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PROTESE DENTÁRIA II PDF

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PROTESE DENTÁRIA II 
 
 
 
Victória S Fraporti 
2018 
 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
1 
 
 
O que é uma PF? (Protese fixa) 
Ela é um elemento geralmente confeccionado em cerâmica e ele vem para substituir um dente 
ou vários dentes. Geralmente quando esta deficiente como estética e etc... 
Ele fica fico na boca; 
1.1 INLAY 
Confeccionado indireto, ele é intracoronario, não precisa o recobrimento de cúspides 
1.2 ONLAY 
Recobrimento de algumas cúspides, é uma opção de tratamento reabilitador. 
3. OVERLAY 
Recobrimento de todas as cúspides. 
4. FACETA 
Enceramento diagnostico (modelo de estudo)  guia de silicone de adiçãoprovisório. No 
caso das facetas, se faz o MOCKUP que é uma prévia do trabalho final. ( O paciente vai saber 
com ficara o final das facetas) 
 
‘’FACETAS x LENTES DE CONTATO’’ 
A diferença das facetas é as lentas é exatamente a EXPESSURA, 
que em caso de mudança de cor o melhor é a faceta para poder 
mascarar a cor do dente. 
As lentes são muito finas e translucidas. 
5.PROTESE FIXA 
5.1 COROA UNITÁRIA – METAL FREE 
É confeccionada totalmente em cerâmica 
 
 
5.2 COROA UNITARIA – METALOCERAMICA 
Base em metal e coberto em cerâmica, ela tem menos estética que a metal free, pois com o 
tempo o metal oxida e os bordos escurecem. 
 
 
 
Enquanto for para o laboratório, o 
dente vai ter um provisório. 
O que o provisório vai oferecer? Vai 
devolver a estética, função e fonética 
provisoriamente ao paciente. 
O cimento resinoso é o cimento para 
cimentar a PF 
Principal vantagem metal 
free: estética e desvantagem: 
custo , ele é o dobro da 
metaloceramica. 
 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
2 
 
5.3 PONTE FIXA- METAL FREE 
Pode usar ate 3 dentes. 
 
 
 
5.4 PONTE FIXA – METALOCERAMICA 
Os copins são feitos de metal e a ponte é recoberta por cerâmica. 
 
 
 INDICAÇÕES: 
ANTERIOR: METAL FREE 
 POSTERIOR: METALOCERAMICA 
 
*Os pinos são na parte língua* 
 
 
 
5.5 COROA UNITARIA SOBRE NMF – NUCLEO METALICO FUNDIDO 
Ela pode ser cimentada em um dente com um retentor intraradicular 
 
 
 
 
 
 
 
5.6 COROA UNITARIA SOBRE PINOS DE FIBRAS DE VIDRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
3 
 
PARTES DA PROTESE 
 Ela sempre vai ficar retido a um retentor; 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO Á PROTESE FIXA 
Quanto a extensão: unitária, múltiplas, adesivas 
Adesivas: envolve os dentes pilares, preparo intracoronario, ele tem indicações bem restritas, 
tem um preparo bem conversador e a durabilidade fraca. 
 
Quanto a composição: metaloceramica, metalfree 
 
 
 
 
Quanto a fixação: dentossuportado, implantosuportado 
 
 
 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
4 
 
 
1.Anamnese e Exame clinico 
-Primeira consulta 
-razão para procurar o tratamento 
-experiencia dental previa 
-noções sobre saúde em geral 
-menor de idade, com responsável 
 
2.Averiguar 
-historia do paciente 
-historia da ATM – disfunção temporo madibular, eles são tratados sempre em primeiro plano 
-verificar os anseios do paciente 
 
Na fase da anmense é importante analisar a preocupação primaria do paciente. 
Exame extra bucal: palpação, abertura bucal, músculos da mastigação (masseter) 
Exame intra brucal: tecidos moles, língua, bochecha, palato, assoalho. 
3. Tangencia os zênites dos IC superiores, devem apresentar um determinado paralelismo com 
os lábios superiores. 
4. Observar : falta de contato proximal, mobilidade, furca, gengiva inserida, recessão, biótipo 
periodontal. Diferentes graus e quantidade de tec.periodontal ao redor dos dentes. 
5. Defeitos do rebordo: procedimentos cirúrgicos de enxerto 
6. Dentes: restaurações, fraturas, caries, facetas desgastadas, áreas com falta de contato 
7.Exame oclusal: observar o primeiro contato em RC, muito importante para analisar dos 
modelos em ASA, ma oclusao, supra-erupção, trepasse horizontal e vertical dos incisivos, 
rotação, trabalho protético existentes, gui anterior, movimento centrico: prematuridade, 
movimento excêntricos: interferências 
8. Exame radiográficos: exame complementar, restaurações: periapicais, caries: proximais; 
ATM: tomografias, implantes: tomografias digitais 
9. MODELOS: modelos em RC: analise estética e dinâmica do relacionamento dentário, sem a 
inteferencia do sistema protetor neuro muscular. 
 
 REGISTRO EM RC: técnica de manipulação bimanual: 
-registro em cera 
-registro em silicone 
-registro em resina 
 
 ASA – Ajuste permitidos 
-distancia inter-condilar 
-inclinação condilar 
-ângulo de benett 
Fornecerá um alerta para qualquer distúrbio de 
ordem geral: uso de medicamentos, 
alergias,hipertensão, radioterapia, câncer, 
diabetes. 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
5 
 
ESTRATEGIA DE TRATAMENTO 
-Cirurgia periodontal : aumento de coroa clinica estética, sem a elevação de retalho, 
osteotomia via sulco gengival. 
Quando fazer: praparo dos laminados cerâmicos, instalação de prótese provisórias, aspecto 
clinico após finalização protética. 
-tratamento endodôntico: com + de 5 anos, mesmo que a obturação não atinja o 
comprimento ideal, com ausência de lesão não há necessidade de retratamento. 
Dentes com lesão: retratar 
Dentes supra-erupcionados: endo – plano oclusal 
Dentes multiradiculares: observar furca, se for utilizada para suporte de PF: eliminação da 
furca, seccionamento das raízes, exodontia 
 
 CONSIDERAÇÕES ORTODONTICAS 
- Má oclusao, dente extruido/ infra-oclusao, trepasse horizontal e vertical, rotações. 
 
