Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE CEUMA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO TURMA: 670401 EQUIPE:1 TRELIÇAS: Warren, Howe e Pratt NOME Visto/Nota 1. CARLOS VALENTE GIRARD 2. ELIENAI SOUSA ALMEIDA 3. ISMAEL BISMARK DE SOUSA VIEIRA 4. IZADORA FERNANDA AROUCHA VIEIRA 5. LARYSSA CRISTINA DA SILVA LIMA 6. LEONARDO QUEIROZ SÁ 7. OSVALDO VIEIRA LUCENO JUNIOR 8. RAIMUNDO TAVARES SOUSA 9. RODRIGO FELIX DOS SANTOS 10. SAMIR VALONES GOMES SÃO LUÍS 2014 EQUIPE 1 TRELIÇAS: Warren, Howe e Pratt SÃO LUÍS – MA 2014 UNIVERSIDADE CEUMA PRÓ-REITORIA DE GRADUÇÃO COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL CARLOS VALENTE GIRARD ELIENAI SOUSA ALMEIDA ISMAEL BISMARK DE SOUSA VIEIRA IZADORA FERNANDA AROUCHA VIEIRA LARYSSA CRISTINA DA SILVA LIMA LEONARDO QUEIROZ SÁ OSVALDO VIEIRA LUCENO JÚNIOR RAIMUNDO TAVARES SOUSA RODRIGO FELIX DOS SANTOS SAMIR VALONES GOMEs RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 1 Relatório de Pesquisa apresentado como requisito para a obtenção parcial da nota do primeiro bimestre da disciplina de Resistência dos Materiais 1 apresentado ao professor Rialberth Cutrim. Prof. Eng. Me. Rialberth Cutrim SÃO LUIS – MA AGOSTO – 2014 SUMÁRIO RELATÓRIO DE PESQUISA 1 INTRODUÇÃO 3 2 OBJETIVOS 4 2.1 Objetivo Geral 4 2.2 Objetivos Específicos 4 3 METODOLOGIA 5 4 FUNDAMENTACAO TEÓRICA 6 5 RESULTADOS DA PESQUISA 8 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 22 REFERÊNCIAS 23 ANEXOS 24 INTRODUÇÃO O trabalho proposto tem como finalidade, expor resultados de cálculos aplicados em três tipos de ponte (Howe, Warren e Pratt). A situação criada é para mostrar qual das três é a mais viável para a construção de uma ponte, que tem um vão de 60 metros e uma altura de 10 metros, e que tem uma carga de 400KN aplicada em seu centro. Este grupo de alunos teve a incumbência de obter a maior quantidade de dados e informações possíveis, durante as reuniões e pequenos encontros, para que pudéssemos ter o melhor resultado possível. Este relatório é parte integrante fundamental para a disciplina de Resistencia dos Materiais I, pois assim aumentamos nosso conhecimento sobre treliças, podendo assim ter um melhor aproveitamento no curso de Engenharia Civil, Universidade Ceuma. OBJETIVOS Objetivo Geral Aprimorar nosso conhecimento quanto às treliças, escolher a ponte mais viável para a solução do problema proposto. Objetivos específicos Entender as treliças estudadas; Compreender os cálculos usados; Escolher a treliça mais viável para a construção da ponte; METODOLOGIA Esse trabalho será embasado em cálculos de reação de apoio, tração/compressão e forças que atuam nos nós das treliças, com base em fundamentos teóricos, sobre o tema treliças, utilizando também pesquisas bibliográficas e de demais materiais disponibilizados na internet. O programa basíco “Ftool” será de fundamental importância para