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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO SUPERIOR DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL COMPLEMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS E FUNDAÇÕES - LABORATÓRIO NATECIA ROCHA HENRIQUE Relatório 5 – ÍNDICES DE CONSISTÊNCIA - LIMITE DE PLASTICIDADE - LP SOROCABA 02/2018 ANY ELLOYSE LEONIDIA QUARESMA RA: C64EJC-1 LAYANE LIMA DE OLIVEIRA RA: c6002J-3 NATECIA ROCHA HENRIQUE RA: C691BH-9 Relatório 5 – ÍNDICES DE CONSISTÊNCIA - LIMITE DE PLASTICIDADE - LP Relatório apresentado à Universidade Paulista junto ao curso de Engenharia Básico como exigência parcial para o cumprimento do semestre do curso. Orientador: Prof. Sérgio Correa SOROCABA 02/2018 Resumo Neste relatório Iremos determinar o teor de umidade (LP) no qual o solo passa do estado plástico para o estado sólido, onde assim ele perde a sua capacidade de ficar moldado e fica quebradiço. Porem devemos observar que essa variação do solo ocorre de forma gradual, onde depende da variação da umidade, sendo assim o método a ser utilizado é pela Norma NBR 7180 (determinação do Limite de Plasticidade). Esse ensaio consiste basicamente em determinar a umidade do solo, a partir do momento em que o solo começa a se fraturar no instante que está sendo moldado, em cima de uma placa de vidro, com formato de um cilindro com diâmetro de 3 mm e 10 cm de comprimento. O índice de Plasticidade (IP) é expressado pela média do teor de umidades, com os resultados dos dados obtidos, podemos assim determinar o caráter de plasticidade de um solo. Foram utilizadas 6 amostras de um mesmo solo, onde foi determinada o índice de umidade de cada Amostra, assim determinando seus respectivos limites de liquidez. Não foi possível determinar o índice de plasticidade devido as variações de umidade entre as amostras. Palavra-chave: Limite de Plasticidade. Solo. Índice de Plasticidade Sumário 41 INTRODUÇÃO � 42. OBJETIVO DO EXPERIMENTO � 53. MATERIAIS UTILIZADOS � 74. PROCEDIMENTOS � 85. DADOS OBTIDOS � 86. RESULTADOS � 97. CONCLUSÃO � 98. REFERÊNCIAS � � � INTRODUÇÃO Os solos finos podem ter diferentes tipos de comportamento, e esse comportamento pode depender de vários fatores, como sua composição química, sua estrutura, umidade, grau de saturação, entre outros. Com teores de umidade muito baixo, o solo se comporta como um solido, quando o teor de umidade é muito alto, o solo e a agua podem fluir como um liquido. Portando, em uma base arbitraria e dependente do teor da umidade, o solo pode ser dividido em quatro estados básicos: solido, semissólido plástico e liquido. (DAS, 2014) Segundo Caputo, o limite de plasticidade (LP), é determinado pelo cálculo da porcentagem de umidade para a qual o solo começa a se fraturar quando se tentar moldar, com ele, um cilindro de 3 mm de diâmetro e cerca de 10 cm de comprimento. Denomina-se índice de plasticidade a diferença entre o limite de liquidez e plasticidade: IP=LL-LP Ele define a zona em que o terreno se acha no estado plástico e, por ser máximo para as argilas mínimo, ou melhor, nulo para as areias, fornece um critério para se ajuizar do caráter argiloso de um solo; assim, quanto maior o IP, tanto mais plástico será o solo. (CAPUTO) Deste modo podemos afirmar que a plasticidade dos solos está diretamente relacionada a quantidade de argila em sua composição, pois como foi afirmado por Caputo esse índice terá um valor mínimo para areias e um valor elevado para argilas. OBJETIVO DO EXPERIMENTO Determinar a umidade (Limite de Plasticidade) de uma amostra de solo, para que o mesmo passe do estado plástico para o estado sólido. MATERIAIS UTILIZADOS Estufa capaz de manter a temperatura de 60°a 65°C e de 105° a 110°C; Cápsula de porcelana com aproximadamente 120 mm de diâmetro; Espátula de lâmina flexível, com aproximadamente 8 cm de comprimento e 2 cm de largura; Balança que permita pesar nominalmente 200 g, com resolução 0,01 g e sensibilidade compatível; Gabarito cilíndrico para comparação, com 3 mm de diâmetro e cerca de 100 m de comprimento; Placa de vidro de superfície esmerilhada, com cerca de 30 cm de lado. Figura 1 – Estufa capaz de manter a temperatura de 60°C a 65°C e 105°C a 110°C Fonte: Arquivo pessoal. Figura 2 - Cápsula de