 REPOSIÇÃO DE DENTE UNITARIO 
1° implantes osseointegrados 
2°PF de 3 elementos 
3° PF adesiva 
4° PPR 
 
 PERDAS MULTIPLAS 
1° Implantes: maior comprimento ou diâmetro pulpar 
2° PF convencional com cantilever: planejamento 
3° Protese parcial removível: espaços protéticos amplos, custos menor, simples execução, 
quando motivado o paciente mais fácil manutenção da higiene, impossibilidade de 
tratamentos com implantes. 
PILARES DISTAIS PRESENTES 
Existem situações onde temos pilares distais presentes e espaços protéticos dos mais veriadas 
formas. 
1- IMPLANTES: Analise radiográfica da condição óssea. 
2-PROTESE FIXA CONVENCIONAL: seleção dos dentes pilares. ( LEI DE ANTE) 
Soma área raízes dentes pilares > soma área raízes dentes repostos 
--PROGNOSTICO DESFAVORAVEL: Raizes cônicas, curtas , relação coroa/ raiz menor que 1:1 , 
suporte ósseo reduzido , envolvimento de furca. 
--PROGNOSTICO FAVORAVEL: raízes longas, múltiplas e divergentes. 
3.PROTESE PARCIAL REMOVIVEL 
CONCLUSÃO 
Antes de começarmos a preparar um elemento dentário, devemos determinar o plano de 
tratamento + orçamentos , sempre baseados em um correto planejamento em conhecimentos 
científicos e exames clínicos e complementares. 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
6 
 
 
O que é o enceramento diganostico? 
Ele consiste no planejamento da reabilitação oral, apresentando soluções customizadas para 
cada caso. O paciente consegue visualizar como ficara o tratamento final de forma funcional e 
estética. 
O enceramente permite também orientar o CD nas diversas etapas do tratamento e também a 
comunicação com o protético. 
O enceramento é PRINCIPALMENTE usando para fazer PROVISÓRIOS. 
O enceramento diagnóstico, pode serdefinido como um procedimento em que restaurações e 
reabilitações são PLANEJADASe desenvolvidas em cera para determinar e GUIAR os 
procedimentos clínicos e laboratoriais. O enceramento é feito a partir do MODELO DE GESSO, 
no qual se reconstroem as porções desgastadas dos dentes e/ou dentes ausentes em cera para 
determinar os contatos dentários simultâneos e o plano oclusal desejados ao término da 
reabilitação oral. 
1 O Enceramento permite reconstruir porções desgastadas do dente ou substituir dentes 
ausentes. 
 
 
2  Dentes pilar – para confecção de provisórios] 
 
Ela pode ser 
feita com 
cera 
especifica ou 
pegajosa. 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
7 
 
3  Proteses parciais fixas – Aumento da DVO 
 
3.1 – Reablitação extensas 
 
3.2 – Guia para verificar a quantidade de desgaste dos preparos dentais 
 
 
Sistema estomatognatico 
A fisiologia do sistema estomatognático envolve as funções de mastigação, deglutição, 
respiração, fonação e função postural. A oclusão dentária está intimamente relacionada com 
esse sistema, bem como com os ossos, músculos, ligamentos e o sistema vascular e nervoso. 
Oclusão 
Ao término da reabilitação oral, para a obtenção de estabilidade oclusal, liberdade de 
movimentos mandibulares e ausência de interferências, devem ser mantidas a dimensão 
vertical, a guia anterior ou incisal de desoclusão e a relação cêntrica ou habitual. 
Oclusão mutuamente 
protegida,se tiver toque na 
protusão e lateralidade vai 
deslocar a prótese fica. 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
8 
 
Quando usar matriz de acetato X matriz de silicone? 
Matriz de acetato: Provisorios juntamento com implantes, porque vai guiar a colocação de 
implastes. 
Matriz de silicone: Quando vai ser colocado só provisórios 
NO LABORATORIO – ELEMENTO 35 
 
 
 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
9 
 
 
 
 
 
 
 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
10 
 
1.Pode ser encerado um dente preparado ou a ausência dental 
2.Pincele a vaselina sobre a fita crepe do seu dedo 
3. Aquecer a superfície oclusal para poder ocluir com o antagonista. 
Vaselinar o antagonista. 
4.Remover excessos proximos as cristas marginais. 
5. Remover excessos na cervical vestibular. Em ângulo de 45 graus. 
6.Remover excessos na cervical lingual 
7.Marcar pontas de cuspides – fotos acima 
8.Marcas vertentes externas – vest e ling 
9. Desgastar vertentes lisas (que são as externas) 
10.Deixar aresta lisa em forma de ponta de lança 
11.Desgastar arestas longitudinais 
12. Arestas longitudinais - manter a altura dos dentes vizinhos. 
13. Aresta tranversal é mais alta – desgasta-se as vertentes triturantes 
14. Vertentes triturantes - deixar espátula em 45º 
15. Desgastar as demais vertentes triturantes das demais cúspides 
16. Ameias cervical - Remover excessos na cervical utilizando a sonda 
17. Aprofundar os sulcos principal e secundários 
18. Desgastar as cristas marginais em forma de triângulo 
19.Dente encerado finalizado – antes do polimento. 
20.Importante checar a OCLUSÃO em todos os movimentos mandibulares 
 
 
CONCLUSÃO: 
- O enceramento diagnóstico apresenta SOLUÇÕES PERSONALIZADAS para o caso a ser 
planejado, oferecendo, por MEIO DE ESTUDO PRÉVIO, uma resolução clínica efetiva ao 
paciente; 
- O enceramento é de FUNDAMENTAL PARA AS REABILITAÇÕES BUCAIS EXTENSAS, casos 
complexos, na comunicação com PACIENTES ANSIOSOS pelo resultado e integração entre 
profissionais da área, resultando em uma perfeita FUNÇÃO E ESTÉTICA da prótese dental e 
consequente harmonia do sistema estomatognático. 
 
