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に Ð Ñ www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に Q"xqeƒdwnq"ÐÑ"fi"wvknk¦cfq"rctc"swcnswgt"ukvwc›«q" ÐcniwfioÑ."pq"pquuq"vgoc"fg"guvwfq."fi"q"rt„rtkq" www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に á á á 1. (Cespe Î DP/DF 2013) Segundo o ordenamento jurídico brasileiro, todas as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado que integrem a administração pública responderão objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. Comentário: A responsabilidade civil objetiva abrange (i) todas as pessoas jurídicas de direito público e (ii) as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público, mas não as pessoas jurídicas de direito privado exploradoras de atividade econômica. Portanto, a palavra ÐvqfcuÑ"ocewnc"q"swgukvq0 Gabarito: Errado www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に 2. (FGV Î OAB 2011) Um policial militar, de nome Norberto, no dia de folga, quando estava na frente da sua casa, de bermuda e sem camisa, discute com um transeunte e acaba desferindo tiros de uma arma antiga, que seu avô lhe dera. Com base no relatado acima, é correto afirmar que o Estado (A) será responsabilizado, pois Norberto é agente público pertencente a seus quadros. (B) será responsabilizado, com base na teoria do risco integral. (C) somente será responsabilizado de forma subsidiária, ou seja, caso Norberto não tenha condições financeiras. (D) não será responsabilizado, pois Norberto, apesar de ser agente público, não atuou nessa qualidade; sua conduta não pode, pois, ser imputada ao Ente Público. Comentários: Não haverá responsabilidade do Estado nos casos em que oagente causador do dano seja realmente um agente público, mas não esteja atuando na sua condição de agente público (nem parecendo estar). Assim, na situação narrada no comando da questão, o Estado não será responsabilizado, pois o policial, apesar de ser agente público, não atuou nessa qualidade; seu comportamento derivou de interesse privado, motivado por sentimento pessoal. Dessa forma, sua conduta não poderá ser imputada ao Estado."fc‡"q"icdctkvq"*cnvgtpcvkxc"ÐfÑ+0 Sobre esse assunto, cabe ressaltar que existe uma polêmica na jurisprudência. Caso, na mesma situação, o disparo tivesse sido efetuado com uma arma da corporação, não há consenso sobre se haveria ou não www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に 3. (FGV Î OAB 2011) Antônio, vítima em acidente automobilístico, foi atendido em hospital da rede pública do Município de Mar Azul e, por imperícia do médico que oassistiu, teve amputado um terço de sua perna direita. Nessa situação hipotética, respondem pelo dano causado a Antônio (A) o Município de Mar Azul e o médico, solidária e objetivamente. (B) o Município de Mar Azul, objetivamente, e o médico, regressivamente, em caso de dolo ou culpa. (C) o Município de Mar Azul, objetivamente, e o médico, subsidiariamente. (D) o Município de Mar Azul, objetivamente, e o médico, solidária e subjetivamente. Comentários: A questão apresenta um caso de dano causado a terceiro por um agente do Município. Assim, nos termos do art. 37, §6º da CF, o próprio Município responderá objetivamente pelo dano causado ao paciente, independentemente de dolo ou culpa do médico. Posteriormente, o Município poderá entrar com ação regressiva contra o médico, a fim de cobrar o ressarcimento da indenização paga ao paciente na ação de reparação. A diferença é que, na ação regressiva, o médico responderá subjetivamente, ou seja, apenas será condenado em caso de dolo ou culpa. Icdctkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐdÑ 4. (Cespe Î PC/CE 2012) A responsabilidade civil do Estado exige três requisitos para a sua configuração: ação atribuível ao Estado, dano causado a terceiros e nexo de causalidade. Comentário: A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público, responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, ocorre diante dos seguintes requisitos: a)Dano a terceiro; b)Ação administrativa; c)Nexo causal entre o dano e a ação administrativa. Essa responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, admite pesquisa em torno da culpa da vítima, para o fim de abrandar ou mesmo excluir a responsabilidade da pessoa jurídica de direito público ou da pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público. Gabarito: Certo www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に 5. (Cespe Î Ministério da Justiça 2013) Para a configuração da responsabilidade civil do Estado, é irrelevante licitude ou a ilicitude do ato lesivo. Embora a regra seja a de que os danos indenizáveis derivam de condutas contrárias ao ordenamento jurídico, há situações em que a administração pública atua em conformidade com o direito e, ainda assim, produz o dever de indenizar. Comentário: Para configurar a responsabilidade civil do Estado, o agente causador