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Aula 04 (28)

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PRÁTICA SUPERVISIONADA I
Aula 4- A importância da documentação no cotidiano da intervenção profissional.
Tema da Apresentação
Aula 4- A importância da documentação no cotidiano da intervenção profissional
PRÁTICA SUPERVISIONADA I 
Conteúdo Programático desta aula
Nesta aula abordaremos a importância da documentação no cotidiano da intervenção profissional, destacando a importância do diário de campo e do relatório de estagio das ações profissionais
Tema da Apresentação
Aula 4- A importância da documentação no cotidiano da intervenção profissional
PRÁTICA SUPERVISIONADA I 
Na aula anterior aprendemos que o objetivo maior do estágio supervisionado é:
> proporcionar ao aluno vivência em diferentes dimensões de atuação profissional, promovendo a articulação entre teoria e prática e a busca de soluções para situações-problema características do cotidiano profissional, de forma contextualizada, crítica e atualizada, formando assistentes sociais, que (re) pensem seu trabalho e estimulem o desenvolvimento do pensamento crítico e científico.
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 O DIÁRIO DE CAMPO 
O diário de campo é um instrumento utilizado pelos pesquisadores para registrar os dados recolhidos e possíveis de serem interpretados. Sendo assim, o diário de campo é um instrumento que permite sistematizar as experiências para posteriormente analisar os resultados.
Cada pesquisador/profissional elabora seu registro de forma diferente: pode-se anotar idéias desenvolvidas, frases isoladas, transcrições, mapas e esquemas, por exemplo.
 O que importa mesmo é que o pesquisador possa apontar no diário aquilo que vê e observa ao longo do seu processo de aprendizado ( no estágio supervisionado) para depois analisar e estudar.
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De acordo com os especialistas, recomenda-se que o diário de campo seja dividido em dois momentos. Desta forma, o pesquisador pode incluir, num lado, tudo o que diz respeito às observações realizadas por si e, no outro, as suas impressões ou conclusões.
 Também é interessante que, ao fim do dia, o pesquisador se reúna com os seus colegas de trabalho de modo a partilharem idéias e trocarem impressões podendo ser úteis para o diário. 
No caso da aluno-estagiário, trata-se do momento mesmo da supervisão. Onde senta-se com o supervisor para debater as atividades e vivências do dia de estágio.
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 Devemos considerar que o diário de campo pode ser o primeiro passo dos ensaios, das reflexões e dos livros que pesquisam a realidade social.
 
O diário de campo é uma das documentações mais importantes ao processo de estágio supervisionado, devendo fazer parte da vida acadêmica do aluno. É um instrumento de registro diário e, segundo Minayo (1993:100), nele:
“(...) constam todas as informações que não sejam o registro das entrevistas formais. Ou seja, observações sobre conversas informais, comportamentos, cerimoniais, festas, instituições, gestos, expressões que digam respeito ao tema da pesquisa. Falas, comportamentos, hábitos, usos costumes, celebrações e instituições compõem o quadro das representações sociais.”
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 Os registros devem ser feitos diariamente, sempre datados, sinalizando os sujeitos envolvidos, o local, a situação observada etc. 
Ao ingressar em uma instituição para estagiar, a orientação é para que o aluno:
1. Tenha um caderno para elaborar o seu diário de campo, identificando-o com seu nome, dados da instituição (nome, endereço, e-mail e telefone da instituição), setor (programa/projeto) em que se insere, nome da supervisora, período dos registros (início e fim).
Realize uma pesquisa bibliográfica acerca da área de atuação da instituição. 
Ex: estágio em um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Área de ação: Assistência Social. Ação do Assistente Social no Programa Bolsa Família. 
Recorte teórico-operacional: Assistência Social, Políticas Públicas, Políticas Sociais. O aluno deverá buscar textos sobre os temas antes relacionados e as leis que regulamentam a ação da instituição e do Assistente Social.
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Mioto (2007) sugere uma forma de registro. E fala que o diário de campo pode ser organizado em três partes: 
1- descrição; 
 
2- interpretação do observado, momento no qual é importante explicitar, conceituar, observar e estabelecer relações entre os fatos e as conseqüências;
3- registro das conclusões preliminares, das dúvidas, imprevistos, desafios tanto para um profissional específico e/ou para a equipe, quanto para a instituição e os sujeitos envolvidos no processo. 
 As anotações descritivas realizadas em diário de campo são para servirem de suporte na análise e planejamentos das ações. É o primeiro passo para avançar na explicação e compreensão da realidade em seu contexto. As anotações de cunho analítico-reflexivo indicam quais as questões que devem ser aprofundadas.