 
 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
11 
 
 
O que é o preparo dental? 
Preparo dental é o desgaste que será realizado em torno do elemento dental que visa dar 
espaço para a futura prótese fixa (coroa total) que será cimentada sobre esse dente 
preparado. O objetivo do preparo é manter a anatomia e desgastar em torno do elemento. O 
desgaste tem que seguir a curvatura do elemento e ser homogêneo. 
 
 
 
Ela tem que ter uma parte gengival significativa para poder assentar a PF, essa parte é 
chamado de ‘’chanfro’’, tem que ser arredondado no terminal da gengiva, ela é feita com as 
brocas 3216. Se fizer o termino inadequado não terá a adaptação da pf e ocorre a inflamação 
da gengiva e assim não poderemos fazer a moldagem por causa do exsudato da gengiva. 
CARIADOS 
 
Tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões, dos tecidos duros do dente, para que as 
estruturas remanescentes possam receber uma RESTAURAÇÃO que as proteja, seja resistente 
e previna a reincidência de cárie. 
 
PROTESE METALO CERAMICA X PROTESE SEM METAL 
O preparo da porcela nas próteses sem metal tem que ser maior, a infraestrutura mais espessa 
para ter a mesma resistência que os metais, se for fina , como a prótese sem metal é friável 
pode levar a fratura. 
 
 
 
 
 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
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CARACTERISTICAS DO PREPARPO – PRINCIPIOS BIOMECANICOS 
O preparo dental, não deve ser iniciado antes que o profissional saiba quando indicá-lo e como 
executá-lo, assim preenchendo os 3 principais fundamentos: Mecânicos, Biológicos e Estéticos. 
 
Princípios Biológicos (preparo-dente): 
1.‘’Preservação da vitalidade pulpar’’ 
** DESGASTE EXCESSIVO = menor retenção e saúde periodontal 
**DESGASTE INSUFICIENTE = gera sobrecontornos, 
 prejuízos estéticos e periodontais 
 
2.‘’Preservação das estruturas periodontais’’ 
Depende da higiene; forma, contorno e localização do término. A extensão cervical pode variar 
de 2mm aquém da gengiva marginal à 1mm no interior do sulco ( 0,5mm) 
 
 Princípios Mecânicos (preparo-restauração) 
1.Retenção 
-Quanto mais paralelo o preparo mais retenção, se tiver cônica sera menos retentivo. Dentes 
com coroas longas, terão mais retenção por causa da altura. 
Então a retenção depende do CONTATO, CONICIDADE E ALTURA. 
-O ideal é sempre deixar a broca reta para ficar paralela. Se a broca 
ficar em 45º o preparo fica mais cônico= - retentivo. Se caso perceber 
que você realizou um preparo muito cônico ou coroa curta, fazer 
uma canaleta na parede axial, mas cuidado, pois pode comprometer 
a polpa se a canaleta for muito profunda. 
- Altura das paredes: 
CCL: paredes levemente converg. (max 5-10o) Possuem maior area de retencao friccional// 
CCC: paredes proximo ao paralelo (max 2-5o) Sulcos sao importantes para limitar a insercao e 
aumentar a retencao friccional. 
 
 
O potencial de irritação pulpar 
depende: 
- Calor gerado 
- Qualidade das brocas - Alta rotação 
- Quantidade de dentina remanescente 
- Permeabilidade dentinária- 
Procedimento de moldagem- Reação 
exotérmica dos materiais (resina 
acrílica paraprovisórios) 
Razões para colocação do 
términoSUBGENGIVAL: 
- Estética 
- Restaurações já estão 
subgengivais 
- Cáries 
- Fraturas 
- Dentes com CCC 
- Área imune à cárie 
Depende basicamente do 
CONTATO entre a superfície 
interna da restauração e as 
paredes externas do preparo. 
RETENÇÃO FRICCIONAL 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
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2.Resistência ou estabilidade 
- Quanto mais forte a força, mais é a tendência a deslocamento. A altura tem que ser sempre 
maior que a largura para a PF não deslocar. 
-Prevenção quando do deslocamento pela ação de forças oblíquas. 
**Depende da MAGNITUDE e direção da força (bruxismo) 
**Depende da INTEGRIDADE do dente (dentes hígidos) 
**Depende da relação ALTURA X LARGURA do preparo: 
↑ Altura ↑ Resistência/Estabilidade ... IDEAL: Altura ≥ Largura 
Se a alturafor MENOR que a LARGURA ,DESLOCA MAIS 
se a altura for MAIOR que a LARGURA, DESLOCA MENOS 
-Procurar não desgastar a zona Z, se for desgastado demais desloca com facilidade a PF. 
 
 
 
3.Rigidez estrutural 
-Esta relacionado com o material, se você desgastar reto e com desgastes diferentes vai ter 
partes mais expessas e outras mais finas, prejudicando a rigidez e maior tendência a fratura 
-Deve permitir uma espessura suficiente para que o material restaurador (metal/porcelana/) 
resista às forças da mastigação. 
- O desgaste dental deve ser feito seletivamente, de acordo com as necessidades estético-
funcionais. 
 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
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4.Integridade marginal 
-Ótima adaptação 
-Mínima linha de cimento possível - Sempre haverá um desajuste - preenchido por cimento 
- Diferentes graus de degradação - Controle da linha de cimento e Higienização 
 Se você deixar a PF com muito espaço entre preparo e FP o cimento 
vi degradando e neste espaço vai acumular biofilme e consequentemente = inflamação e 
caries. Só vai degradar se o cimento for espesso, se a PF estiver bem unida as chances de 
degradar são mínimas. 
Conhecimento aprofundado dos PRINCÍPIOS MECÂNICOS é de fundamental importância 
para o sucesso de uma prótese; O utilização correta destes princípios aumenta a expectativa 
de longevidade da prótese 
BROCAS 
 
