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Responda de maneira clara, completa e consistente as questões abaixo enumeradas.
(1,5) Instituto Rio Branco/Diplomacia 2010. - "O comércio internacional é fator integrante do processo de globalização. Ao longo de muitos anos, na maioria dos países, observamos um processo de abertura ao comércio internacional, seja por meio do sistema multilateral de comércio, seja por meio de maior integração regional, ou ainda por meio de reformas de programas domésticos. O comércio e a globalização, de maneira geral, trouxeram benefícios a muitos países e aos seus cidadãos. O comércio permitiu a essas nações o benefício da especialização e a produção em escalas maiores e, portanto, mais eficientes. Elevou a produtividade, permitiu a difusão de conhecimento e de tecnologia e aumentou o escopo das opções disponíveis aos consumidores. Porém, a maior integração à economia global não é necessariamente popular, e os benefícios da globalização não chegaram da mesma forma a todos os setores da sociedade". (OMC. Relatório da Organização Mundial do Comércio 2009).
Com base no excerto acima e nas teorias clássica e neoclássica do comércio internacional, explique as razões que levariam diferentes países a comerciar entre si. Em sua resposta, discorra sobre as diferentes teorias, assinale suas limitações e reflita sobre a natureza da inserção de um país no comércio internacional à luz das referidas teorias.
RESPOSTA: Vários fatores levam os países a comercializar entre si e diferentes escolas explicam e definem esses fatores. Os clássicos levam em consideração o benefício de ambos que as comercializações internacionais trazem aos que estão no processo de troca. Diferente de seus precursores, os mercantilistas que acreditavam que o comercio internacional era um simples jogo de soma zero em que existe somente um beneficiado, os pensadores dessa escola como seu ícone. Adam Smith dizia que ambas as nações deveriam sair ganhado, para assim manter um longo e saudável acordo comercial. Para os clássicos uma balança comercial positiva não era necessariamente sinal de uma boa gestão comercial entre os países, mas sim as trocas que trouxessem uma boa vantagem comparativa. Em relação aos seus precursores, os mercantilistas, a escala clássica trouxe uma grande evolução para o sistema de comercio internacional principalmente no tocante ao prolongamento dessas relações, agora mais saudáveis, porém existem certas limitações da teoria clássica, não é levada em consideração o crescimento do nível espacial dos países ignorando as elevações das classes por parte da população e também desconsiderando a questão ambiental entre os países.
A teoria neoclássica do comercio internacional explica o que leva os países a comercializar entre si, uma das teorias utilizadas pelos neoclássicos é o teorema HO que diz que os países comercializam com outros por possuírem um recurso em abundância na produção de um determinado produto e seu parceiro possuir a mesma abundância em outro produto. Leontief encontrou uma limitação para esta teoria que ficou conhecido como paradoxo de Leontief que mostrava que os EUA importavam de outros países produtos que necessitava de recursos que era abundante no país e exportavam o que era escasso no país em relação aos outros países que eram produtos baseados no excesso de trabalho.
(1,5) Instituto Rio Branco/Diplomacia 2017. A existência de rendimentos crescentes de escala pode ser uma fonte de vantagens comparativas, ou seja, uma fonte de ganhos com o comércio internacional. Com economias de escala, nem os preços dos produtos nem a remuneração dos fatores servem para prever o padrão de comércio, porque, quando o tamanho dos países difere, o país maior exporta o produto fabricado com economias de escala.
Explique as afirmações constantes do texto acima, discorrendo sobre os rendimentos crescentes internos e externos à firma, os conceitos de vantagens comparativas estáticas e dinâmicas e as diversas teorias explicativas dos padrões de comércio internacional (1,0) 
RESPOSTA: O conceito de vantagens comparativas diz que cada país deve se especializar na produção de bens em que o preço relativo seja maior que o custo de oportunidade, a vantagem comparativa dinâmica trata da inclusão do progresso técnico para fortalecer a ideia de que a competitividade internacional se submete a ligação entre comercio exterior e crescimento econômico, já a vantagem comparativa estática não leva em consideração a evolução de oferta e demanda, e os preços dos produtos negociados internacionalmente, conforme o país se desenvolve o nível de renda também cresce. Quanto aos rendimentos crescentes, há um aumento proporcionalmente superior na produção em relação aos insumos, isso porque a empresa tendo um aumento na produção e atingindo maior eficiência. Quando os rendimentos são internos a firma existe necessidade de modelar a concorrência imperfeita e quando são externos utiliza-se ferramentas de análise competitiva.