a avaliação da nossa estrutura. FUDAMENTAÇÃO TEORICA As treliças podem vencer grandes vãos, com estruturas simples. As treliças utilizam forças de tração e compressão, porém não deixam de usar a força de flexão, por exemplo. “As treliças são esqueletos estruturais e não atrapalham, por exemplo, as estradas que podem passar por cima ou por baixo da treliça ou mesmo em um vão. Essas estruturas permitem um espaço livre que seria impossível com outro tipo de ponte. As treliças mais comuns são do tipo: Warren, Howe, Pratt”. (MILIAUSKAS, André) Segundo o site da UFSC, A treliça Warren é caracterizada, por ser a mais comum em pequenos vãos, porque não há necessidade de usar elementos verticais para sustentar a estrutura. Frequentemente as treliças Warren são usadas para vãos de 50 a 100 metros. A treliça Pratt pode ser identificada facilmente, se observado que os elementos diagonais, com exceção das extremidades, apontam para o vão central. Podemos dizer também da treliça Pratt, que todos os elementos diagonais sofrem tração exceto os elementos diagonais centrais. Os elementos verticais por sua vez suportam toda a compressão, por isso os elementos diagonais podem ser de uma espessura fina, barateando o projeto de uma ponte, por exemplo. A treliça Howe por sua vez, os elementos diagonais estão posicionados na direção contrária ao centro da ponte, e por este motivo suportam melhor a força de compressão, isso faz com que seja necessário perfil metálicos maiores. Esse tipo de ponte, a Howe e é exatamente contraria a ponte de treliça Pratt. “O cálculo das forças em cada banzo é realizado pela Estática, aplicando-se ΣFH=0, ΣFV=0. Para calcular o trecho hiperestático de treliças desse tipo, usa-se a teoria das deformações. No passado, a grafostática foi intensamente usada para resolver treliças. O mais conhecido dos métodos é o de Cremona, que pode ser aplicado a vários tipos de treliças.” (BOTELHO, Manoel Henrique Campos. 2008) A solução de problemas com treliças pelo método de Cremona ou método dos nós constitui-se em verificar o equilíbrio de cada nó da treliça. Podemos fazer a resolução seguindo 3 passos. O primeiro é determinar as reações de apoio, o segundo é identificar o tipo de solicitação de cada barra (tracionada ou comprimida) e o terceiro passo, é verificar o equilíbrio de cada nó da treliça, iniciando o calculo pelo nó que tem o menor numero de incógnitas. RESULTADOS DA PESQUISA Cálculos (Metódo de Cremona ou método dos nós) Warren: 0 NCG . Cos 53,06 + 450 – 450 – NCH . Cos 53,06 = 0 NCG NCG = 250 KN (T) 0 NCG . Sen 53,06 + NCH . Sen 53,06 - 400 = 0 NCH . Sen 53,06 + NCH Sem 53,06 - 400 = 0 0,79 NCH + 0,79 NCH – 400 = 0 1,59 NCH = 400 NCH NCH = 250 KN (T) 0 NHG + 250 . Cos 53,06 + 250 . Cos 53,06 + 300 = 0 NHG = - 600 N (C) 0 250, 22 .Cos 53,06 + NIH – NIB .Cos 53,06 150,37 + NIH + 250 . Cos 53,06 NIH = - 150,37 – 250 . Cos 