 TECNICA DA SILHUETA 
Para não desgastar muito e nem pouco no preparo e sim o IDEAL, você desgasta a metade do 
dente e depois a outra. 
PROTOCOLO 
1.Sulco marginal cervical – vestibular 
(contorna a gengiva de M-D) Aprofundar ½ diâmetro da broca – 1014 
2.Sulco marginal cervical – palatino 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
15 
 
3. Sulcos de orientação – vestibular – broca 3216 
Da cervical até o terço médio, paralelo ao longo eixo do dente, tem duas inclinações 
a 1º na parte cervical e media do dente, e a 2° inclinação no terço incisal, aprofunda-se 1 
diametro da broca. 
4. Desgastes incisais – com a mesma broca 
Desgastar de P-V em 45º, 1 broca e ½ de profundidade no local que fez os sulcos de 
orientação. 
5.Desgastes na palatina – com a broca em forma de pera – 3118, sem mexer no cíngulo 
6.Desgaste nas próximas com a broca 2200, ela serve só para ROMPER O PONTO DE CONTATO, 
utilizar cunha e matriz pra não desgastar no dente vizinho. 
7.União dos sulcos de orientações, com a broca 3216 
8.Avaliação do espaço inter-oclusal e inter-proximal, com um olho tem que ver todo o termino 
9.Preparo subgengival, levar o termino para dento do sulco, fazendo os chanfros, broca 3216 
10.Acabamento e polimento, com brocas laminadas e pra finalizar checar com sonda 
exploradora pra ver se não tem nenhuma inadequação de nível. 
 
 
 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
16 
 
 
 
ERROS DE PREPARO 
-Profundidade e direção – proximidade com a polpa 
-Inclinações inadequadas – perda de retenção, estabilidade e falha de assentamento 
-Desgaste exagerado – perda de altura 
-Pouco desgaste 
PROTESE SEM METAL X PROTESE COM METAL 
 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
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CONCEITO – RETENTORES INTRARADICULARES 
 São elementos protéticos que permitem a reconstrução parcial ou total da porção coronária 
perdida, por meio de uma ancoragem intrarradicular. 
 Quando vou usar os pinos? Quando existe uma grande destruição coronária, falta de estrutura 
para um preparo, a gente precisa de uma retenção mecânica. 
 Onde encontramos? Dentro do conduto, no canal; Uma retenção dentro do canal é chamada 
de PINO. 
Existem dois materiais = metais (núcleos metálicos) e núcleos de pinos de fibra de vidro. 
 
‘Os pinos só dão RETENÇÃO, quem da força é a RESTAURAÇÃO’. 
 
 Retentor intra-radicular, onde se 
aplica? Vamos inserir dentro do 
conduto radicular para reter e 
estabilizar um componente 
coronário. 
Indicação: 
Dentes com tratamento 
endodôntico pouca estrutura 
coronária devido a lesões cariosas, 
a fraturas, a restaurações prévias, 
ao próprio acesso endodôntico ou 
à combinação desses fatores ; 
 
 Se tiver um pino sem o canal 
estar tratado, há risco de lesão. 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
18 
 
PINOS DE FIBRAS DE VIDRO 
 Módulo de elasticidade próximo ao da dentina; 
 Biocompatibilidade; 
 Compatível com sistemas adesivos e cimentos resinosos; 
 Facilidade de remoção; 
 União química entre cimento e dentina 
 
A cimentação promoverá: 
  A retenção da restauração; 
 A distribuição de tensões ao longo do dente; 
  O selamento ao longo do canal. 
Cimentos resinosos 
 Cimento resinoso tem capacidade de formar uma união 
 efetiva com a dentina; 
 Aumento significativo na retenção; 
 Técnica sensível a erros: 
 Não remover corretamente o cimento obturador do canal; 
  Utilização de adesivos simplificados. 
 
 
 
 
 
 
>>> Situação ideal <<< 
 Conduto radiculares circulares; 
 Conduto radiculares circulares; 
 Remanscente de dentina coronária de pelo menos 2 mm; 
  Canais retos; 
 Substrato dentinário sadio; 
Condições para isolamento absoluto. 
 FÉRULA = É a progressão de dentina na porção coronária. Se não tiver furela, ela fratura. 
Se tiver, aumenta a durabilidade. Tempos no seu procedimento, mais longevidade. 
E se não tiver, faz-se uma caixa, para que as forças percorram ao longo eixo do dente. 
 Avaliar a possibilidade de fazer pinos modelados 
Adesão melhor entre pino e 
cimento do que entre cimento e 
dentina 
 
 
Interface cimento /dentina é a 
mais frágil do sistema 
 
 
Camada espessa de cimento 
 
 
 Maior contração de polimerização e 
maior incidência de tensões na 
interface de união. 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
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NÚCLEO METÁLICO X PINO DE FIBRA DE VIDRO 
Nucleo metálico fundido: Para reduzir a expessura do cemento, então o núcleo metálico em 
que estar bem adaptado. Para um sucesso no tratamento. 
Se tiver uma raiz muito na cervical é melhor um núcleo metálico porque leva a tensão mais 
apical. 
 Ele é um material mais rígido.  Existem mais evidências na literatura de núcleos metálicos 
em raízes fragilizadas. 
Desvantagem: maior tempo clinico. 
 
 
Em caso de estética, é mais favorável o uso de pinos de fibras de vidros, pois a cerâmica não 
precisa ser tao opaca. 
 
PINO DE FIBRA DE VIDRO: Ele vai ter uma adesão química a dentina as custas do cimento 
resinoso. Não tem problema preparar depois. O núcleo de preenchimento é feito com resina 
composta. 
Quais são as características e vantagens dos pinos de fibras e pinos de núcleos metálicos? 
A dentina ira unir ao cimento, não tem reação inflamatória. 
O QUE EU DEVO SEGUIR NA CLINICA? 
 Quanto ao remanescente coronário: 
 2 mm – pode-se fazer um pino de fibra de vidro ou núcleo metálico, tanto faz; 
 0 mm – avaliar: se a raiz estiver fragilizada, principalmente no terço cervical, é preferível um 
NMF. 
 Se estiver fragilizada na ponta do pino, pino de fibra 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
20 
 
Comprimento: 
 2/3 do comprimento da raiz; 
 1/2 da raiz inserida; 
 Pinos com comprimento máximo, 
 desde que não interfira no selamento apical 
Quando mais remanescente de dentina, mehor! 
O cimento interfere na adesão, então não 
podemos deixar no conduto. 
 
