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conflitos atuais

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Pós-11 / setembro EUA deflagram estratégia imperialista global sob disfarce de uma “guerra infinita contra o terrorismo”
O atentado ... Por quê?
Antecedentes dos EUA:
Política imperialista na América Latina desde doutrina Monroe (século XIX).
Na Guerra Fria: intervenções militares, estímulo a golpes de Estado, armamentismo nuclear e químico pelo mundo afora.
No mundo islâmico: apoio a Israel e ditaduras, bem como proximidade com elites petrolíferas.
 Pós-Guerra Fria: anos 90 combate ao narcotráfico (apoio aos talibãs contra povos do norte produtores de papoula no Afeganistão e ao governo colombiano contra a “narcoguerrilha”).
Vítima nº 1: Afeganistão
AFEGANISTÃO
1979-1989 – tentativa de dominação soviética, frustrada pela oposição dos mujahedin (guerrilheiros islâmicos), entre eles Bin Laden, apoiados pelos EUA, Irã e Paquistão.
1996 – tomada do poder pelo grupo radical sunita Taleban, que adota a Sharia (doutrina islâmica) como lei.
2001 – atentados aos EUA atribuídos a Bin Laden ; os EUA atacam o Afeganistão acusando-o de proteger o terrorista e servir de base para a Al Qaeda; o Taleban é deposto do poder.
2001-2005 – rivalidades étnicas e crescimento do cultivo da papoula (ópio) dificultam a normalização do país.
AFEGANISTÃO
Região marcada pela presença de diversas etnias e sob invasões desde o séc. XIX (Império Russo Czarista); 
 Independência da Inglaterra em 1919; monarquia de 1933 a 1972; golpe de estado republicano islamita (1972-1978); 
 Invasão soviética (1979-1989)
AFEGANISTÃO
 Independência da Inglaterra em 1919; monarquia de 1933 a 1972; golpe de estado republicano islamita (1972-1978); 
 Invasão soviética de 1979 a 1989 (o “Vietnã da União Soviética”): suporte a governo pró-URSS sob ataques guerrilheiros muçulmanos ‘mujahedin’, apoiados pelos EUA; 
 
Guerra civil após derrubada de governo pró soviético (1992); Taleban, surgido em 1994, sobe ao poder em 1996 (fundamentalismo sunita; opressão social;abrigo a Bin Laden;apoio dos EUA por repressão ao cultivo de papoula).
No final de 2001 o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) autorizou a criação de uma Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF, em inglês), composta por tropas da OTAN para estabelecer o império da lei e para reconstruir a infra-estrutura do país.
 
Na prática foi uma retaliação ao Taleban pela negativa em entregar Bin Laden e garantir fluxo de petróleo e gás por oleoduto/gasoduto do Mar Cáspio, contornando o Irã (opositor à política estadunidense).
2011 (maio) EUA anunciam a morte de Osama Bin Laden durante ação conjunta dos exércitos do Paquistão e EUA. O suposto assassinato do terrorista ocorreu no norte do Paquistão, numa mansão próxima a Islamabad, capital do país vizinho ao Afeganistão. 
Vítima nº 2: Iraque
 1979: golpe de Estado no Iraque, sob apoio dos EUA, com ascensão de Saddam Hussein no poder.
1980 a 1988: Guerra Irã X Iraque (Saddam Hussein, ditador sunita, faz o papel de contenção do xiismo, sob apoio do Kuwait, Arábia Saudita e EUA).
Pressuposto: Disputa pela região do Chatt el Arab.
1990: Iraque invade o Kuwait (compensação pela guerra contra a expansão xiita iraniana) e ameaça invadir a Arábia Saudita por desrespeitar cotas da OPEP.
 EUA organizam “coalizão internacional” para a libertação do Kuwait e proteção ao reino saudita (e suas jazidas petrolíferas).
 Jan./Fev. de 1991: operação “Tempestade no Deserto” – a Guerra do Golfo.
 Anos 1990 a 2003 o Iraque sofre embargo da ONU e controle de seu espaço aéreo e limitações terrestres sob alegação de proteger curdos do norte.
 Ditador Saddam Hussein foi mantido no poder: maioria iraquiana é xiita e, com eleições livres, haveria a ascensão de grupos hostis aos interesses das potências ocidentais. Iraque trocava óleo por alimentos/remédios.
 2003 até então (2011): invasão do país pelos EUA no contexto da “Doutrina Bush” da “guerra infinita ao terrorismo”, sob alegação de que Saddam estaria desenvolvendo armas de destruição em massa (químicas) e planejava atacar o território dos EUA.
 