53,06 NIH= - 300,61 KN (C) 0 250 . Sen 53,06 + NIB . Sen 53,06 = 0. NIB = - 250 KN (T) 0 NBH .Cos 53,06 + NBC – 250 . Cos 53,06 .150 = 0 - 250 .Cos 53,06 + NBC .150,24 – 150 = 0 - 150,24 + NBC – 150,24 – 150 = 0 NBC = - 150 + 150 + 150 = 450 KN (T) 0 NBH .Sen 53,06 + 250 .Sen 53,06 = 0 NBH NBH = - 250 KN (C) 0 - 250,22 .Cos 53,06 – NHG – NFD .Cos 53,06 - 250,22 .Cos 53,06 – NFG – 250,21 .Cos 53,06 -150,37 – NFG – 150,24 = 0 - NFG = 150,24 + 150,24 NFG = -300 KN (C) 0 250,22 Sen 53,06 – NFD .Sen 53,06 = 0 199,99 – NFD . Sen 53,06 = 0 NFD NFD = 250,21 KN (T) 0 250,21 .Cos 53,06 + 150 – NDG . Cos 53,06 = 0 150,37 + 150 + 250,20 . Cos 53,06 – NDG = 0 150,37 + 150 + 150,36 – NDC NDC = 450,73 KN (T) 0 250,21 .Sen 53,06 + NDG .Sen 53,06 = 0 199,98 + NDG .Sen 53,06 = 0 199,98 = - NDG .Sen 53,06 = 0 . NDG = - 250,20 KN (C) 0 NAI .Cos 53,06 + NAB = 0 250,22 .Cos 53,06 = - NAB NAB = 150,37 KN (T) 0 200 + NAI .Sen 53,06 = 0 NAI NAI = - 250,22 KN (C) 0 - NEF .Cos 53,06 - NED = 0 (-250,22) . Cos 53,06 – NED = 0 NED = 150,37 KN (T) 0 + NEF .Sen 53,06 = 0 NEF NEF = 250,22 KN (C) Pratt: ∑ Fy = 0 AH sen45º – 200 = 0 AH = 282,84 (C) ∑Fx = 0 -AH cos45º + AB = 0 AB = 200 (T) ∑Fx = 0 -AB + BC = 0 BC = 200 (T) ∑Fy = 0 HB = 0 ∑Fy = 0 -LG sen45º + 200 = 0 LG = 200/ sen45º LG = 282,84 (C) ∑Fx = 0 -FG + LG cos45º = 0 FG = 200 (T) ∑Fy = 0 LF = 0 -EF + FG = 0 EF = 200 (T) AH cos45º + HC cos45º - HI = 0 HI = 400 (C) AH sen45º - HC sen45º = 0 AH sen45º = HC sen45º AH = HC HC = 282,84 (T) ∑Fy = 0 -LE sen45º + LG sen45º = 0 LE sen45º = LG sen45º LE = LG LE = 282,84 (T) ∑Fx = 0 KL – LE cos45º - LG cos45º = 0 KL = LE cos45º + LG cos45º = 0 KL = 400 (C) ∑Fy = 0-IC = 282,84 sen45º IC = 200 (C) ∑Fx = 0 -200 – 282.84 cos45º + CD = 0 CD = 400 (T) ∑Fx = 0 -DE + 282.84 cos45º + 200 = 0 DE = 400 (T) ∑Fy = 0 -KE + 282,84 sen45º = 0 KE = 200 (C) ∑Fx = 0 400 + ID cos45º - IJ = 0 400 +200 = IJ IJ = 600 (C) ∑Fy = 0 200 – ID sen45º = 0 ID = 282,84 (T) ∑Fy = 0 -DK sen45º +200 = 0 DK = 200/sen45º DK = 282,84 (T) ∑Fx = 0 -JK + DK cos45º JK = 400 + 200 JK = 600 (C) Howe: ∑FX=0 AX=0 ∑FY=0 AY-400+BY=0 AY+BY=400 AY=400-BY AY=400-200 AY=200KN ∑MA=0 -400.30+ BY.60=0 -12000+BY.60=0 BY=1200/60 BY=200KN ANGULO Tg α=10/10 α=arctg(1) α=45° NÓ B ∑FY=0 200+NBD x sen45°=0 NBD=-200/sen45° NBD=-282,84KN (C) ∑FY=0 - NBI+282,84 x cos 45°=0 NBI=282,84 x cos45° NBI=200KN(T) Nó D ∑FY=0 -NDI-282,84=0 NDI=282,84 sem 45° NDI=-200KN (T) ∑FX=0 -NDM-282,84 x sem 45°=0 NDM=-282,84 x sen45° NDM=-200 KN(C) Nó I ∑Fy=0 200+NIM x sen45°=0 NIM=-200/sen45° NIM=-282,84 KN(C) ∑FX=0 -200-NIH-282,84 x cos45°=0 NIH=400 KN(T) Nò A ∑FX=0 200+NAC x cos45°=0 NAC=282,84 KN(C) Nó M ∑FY=0 -NMH+282,84 x sen45°=0 NMH=-282.84 x sen45° NMH=-200 KN(T) ∑FX=0 -NML+200+282,84 x cos45°=0 NML=-400 KN(C) Nó H ∑FY=0 200+NHL x sen45°=0 NHL=-200/sen45° NHL=-282,84 KN(C) ∑FX=0 -400-NHG+282,84 cos45°=0 NHG=600 KN(T) Nó G ∑FY=0 -400+NGL=0 