do prejuízo a terceiros deve ter agido na qualidade de agente público, sendo irrelevante o fato de ele atuar dentro, fora ou além de sua competência legal, nem mesmo se o ato foi culposo ou doloso. Não importa, portanto, perquirir se a atuação do agente foi lícita ou ilícita, uma vez que essa atuação Î legal ou ilegal Î é imputada ao órgão ou entidade cujos quadros ele integra. Por exemplo, o agente da Administração, ao realizar a manutenção dos bueiros da cidade, pode esquecer a tampa de um deles aberta e, com isso, provocar estragos num veículo particular que transitar sobre o local. Nessa hipótese, mesmo que o fato de deixar a tampa do bueiro aberta não caracterize um ato ilícito do agente público, ainda assim a Administração deverá indenizar oparticular. Gabarito: Certo 6. (ESAF Î IRB 2006) Caio, servidor público federal efetivo e regularmente investido na função pública, motorista da Presidência da República, ao dirigir carro oficial em serviço, dorme ao volante e atropela uma pessoa que atravessava, prudentemente, em uma faixa de pedestres em Brasília, ferindo-a. Considerando essa situação hipotética e os preceitos, a doutrina e a jurisprudência da responsabilidade civil do Estado, assinale a única opção correta. a)Na hipótese, há aplicação da teoria do risco integral. b)A teoria aplicada ao caso para a responsabilização do Estado é a subjetiva. c)No âmbito de ação indenizatória pertinente e após o seu trânsito em julgado, Caio nunca poderá ser responsabilizado, regressivamente, caso receba menos de dois salários mínimos. d) Caso Caio estivesse transportando material radioativo, indevidamente acondicionado, que se propagasse no ar em face do acidente, o Estado só poderia ser responsabilizado pelo dano oriundo do atropelamento. e) Na teoria do risco administrativo, há hipóteses em que, mesmo com a responsabilização objetiva, o Estado não será passível de responsabilização. Comentário: A situação narrada no enunciado apresenta um típico exemplo de incidência da responsabilidade civil objetiva do Estado. Afinal, um www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に agente público, agindo nessa qualidade (no exercício de suas funções), causou um dano a terceiro. Portanto, estão presentes os elementos fato do serviço, nexo causal e dano, caracterizadores da responsabilidade extracontratual do Estado. No caso, a União terá que indenizar o pedestre independentemente de Caio (o motorista público) ter atuado com dolo ou culpa (a responsabilidade é objetiva). A culpa ou dolo de Caio só importará na ação de regresso. Nesta ação, se ficar comprovado que o agente agiu com dolo ou culpa (o que parece ser o caso, pois ele dormiu ao volante, demonstrando pelo menos a culpa), terá que ressarcir ao erário o valor dispendido com a indenização paga ao pedestre. Dito isso, vamos analisar cada alternativa: a) ERRADO. Na hipótese, há a aplicação da teoria do risco administrativo. Isso porque a responsabilidade da Uniãopoderá ser afastada caso ela demonstre (o ônus da prova é dela) a presença de algum excludente de responsabilidade, como a culpa exclusiva da vítima ou a ocorrência de caso fortuito e força maior. Não parece ser o caso, pois o pedestre estava na faixa. b) ERRADO. Como dito acima, a responsabilidade do Estado é objetiva; apenas a responsabilidade do agente, na ação de regresso, que é subjetiva. c) ERRADO. Caio poderá sim ser responsabilizado na ação regressiva, caso seja provado que agiu com dolo ou culpa, não importando, para tanto, o valor do seu salário. d) ERRADO. O acidente com o material radioativo caracterizaria um dano nuclear, em que a responsabilidade civil do Estado também é objetiva, só que na modalidade risco integral. e) CERTO. De fato, se ficar comprovada a presença de algum excludente de responsabilidade, como a culpa exclusiva da vítima ou a ocorrência de caso fortuito e força maior, o Estado não será responsabilizado. Por exemplo, se a União conseguisse provar que o pedestre não estava atravessando prudentemente na faixa, e sim havia se jogado sobre o veículo oficial, fora da faixa, numa tentativa de suicídio, a responsabilidade do Estado poderia ser afastada ou, ao menos amenizada. Icdctkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐgÑ 7. (ESAF Î CGU 2006) A responsabilidade objetiva do Estado, em última análise, resulta na obrigação de indenizar, quem tenha sido vítima de algum procedimento ou acontecimento, que lhe produza alguma lesão, na esfera juridicamente protegida, para cuja configuração sobressai relevante haver a) ausência de culpa do paciente. www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に b)culpa ou dolo do agente causador. c)nexo causal entre aquele comportamento e o dano causado. d)prova de ilicitude desse acontecimento danoso. e)prova de falta ou deficiência do serviço que causou o dano. Comentário: Sinteticamente, os elementos necessários para a definição