 Diâmetro: 
 1,5mm de dentina lateralmente ao pino, quando possível; 
 Limitar o preparo do canal somente para a remoção do material obturador; 
 Alterar diâmetro do pino e não desgastedo dente. 
 
PROVA 
Pino e cimento: vai ser sempre superior da adesão do cimento e a dentina. PORQUE? Pq tem 
umidade, é mais frágil, é por isso que se for deslocar o dente vai desgrudar nessa interface. 
Remanescente menos de 2mm – férula: canais retos, então o pino vai ate o inicio da 
curvatura. 
Quanto maior o modulo de elasticidade menor o stree 
O pino causa mais stress na parte cervical e pode fraturar, e o pino metálico causa fratura na 
raiz, e o pino de fibra de vidro na apical. 
 NUNCA cimentar com fosfato de zinco um pino de fibra de vidro 
CIMENTAÇÃO – PROTOCOLO 
1. Seleção do comprimento e diâmetro do pino a ser utilizado 
2. Preparo do conduto: Remoção do material obturador, Remoção de retenções ,Adequar a 
dimensão transversal. 
3. Prova do retentor no canal e adequação do tamanho 
4. Tratamento de superfície do pino : 
Limpeza com álcool 70%; Ácido hidrofluorídrico 10% por 1 minuto, Ácido fosfórico 37%. 
5. Aplicação do silano : Promove a união entre a parte inorgânica do pino e a parte orgânica do 
cimento // Aplicação do adesivo: Indicado pelo fabricante do cimento 
6. Tratamento da dentina intrarradicular : Condicionamento com ácido fosfórico 37%/15s; 
Lavagem com seringa – alcançar a porção apical; Secagem com pontas de papel absorvente. 
7. Aplicação do adesivo : Adesivo de condicionamento total com três passos ou Adesivo 
compatível com o cimento a ser utilizado 
8. Remoção dos excessos com ponta de papel absorvente. 
9. Aplicação do cimento: Cimentos de polimerização dual ou química; Aplicação na superfície 
do pino/ pontas aplicadoras/centrix 
10. Construção do núcleo de preenchimento: Podem ser feitos em: Resina composta; 
ionômeros de vidro reforçados; Núcleos pré-fabricados de fibra . 
 
 
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Protese Dentária II 
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RESUMO PARA FIXAR, ESPECIFICO DE CADA CIMENTO 
ENFORCE 
Seleção do 
comprimento e 
diâmetro do pino a ser 
utilizado; - Preparo do 
conduto; - Prova do 
retentor; - No pino: 
Ácido hidrofluorídrico 
+ silano + adesivo; - 
No conduto: Ácido 
fosfórico + lavagem + 
adesivo de 3 passos; - 
Aplicação do cimento 
dual ou químico; - 
Núcleo de 
preenchimento em 
resina composta; - 
Preparo 
RELIX 3M 
 Seleção do 
comprimento e 
diâmetro do pino a ser 
utilizado; - Preparo do 
conduto; - Prova do 
retentor; - No pino: 
Ácido hidrofluorídrico 
+ silano + adesivo; - 
No conduto: Ácido 
fosfórico + lavagem + 
adesivo de 3 passos; - 
Aplicação do cimento 
dual ou químico; - 
Núcleo de 
preenchimento em 
resina composta; - 
Preparo. 
PANAVIA 
Seleção do 
comprimento e 
diâmetro do pino a ser 
utilizado; - Preparo do 
conduto; - Prova do 
retentor; - No pino: 
Ácido hidrofluorídrico 
+ silano + adesivo; - 
No conduto: Ácido 
fosfórico + lavagem + 
adesivo de 3 passos 
polimerização dual; - 
Lavagem com 
clorexidina 2% + ED 
Primer + secagem; - 
Aplicação do cimento 
dual ou químico; - 
Aplicação do 
Oxyguard; - Núcleo de 
preenchimento em 
resina composta; - 
Preparo. 
RELIX U200 
Seleção do 
comprimento e 
diâmetro do pino a ser 
utilizado; - Preparo do 
conduto; - Prova do 
retentor; - No pino: 
Ácido hidrofluorídrico 
+ silano + adesivo; - 
No conduto: Lavagem 
com clorexidina 2%; - 
Ácido fosfórico + 
lavagem + adesivo de 
3 passos 
polimerização dual; - 
Aplicação do cimento 
dual ou químico; - 
Núcleo de 
preenchimento em 
resina composta; - 
Preparo. 
 
RELIX ULTIMATE 
 Seleção do 
comprimento e 
diâmetro do 
pino a ser 
utilizado; - 
Preparo do 
conduto; - Prova 
do retentor; - No 
pino: Ácido 
hidrofluorídrico 
+ Single Bond 
Universal; - No 
conduto: Ácido 
fosfórico + 
lavagem + Single 
Bond Universal; 
- Aplicação do 
cimento; - 
Núcleo de 
preenchimento 
em resina 
composta; - 
Preparo. 
 
