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Relatório de Campo de Geologia do petróleo (TPN02S1)

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CENTRO UNIVERSITARIO DO NORTE 
LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES 
CURSO DE TECNOLOGIA EM PETROLEO E GAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE CAMPO DAS AULAS DE GEOLOGIA DO 
PETRÓLEO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS – AM 
2014 
 
 
ELBERSON PAULA COUTINHO 
JANDERNILSON MACIEL DA SILVA 
ROGÉRIO MACHADO 
RITA ROCHA 
SAMARA BATISTA DOS SANTOS 
 
 
RELATÓRIO DE CAMPO DAS AULAS DE GEOLOGIA DO 
PETRÓLEO 
 
 
 
 
Relatório da aula prática de campo apresentado visando 
obtenção de nota parcial nas disciplinas de Geologia do Petróleo 
e Introdução à Geofísica ministrada pelo profº. Msc. Elias dos 
Santos Jr e a profª. Msc Fracinele Vieira dos Santos, curso de 
tecnologia em Petróleo e Gás da turma TPN02S1, no Centro 
Universitário do Norte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS – AM 
2014 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1- INTRODUÇÃO 4 
2- LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO 5 
3- METODOLOGIA 6 
4- DESCRIÇÃO DOS PONTOS: PONTO 1- KM 5,5 7 
5- PONTO 2- KM 6,5 8 
6- PONTO 3- KM 99 9 
7- PONTO 4- KM 108 11 
8- CONCLUSÃO 12 
9- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 13 
10- ANEXOS 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
O relatório a seguir é um roteiro de uma excursão geológica de campo, 
auxiliando no entendimento dos tipos de rochas e suas características, 
estudadas e debatidas em sala de aula. O conjunto deste trabalho é composto 
de seções geológicas elaboradas ao longo de diferentes trechos da rodovia 
BR-174, utilizando principalmente exposições em cortes de estrada. 
A excursão foi realizada no dia 29 de novembro de 2014 com levantamento de 
informações relacionadas na área da geologia do petróleo, tendo como base 
pontos específicos da rodovia BR-174: Ponto 1- km 5,5 – Afloramento de 
Sedimentos apresentando linha de pedras; Ponto 2 – km 6,5 – Arenitos da 
Formação Alter do Chão; Ponto 3 – km 99 – Formação Manacapuru; Ponto 4 – 
km 108 – Contato entre as Formações Nhamundá e Pitinga; A rodovia federal 
BR-174 está localizada no estado do Amazonas entre os municípios de 
Manaus e Presidente Figueiredo, essa rodovia é umas das mais procuradas 
por acadêmicos para que possam fazer pesquisas, analises e levantamentos 
geológicos. 
Este trabalho tem como objetivo obter uma nota parcial na disciplina de 
Geologia do Petróleo ministrado pelo Prof. MSc. Elias Vicente da Cruz Santos 
Junior e pela Prof. MSc Fracilene Vieira dos Santos Tendo como resultado de 
pontos geológicos estratégicos da rodovia BR-174. 
O trabalho tem importância a todos os alunos deste experimento, a aula prática 
é todo o estudo teórico que os professores vem ministrando na sala de aula no 
decorrer do período, na aula prática é que podemos ter uma visão completa de 
como são formadas as rochas, seus fragmentos, as cores reais de cada 
sedimento e todo esse conhecimento é possível através das aulas de Geologia 
do Petróleo e de Introdução à Geofísica. 
Identificar os tipos de rochas e seus principais afloramentos, bem como: sua 
evolução, suas particularidades e seus processos geológicos e obter a 
segunda nota parcial das disciplinas de Geologia do Petróleo e Introdução à 
Geofísica. 
 
5 
 
2. Localização e vias de acesso 
 As áreas que foram estudadas na excursão de campo da disciplina Geologia 
do Petróleo abrangem geograficamente a região norte, A Rodovia BR174 que 
liga os municípios de Manaus a Presidente Figueiredo, Estado do Amazonas, é 
uma das rotas mais didáticas para a formação da geologia da Amazônia 
Ocidental. Esta rodovia corta a densa floresta amazônica expondo rochas que 
abrangem idades desde o Proterozóico ao Cenozóico, possibilitando 
compreender a história geológica da borda norte da Bacia do Amazonas (figura 
01). 
 
Figura 01: Mapa mostrando o percurso feito durante a prática de campo. 
 