da responsabilidade civil extracontratual objetiva do Estado são: ̇ Ato lesivo causado pelo agente público, nessa qualidade; ̇ Ocorrência de um dano patrimonial ou moral; ̇ Nexo de causalidade entre o dano e a atuação do agente, ou seja, é necessário que odano efetivamente tenha decorrido diretamente da ação do agente público. A doutrina também costuma apontar o requisito da alteridade, isto é, o prejuízo deve ter sido provocado por outrem, e não por culpa exclusiva da vítima. Ugpfq"cuuko."eqttgvc"c"cnvgtpcvkxc"ÐeÑ0 Pc"qr›«q"ÐcÑ"q"gttq"fi"swg"c"cwu‒pekc"fg"ewnrc"fq"rcekgpvg"fi"lwuvcogpvg" um indicativo de que a responsabilidade do Estado não pode ser afastada (como excludente de responsabilidade tem-se a culpa exclusiva da vítima ou, como atenuante de responsabilidade, a culpa concorrente). Pc"qr›«q"ÐdÑ."q"gttq"fi"swg"q"fqnq"qw"ewnrc"fq"cigpvg"r¿dnkeq"p«q"vgo" influência alguma sobre a responsabilidade civil do Estado, afinal, este responde de forma objetiva, com base na teoria do risco administrativo. No caso, a presença de dolo ou culpa do agente terá repercussão apenas posteriormente, na ação regressiva do Estado contra ele. Q"gttq"fc"qr›«q"ÐfÑ"fi"swg"q"Guvcfq"tgurqpfg."qdlgvkxcogpte, por atos lícitos ou ilícitos de seus agentes que tenham provocado danos a terceiros. Rqt"hko."q"gttq"fc"qr›«q"ÐgÑ"fi"swg"c"rtqxc"fg"hcnvc"qw"fghkek‒pekc"fq" serviço que causou o dano é necessária para caracterizar a responsabilidade civil subjetiva do Estado (por omissão); o enunciado trata da responsabilidade objetiva. Icdctkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐeÑ www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に 8. (Cespe Î TCE/ES 2012) De acordo com o entendimento do STF, empresa concessionária de serviço público de transporte responde objetivamente pelos danos causados aos usuários de transporte coletivo. Comentário: Na verdade, de acordo com o entendimento do STF, empresa concessionária de serviço público de transporte responde objetivamente pelos danos causados aos usuários e aos não-usuários de transporte coletivo. Não obstante, embora incompleto, o quesito pode ser considerado correto. Gabarito: Certo 9. (Cespe Î PC/BA 2013) O corte de energia elétrica por parte da concessionária de serviço público presume a existência de dano moral, sendo desnecessária a comprovação dos prejuízos sofridos à honra objetiva de empresa ou usuário afetado pela interrupção do serviço. Comentário: Para restar configurada a responsabilidade civil objetiva da concessionária de serviço público, é necessário que se demonstre a existência do dano, do ato da empresa e do nexo causal entre um e outro. Portanto, ao contrário do que afirma o quesito, é necessária a comprovação dos prejuízos sofridos. Gabarito: Errado 10. (ESAF Î PGFN 2012) Assinale a opção que corresponde ao entendimento atualmente esposado pelo Supremo Tribunal Federal sobre a responsabilidade civil das empresas concessionárias de serviços públicos. a) Há responsabilidade somente perante os usuários do serviço público, na modalidade do risco administrativo. b)Há responsabilidade somente perante os usuários do serviço público, desde que caracterizada ao menos culpa da prestadora do serviço. c)É reconhecida a possibilidade de responsabilização em face de dano causado a não-usuário do serviço, uma vez caracterizada ao menos culpa da concessionária e nexo de causalidade entre a conduta e o resultado prejudicial. d)É reconhecida a possibilidade de responsabilização objetiva das concessionárias, mesmo em face de terceiros não-usuários do serviço. e)A teoria da responsabilidade subjetiva é aplicável tanto perante usuários como não-usuários do serviço público, considerando-se que as concessionárias são empresas privadas que não integram o Poder Público. Comentário: Vale transcrever a jurisprudência do STF sobre o tema www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に (RE 591.874/MS): EMENTA: CONSTITUCIONAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO. CONCESSIONÁRIO OU PERMISSIONÁRIO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM RELAÇÃO A TERCEIROS NÃO-USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO. I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado. III - Recurso extraordinário desprovido. a) ERRADA. A responsabilidade das concessionárias é perante os usuários e os não-usuários do serviço público, daí o erro. Não obstante, é certo que a responsabilidade é na modalidade risco administrativo. b)ERRADA. Como dito, a responsabilidade da concessionária é objetiva, na modalidade risco administrativo, ou seja, independe da demonstração de culpa do agente ou da própria concessionária. c)ERRADA. De fato, é reconhecida a possibilidade responsabilização em face de dano causado a não-usuário do serviço. No entanto, não é necessária a caracterização da culpa da concessionária, embora seja imprescindível existir nexo de causalidade entre a