Invasão desrespeitou decisão da ONU; ocasiona massacres civis; empresas estadunidenses se aproveitam (reconstrução do país, petróleo, exército terceirizado).
Iraque 1
Iraque 2
Questão Curda
Povo Curdo – lutam pela formação do Curdistão
Tanto no norte do Iraque como no sul da Turquia os curdos minoritários vêm sendo alvos de constantes ataques dos governos desses dois países. 
Com as Guerras do Golfo (1991 e a atual ocupação, apesar do governo fantoche no Iraque), tentaram firmar a criação de parte do Curdistão, que abrange ainda áreas de mais quatro países da região. 
Questão Curda
Na Turquia são duramente reprimidos, sob complacência dos EUA que criou uma zona de proteção curda para evitar massacres no norte iraquiano. O Curdistão abrange regiões estratégicas como as nascentes do Tigre e Eufrates, além de jazidas petrolíferas, daí a oposição aos Estados concederem-lhes territórios.
CURDOS
7 mil mortos em halabja
CAXEMIRA
CACHEMIRA
CONFLITO ÉTNICO-RELIGIOSO ( ISLAMISMOX HINDUÍSMO)
A INDEPENDÊNCIA DA ÍNDIA EM 1947
CRIAÇÃO DE DOIS PAÍSES ( PAQUISTÃO E ÍNDIA)
DISPUTA PELA POSSE DO TERRITÓRIO CACHEMIRA
PREOCUPAÇÃO – CORRIDA ARMAMENTISTA NA REGIÃO DEVIDO A DISPUTA DE PODER REGIONAL; AS DUAS NAÇÕES SÃO DETENTORES DE ARMAS NUCLEARES.
Terror atômico
RÚSSIA / CHECHÊNIA / CÁUCASO
Cáucaso: região de grande diversidade étnica, teve duas influências religiosas fundamentais: a cristã ortodoxa e a islâmica. Os conflitos atuais dessa região estão ligados a nacionalismos (motivos políticos) e às diferenças religiosas.
Maiores problemas da Rússia ocorrem nas repúblicas da Chechênia e do Daguestão, com vários grupos lutando pela independência e para implantar Estados Islâmicos, empregado inclusive táticas terroristas (Moscou, Beslan).
Entre 1994 e 1996, ocorreu violenta guerra entre os rebeldes chechenos e a Rússia, arrasando várias cidades da república. Conseguiu-se uma autonomia parcial, mas em 1999, o governo russo volta a intervir na região.
Atentado em Beslan
Ossétia do Sul
Cronologia 
Cronologia 
Cronologia 
CRISE DA CRIMEIA
Em fevereiro de 2014, culminaram, no dia 22, na destituição do contestado presidente Viktor Yanukovich pelo Parlamento e no agendamento de eleições antecipadas para 25 de maio.
No dia seguinte ( 23/02/2014), uma ordem de prisão contra o presidente deposto foi emitida, responsabilizando-o por "assassinatos em massa de civis" promovidos na repressão aos protestos de rua.
Após dias desaparecido, Yanukovich apareceu na Rússia e acusou os mediadores ocidentais de traição. Ele afirmou que não reconhecia a legitimidade do novo governo interino e prometeu continuar lutando pelo país
Presidente Vladimir Putin conseguiu a autorização do Parlamento para enviar soldados russos não somente para a Crimeia, mas para a Ucrânia como um todo. Isso eleva a crise a outro nível.
Motivos da crise
'Golpe neofascista' -  A Rússia diz que Kiev  (capital da Ucrânia) está nas mãos de um governo ilegítimo da "extrema direita", com pontos de vista "xenofóbicos, antissemitas e neofascitas", instalado como resultado de um "golpe de Estado" que afastou o presidente Victor Yanukovych ilegalmente.
O leste da Ucrânia não é uma entidade separada geograficamente do país como a Crimeia. Não há uma maneira simples de determinar as regiões do país onde se fala russo terminam e onde começam as partes onde se fala ucraniano.
O governo interino da Ucrânia,  é anti-Rússia (Entenderam, pq a Rússia esta tão brava?)
Nagorno-karabagh 
Ex-Iugoslávia
Diversidade étnica na ex-Iugoslávia
O conflito na Bósnia
Massacre de Srebrenica
O acordo de Dayton - 1995
O conflito em Kosovo 1998-99
Balcãs
ESPANHA / BASCOS
O “País Basco” localiza-se entre Espanha e França.Os bascos são um povo com língua de origem desconhecida e cultura tradicional. Durante a ditadura de Francisco Franco (1939-1975), os bascos foram proibidos de ensinar sua língua (euskera) nas escolas da região e de usar a bandeira com as cores do País Basco.
Em 1959, foi criado o ETA (Euskadi ta Askatasuna), responsável por inúmeros atentados terroristas, que reivindica a independência do “país basco”. A partir da redemocratização do país, o ETA perdeu a credibilidade e o apoio popular, mas se mantém ativo.
Os Bascos – lutam pela autonomia na Espanha e França
Atentado eta
IRLANDA DO NORTE
Os problemas na Irlanda do Norte são conseqüência de uma longa história de conflitos entre católicos (irlandeses) e protestantes (ingleses).
Os católicos, majoritários na República da Irlanda, mas minoritários na Irlanda do Norte (Ulster), reivindicam a separação do Ulster em relação ao Reino Unido. Para combater o domínio britânico, formou-se o IRA (Irish Republican Army/Exército Republicano Irlandês) – grupo que se notabilizou por uma série de atentados terroristas.