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As informações, tanto de natureza descritiva como reflexiva, são o conteúdo do diário de campo, costurando os retalhos de todo o processo de desenvolvimento de uma pesquisa e/ou dos processos de intervenção profissional em dado contexto, oferecendo o cenário da realidade vivenciada.
O diário de campo oferece subsídios para a intervenção crítica no real e para a orientação da ação profissional. Isso se o diário for considerado como “um documento pessoal-profissional no qual o aluno fundamenta o conhecimento teórico-prático, relacionando-o com a realidade vivenciada no cotidiano profissional, através do relato de suas experiências e sua participação na vida social” (Mioto,2007).
O registro detalhado da intervenção no diário de campo permite observar e analisar criticamente como se planejam e se executam as ações profissionais, e ainda perceber as dificuldades e limitações do profissional frente ao serviço, como também as limitações do serviço frente às demandas concretas dos usuários.
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 Portanto, o diário de campo, os relatórios, prontuários, protocolos de serviço e de atendimento, enfim, toda a forma de documentação só adquire sentido se são úteis tanto para os profissionais quanto para a instituição porque, mais do que apenas guardar ou arquivar informações, deve incidir positivamente nos processos de planejamento e avaliação no sentindo de facilitar a sua realização. 
O propósito é utilizar o diário de campo como um instrumento de aprendizagem, onde o aluno interage com a realidade de forma sistematizada e ativa, como principal ator do processo de construção do conhecimento. 
O ensino de novos conteúdos deve permitir que o aluno se desafie a avançar nos seus conhecimentos. O exercício da análise crítica levará o aluno a ultrapassar a sua experiência, os estereótipos, as sínteses anteriores etc. 
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Mioto (2007) ao expor sua pesquisa sobre diário de campo elenca as observações abaixo:
 “ 1) De modo geral, há uma preocupação em registrar informações específicas da área de intervenção, das rotinas da instituição, dos critérios de acesso aos programas etc. Aliado a isso, está evidência deleituras e de referência a um marco conceitual específico sobre a área de intervenção (saúde, previdência, assistência social, habitação, educação).
 2) O diário de campo, na maioria das vezes, é considerado como uma forma de agenda de tarefas, como um caderno de observações e relatos pontuais de atendimentos individuais, ou ainda, como um breve relatório descritivo da intervenção e da realidade. Os aspectos relevantes que envolvem o cotidiano da intervenção não são registrados, ficando subentendidos seus significados ou seus não-significados.
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 3) Quando apresentam relatos mais consistentes, os registros estão restritos à descrição, sobretudo dos atendimentos individuais onde são expostos de maneira minuciosa os dados de cada usuário, conseqüentemente, a análise e interpretação de dados possíveis, bem como a reflexão sobre eles fica em segundo plano. 
Assim, os atendimentos individuais são considerados uma ação profissional privilegiada, levando a considerar os contatos institucionais e a organização do serviço como rotina institucional burocrática, ou ainda a não percebê-los como ação profissional. 
As poucas interpretações realizadas são superficiais e não aprofundam o marco de referência conceitual específico com o contexto externo (macrossocietário).
4) As colagens e gravuras, quando são apresentadas, não deixam claro o real significado, ou seja, a sua importância e a interpretação desse recurso não são expostas.” 
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O campo de estágio é um local rico em experiências que levam o aluno a pensar, sentir e agir, visando o aprendizado. 
A aprendizagem não se restringe a assimilação de conteúdos ou técnicas, mas de sentimentos e emoções – ao considerarmos que todo esse universo deve ser utilizado para o crescimento pessoal e profissional. A utilização do diário de campo passa então a ser um instrumento para o aluno expor e refletir suas experiências de estágio.
O uso do diário de campo favorece o autoconhecimento. O aluno passa a refletir sobre a sua experiência, quando isso ocorre, percebe-se mais claramente nas situações vividas. Ter a oportunidade de conversar consigo mesmo, leva o aluno a se repensar nas situações que vivenciou passando a compreendê-la de uma nova forma. Desta forma, sua compreensão a respeito do ocorrido vai clareando, ampliando e modificando.
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Nestes momentos de reflexão, o aluno chega a repensar na sua escolha profissional, encarando suas dúvidas e receios sobre o que é ser assistente social.
Aceitar estas percepções, conversar com os profissionais da área, em especial o supervisor de campo, incentiva o prosseguimento no caminho da aprendizagem. O aluno passa a distinguir seus pensamentos, consegue rever suas atitudes em campo de prática, re-conhecendo o que se faz. 
