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História e Geografia

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Didatismo e Conhecimento
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
RESUMO PARA CONCURSOS
Conteúdo Resumido dos Principais Concursos
Keila Naiara Veronez e Luciana de Deus Neto Ferrari
CONTATO
EDITORA NOVA APOSTILA 
FONE: (11) 3536-5302 / 28486366
EMAIL: NOVA@NOVAAPOSTILA.COM.BR
WWW.NOVACONCURSOS.COM.BR
WWW.NOVAAPOSTILA.COM.BR
Didatismo e Conhecimento
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
RESUMO PARA CONCURSOS
COORDENAÇÃO GERAL
Juliana Pivotto
Pedro Moura
DIAGRAMAÇÃO
Pollyana Lebrão
DESIGN GRÁFICO
Bárbara Gabriela
Veronez, Keila Naiara
Ferrari, Luciana de Deus Neto
História. Resumo para Concursos / Keila Naiara Veronez. São Paulo: 
Editora Nova Apostila, 2011
Geografia. Resumo para Concursos / Luciana de Deus Neto Ferrari. São Paulo: 
Editora Nova Apostila, 2011
1º edição
ISBN........
Didatismo e Conhecimento
Sumário
História
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO À HISTÓRIA.............................................................................01
O Surgimento do Homem.....................................................................................................................02
O Surgimento das Cidades....................................................................................................................04
CAPÍTULO 2: HISTÓRIA ANTIGA.............................................................................................05
A Antiguidade Oriental.........................................................................................................................05
História da Mesopotâmia......................................................................................................................05
O Egito Antigo........................................................................................................................................07
História dos Hebreus, Persas e Fenicios..............................................................................................09
Grécia Antiga.........................................................................................................................................10
História de Atenas..................................................................................................................................13
Guerra de Tróia.....................................................................................................................................16
História da Roma Antiga e Império Romano.....................................................................................16
Povos Bárbaros-História dos Povos Germânicos...............................................................................18
CAPÍTULO 3: IDADE MÉDIA....................................................................................................23
Absolutismo............................................................................................................................................23
Império Bizantino..................................................................................................................................24
Império Carolíngio................................................................................................................................25
Feudalismo na Idade Média..................................................................................................................26
As Cruzadas...........................................................................................................................................27
CAPÍTULO 4: OS IMPÉRIOS COLONIAIS...............................................................................31
Civilizações Pré-Colombianas..............................................................................................................34
Maias, Astecas, Incas, México...............................................................................................................34
A Reforma Protestante..........................................................................................................................36
O Luteranismo.......................................................................................................................................36
O Calvinismo..........................................................................................................................................39
A Reforma Católica (Contra-Reforma)...............................................................................................41
O Batismo da América..........................................................................................................................42
CAPÍTULO 5: O ANTIGO REGIME E A AMÉRICA.................................................................45
As Invasões dos Franceses ao Brasil....................................................................................................47
As Primeiras Lavouras de Cana-de-Açúcar no Brasil.......................................................................48
O Mercantilismo Português..................................................................................................................48
A União Ibérica......................................................................................................................................49
Didatismo e Conhecimento
O Comércio Negreiro.............................................................................................................................51
Monarquias Européias..........................................................................................................................57
A Idade do Ouro no Brasil....................................................................................................................60
O Iluminismo e o Despotismo Esclarecido..........................................................................................61
As Reformas Pombalinas......................................................................................................................63
A Extinção da Companhia de Jesus.....................................................................................................63
CAPÍTULO 6: A ERA DAS REVOLUÇÕES E DOS IMPÉRIOS...............................................68
A Revolução Francesa...........................................................................................................................69
A Revolução Industrial..........................................................................................................................70
Conspirações e Revoltas na América Portuguesa...............................................................................71
Brasil Colônia........................................................................................................................................74
As Independências na América Espanhola.........................................................................................84
CAPÍTULO 7: NAÇÕES E NACIONALISMO............................................................................96
A França no Século XIX........................................................................................................................96
CAPÍTULO 8: A ERA DOS IMPÉRIOS.....................................................................................102
O Império do Café...............................................................................................................................103
O Exército Brasileiro...........................................................................................................................110
CAPÍTULO 9: A REPÚBLICA DO BRASIL..............................................................................114
A Indústria do Café.............................................................................................................................120CAPÍTULO 10: A ERA DOS EXTREMOS.................................................................................125
A Revolução Socialista Russa.............................................................................................................129
A Revolução Mexicana........................................................................................................................132
O Brasil entre O Moderno e O Arcaico.............................................................................................133