conduta e o resultado prejudicial. d)CERTA. Suficiente a leitura da ementa transcrita acima. e)ERRADA.A jurisprudência do STF trata da responsabilidade objetiva. Ademais, a responsabilidade das concessionárias não deriva do fato de serem Ðgortgucu"rtkxcfcu"swg"p«q"kpvgitco"q"Rqfgt"R¿dnkeqÑ."g"uko"rqtswg"u«q" pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público. Icdctkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐfÑ www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に Î Vcn" Ðewnrc" cfokpkuvtcvkxcÑ." pq" gpvcpvq." p«q" rtgekuc" ugt" www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に ‒‒ www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に servidores no caso de dolo ou culpa. Rqtvcpvq."eqttgvc"c"cnvgtpcvkxc"ÐfÑ."rqku"q"ekfcf«q"hcngegw"swcpfq"guvcxc" sob a guarda do Estado (internado em hospital público), em razão de uma omissão específica dos servidores que possibilitou a ocorrência do acidente. Icdctkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐdÑ 12. (FGV Î OAB 2016) José, acusado por estupro de menores, foi condenado e preso em decorrência da execução de sentença penal transitada em julgado. Logo após seu recolhimento ao estabelecimento prisional, porém, foi assassinado por um colega de cela. Acerca da responsabilidade civil do Estado pelo fato ocorrido no estabelecimento prisional, assinale a afirmativa correta. A)Não estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, porque está presente o fato exclusivo de terceiro, que rompe o nexo de causalidade, independentemente da possibilidade de o Estado atuar para evitar o dano. B)Não estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, porque não existe a causalidade necessária entre a conduta de agentes do Estado e o dano ocorrido no estabelecimento estatal. C) Estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, porque o ordenamento jurídico brasileiro adota, na matéria, a teoria do risco integral. D) Estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, porque o poder público tem o dever jurídico de proteger as pessoas submetidas à custódia de seus agentes e estabelecimentos. Comentário: vamos analisar cada item: a)ERRADA. Segundo a jurisprudência dos nossos tribunais superiores, o Estado possui sim o dever de assegurar a segurança dos detentos em estabelecimentos prisionais públicos. Em razão desse dever, não há que se hcnct"go"Ðhcvq"gzenwukxq"fg"vgtegktqÑ"eqoq"gzeludente de responsabilidade. É diferente, por exemplo, de um assalto ocorrido dentro de um ônibus de concessionária de serviço público. Neste caso, o fato exclusivo de terceiro afasta a responsabilidade civil objetiva da concessionária, pois esta não tem o dever de proteger os seus passageiros contra assaltos (tal função seria das forças de segurança pública). b)ERRADA. Existe sim o nexo de causalidade entre a conduta de agentes do Estado e o dano ocorrido no estabelecimento estatal, uma vez que a omissão dos agentes em garantir a integridade do detento acabou possibilitando que ele fosse assassinado dentro da cela. www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に c)ERRADA. No caso, o ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria do risco administrativo, que conduz à responsabilidade civil objetiva do Estado. d) CERTA. De fato,estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, que é a conduta do agente público (no caso, a falha dos agentes em proteger o detento), o dano a terceiro (no caso, o assassinato do detento) e o nexo de causalidade (no caso, o detento foi assassinado dentro da cela, onde o Poder Público deveria garantir a sua segurança). Detalhe é que, neste caso, a despeito de o dano ter ocorrido por uma omissão dos agentes públicos, a jurisprudência entende que a responsabilidade civil do Estado é objetiva, pois seria uma espécie de omissão específica. Icdctkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐdÑ 13. (Cespe Î TCDF 2012) A responsabilidade do Estado por danos causados por fenômenos da natureza é do tipo subjetiva. Comentário: Nos danos decorrentes de caso fortuito ou força maior Î como se pode classificar os fenômenos da natureza Î sem que haja conduta comissiva da Administração Pública, esta somente será responsabilizada caso se comprove que a adequada prestação do serviço estatal obrigatório teria evitado ou reduzido o resultado danoso. Nesses casos, a responsabilidade do Estado, se houver, é subjetiva, baseada na teoria da culpa administrativa. Gabarito: Certo 14. (Cespe Î Câmara dos Deputados 2012) O fato de um detento morrer em estabelecimento prisional devido a negligência de agentes penitenciários configurará hipótese de responsabilização objetiva do Estado. Comentário: Na hipótese de danos sofridos por pessoas sujeitas à guarda do Estado, como os detentos, a jurisprudência reconhece que a responsabilidade do Estado é objetiva, ainda que o dano não tenha sido provocado por uma atuação