	5
	-
	8
	XIV. Doenças do aparelho geniturinário
	36
	21
	-
	57
	XV. Gravidez parto e puerpério
	-
	14
	-
	14
	XVI. Algumas afec originadas no período perinatal
	125
	111
	-
	236
	XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas
	20
	29
	-
	49
	XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat
	388
	388
	-
	776
	XX. Causas externas de morbidade e mortalidade
	727
	111
	-
	838
	Total
	3105
	2137
	1
	5243
Anexo B
	População Residente segundo o município por sexo e faixa etária 1999
	
	Alaor Barcelos
	Niterói
	
	Masculino
	Feminino
	Total
	Masculino
	Feminino
	Total
	TOTAL
	363.961
	382.795
	746.756
	215.309
	244.574
	459.883
	Menor 1 ano
	7.467
	7.409
	14.876
	3.008
	2.882
	5.890
	1 a 4 anos
	29.769
	28.943
	58.712
	12.706
	12.337
	25.043
	5 a 9 anos
	36.550
	35.367
	71.917
	16.639
	16.139
	32.778
	10 a 14 anos
	37.003
	36.901
	73.904
	18.456
	18.330
	36.786
	15 a 19 anos
	37.333
	37.757
	75.090
	20.319
	20.971
	41.290
	20 a 29 anos
	65.293
	68.628
	133.921
	35.679
	38.902
	74.581
	30 a 39 anos
	58.084
	63.376
	121.460
	36.084
	41.101
	77.185
	40 a 49 anos
	42.701
	45.918
	88.619
	29.235
	34.834
	64.069
	50 a 59 anos
	25.363
	27.676
	53.039
	19.646
	23.772
	43.418
	60 a 69 anos
	15.368
	18.467
	33.835
	14.034
	18.781
	32.815
	70 a 79 anos
	6.154
	8.183
	14.337
	6.557
	10.711
	17.268
	80 anos e mais
	1.564
	2.819
	4.383
	2.185
	4.926
	7.111
	Idade ignorada
	1.312
	1.351
	2.663
	761
	888
	1.649
	
Anexo C Óbitos por residência por Causa - CID-BR-10 e Faixa Etária - causas externas - 1999
	Município de Alaor Barcelos
	CAUSAS EXTERNAS DE MORBIDADE E MORTALIDADE
	<1a
	1-4
	5-9
	10-14
	15-19
	20-29
	30-39
	40-49
	50-59
	60-69
	70-79
	80 e +
	Idade
ign
	Total
	Total
	4
	10
	7
	15
	137
	290
	153
	94
	51
	31
	28
	12
	6
	838
	103 Acidentes de transporte
	0
	0
	1
	5
	12
	26
	22
	24
	13
	7
	10
	2
	0
	122
	104 Quedas
	1
	1
	0
	0
	1
	4
	2
	4
	3
	5
	5
	4
	0
	30
	105 Afogamento e submersões acidentais
	0
	3
	1
	1
	6
	2
	2
	1
	0
	0
	0
	0
	0
	16
	106 Exposição à fumaça, ao fogo e às chamas
	0
	0
	1
	0
	1
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	2
	108 Lesões autoprovocadas voluntariamente0
	0
	0
	0
	1
	6
	3
	5
	0
	1
	2
	0
	0
	18
	109 Agressões
	0
	1
	1
	7
	107
	211
	96
	40
	26
	6
	2
	0
	3
	500
	110 Eventos(fatos) cuja intenção é indeterminada
	0
	3
	1
	2
	7
	30
	20
	15
	7
	8
	8
	4
	2
	107
	112 Todas as outras causas ext.
	3
	2
	2
	0
	2
	11
	8
	5
	2
	4
	1
	2
	1
	43
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Óbitos por Residência por Causa - CID-BR-10 e Faixa Etária - causas externas - 1999
	Município de Niterói
	103-112 CAUSAS EXTERNAS DE MORBIDADE E MORTALIDADE
	<1a
	1-4
	5-a
	10-14
	15-19
	20-29
	30-39
	40-49
	50-59
	60-69
	70-79
	80 e +
	Idade
ign
	Total
	Total
	5
	4
	4
	11
	87
	147
	105
	50
	24
	29
	24
	30
	1
	521
	. 103 Acidentes de transporte
	0
	2
	2
	4
	14
	18
	21
	7
	5
	8
	9
	4
	0
	94
	. 104 Quedas
	0
	1
	0
	0
	0
	1
	2
	3
	1
	4
	7
	11
	0
	30
	. 105 Afogamento e submersões acidentais
	0
	1
	1
	1
	0
	1
	2
	1
	1
	0
	2
	0
	0
	10
	. 106 Exposição à fumaça, ao fogo e às chamas
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	1
	0
	0
	0
	1
	. 108 Lesões autoprovocadas voluntariamente
	0
	0
	0
	0
	2
	2
	2
	4
	2
	0
	0
	0
	0
	12
	. 109 Agressões
	0
	0
	0
	5
	61
	120
	67
	24
	8
	10
	1
	0
	1
	297
	. 110 Eventos(fatos) cuja intenção é indeterminada
	2
	0
	0
	1
	8
	5
	9
	4
	4
	2
	2
	2
	0
	39
	. 111 Intervenções legais e operações de guerra
	0
	0
	0
	0
	1
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	1
	. 112 Todas as outras causas externas
	3
	0
	1
	0
	1
	0
	2
	7
	3
	4
	3
	13
	0
	37
Anexo D
	Óbitos por Residência por Causa - CID-BR-10 e Sexo Muncípios Alaor Barcelos e Niterói
	032-052 NEOPLASIAS
	Niterói
	Alaor Barcelos
	