PINOS MODELADOS 
Pinos reembasados ou anatômicos: 
 Canais amplos; 
 Ausência de pinos com diâmetro adequado; 
 Adaptação ao diâmetro e anatomia do conduto. 
PROTOCOLO 
1.Seleção do comprimento e diâmetro do pino a ser utilizado; 
2.Preparo do conduto; 
3.Prova do retentor; 
4.No pino: Ácido hidrofluorídrico + silano + adesivo; 
5.Bolinha de resina composta no pino; 
6.No conduto: Ácido fosfórico + lavagem + adesivo 
7.Aplicação de glicerina ou clorexidina gel previamente colocada em uma seringa descartável 
de 10 ml; 
8.Levar ao canal o conjunto pino + resina composta; 
9.Fotopolimerizar por 5 segundos; 
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10.Remover o conjunto e completar a polimerização fora de boca; 
11.Lavar com água conduto e pino; 
12.No conduto: Nova aplicação do adesivo 
13.Aplicação do cimento 
14.Núcleo de preenchimento em resina composta; 
15.Preparo. 
RETENTOR INTRARRADICULAR - Núcleos Metálicos Fundidos 
Conceito: É um componente protético cuja função é reconstruir parcial ou totalmente a parte 
coronária destruída através de uma ancoragem intrarradicular. 
É o segmento da reconstrução e/ou restauração inserido no conduto radicular para reter e 
estabilidade um componente coronário. 
Indicações: Dentes com tratamento endodôntico  pouca estrutura coronária devido a lesões 
cariosas, fraturas, restaurações prévias, próprio acesso endodôntico ou combinação desses 
fatores ; Dentes despolpados com coroas destruídas. 
 
Núcleos Metálicos Fundidos: 
Indicações: Casos de grande destruição coronária, onde o remanescente não apresenta 
estrutura suficiente para prover resistência estrutural ao material restaurador. 
 
 
Vantagens (em relação ao pino de fibra): 
**Rigidez e alto módulo de elasticidade 
**radiopacidade 
Desvantagens (em relação ao pino de fibra): 
**Maior tempo 
**Maior custo 
**Menor estética 
**Não possui adesão à dentina 
CONSIDERAÇÕES BIOLÓGICAS: RX: 
comprimento e forma das raízes,perda da estrutura 
coronária,suporte periodontal,condição do tratamento 
endodôntico. 
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1. Preparo do remanescente coronário 
O preparo deve ser realizado seguindo as características do tipo de prótese indicada. 
As paredes da coroa preparada devem apresentar uma base de sustentação para o núcleo 
com espessura mínima de 1 mm. 
Através desta base, as forças são dirigidas para a raiz do dente. 
Quando não existe estrutura coronária suficiente para propiciar essa base de sustentação, 
as forças que incidem sobre o núcleo são direcionadas no sentido oblíquo, tornando a raiz 
mais suscetível à fratura. 
Deve-se preparar uma caixa no interior da raiz com aproximadamente 2 mm de 
profundidade para criar uma base de sustentação para o NMF e assim direcionar as forças no 
sentido vertical. 
 
2.Preparo do conduto 
*Comprimento 
*Inclinação das paredes 
 *Diâmetro 
*Característica superficial 
TRATAMENTO ENDODONTICO 
Nos casos de tratamento endodôntico 
parcial, nos quais o material obturador 
não atingiu o nível desejado, deve-se considerar dois aspectos: 
• Presença de lesão: RETRATAMENTO 
• Tempo de tratamento: se realizado há pelo menos 5 anos e não houver lesão, procede-se à 
execução do núcleo, mantendo-se o remanescente do material obturador. 
Não se tira todo material obturador, tem que deixar 3/4mm de material. 
3. Remoção do Material Obturador do Conduto: Pontas Rhein Brocas: Gates e Largo 
 
TÉCNICA DIRETA PARA CONFECÇÃO DE MATRIZ PARA NÚCLEO METÁLICO FUNDIDO (NMF) 
1.Reforço por pino de resina 
2.Resina acrílica 
3.Pote Dappen 
4.Pincel 
5.Brocas, pedras montadas, discos de lixa e, 6.lentulo.Victória S. Fraporti 
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Indicações: Poucos elementos a serem preparados,canais não divergentes. 
PROTOCOLO 
1.Preparo do conduto 
2.Fazer o provisório e a matriz : Caixa no interior da raiz com aproximadamente 2 mm de 
profundidade, com o objetivo de direcionamento das forças . Atuarão como elementos 
antirotacionais. 
3.Experimentar o pinjet, 
4. Lubrificar o canal com vaselina - Colocar algodão em uma lima 
 para lubrificar o canal. 
5: Prepara-se a RAQA Duralay, que será levada ao 
conduto com pincel e/ou lentulo, tira e bota o pinjet ate pegar presa 
6. O pino de acrílico é envolvido por resina acrílica e adaptado 
 ao canal radicular. 
7. Incremento de resina na porção coronária do padrão de resina. 
8. Preparo da porção coronária com contorno apropriado do preparo 
 para o retentor de uma PF. 
9. Colocar a Matriz do NMF em um recipiente com água e enviar ao laboratório para fundição 
Com que liga deve-se fazer a fundição? 
• Preferencialmente, deve-se usar uma liga nobre (ouro). Se por motivos financeiros não for 
possível, deve-se utilizar uma liga de cobre-alumínio. 
10. Cimentação: Tipos de cimento: Fosfato de zinco, Ionômero de vidro, Resina composta. 
11. Checar a adaptação do NMF no interior do conduto (sem forçar para não fraturar a raiz) 
Para isso utilizar carbono líquido. 
12. A região onde não há carbono aponta a regiào que está deixando o pino retentivo. 
13. Preparar na próxima sessão! 
14. Carbide 284 (acabamento) 
15. Após a finalização do NMF, radiografia periapical para verificar o assentamento do NMF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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25 
 
 
TIPOS DE PROTESES 
 
PREPAROS PROTETICOS 
É um processo de desgaste seletivo de estrutura dental em quantidade e áreas pré-
determinadas, dentro de uma sequência de passos operatórios pré-estabelecidos, 
empregando instrumental selecionado e específico, com a finalidade de criar espaço para uma 
prótese individual ou para um retentor de PF ou PPR. 
Deve-se analisar: Quantidade de estrutura dentária perdida, Presença de tratamento 
endodôntico, Os materiais restauradores disponíveis 
Não deve ser iniciado antes que o profissional saiba quando indicá-lo e como executá-lo, 
assim preenchendo os três principais fundamentos: Princípios Mecânicos,Princípios Biológicos 
e Princípios Estéticos. 
• Tratamento Endodôntico 
com mais de 5 anos, mesmo 
que a obturação não atinja o 
comprimento ideal, com 
ausência de lesão: não há 
necessidade de tratamento. 
>>> Dentes com lesão 
periapical: RETRATAR 
 Dentes sem lesão 
periapical, mas com 
comprimento inadequado de 
obturação, impossibilitando a 
confecção de núcleo metálico 
fundido: RETRATAMENTO 
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26 
 