A Crise de 1929 e a Quebra da Bolsa.................................................................................................134
O Fascismo Italiano.............................................................................................................................137
O Nazismo............................................................................................................................................138
Retratos do Brasil................................................................................................................................140
A Revolução de 1932............................................................................................................................140
O Plano Cohen.....................................................................................................................................143
O Estado Novo.....................................................................................................................................143
Os Direitos Trabalhistas......................................................................................................................144
CAPÍTULO 11: GUERRAS E CRISES......................................................................................151
A Guerra Fria.......................................................................................................................................166
Didatismo e Conhecimento
CAPÍTULO 12: GOVERNANTES E GOVERNADOS..............................................................171
Ditadura Militar...................................................................................................................................173
O Autoritarismo em Marcha..............................................................................................................175
Guerra no Vietnã.................................................................................................................................178
A Era de Aquário no Brasil.................................................................................................................181
O Milagre Brasileiro............................................................................................................................182
O Governo do Fernando Collor (1990 - 1995)..................................................................................190
Reeleição de FHC.................................................................................................................................192
Lula.......................................................................................................................................................192
Dilma....................................................................................................................................................193
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................199
Geografia
GEOGRAFIA FÍSICA.................................................................................................................201
Conceito de Geografia.........................................................................................................................201
A Terra e seus movimentos.................................................................................................................201
Elementos do Clima.............................................................................................................................205
Vegetação do Brasil..............................................................................................................................210
Hidrografia do Brasil...........................................................................................................................216
Relevo do Brasil...................................................................................................................................221
Domínios Morfoclimáticos..................................................................................................................227
Questões Ambientais...........................................................................................................................231
GEOGRAFIA HUMANA.............................................................................................................239
Brasil-Dados.........................................................................................................................................239
Localização Geográfica.......................................................................................................................240
Industrialização do Brasil...................................................................................................................244
Agricultura do Brasil...........................................................................................................................251
Pecuária do Brasil................................................................................................................................257
Fontes de Energia................................................................................................................................262
Aspectos da População mundial.........................................................................................................268
GEOGRAFIA GERAL.................................................................................................................279
Revolução Industrial...........................................................................................................................279
Capitalismo..........................................................................................................................................283
Globalização.........................................................................................................................................286
Nova Ordem Mundial.........................................................................................................................289
Continentes..........................................................................................................................................299
Didatismo e Conhecimento
Keila Naiara Veronez
e
Luciana de Deus Neto Ferrari
RESUMO DE CONCURSOS
Conteúdo Resumido dos Principais Concursos
1ª edição
São Paulo
Nova Apostila
2011
1
Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
HISTÓRIA
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO À HISTÓRIA
Quando lemos um jornal ou uma revista, vemos várias notícias: guerras, violência nas cidades, desemprego, greves, destruição 
de florestas, projetos contra a fome, etc. Notícias que mostram os problemas enfrentados por homens, mulheres e crianças em todo 
o mundo.
Este é um mundo em que a pobreza e a riqueza convivem em um quadro de grandes desigualdades sociais. A História ajuda a 
entender a realidade mundial. Estudando a maneira como as pessoas viviam no passado, como se relacionavam e transformavam o 
ambiente ao seu redor, é possível compreender melhor os problemas que enfrentamos no dia-a-dia.
História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no tempo. A História analisa os processos históricos, 
personagense fatos para poder compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização. 
Um dos principais objetivos da História é resgatar os aspectos culturais de um determinado povo ou região para o entendimento 
do processo de desenvolvimento. 
Entender o passado também é importante para a compreensão do presente.
O estudo da História foi dividido em dois períodos: a Pré-História (antes do surgimento da escrita) e a História (após o surgimento 
da escrita, por volta de 4.000 a.C). Para analisar a Pré-História, os historiadores e arqueólogos analisam fontes materiais (ossos, 
ferramentas, vasos de cerâmica, objetos de pedra e fósseis) e artísticas (arte rupestre, esculturas, adornos). Já o estudo da História 
conta com um conjunto maior de fontes para serem analisadas pelo historiador. 
Estas podem ser: livros, roupas, imagens, objetos materiais, registros orais, documentos, moedas, jornais, gravações,etc.
A História conta com ciências que auxiliam seu estudo. Entre estas ciências auxiliares, podemos citar: Antropologia (estuda o 
fator humano e suas relações), Paleontologia (estudo dos fósseis), Heráldica (estudo de brasões e emblemas), Numismática (estudo 
das moedas e medalhas), Psicologia (estudo do comportamento humano), Arqueologia (estudo da cultura material de povos antigos), 
Paleografia (estudo das escritas antigas) entre outras.