NGL=400 KN(T) ∑FX=0 600-NGF=0 NGF=600 KN(T) Nó L ∑FY=0 -400-282.84 x sen45°-NLP x cos45° NLF=-200/cos45° NLF=-282,84KN(C) ∑FX=0 400+282.84 x cos45°-NLJ-282,84 x cos45°=0 -NLJ=-400+200-200 NLJ=-400 KN(C) Nó F NFJ-282.84 sen45°=0 NFJ=200KN(T) ∑FX=0 -NFE-600+282,84 x cos 45°=0 NFE=-400KN(T) Nó J ∑FY=0 -200-NJE x sen45°=0 NJE=200/sen45° NJE=-282,84 KN(C) ∑FX=0 -400-NJC-282,84 x cos45°=0 NJC=200 KN(C) Nó E ∑FY=0 NEC+282,84 x sen45° NEC=200KN(T) ∑FX=0 -NEA-400+282,84 x cos45°=0 -NEA=200 NEA=-200 KN(T) Com base nos cálculos das treliças, usando o método dos nós, concluímos que a melhor opção para o problema proposto, seria a Warren. Ela distribui melhor as cargas, e é usada para pontes de pequenos vãos de 50 a 100 metros. Encaixando assim nas características da ponte do nosso problema. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste trabalho abordamos o assunto Treliças, citando três das principais geometrias treliçadas para a construção de pontes. Estudar o tema proposto foi de fundamental importância, devido às circunstancias, já que, entender o estudo das treliças é fundamental para seguirmos em frente na disciplina de Resistencia dos Materiais 1. Os objetivos que nos propusemos a fazer, foram cumpridos levando em conta que, entendemos as treliças estudadas, compreendemos os cálculos usados e escolhemos a treliça mais viável para a construção da ponte do problema proposto. Finalizamos este relatório com a convicção de que fizemos a escolha adequada para o problema proposto e que apesar de tudo, cumprimos da melhor forma possível todos os objetivos e o que nos foi dado a fazer. Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento enquanto discentes do curso de engenharia civil, já que, a disciplina estudada, está presente no dia a dia da engenharia. O estudo das treliças foi essencial, uma vez que, nos aprofundamos do tema, e delimitamos onde queríamos chegar e o que queríamos falar. Além de ter-nos permitido aperfeiçoar competências de investigação, seleção, organização e comunicação da informação. REFERENCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023, Informação e documentação – referências – elaboração. Rio de janeiro, ago., 2002. BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistencia dos Materiais. São Paulo. 2008. OS GRANDES VÃOS DAS PONTES TRELIÇADAS. Disponível em: http://miliauskasarquitetura.wordpress.com/tag/trelica-warren/. Acesso em 12 de Agosto de 2014 TRELIÇAS. Disponível em: http://www.labciv.eng.uerj.br/rm4/trelicas.pdf. Acesso em 12 de Agosto de 2014 Universidade Metodista de São Paulo. Normas para elaboração e apresentação de Trabalhos Acadêmicos. Disponível em: http://www.metodista.br/biblioteca/abnt/abnt. Acesso em 10 de Agosto de 2014 ANEXOS Observação: Os números negativos, mostrados no diagrama, estão sofrendo compressão, enquanto que os positivos estão sofrendo tração.
Compartilhar