 
6 
 
3. Metodologia 
 
Para a elaboração do relatório acadêmico, foram utilizados métodos, tais como: 
Pesquisas em livros, artigos, internet, etc. Pesquisas em livros e artigos 
complementaram boa parte do nosso tema, as pesquisas foram realizadas de 
modo objetivo, ao encontro do tema estudado durante o período. Obtivemos 
também ideias, sugestões, de outros alunos em outros períodos mais 
avançados para que se tivesse uma complementação dos assuntos abordados. 
Depois de obtido e analisado os matérias para a elaboração foi feito um 
resumo dos assuntos principais e tópicos a serem inseridos no relatório 
acadêmico. 
Com a etapa acima concluída deram-se inicio as partes finais do relatório tais 
como conclusão, referências e a revisão do mesmo para que se encontra 
algum tipo de erro e faça suas devidas alterações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
4. Descrição dos Pontos amostrados 
PONTO 1 – KM 5,5 – Afloramento de Sedimentos apresentando linha de 
pedras. 
COORDENADA GEOGRAFICA: 02°56’37,1’’ S e 60°01’59,4’’W. 
 
Iniciamos nossa visita técnica no local citado acima com algumas explicações 
de dados técnicos local pelos nossos coordenadores, no qual foi verificado 
através de analises visuais e táticos, que os sedimentos ali existentes têm as 
características: O afloramento era artificial em corte de estrada, e que 
apresenta linha de pedras e falhas geológicas. Sedimento de argila coesa, 
friável, de estrutura plana e superfície continua, com boa permeabilidade. Sua 
estrutura apresenta rejeitos de falha. Acima da linha de pedras, os sedimentos 
são areno-argiloso e abaixo é argila-arenoso. A linha de pedras tem 
aproximadamente 7cm de espessura, sendo que o afloramento tenha 
aproximadamente 7m de altura e o seu comprimento é aproximadamente de 
120m como mostra a figura (02). A formação é Manacapuru, do grupo 
Trombetas, sua formação é de 420 milhões de anos, seu período vai do 
Siluriano ao Devoniano e que vivem ambiente Nerítico. 
 
Figura 02: A) 7cm de linha de pedra. B) Linha de pedra contínua com falha geológica. 
A 
B 
8 
 
 
5. PONTO 2 – KM 6,5 – Arenitos da Formação Alter do Chão. 
COORDENADA GEOGRÁFICA: 02°55’31.3” S e 60°02’09.2” W. 
 
Observou-se no km 06 a formação Alter do Chão, que estão representados por 
arenitos e argilitos que coloração vermelha devida a presença de oxido de 
ferro. Portanto caracteriza-se um afloramento artificial em corte de estrada, 
com sedimentos do período Cretáceo (acerca de 140 milhões de anos), do 
grupo Javari, possui uma espessura máxima de 1.250 m, de um ambiente 
Flúvio-Lacustre a Fluvial. Está em processo erosivo com transformação de 
voçorocas, suas extremidades medem mais de 10 m de comprimento e com 
aproximadamente com 3 m de largura. Sedimentação areno argiloso. 
 O intemperismo que leva óxido-hidróxido de ferro assim como a argila sua 
predominação é de areia de quartzo e feldspato que se desintegrada 
transformando em argila (Caulinita). Nesse afloramento os blocos 
arredondados de tamanho matacão (figura 03). 
 
Figura 03: A) caracterização untuosa. B) afloramento com coloração esbranquiçado. 
 
 
 
 
A 
B 
9 
 
6. PONTO 3 – KM 99 – Formação Manacapuru. 
COORDENADA GEOGRAFICA: 02°06’44.3” S e 59°59’29.1” W. 
 
Nesta avaliação técnica constatamos a presença de um afloramento de 
folhelhos (rochas clásticas, podendo ser geradoras ou selantes). Formação de 
420 milhões de anos, do período siluriano ao devoniano, pertencente ao grupo 
trombetas e que se mantem ao ambiente Nerítico, de formação marinha, está 
acima da formação Nhamundá,porém é mais jovem. Existem duas 
extremidades, de um lado a formação é de 420 milhões de anos e do outro 
lado é de 120 milhões de anos. 
A explicação pra essa diferença de idade é que o afloramento está ao lado do 
Rio Urubu que consiste em uma grande falha geológica. O afloramento 
apresenta siltitos acinzentados e folheados, esses folhelhos possuem uma 
coloração cinza, granulação fina e alta fissilidade, possuindo entre suas 
laminas grande quantidades de icnofósseis e fósseis de Branquiópodes. O 
afloramento em questão apresenta em sua porção superior camadas de 
sedimentos com níveis de argila e areia fina e bem selecionada, em parte com 
bioturbações. A área tem sido denominada de sítio paleontológico. É uma 
rocha selante, com grande potencial de geradora desde que ocorra o processo 
de maturação (figura 04). 
 