TERMINO CERVICAL: 
• É a área de transição entre o elemento dental e o material restaurador 
• Determina a forma e a espessura do material restaurador na margem do preparo 
Importância: 
• Uma linha de terminação lisa e uniforme influencia na justeza de adaptação marginal da 
restauração 
• A espessura do desgaste permite estabelecer contornos adequados à restauração 
• Deve proporcionar resistência à margem da restauração para suportar as cargas oclusais 
MARGEM DO PREPARO DENTAL: 
-Supragengival : • Mais favorável para o periodonto • Facilita higienização 
-Ao nível da gengiva 
-Subgengival (intra-sulcular): Retenção e Estética 
COROAS TOTAIS 
As restaurações de cobertura total envolvem desgastes de todas as superfícies coronárias do 
dente. 
I. Coroa Metalo-Cerâmica 
1. Sulcos marginais cervical:Faces V e L Ponta esférica diamantada no 1014 ½ do diâmetro da 
broca ( 0,7 mm) Inclinação de 45º 
2.Sulcos de orientação: Cilíndrica de extremidade ogival (2215 – 3216) 1 ø da broca ( 1,2 mm) 
Em 2 planos: 1ª (longo eixo) e 2ª inclinação 1 ½ ø (1,5mm) terço médio-oclusal da cúspide 
funcional 
3.Sulcos de orientação oclusal: Ponta cilíndrica de extremo ogival no 2215 / 3216 1 ½ ø da 
broca Inclinação das cúspides >>> PS.: Coroa clínica curta – 1mm (superfície metálica) 
4.Desgastes proximais: Ponta diamantada cônica 2200 
5.União dos sulcos de orientação: Ponta cilíndrica de extremo ogival no 2215 / 3216 
6.Preparo intra-sulcular: Profundidade 0,5 mm intra sulcular 
7.Acabamento do preparo: Broca multilaminada 284 
 
 II. Coroa Total Metálica 
É indicada onde o fator estético não precisa ser considerado ( 2º e 3º molares). 
• Terminação cervical: chanferete 
• Redução vestibular: 0,6 mm 
• Redução oclusal: entre 0,6 e 1,o mm 
 A diferença das MC esta na redução da superfícies axiais que é menor. 
 
III. Coroa Metal-free (Porcelana pura) 
• Redução das superfícies axiais: 1,5 mm 
• Redução da cúspide funcional e não funcional: 1,5 mm 
• Convergência das paredes axiais: entre 12º e 20º 
• Término cervical: chanfro ou ombro arredondado 
Biselamento da cúspide funcional: Maior espessura maior resistência 
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27 
 
 
 
Moldagem:É o procedimento para reprodução dos preparos dentais eregiões adjacentes. 
Modelo:É o positivo obtido apartir do preenchimento da cópia negativa. 
 
Existem dois tipos de modelos: 
MODELO DE ESTUDO  Diagnostico e Plano de tratamentos 
MODELO DE TRABALJO Confeccção da prótese 
O modelo de trabalho é confeccionado um pouco diferente, moldamos os dentes específicos. 
Não pode de jeito nenhum ter doença gengival, independente da técnica. 
 ESSENCIAL, SEM SANGRAMENTO!!! 
Para moldagem, precisamos dessas 4 etapas: 
  Extensão do preparo,Termino cervical, coroas provisórias adequadas ( Sempre bem fixas e 
polidas e com ponto de contato) e Gengiva Saudavel. 
 Em dentes anteriores: termino intra-sucular – 0,5mm é IDEAL, sempre pensando em não 
invadir o espaço biológico, e sim na estética, ou quando temos coroas curtas (é usado intra-
sucular também) 
 
Muito importante que o termino cervical encontre-se liso, polido e bem definido, para 
melhor higiene do paciente. 
MATERIAIS DE MOLDAGEM UTILIZADOS 
Godiva,Pasta Zinco-Eugenólica, HidrocolóideReversível(Ágar-ágar),Hidrocolóide Irreversível 
(alginato), Elastômeros. 
 Hidrocolóide Irreversível (alginato): Irreversivel, reação química, moldagem de estudo, 
moldagem de transferência (ex: casquete) e arcada antagonista. 
Suas vantagens: o custo reduzido e fácil manupulação 
Suas desvantagens: Baixa estabilidade dimensional (sinérese e embebição) e baixa 
reprodutividade. 
Elastômeros: –Mercaptanas (1950), –Silicones por Condensação (1950), –Poliéteres (1960),–
Silicones por Adição (1975). 
 1. Polissulfeto (mercaptanas) 
●Consistência: pesada, regular e leve 
●Verter o mais breve possível, pois libera subprodutos –até 30 min. 
Durante a reação de polimerização ele libera – AGUA, por isso tem baixa reprodutividade. 
●Ele deve ser usado com a moldeira especifica: casquete, presisa do adesivo especifico. 
Vantagens: Tempo de trabalho –4 a 7 min, Baixo custo, precisão, alta resistência. 
Desvantagens:Odor desagradável,Memória elástica deficiente, Confecção do modelo em até 
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28 
 