Essas constatações levam-no a tomar consciência de suas dificuldades para lidar com as situações, atitudes e sentimentos decorrentes de sua experiência em campo de estágio.
Reler o diário de campo propicia o aluno a perceber seu crescimento enquanto futuro profissional, na medida em que pode avaliar-se e direcionar seu crescimento. 
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O diário de campo possibilita:
Ao aluno desenvolver um espaço para refletir sobre o seu desenvolvimento enquanto estudante e pessoa – ética profissional e valores pessoais.
O desenvolvimento de um instrumento para o supervisor ampliar o conhecimento sobre o aluno, possibilitando uma maior compreensão a respeito da experiência no campo de estágio.
Exercicios 
Faça uma análise da evolução da construção do seu diário de campo. 
. O que você pode melhorar?
. O que você deve continuar anotando?
. O que poderia ser mais observado?
. O que não precisa ser anotado?
. Como está o seu diário de campo enquanto instrumento de observação e escuta sobre a realidade profissional?
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 Finalmente falaremos sobre o relatório das atividades de estágio. 
 Este relatório é produzido ao final de cada semestre, a partir das considerações apresentadas nesta disciplina e orientadas pela supervisora de campo. E o diário de campo é uma das fontes de informações mais rica na elaboração do relatório das atividades do estágio.
 A cada periodo academico sao estabelecidos objetivos para o realtor, que e um exercicio de analise sobre as experiencias no campo de estagio, que podem ter foco:
 - na Politica setorial e nas expressoes da questao social
 - na analise do contexto socio institucional e da populacao atendida
 - nos projetos de intervencao e na pratica do servico social
 
 
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Sugestão de roteiro para relatorio de estagio
IDENTIFICACAO DA INSTITUICAO
 . Nome da instituição ou órgão publico, 
 . Nome da unidade de atendimento, 
 . Data de fundação
 . Natureza (pública municipal, filantropia, ONG, comunitária, pública estadual, pública federal, privada, entidade de classe.
 . Endereço completo (incluindo telefone, fax e referência de localização)
 . Responsável legal
 .Fontes de financiamento
 .Estrutura organizacional organograma
 . Supervisora de estagio nome e numero do registro no Conselho de 
 Serviço Social
 . Histórico sumário do estabelecimento
 . Histórico sumário do serviço social no estabelecimento.
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2. ÁREA DE ATUACAO
 . política a qual se vincula
 . tipo de serviço oferecido
 . agentes institucionais
 . Programas e projetos desenvolvidos pelo estabelecimento e critérios de elegibilidade
. Perfil e demandas do publico atendido 
3. ATUACAO DO SERVICO SOCIAL
. Programas e projetos desenvolvidos
. Inserção na instituição( posição no organograma da instituição
. Recursos disponíveis
. Referencial teórico , metodologia e instrumentos utilizados
. Avaliação da pratica profissional - principais avanços e limitações 
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIARIO
5. ANALISE CRITICA SOBRE O ESTAGIO REALIZADO 
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Exercícios de registro de freqüência
1.Devemos considerar que o diário de campo pode ser o primeiro passo dos ensaios, das reflexões e dos livros que pesquisam a realidade social. Neste sentido, marque a afirmativa incorreta:
a) O diário de campo é uma das documentações mais importantes ao processo de estágio supervisionado, devendo fazer parte da vida acadêmica do aluno. 
b) É um instrumento de registro esporádico sobre o campo de estágio.
c) Constam observações sobre conversas informais, comportamentos, cerimoniais, festas, instituições, gestos, expressões que digam respeito ao tema da pesquisa. Falas, comportamentos, hábitos, usos costumes, celebrações e instituições compõem o quadro das representações sociais.
Isso significa que o aluno-estagiário deve registrar no diário de campo, em tempo real, atitudes, fatos e fenômenos percebidos no campo de estágio. Por meio destes registros, posteriormente, podem-se estabelecer relações entre a vivência do estágio e a base teórica oferecida na academia.
d) Os registros devem ser feitos diariamente, sempredatados, sinalizando os sujeitos envolvidos, o local, a situação observada etc.
Resposta: (b)
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2. Marque a afirmativa incorreta referente a frase seguinte.
Ao ingressar em uma instituição para estagiar, a orientação é para que o aluno:
a ) Tenha um caderno para elaborar o seu diário de campo, identificando-o com seu nome, dados da instituição (nome, endereço, e-mail e telefone da instituição), setor (programa/projeto) em que se insere, nome da supervisora, período dos registros (início e fim).