Portanto se um país A possui uma melhor estrutura para a produção de determinada mercadoria que um país B, o país B importará do país A. Os rendimentos crescentes de escala levam os países a impor sobre os outros suas vantagens comparativas isso porque com uma economia de escala a produção de determinada mercadoria se tem um menor custo e tempo gastos. 
(1,0) O Comércio Internacional cresceu em média a um ritmo quase duas vezes maior que o PIB mundial entre 1990 e 2007 (Banco Mundial, Indicadores do Desenvolvimento Mundial). Em 2007 o Comércio Internacional de mercadorias atingiu US$ 28,2 trilhões, cerca de 51,3% do PIB mundial de US$ 55 trilhões. Mas com a crise de 2008 o ritmo de evolução do Comércio mundial caiu em relação ao PIB mundial. Em 2017 a relação Comércio/PIB mundial caiu para 46,2%, (com comércio mundial de US$ 35,7 trilhões para um PIB mundial de US$ 77,3 trilhões), mostrando que a relação é robusta, porém decrescente. Quais fatores vêm contribuindo para esse desempenho recente do Comércio Internacional? Quais as repercussões mais relevantes para as economias emergentes?
RESPOSTA= Este desempenho se deve a políticas protecionistas e nacionalistas dos países. A volta da utilização de pensamentos mercantilistas fez com que houvesse a queda no ano de 2017. Devido as altas taxas de desemprego e a balança comercial negativa, muitos países desenvolvidos passaram a taxar produtos importados com o objetivo de incentivar a produção nacional e o consumo interno. Para os países emergentes essas políticas são extremamente prejudiciais, pois as vantagens comparativas que esses países obtêm em relação aos desenvolvidos e aos subdesenvolvidos são perdidas repentinamente devido aos impostos e taxas impostas aos produtos importados.
(1,0) “Se o crescimento de produtividade dos Estados Unidos, não acompanhar o dos seus parceiros comerciais, eles perderão rapidamente em competitividade internacional, não serão capazes de exportar nenhum produto e seu padrão de vida cairá”. Analise criticamente com base na abordagem clássica do comércio internacional.
RESPOSTA= De acordo com a teoria clássica um país deve possuir uma vantagem comparativa em relação a outro, e essa vantagem é baseada na produtividade. Se os EUA não possuir vantagem comparativa não irá exportar, consequentemente a Balança comercial será negativa e por conseguinte o padrão de vida americano cairá. 
(1,0) Suponha que os bens “relógios” e “capsulas de café” são produzidos na Itália e na Suíça nas condições técnicas descritas pela matriz seguinte
Matriz de custos unitários em unidades de trabalho
	País
	Relógios
	Capsulas de Café
	Suíça
	20 h/unidade
	2 h/cento
	Itália
	30 h/unidade
	2 h/cento
(0,2) Nestas condições e de acordo com a teoria das vantagens absolutas, justifica-se a especialização da Itália em Relógios e da Suíça em Capsulas de Café ? Argumente.
RESPOSTA= Não, pois a Suíça produz a mesma quantidade de relógios em menos tempo que a Itália, portanto a Suíça deveria se especializarem relógios. E ambos os países produzem capsulas de café em 2h, portanto nenhum dos países teria motivação para importar do outro.
(0,4) De acordo com a teoria clássica das vantagens 
comparativas, que padrão de comércio (que país exporta que produto) se estabeleceria caso estes dois países decidissem abrir as suas fronteiras? Que fatores explicam esse padrão de comércio?
RESPOSTA= De acordo com essa teoria, a Suíça exportaria relógios pois possui um tempo de produção menor, enquanto a Itália apostaria em capsulas de café e ao focar nesta produção teria mais eficiência que a Suíça.
(0,4) Considerando que cada país possua 600 h/a, apresente a curva de oferta agregada indicando entre que limites de preços relativos os termos internacionais de troca deverão ficar?