	Masc
	Fem
	Total
	Masc
	Fem
	Total
	. 032 Neopl malig do lábio, cav oral e faringe
	18
	6
	24
	31
	6
	37
	. 033 Neoplasia maligna do esôfago
	15
	4
	19
	25
	2
	27
	. 034 Neoplasia maligna do estômago
	28
	33
	61
	22
	24
	46
	. 035 Neoplasia maligna do cólon,reto e ânus
	27
	24
	51
	16
	15
	31
	. 036 Neopl malig do fígado e vias bil intrahepát
	4
	10
	14
	9
	10
	19
	. 037 Neoplasia maligna do pâncreas
	16
	14
	30
	7
	6
	13
	. 038 Neoplasia maligna da laringe
	9
	1
	10
	15
	1
	16
	. 039 Neopl malig da traquéia,brônquios e pulmões
	62
	24
	86
	37
	25
	62
	. 040 Neoplasia maligna da pele
	4
	2
	6
	2
	1
	3
	. 041 Neoplasia maligna da mama
	1
	67
	68
	0
	46
	46
	. 042 Neoplasia maligna do colo do útero
	0
	13
	13
	0
	23
	23
	. 043 Neopl malig de corpo e partes n/esp útero
	0
	20
	20
	0
	13
	13
	. 044 Neoplasia maligna do ovário
	0
	11
	11
	0
	2
	2
	. 045 Neoplasia maligna da próstata
	44
	0
	44
	28
	0
	28
	. 046 Neoplasia maligna da bexiga
	7
	3
	10
	7
	7
	14
	. 047 Neopl malig mening,encéf e out partes SNC
	12
	11
	23
	11
	10
	21
	. 048 Linfoma não-Hodgkin
	7
	6
	13
	5
	9
	14
	. 049 Mieloma mult e neopl malig de plasmócitos
	8
	8
	16
	2
	3
	5
	. 050 Leucemia
	11
	13
	24
	10
	7
	17
	. 051 Neoplasias in situ, benig, comport incert
	2
	6
	8
	0
	1
	1
	. 052 Restante de neoplasias malignas
	46
	45
	91
	45
	71
	116
	Total
	321
	321
	642
	272
	282
	554
Anexo E
	Número de nascidos vivos segundo o município de residência da mãe - 1999
	Alaor Barcelos
	Niterói
	
	
	
	
	
	
	17.150
	7.595
	
	
	
	
	
	
	Número de óbitos em menores de um ano segundo faixa etária e número de óbitos maternos 
	Segundo o município de residência da mãe - 1999
	
Município
	Óbitos em menores de 1 ano
	
Óbitos maternos
	
	
0 a 6 dias
	
7 a 27 dias
	
1 a 11 meses
	
Total
	
	Alaor Barcelos
	208
	62
	104
	374
	19
	
	Niterói
	67
	24
	36
	127
	7
	
Anexo F
	Coeficiente de mortalidade materna por 100.000 nv, segundo residência da mãe – Brasil - 1999
Estados selecionados
	AC
	RR
	BA
	PI
	RJ
	SP
	SC
	RS
	40,16
	10,34
	57,27
	44,50
	74,57
	47,73
	42,49
	49,24

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