Na década de 60 os católicos passaram a exigir direitos e liberdades civis, o que provocou reação dos protestantes, levando a radicalização dos católicos e a ativação do Exército republicano Irlandês.em 1972 tropas britânicas abriram fogo contra manifestantes (Domingo sangrento).
Um acordo de paz foi assinado em 1998, porém a situação ainda é relativamente tensa.
Atentado IRA
A QUESTÃO DO TIBET
 Na China há a luta pela independência tibetana através do pacifismo do Dalai-lama, que difunde pelo mundo a causa da libertação e recriação do Estado teocrático budista, ocupado pela China desde a década de 50.
 Ausência de democracia: sem eleições; censura nas comunicações (jornais, internet...). 
 Ocupação militar sobre o Tibete desde a década de 50 e pressão política sobre Taiwan.
 Repressão a minorias étnicas: aos uigures (islâmicos) do Xinjiang e aos mongóis (Mongólia Interior).
 Degradação ambiental:
 Cinco das cidades mais contaminadas do planeta encontram-se na China. 
 Chuvas ácidas atingem um terço do território. 
 É o 2º emissor mundial de gases-estufa.
MÉXICO
 O grupo Zapatista do EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) é constituído por índios e camponeses que lutam por reforma agrária e respeito aos diretos indígenas.
MÉXICO
 Sempre encapuzados e armados, tomaram de assalto o estado de Chiapas em 1994 – ano de início do Nafta - expulsando o exército e governadoria e administrando esse estado de forma coletiva (até hoje!). 
MÉXICO
 Os Zapatistas atuam numa dimensão de luta local inserida numa perspectiva mundial de luta contra o neoliberalismo, a globalização transnacional e, portanto, ao imperialismo estadunidense.
Colômbia
 Guerra civil há pelo menos 50 anos, com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), versus o exército colombiano (apoiado pela CIA e pelos grupos paramilitares de extrema direita). 
Colômbia
 O combate à “narcoguerrilha” oculta interesses estadunidenses de fincar bases militares ao redor de um dos maiores patrimônios em recursos naturais do planeta.
Causas:
As fronteiras políticas desprezou a diversidade étnica e cultural, acirrando conflitos entre tribos rivais. 
As fronteiras artificiais criadas no período colonial, fizeram da África um continente marcado por guerras civis, golpes de estado e conflitos étnicos e religiosos, após os processos de independência.
Baixo nível socioeconômico de muitos países e à instalação de governos ditatoriais.
	CONFLITOS NA ÁFRICA
Causa do conflito:Desde a conquista da independência, em 1956, o país enfrenta uma guerra civil envolvendo o governo muçulmano e guerrilheiros cristãos.
O conflito de Darfur: É um conflito armado na região de Darfur, no oeste do Sudão, que opõe principalmente os janjawid - milicianos recrutados entre os baggara, tribos nômades africanas de língua árabe e religião muçulmana - e os povos não-árabes da área. O governo sudanês, embora negue publicamente que apóia os janjawid, tem fornecido armas e assistência e tem participado de ataques conjuntos com aquele grupo miliciano. 
Petróleo: A extração petrolífera, principal riqueza natural do Sudão do Sul, é exportada por oleodutos que passam pelo território do Sudão antes de chegar ao Mar Vermelho. Assim, mesmo após a sua independência política (2011), a região vai continuar dependente do Sudão, sobretudo para o escoamento e exportação de seu petróleo.
		SUDÃO:
NIGÉRIA:
Grupos em conflito: A origem dos conflitos entre muçulmanos e cristãos, não se limita apenas a disputas religiosas. Por trás da violência está, também, a briga por terra e recursos naturais.
Causa: Trata-se um fenômeno social recente que contrapõe o fanatismo islâmico e as milícias cristãs em luta, o primeiro para a inclusão da “sharia” (o severíssimo código legal islâmico) em todos os estados da Nigéria e de maioria não-muçulmana, e o segundo pela luta contra o que consideram “avanço avassalador da violência anti-cristã”.
RUANDA:
Grupos em conflito: Hutus e Tutsis.
Causa: 1994, quando o avião que levava o presidente de Ruanda (Hutu) e o presidente do Burundi, foi derrubado ao se preparar para aterrar em Kigali, matando ambos. Grupos militares e milícias Hutus começam a prender e matar todos os Tutsis e moderados políticos, ocorrendo um genocídio de rapidez sem precedentes, deixando mais de 800 mil tutsis e hutus moderados mortos nas mãos de bandos organizados de milícias, os Interahamwe. 
Política adotada: Limpeza étnica contra os Tutsis.
África
                                                                                                                                                     
África
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