direta de um agente público. Ou seja, trata-se de uma exceção à regra de que a omissão estatal acarreta responsabilidade subjetiva do Estado. Gabarito: Certo 15. (ESAF MDIC 2012) Assinale a opção em que a responsabilidade civil dar-se-á de forma subjetiva. a)Responsabilidade pela omissão também chamada de serviço deficiente ou falta do serviço. b)Responsabilidade do Estado pelo ato comissivo ensejador de dano que seu www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に agente cause a terceiro. c)Responsabilidade dos prestadores de serviço público por ato comissivo causador de dano ao usuário do serviço. d)Responsabilidade pela omissão ensejadora de serviço deficiente, ocasionando dano nuclear. e)Responsabilidade pela atuação omissiva do Estado no seu dever de assegurar a integridade de pessoas ou coisas. Comentários: A responsabilidade civil do Estado dar-se-á de forma subjetiva nas hipóteses em que o dano ao terceiro decorre diretamente da omissão estatal. São danos causados por fatos da natureza ou fatos de terceiros, mas que poderiam ter sido evitados ou minorados se o Estado, tendo o dever de agir, se omitiu. Decorre, portanto, de falta no serviço que o Estado deveria ter prestado (abrangendo a inexistência, a deficiência ou o atraso fq"ugtxk›q+0"Gpv«q."guvƒ"eqttgvc"c"cnvgtpcvkxc"ÐcÑ0"Vqfcu"cu"fgocku" alternativas apresentam situações nas quais incide a responsabilidade civil objetiva do Estadq"*pc"cnvgtpcvkxc"ÐeÑ."c"tgurqpucdknkfcfg"fi"fc"rguuqc"lwt‡fkec" prestadora do serviço). Ademais, perceba que, em todas as demais alternativas, a responsabilidade objetiva é na modalidade risco administrativo, exceto pc"ÐfÑ"*fcpq"pwengct+."go"swg"c"oqfcnkfcfe é risco integral. Por fim, cvgpvg"rctc"c"cnvgtpcvkxc"ÐgÑ."swg"ug"tghgtg"c"wo"ecuq"gurge‡hkeq"fg"omissão que enseja responsabilidade objetiva do Estado (ao contrário, portanto, da regra geral, em que omissão gera responsabilidade subjetiva); com efeito, quando o Estado peca por omissão no seu dever de assegurar a integridade de pessoas ou coisas, a jurisprudência entende que o Poder Público responderá objetivamente, mesmo que o dano não tenha sido causado diretamente por atuação de seus agentes (ex: presidiário que fere outro dentro da penitenciária). Icdctkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐcÑ www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に ÐecuqhqtvwkvqÑ"g"Ðhqt›c"ockqtÑ"eqoq"ug"hquugo"c"oguoc"eqkuc0 www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に 16. (FGV Î OAB 2012) Ambulância do Corpo de Bombeiros envolveu-se em acidente de trânsito com automóvel dirigido por particular, que trafegava na mão contrária de direção. No acidente, o motorista do automóvel sofreu grave lesão, comprometendo a mobilidade de um dos membros superiores. Nesse caso, é correto afirmar que (A) existe responsabilidade objetiva do Estado em decorrência da prática de ato ilícito, pois há nexo causal entre o dano sofrido pelo particular e a conduta do agente público. (B) não haverá o dever de indenizar se ficar configurada a culpa exclusiva da vítima, que dirigia na contramão, excluindo a responsabilidade do Estado. (C) não se cogita de responsabilidade objetiva do Estado porque não houve a chamada culpa ou falha do serviço. E, de todo modo, a indenização do particular, se cabível, ficaria restrita aos danos materiais, pois o Estado não responde por danos morais. (D) está plenamente caracterizada a responsabilidade civil do Estado, que se fundamenta na teoria do risco integral. Comentário: A banca formulou a questão de modo a levar ao entendimento de que o acidente foi causado por culpa do motorista do automóvel, que trafegava na direção contrária, ou seja, na contramão. A culpa exclusiva da vítima é considerada um excludente de responsabilidade do Estado, pois afasta o nexo de causalidade entre o dano sofrido pelo particular e a conduta do agente público. Assim, o Estado não terá o dever de indenizar a x‡vkoc"*qr›«q"ÐdÑ+0 Gabarkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐdÑ 17. (Cespe Î TJDFT 2013) Se um particular sofrer dano quando da prestação de serviço público, e restar demonstrada a culpa exclusiva desse particular, ficará afastada a responsabilidade da administração. Nesse tipo de situação, o ônus da prova, contudo, caberá à administração. Comentário: A responsabilidade civil objetiva na modalidade risco administrativo admite excludente de responsabilidade para afastar o dever de indenizar do Estado. Entre os excludentes de responsabilidade, está a culpa exclusiva da vítima, o caso fortuito e a força maior. Detalhe é que o ônus da prova em relação à presença do excludente de responsabilidade é da própria Administração (afinal, ela é que será beneficiada com a exclusão). Gabarito: Certo www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に 18. (Cespe Î MIN 2013) Considere que um particular, ao avançar o sinal vermelho do semáforo, tenha