RESPOSTA=
QUESTÃO EXTRA: Avalie a seguinte situação e elabore um pequeno texto com seus comentários a respeito da notícia veiculada 
MINXIN PEI. MAD About Sino-American Trade. Sep 20, 2018 
CLAREMONT, CALIFÓRNIA - Agora que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs uma tarifa de 10% sobre outras importações chinesas no valor de US $ 200 bilhões, a guerra comercial EUA-China entrou em uma nova fase. Enquanto a China segue com sua promessa de retaliar, as baixas incluirão mais da metade do comércio bilateral entre os dois países, com a China sofrendo mais perdas. Enquanto a China exportou US $ 506 bilhões em mercadorias para os Estados Unidos em 2017, importou apenas US $ 130 bilhões em produtos americanos. Isso significa que, em uma disputa de dólares por dólar, a China ficará rapidamente sem energia. Na falta de poderosos contrapontos, a China tem agora algumas de suas mentes políticas mais criativas em busca de novos meios de retaliação.
Uma idéia, em particular, tem atraído muita atenção na imprensa, principalmente porque vem de Lou Jiwei, ex-ministro da Fazenda (...). Em discurso desafiador proferido no renomado Fórum de Desenvolvimento da China, em 16 de setembro, ele propôs a suspensão das exportações de bens que as empresas americanas precisam, prejudicando gravemente as cadeias de fornecimento dos EUA por 3-5 anos, pelo menos. Tal manobra, Lou ponderou em voz alta, seria economicamente doloroso o suficiente para influenciar as eleições dos EUA. É verdade que muitos produtos fabricados nos Estados Unidos dependem das importações de bens intermediários da China. Se a China cortasse esses suprimentos, sob a folha legal de "restrição à exportação", as empresas americanas não conseguiriam, pelo menos no curto prazo, encontrar fontes alternativas que pudessem cobrir todas as suas necessidades.
A ruptura da economia americana seria, sem dúvida, severa. Mas os danos à economia da China seriam piores, porque os EUA produzem bens intermediários ainda mais críticos que a China precisa e seriam incapazes de conseguir em qualquer outro lugar.
É claro que os proponentes da abordagem de Lou sabem que a China sofreria. Eles têm fé no impedimento da “mutually assured destruction - destruição mútua assegurada” (MAD) - o princípio de que, se um ataque de um país significar a dizimação de ambos, nenhum deles fará o primeiro movimento.
Durante a Guerra Fria, o conceito de MAD ajudou, contra-intuitivamente, a manter a paz, já que tanto a União Soviética quanto os EUA sabiam que, se implantassem qualquer de suas mais de 30.000 ogivas nucleares, o outro montaria uma retaliação devastadora. Mas o comércio não é uma guerra nuclear e, neste conflito, os EUA possuem um arsenal muito maior do que a China. Se a destruição de um lado não é tão garantida, a lógica do MAD se desfaz. O bem intermediário mais crucial que os EUA podem reter são os chips semicondutores avançados. Em abril, os EUA proibiram a venda desses chips para a gigante chinesa de telecomunicações ZTE como punição pelas violações da empresa às regras de exportação dos EUA. Quase imediatamente, as operações da ZTE foram efetivamente fechadas. Se Trump não tivesse concedido à empresa um alívio - em troca de uma multa de US $ 1 bilhão e um acordo para aderir a regras rígidas de conformidade - a ZTE não teria sobrevivido. Além dos microchips avançados, o governo dos EUA poderia ordenar que a Boeing e a United Technologies retivessem peças de aeronaves e motores a jato dos quais depende a grande frota comercial da China, aterrando efetivamente muitos jatos chineses. Os EUA também podem proibir o Google de oferecer suporte a softwares de smartphones Android na China. Tudo isso imporia custos muito maiores à China do que aos EUA.
A boa notícia é que os líderes da China, realistas que são, provavelmente reconhecem que, ao enfrentar um adversário muito mais forte, não é aconselhável apostar na estratégia da MAD.
RESPOSTA= A China possui uma diversidade muito grande de produtos exportados para todo o mundo, e isso inclui a maior economia mundial que é os EUA, ultimamente esses dois países tem tido alguns problemas, onde ambos começaram a taxar os produtos exportados ao outro, porem o volume que os EUA recebem da China é muito maior.
	Porem a China é o elo mais fraco e não seria interessante perpetuar uma guerra comercial com o gigante EUA, pois a mesma depende do país em alguns aspectos e apesar de exportar tecnologia ainda não possui suficiente para suprir os serviços oferecidos pelos Eua para o resto do mundo.

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