B ) Realize uma pesquisa bibliográfica acerca da área de atuação da instituição. 
c) Faça o levantamento da história da instituição e da inserção do Serviço Social.
D ) Organize uma lista das fontes de consulta, considerando as normas da ABNT (livros, leis, sites, jornais, revistas, folders etc.).
E ) A documentação pode ser negligenciada no contexto do exercício profissional, considerando a sua pouca relevância para o processo de conhecimento e sistematização da realidade.
Resposta: (e)
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Exercícios de registro de freqüência
Marque a alternativa ERRADA, considerando a leitura realizada até o momento.
1. As atividades delimitadas no plano de estágio devem estar comprometidas como o aprendizado do aluno, o incentivando a:
a ) Articular teoria e prática de forma sistematizada, propiciando o saber, o fazer e a compreensão do que se fez, através da reflexão-ação nos diversos tempos e espaços.
b ) Compreender as diferentes dimensões do espaço profissional, atuando de forma coletiva e articulada
c ) Atuar como agente de integração entre o conhecimento científico e o senso comum, promovendo a analise crítica da realidade social e a busca de alternativas para sua transformação.
d ) Construir um perfil profissional sem que haja necessariamente um compromisso com o código de ética profissional.
e) Elaborar estratégias de ação atualizadas, contextualizadas e interdisciplinares, capazes de atender a solicitações institucionais e promover a construção de conhecimento e responder a demanda da população alvo dos serviços.
Resposta: (d)
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2- Qual das alternativas abaixo NÃO compõe alguns dos elementos que deverão estar registrado no plano de estágio.
a) Reuniões de orientação de estágio para reflexão e análise das informações obtidas.
b ) Discriminação dos setores em que o aluno-estagiário atuará.
c ) Forma de acompanhamento do aluno-estagiário.
d) Forma de avaliação do aluno-estagiário.
e) Detalhamento das atividades propostas, expondo o “como fazer”.
Resposta: e
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3.A partir da realização de uma pesquisa sobre diário de campo, Mioto (2007) apresenta um conjunto de equívocos cometidos pelos alunos e profissionais, e que é preciso superar no cotidiano de trabalho. Marque a alternativa que não caracteriza um equívoco:
De modo geral, há uma preocupação em registrar informações específicas da área de intervenção, das rotinas da instituição, dos critérios de acesso aos programas etc. Aliado a isso, está à evidência de leituras e de referência a um marco conceitual específico sobre a área de intervenção (saúde, previdência, assistência social, habitação, educação).
b) O diário de campo, na maioria das vezes, é considerado como uma forma de agenda de tarefas, como um caderno de observações e relatos pontuais de atendimentos individuais, ou ainda, como um breve relatório descritivo da intervenção e da realidade. Os aspectos relevantes que envolvem o cotidiano da intervenção não são registrados, ficando subentendidos seus significados ou seus não-significados.
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c) Quando apresentam relatos mais consistentes, os registros estão restritos à descrição, sobretudo dos atendimentos individuais onde são expostos de maneira minuciosa os dados de cada usuário, conseqüentemente, a análise e interpretação de dados possíveis, bem como a reflexão sobre eles fica em segundo plano. Assim, os atendimentos individuais são considerados uma ação profissional privilegiada, levando a considerar os contatos institucionais e a organização do serviço como rotina institucional burocrática, ou ainda a não percebê-los como ação profissional. As poucas interpretações realizadas são superficiais e não aprofundam o marco de referência conceitual específico com o contexto externo (macrossocietário).
d) As colagens e gravuras, quando são apresentadas, não deixam claro o real significado, ou seja, a sua importância e a interpretação desse recurso não são expostas
e) As informações, tanto de natureza descritiva como reflexiva, são o conteúdo do diário de campo, costurando os retalhos de todo o processo de desenvolvimento de uma pesquisa e/ou dos processos de intervenção profissional em dado contexto, oferecendo o cenário da realidade vivenciada.
Resposta: (e)
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Referências
MINAYO, Maria Cecília de S. O Desafio do Conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. 2ª ed. SP: HUCITEC/ RJ: ABRASCO, 1993.
MIOTO, Regina Célia Tamaso. A documentação no cotidiano da intervenção dos assistentes sociais. 2007. In: http://ftpacademico.fatern.edu.br/ftp/servicosocial/marianearaujo/Semin%E1rioEst1/texto%20diario%20de%20campo.pdf em 22/10/2011.
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