colidido seu veículo contra veículo oficial pertencente a uma autarquia que trafegava na contramão. Nessa situação, o Estado deverá ser integralmente responsabilizado pelo dano causado ao particular, dado que, no Brasil, se adota a teoria da responsabilidade objetiva e, de acordo com ela, a culpa concorrente não elide nem atenua a responsabilidade do Estado de indenizar. Comentário: De acordo com a teoria da responsabilidade objetiva, na hipótese de culpa concorrente, a responsabilidade do Estado será atenuada, ou seja, o valor da indenização que terá de pagar será reduzido proporcionalmente, na medida de sua culpa. Como o particular também teve culpa, parte do prejuízo será suportado por ele. Gabarito: Errado www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に ÎÎ www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に submetem à regra da responsabilidade civil objetiva do Estado. Frise-se que a responsabilidade é da própria concessionária, e não do ente político titular do serviço delegado. Assim, no caso narrado na questão, a concessionária de ônibus terá que ressarcir os danos materiais e morais sofridos por Manoel, independentemente de dolo ou culpa do motorista. Manoel terá o prazo de cinco anos para entrar com a ação de reparação em face da concessionária, sob pena de prescrição do direito à indenização. Icdctkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐaÑ 20. (Cespe Î PGE/BA 2014) Suponha que viatura da polícia civil colida com veículo particularque tenha ultrapassado cruzamento no sinal vermelho e o fato ocasione sérios danos à saúde do condutor do veículo particular. Considerando essa situação hipotética e a responsabilidade civil da administração pública, julgue o item subsequente. No caso, a ação de indenização por danos materiais contra o Estado prescreverá em vinte anos. Comentário: A ação de indenização contra o Estado prescreverá em cinco anos, e não em vinte. Gabarito: Errado 21. (Cespe Î TRT10 2013) Todos os anos, na estação chuvosa, a região metropolitana de determinado município é acometida por inundações, o que causa graves prejuízos a seus moradores. Estudos no local demonstraram que os fatores preponderantes causadores das enchentes são o sistema deficiente de captação de águas pluviais e o acúmulo de lixo nas vias públicas. Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente. Caso algum cidadão pretenda ser ressarcido de prejuízos sofridos, poderá propor ação contra o Estado ou, se preferir, diretamente contra o agente público responsável, visto que a responsabilidade civil na situação hipotética em apreço é solidária. Comentário: Com base na jurisprudência do STF, a ação de indenização deverá ser proposta contra o Estado, e não diretamente contra o agente público, daí o erro. A responsabilidade do Estado, no caso, é subjetiva, na modalidade culpa administrativa, de modo que o cidadão só terá direito a indenização se restar comprovado Î e o ônus da prova é do cidadão Î que determinada omissão culposa da Administração concorreu para o surgimento do resultado danoso. Gabarito: Errado www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に 22. (FGV Î OAB 2011) Tendo o agente público atuado nesta qualidade e dado causa a dano a terceiro, por dolo ou culpa, vindo a administração a ser condenada, terá esta o direito de regresso. A respeito da ação regressiva, é correto afirmar que (A) em regra deve ser exercida, sob pena de afronta ao princípio da indisponibilidade. (B) o prazo prescricional tem início a contar do fato que gerou a ação indenizatória contra a Administração. (C) a prescrição será decenal, com base na regra geral da legislação civil. (D) o prazo prescricional será o mesmo constante da esfera penal para o tipo criminal correspondente. Comentários: A doutrina majoritária é no sentido de que a ação regressiva é obrigatória. Afinal, é a integridade do erário que está jogo, não podendo o agente público abrir mão, a seu critério, de um patrimônio que é de todos. Tanto é assim que a Lei 4.619/1965 estipula o prazo de 60 dias para ajuizamento da ação regressiva, a contar da data em que transitar em julgado a condenação imposta ao Estado. O não cumprimento desse prazo pelos procuradores responsáveis por impetrar a ação constitui falta no exercício do fgxgt0"Ugpfq"cuuko."eqttgvc"c"cnvgtpcvkxc"ÐcÑ. Quanto às demais opções, o erro é que ação de regresso, em si, é imprescritível, ressalvado algum entendimento contrário da banca a partir da decisão do STF no RE 669.069, conforme explanado anteriormente. Icdctkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐcÑ 23. (Cespe Î MDIC 2014) Considere que o motorista de um veículo oficial de determinado ministério, ao trafegar em velocidade acima do limite legal, tenha colidido contra um veículo de particular que estava devidamente estacionado. Nessa situação, embora o Estado seja obrigado a indenizar o dano, somente haverá