porcelana com aproximadamente 120 mm de diâmetro Fonte: Arquivo pessoal. Figura 3 - Espátula de lâmina flexível, com aproximadamente 8 cm de comprimento e 2 cm de largura Fonte: Arquivo pessoal. Figura 4 - Balança que permita pesar nominalmente 200 g, com resolução 0,01 g e sensibilidade compatível. Fonte: Arquivo pessoal. Figura 5 - Gabarito cilíndrico para comparação, com 3 mm de diâmetro e cerca de 100 m de comprimento Fonte: Arquivo pessoal. Figura 6 - Placa de vidro de superfície esmerilhada, com cerca de 30 cm de lado Fonte: Arquivo pessoal. PROCEDIMENTOS Preparo da Amostra de acordo com a NBR6457. Amostra preparada com secagem prévia O ensaio deve ser executado em condições ambientais que minimizem a perda de umidade do material por evaporação, preferencialmente em recintos climatizados. Colocar a amostra na cápsula de porcelana. Adicionar água destilada aos poucos, amassando e revolvendo, vigorosa e continuamente com o auxílio da espátula de forma a se obter uma mistura homogênea com consistência. O tempo total de homogeneização deve estar compreendido entre 15 e 30 min, sendo o maior intervalo de tempo para solos mais argilosos. Tomar cerca de 10 g da amostra assim preparada e formar uma pequena bola, que deve ser rolada sobre a placa de vidro com pressão suficiente da palma da mão para dar a forma de cilindro (Figura 1). Se a amostra se fragmentar antes de atingir o diâmetro de 3 mm, retorná-la à cápsula de porcelana, adicionar água destilada, homogeneizar durante pelo menos 3 min, amassando e revolvendo vigorosa e continuamente com auxílio da espátula e repetir o procedimento descrito na alínea b. Se a amostra atingir o diâmetro de 3 mm sem se fragmentar, amassar o material e repetir o procedimento descrito na alínea b. Ao se fragmentar o cilindro, com diâmetro de 3 mm e comprimento da ordem de 100 mm (o que se verifica com o gabarito de comparação), transferir imediatamente as partes do mesmo para um recipiente adequado, para determinação da umidade. Repetir as operações das alíneas de modo a obter pelo menos três valores de umidade. DADOS OBTIDOS TABELA 1 – LIMITE DE PLASTICIDADE Ensaio 1 2 3 4 5 6 Peso do solo úmido + capsula 41,9 36,6 40,8 42,1 35,8 41 Peso da capsula 40,7 34,4 39 40,1 34,3 40,5 Peso da água 0,7 0,5 1,8 0,57 0,5 0,6 Peso do solo seco 41,2 36,1 39 41,53 35,3 40,4 Teor de umidade 1,7 1,38 4,61 1,37 1,42 1,49 RESULTADOS Através da equação da reta, no experimento anterior, foi obtemos o limite de liquidez como 18,76. Iremos utilizar os valores de 12, 28,57 e 27,78, pois como é determinado pelo experimento devemos escolher 3 das amostras com menor variação, no qual obtemos um valor médio de 22,78. Como variação é superior a 5% em relação aos valores encontrados, não é possível calcular o IP. CONCLUSÃO Com a realização do experimento, não foi possível definir o limite de plasticidade do solo analisado, e por consequência, o índice de plasticidade também não pode ser calculado. Ao efetuar a escolha das três amostras cujo o teor de umidade destas possui menor variação entre si, nota-se que ainda sim, a variação do teor de umidade excede os 5% limite, imposto pelos procedimentos de realização do experimento. Quando executado de forma correta, o experimento resulta em valores aproximados(no teor de umidade), assim, torna-se possível a realização do cálculo do índice de plasticidade do solo. Neste caso, a inexperiência dos executores do experimento, sucedeu em uma divergência no resultado esperado do experimento. � REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459: Determinação do Limite de Liquidez de Solos. ABNT: Rio de Janeiro, 1982. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 122: Solos – determinação do Limite de Liquidez – método de referência e método expedito. Rio de Janeiro: DNER, 1994. Ferreira, H.C.D.; Santos, C.A.G.; Fernandes Filho, P. Determinação do Limite de Liquidez de uma Amostra de Solo utilizando o Aparelho de Casagrande. Centro de Tecnologia. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações: Fundamentos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC,2016. DAS, B. M. Fundamentos de engenharia geotécnica. 8. Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
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