30 min (“o quanto antes”), Capacidade de manchamento. 
● Na clínica da FO-UPF: -Moldagem com casquete, -Moldagem funcional do rebordo em PPR, -
Material alternativo para moldagem de trabalho em PT. 
2. Silicones por Condensação 
● Desvantagens:Baixa resistência ao rasgamento (menor entre os elastômeros), Não permitem 
armazenamento (distorção exagerada), Verter o gesso em até 30 min (imediato). 
● Na clínica da FO-UPF: -Transferênica de prótese sobreimplante, -Registro de mordida com o 
denso, -Alternativa para moldagem de trabalho em PF. 
● Ele libera subproduto – ALCOOL 
3. Silicone de Adição 
●Não apresentam subprodutos em sua reação, Excelente estabilidade dimensional, Excelente 
resistência ao rasgamento, Bom tempo de trabalho –6 min. 
●Ótima recuperação elástica, pode ser vazado mais que um modelo de trabalho, Nãodeve ser 
manipulado com luvas de látex –enxofre, Hidrofóbico. 
●Na clínica da FO-UPF: -Moldagem de trabaho para PF, -Moldagem de trabalho para prótese 
sobre implante. 
Devemos esperar uns 60min para vazar o gesso, pois ele libera HIDROGENIO, no gesso e com 
isso altera o plano de superfície. 
O seu tempo de vazamento é até 7 dias, ele pode vazar mais de um gesso, usando o mesmo 
molde; 
Desvantagem: Alto custo 
Vantagens: Alta estabilidade dimensional 
4. Poliéteres 
Características:Duas pastas –base e catalisador, Dessa mistura, não se formam subprodutos, 
voláteis, Excelente estabilidade dimensional, Boa precisão –hidrófilo. 
● Necessitam de adesivos, Aguardar no máximo 14 dias para verter o gesso, Tempo de 
trabalho (6 minutos), Desinfecção –glutaraldeído ou hipoclorito. 
● Na clínica da FO-UPF: Moldagem com casquete, -Moldagem funcional do rebordo em PPR, -
Material alternativo para moldagem de trabalho em PT, -Material alternativo para moldagem 
com moldeira individual em PF. 
● Maior rigidez que os elastômeros, tem que fazer enceramento com cera para alivio (palato 
principalmente), ele normalmente é usado para: casquete e protocolo. Não necessita 
vazamento imediato 
Na moldagem de estudo: Moldeira de estoque, com alivio de 3mm. Fazer a individualização 
com cera utilidade para copiar melhor os bordos e partes anatômicas dos tecidos moles. 
Aliginato = vazar em gesso PEDRA 
MODELO DE TRABALHO = gesso ESPECIAL 
 
 
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Afastamento gengival 
Afastamento temporário da gengiva circundante aos dentes preparados, nos limites 
gengivais e intra sucular por um período de tempo suficiente para realização da moldagem e 
cessado seus efeitos , os tecidos gengivais devem voltar a posição e a condição de saúde. 
Metodos: Meios mecânicos ( fios de afastamento e casquete), Meios químicos 
(hemostop,coleto de alumínio) , Meios mecânico-químicos,( fios retartores) , Meios cirúrgicos 
e eletro-cirúrgicos. 
FIO RETRATOR 
●Com Fio Retrator: Único fio, Duplo fio ( Sulcos mais profundos: 
 2 fios: 1°+ fino, 2° + espesso) 
 ●Sem Fio Retrator: Casquete ( moldeira individual com resina acrílica 
 bem arredondada, sem contato com dentes adjacentes. 
Saia: alivio para ter + retenção, ele é um chapéu feito de resina 
acrílica). 
 ÚNICO FIO 
 DUPLO FIO 
TECNICAS PARA MOLDAGEM 
Única impressão ou dupla mistura: 
Silicone de Condensação ou Adiçãom melhor com adição, usa=-se para um único dente. 
Não pode usar polissulfeto e nem polieter. 
● Uso de duas viscosidades simultâneos: leve sobre o dente, pesado sobre a moldeira 
●Enquanto tira o fio retrator, coloca-se o material leve, logo coloca-se o pesado na moldeira. 
PROTOCOLO: 
1.Como vai usar o silicone, não precisade individualização em cera. 
2.Precisa do isolamento relativo em toda arcada e o sugador, o campo operatório precisa estar 
seco. 
3.Temos que visualizar o fim do perímetro se não enxergar, troca o fio 
Como fazer a escolha do fio? 
Profundidade de sondagem, utilizar 
a sonda milimetrada. 
Se não tiver sangramento: usar 
seco 
Se tiver: usar liquido 
hemostático: hemostop 
 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
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Dupla impressão 
 Uso de duas viscosidades separadamente 
O fio retrator tem que deixar uns 10 minutos, usa-se para mais dentes e silicone de 
condensação. 
Tecnica do casquete 
Material de moldagem 
Não precisa de fio retrator 
2 tecnicas: 
1° MODELO DE GESSO: 
Preparo, moldeira com estoque parcial, 
alginato. 
Fzer um alivio em cera nas paredes V,P/L,D,M 
Passar verniz tanto no preparo, quanto em 
volta 
Aplicar resina 
Desgastar os excessos/ edenta 
Confecção do chapéu 
 
2° Atraves do provisório 
Desenfectar o provisorio 
Vaselinar o provisório 
Dentro de um pote dappen, com alginato, 
mergulhar o proviosrio e esperar tomar presa 
para moldar o provisório 
Coloca-lo bem a niver incisal 
Depois, colocar resina acrílica formando o 
chapéu e fazer o ajuste. 
 
 REEMBASAMENTO 
Para promover o afastamento gengival, vaselinar o preparo, colocar resina vermelha, em todo 
o dente preparado e colocar o casquete promovendo a entrada neste sulco. (Se for mais de um 
sente, não fazer o chapéu) 
 
MODO TROQUELADO 
Victória S. Fraporti 
Protese Dentária II 
31 
 
EX: Dente 21, pega dois alfinetes, 10mm acima do termino cervical, da V para P. 
 Fixar um pino entre os alfinetes não pode estar dentro, tem que estar 2mm da margem do 
preparo. 
Porque fixar? Porque vamos vazar o gesso sobre vibração e o pino vai deslocar 
Vazamento em gesso especial – na região do troquel- LISO, nas outras tem que fazer 
retenções para poder ter como base para por outro gesso. 
Bem no pino, fazer uma bolinha em cera na ponta do pino para o troquel, vaselinar o gesso, 
pino e a cera, SOMENTE DO DENTE PREPARADO. 
Vazamento do gesso Pedra: O termino tem que estar bem evidenciado e exposto, não pode 
ter bolhas, rasgos e distorções. 
 
Visualizar: Termino cervical, tec. Gengival afastado e dente preparado. 
Não se pode danificar o termino cervical, se não ele não adapta no dente o paciente.

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