 
 
 
 
10 
 
 
Figura 04: A) Afloramento formação 
Manacapuru. B) folhelho de coloração cinza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 
B 
11 
 
7. PONTO 4 – KM 108 – Contato entre as Formações Nhamundá e 
Pitinga 
COORDENADA GEOGRÁFICA: 02°02’19.6” S e 60°01’31.2” W. 
 
Observamos que neste ambiente citado acima que o afloramento ali presente é 
da era paleozoica de 600 a 250 milhões de anos, onde a formação Nhamundá 
é representada pelos sedimentos de arenitos e pitinga pelos folhelhos. Ambos 
são do grupo Trombetas vivem em um ambiente glacio-marinho, com 
espessura máxima de 250 a 340 m. Acima fica a afloração pitinga e abaixo a 
Nhamundá. Afloramento artificial em corte de estrada, paredão com 
sedimentos argilosos e arenosos (quartzo arenito), friáveis, contendo um bloco 
argiloso no meio de arenitos. Seu ambiente é litorâneo com bastante areia 
finíssima, estrutura bastante comprometida pela erosão que está em fase de 
desmoronamento. Há altíssima presença de ferro, rocha potencial 
armazenadora na parte de baixo e com estrutura selante na parte superior. 
Apresentam plentita e lateritos que são rochas formadas ou em fase de 
formação, originados durante processo de intemperismo sobre rochas 
existentes (Figura 05). 
 
 
 
 
 
 
Figura 05: A) Bloco 1: arenito altura 1,69mt. Bloco 2: Argiloso altura 1,40 x 1,10 
largura. B) formação Pintinga/Nhamundá altura 3,40 x 25 Mt comprimento. 
A 
B 
12 
 
8. Conclusão 
 
A rodovia ferederal BR-174 é uma rodovia longitudinal que interliga os 
municípios brasileiros de: Presidente Figueiredo, Manaus, Mucajaí, 
Rorainópolis, Caracaí, Boa Vista, Iracema e Pacaraima. Atravessa ainda a área 
indígena waimiri-Atroari, localizada na região de divisa entre o Amazonas e 
Roraima. 
O relatório tem como base de dados informações retiradas de pontos 
geológicos da rodovia BR-174 e nestas localidades o afloramento é artificial em 
corte de estrada, esta rodovia é um trecho que corta a floresta amazônica 
expondo rochas que abrangem idades desde o proterozóico ao cenozoico que 
foram estudadas em sala de aula. Tendo como objetivo principal adquirir 
conhecimentos práticos e informações para a elaboração do relatório de pontos 
geológicos, tais como: Ponto 1 – km 5,5 – Afloramento de Sedimentos 
apresentando linha de pedras; Ponto 2 – km 6,5 – Arenitos da Formação Alter 
do Chão; Ponto 3 – km 99 – Formação Manacapuru; Ponto 4 – km 108 – 
Contato entre as Formações Nhamundá e Pitinga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
9. REFERÊNCIAS 
 
 
Paulo R. C. Cunha¹, Flávio G. Gonzaga¹, Luiz F. C. Coutinho¹ e Flávio J. Feijó² - bacia 
do amazonas. Petrobras ,Rio de Janeiro – 1994. 
SUGIO, KENITIRO. Rochas Sedimentares. Propriedades – Gênese – Importância 
Econômica. São Paulo: Editora Edgard Blucher LTDA. 1980. 263 p. 
THOMAS, JOSE EDUARDO. Fundamentos de Engenharia de Petróleo. Rio de 
Janeiro: Editora Interciência: PETROBRAS. 2001. 278 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
10. ANEXOS 
 
Perguntas: 
1- Qual a interpretação geofísica do local visitado na questão de petróleo? 
Na visão geofísica o método sísmico seria, mas adequado para o 
mapeamento da camada, pois a onda sísmica refletida na interface 
permitindo a identificação das camadas, já visualmente nota-se que 
não haveria a produção nessas camadas pelo arenito atuaria como 
reservatório e o folhelho como geradora. Mas, entretanto ele estaria 
servindo como selante sem a presença da rocha geradora. 
2- O que acontece na formação: Transgressão marinha ou Regressão por 
quê? 
Acontece uma transgressão devido a uma inundação onde levou os 
sedimentos semelhantes a da formação Alter do Chão sobre a 
camada já existente de Nhamundá permitindo a formação Pitinga.

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