o direito de regresso do Estado caso se comprove o dolo específico na conduta do servidor. Comentário: Nos termos do art. 37, §6º da CF, direito de regresso do Estado existe em caso de dolo ou culpa (e não apenas em caso de dolo). Gabarito: Errado www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に 24. (Cespe Î MTE 2014) O servidor que, por descumprimento de seus deveres funcionais, causar dano ao erário, ficará obrigado ao ressarcimento, em ação regressiva. Comentário: O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. Nos termos do art. 122 da Lei 8.112/1990, Ðc"tgurqpucdknkfcfg"ekxkn"fgeqttg"fg"cvq"qokuukxq"qw"eqokuukxq." doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceirosÑ. Assim, na hipótese de um ato do servidor causar dano ao erário, ele responderá na esfera civil diretamente, ficando obrigado ao ressarcimento. A ação regressiva ocorre para os casos de danos a terceiros, daí o erro. Gabarito: Errado 25. (ESAF Î CGU 2006) No caso de responsabilidade civil do Estado, por dano causado a outrem, cabe ação regressiva, contra o agente causador, que tenha agido culposa ou dolosamente, mas constitui requisito essencial para tanto, ter havido a) ajuizamento de ação pelo paciente, cobrando indenização do dano. b) condenação do Estado a indenizar o paciente. c) reconhecimento de culpa ou dolo, por parte do agente. d) prova produzida pelo paciente, de culpa ou dolo do agente. e) recusa do agente em assumir o ônus da reparação desse dano. Comentário: Para entrar com a ação de regresso contra o agente, a pessoa jurídica (entidade pública ou delegatária de serviços públicos) deverá comprovar que já foi condenada judicialmente a indenizar o particular que sofreu o dano. Isso porque o direito de regresso nasce com o trânsito em julgado da decisão condenatória prolatada na ação de indenização. Portanto, pode-se afirmar que o requisito essencial para a ação regressiva é a condenação do Estado a indenizar o paciente *qr›«q"ÐdÑ+0"Rgtegdc"swg"q" Ðtgeqpjgekogpvq"fg"ewnrc"qw"fqnq."rqt"rctvg"fq"cigpvgÑ"*qr›«q"ÐeÑ+"p«q"fi" propriamente requisito para a propositura da ação regressiva, e sim para a condenação do agente nessa ação. Icdctkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐdÑ www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に Ðfgpwpekc›«q" §" nkfgÑ ÐgÑ Ð fgocpfcÑ gortgicfqu."ugtƒ"qdtkicv„tkc"c"Ðfgpwpekc›«q"fc"nkfgÑ"cq"hwpekqpƒtkq."qw" www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に á á www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に 27. (Cespe Î MPTCDF 2013) O Estado só responderá pela indenização ao indivíduo prejudicado por ato legislativo quando este for declarado inconstitucional pelo STF. Comentário: O Estado responderá pela indenização ao indivíduo prejudicado por ato legislativo quando este for declarado inconstitucional pelo STF e também quando este for um ato legislativo de efeitos concretos. Rqtvcpvq."c"rcncxtc"Ðu„Ñ"tguvtkpge indevidamente o item. Sobre o tema, ressalte-se que alguns autores também apontam que a omissão legislativa pode gerar a responsabilidade civil do Estado, especialmente quando a mora do legislador é reconhecida por meio de decisão judicial (ex: mandado de injunção). Gabarito: Errado Ðq"Guvcfq"kpfgpk¦ctƒ"q" Ñ www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に 28. (Cespe Î DP/DF 2013) Considere que o Poder Judiciário tenha determinado prisão cautelar no curso de regular processo criminal e que, posteriormente, o cidadão aprisionado tenha sido absolvido pelo júri popular. Nessa situação hipotética, segundo entendimento do STF, não se pode alegar responsabilidade civil do Estado, com relação ao aprisionado, apenas pelo fato de ter ocorrido prisão cautelar, visto que a posterior absolvição do réu pelo júri popular não caracteriza, por si só, erro judiciário. Comentário: A questão apresenta corretamente o entendimento do STF acerca do assunto, no sentido de que a prisão preventiva, por si só, não é suficiente para atrair a responsabilidade civil objetiva do Estado nos casos em que o réu, ao final da ação penal, venha a ser absolvido ou tenha sua sentença condenatória reformada na instância superior. Gabarito: Certo 29. (Cespe Î TCDF 2014) Incidirá a responsabilidade civil objetiva do Estado quando, em processo judicial, o juiz, dolosamente, retardar providência requerida pela parte. Comentário: À época da prova, vigorava o CPC antigo, o qual estabelecia que, quando o juiz, dolosamente, retardasse providência requerida pela parte, incidiria a responsabilidade pessoal subjetiva do magistrado, ou seja, não seria o Estado quem deveria pagar a indenização ao prejudicado, e sim o próprio juiz. Porém, o novo CPC modificou essa regra: a partir de agora, na hipótese de conduta dolosa do magistrado que venha a causar prejuízo à parte ou a terceiro, incide a responsabilidade civil objetiva do Estado, assegurado o direito de regresso contra o juiz. Assim, vamos atualizar o gabarito original da questão. Gabarito: Certo www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に á á www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に 30. (FGV Î OAB 2016) A fim de pegar um atalho em seu caminho para o trabalho, Maria atravessa uma área em obras, que está interditada pela empresa contratada pelo Município para a reforma de um viaduto. Entretanto, por desatenção de um dos funcionários que trabalhava no local naquele momento, um bloco de concreto se desprendeu da estrutura principal e atingiu o pé de Maria. Nesse caso, A) a empresa contratada e o Município respondem solidariamente, com base na teoria do risco integral. B) a ação de Maria, ao burlar a interdição da área, exclui o nexo de causalidade entre a obra e o dano, afastando a responsabilidade da empresa e do Município. C) a empresa contratada e o Município respondem de forma atenuada pelos danos causados, tendo em vista a culpa concorrente da vítima. D) a empresa contratada responde de forma objetiva, mas a responsabilidade do Município demanda comprovação de culpa na ausência de fiscalização da obra. Comentário: Na situação narrada, dois fatores contribuíram para o dano provocado a Maria: (i) o fato de a vítima ter atravessado uma área proibida. (ii) a desatenção do funcionário que fez despender o bloco de concreto. O primeiro fator denota que Maria contribuiu para a ocorrência do acidente, caracterizando um excludente de responsabilidade, qual seja, a culpa concorrente da vítima, que atenua a responsabilidade do Poder Público. Não se trata de culpa exclusiva da vítima por causa da presença do segundo fator acima, que também concorreu para a ocorrência do dano. O segundo fator mostra que houve uma má execução da obra, em razão danão observância dos procedimentos corretos por parte do funcionário, que estava desatento. Neste caso, como a obra estava sendo executada por uma empresa contratada, é ela quem responderá civilmente pelo dano causado a Maria. A responsabilidade da empresa é do tipo subjetiva, conforme previsto no art. 70 da Lei 8.666/93. O Estado, no caso, responderá apenas de forma subsidiária. Pelo exposto, nota-ug"swg"crgpc"c"cnvgtpcvkxc"ÐeÑ"guvƒ"eqttgvc0 Icdctkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐeÑ 31. (FGV Î OAB 2016) Um servidor público federal em São Paulo viajou a serviço para Brasília, para uma inspeção, e cobriu todas as despesas com recursos próprios. Passados exatos 3 anos e 10 meses, o servidor formulou pedido na esfera www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に administrativa de reembolso de despesas e pagamento das diárias de viagem. A decisão final no processo administrativo somente foi proferida 1 (um) ano e 6 (seis) meses após a formalização do pedido, negando o pleito. Diante desse fato, ele pretende ingressar com demanda para cobrar o referido valor. Considerando o exposto, assinale a afirmativa correta. A) O prazo prescricional é de 3 (três) anos, que já se tinha consumado quando o servidor formulou o pedido na esfera administrativa. B) O prazo prescricional é de 5 (cinco) anos e este foi suspenso pelo pedido administrativo. Com a decisão negativa, volta a correr a prescrição contra o servidor. C) O prazo prescricional é de 10 (dez) anos e, a despeito de não haver previsão de suspensão ou interrupção do prazo, este ainda não se consumou em desfavor do servidor. D) O prazo prescricional é de 5 (cinco) anos e, portanto, este já transcorreu integralmente, visto que o pedido formulado na esfera administrativa não suspende e nem interrompe a prescrição. Comentários: A resposta está no Decreto 20.910/1932, que regula a prescrição das dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim de todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal: Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. Art. 4º Não corre a prescrição durante a demora que, no estudo, ao reconhecimento ou no pagamento da dívida, considerada líquida, tiverem as repartições ou funcionários encarregados de estudar e apurá-la. Parágrafo único. A suspensão da prescrição, neste caso, verificar-se-á pela entrada do requerimento do titular do direito ou do credor nos livros ou protocolos das repartições públicas, com designação do dia, mês e ano. Uma vez suspenso o prazo prescricional, este não poderá retomar seu curso enquanto não houver manifestação definitiva da Administração. Correta, rqtvcpvq."c"cnvgtpcvkxc"ÐdÑ0"Fgvcnjg"fi"swg."pq"ecuq."vtcvc-se de suspensão, e não de interrupção do prazo prescricional. Icdctkvq<"cnvgtpcvkxc"ÐdÑ www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に Î Î Î Î www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に c"swq."cq"rtqhgtkt"q"ce„tf«q"qtkikpctkcogpvg"tgeqttkfq."eqpukipqw."xgtdku<"ÐEëXGN" Î www.concurseirosunidos.orgwww.concurswww.concurs に UVL"hnu0"585+0Ñ"60"Citcxq" Î Î
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