Periodização da História
Pré-História: antes do surgimento da escrita, ou seja, até 4.000 a.C.
Idade Antiga (Antiguidade): de 4.000 a.C até 476 (invasão do Império Romano)
Idade Média (História Medieval): de 476 a 1453 (conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos).
Idade Moderna: de 1453 a 1789 (Revolução Francesa).
Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje.
A tradicional divisão da História em idades – Pré-história, Antiga, Média, Moderna e Contemporânea – é muito difundida 
no Ocidente. Entretanto sofre forte crítica na atualidade, sendo contestada por correntes que indicam ser esta divisão parcial, por 
privilegiar a História das sociedades dominantes e ignorar ou depreciar a História das sociedades dominadas. Além disso, supervaloriza 
a História dos países ricos.
É, então, apresentada uma divisão que utiliza como critério o Modo de produção econômico – que demonstra a organização da 
economia e as relações sociais decorrentes. Por esta classificação são apresentadas as situações das classes dominantes e dominadas
De acordo com o Modo de produção, a História é dividida da seguinte forma:
Pré- História 
Antiga
Aparecimento do homem
Modo de Produção Primitivo 
--------------------------------------------
Escrita
Modo de Produção Asiático
Modo de Produção Escravista
Média Modo de Produção Feudal
2
Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
Moderna
Modo de Produção Mercantilista
Modo de Produção Pré-Capitalista
Contemporânea
Modo de Produção Capitalista
Modo de Produção Socialista
Primitivo: caracteriza as sociedades primitiva, pré-históricas. A produção era comum a todos os membros da comunidade que 
usufruíam em condições de igualdade. Todos trabalhavam e não existiam classes sociais.
Asiático: as terras pertenciam ao Estado e as relações sociais eram de servidão coletiva.
Escravista: apareciam os senhores, os donos. A eles pertenciam as terras, os meios de produção e os trabalhadores (escravos). 
A riqueza se concentrava nas mãos dos senhores. Existiam a classe dominante e a dominada. As relações sociais eram de dominação.
Feudal: os donos mantinham a classe trabalhadora na servidão. Os senhores feudais formavam a classe dominante.
Mercantilista: caracteriza-se por um grande crescimento do comércio, o que exigia maior produção, construção de navios e 
grandes capitais. A burguesia enriqueceu, os reis absolutistas montaram cortes luxuosas e fizeram muitas guerras. É o período do 
pré-capitalista.
Pré-Capitalista: servos libertos arrendam partes de propriedades feudais e a produção agrícola passou a orientar-se para a venda 
nas cidades e não apenas para o consumo. Novas técnicas de cultivo aumentam a produtividade do solo.
Capitalista: o trabalho passa a ser assalariado e estabelece-se a luta de classes entre a classe proprietária e a classe trabalhadora 
(proletariado).
Socialista: das condições do capitalismo desenvolve-se o modo de produção socialista, que defende a organização de uma 
sociedade sem classes sociais.
O Calendário Gregoriano:
O calendário mais usado no mundo atual é o calendário gregoriano, também conhecido como calendário cristão. É um calendário 
inteiramente solar, isto é, baseado na rotação da Terra em torno do Sol. Esse calendário tem a sua origem no calendário oficial do 
Império Romano, o chamado calendário Juliano, que tinha 365,25 dias.
A reforma do calendário Juliano foi encomendada pelo papa Gregório XIII (1502-1585), procurando aproximar o ano definido 
no calendário com o ano solar, que é de 365 dias, 5 horas e 49 minutos.
O novo calendário institui o ano bissexto a cada quatro anos, começando a partir de 1600 e definiu o dia 1º de janeiro como início 
do ano para toda a cristandade.
O grego Heródoto, que viveu no século V a.C é considerado o “pai da História” e primeiro historiador, pois foi o pioneiro na 
investigação do passado para obter o conhecido histórico. 
A historiografia é o estudo do registro da História.
O historiador é o profissional, com bacharelado em curso de História, que atua no estudo desta ciência, analisando e produzindo 
conhecimentos históricos.
O SURGIMENTO DO HOMEM
A Origem do Homem
Sabe-se que a princípio, não existiam seres vivos possuidores de coluna vertebral. Antes do surgimento dos primeiros vertebrados 
milhões de anos se passaram na história da evolução. Os primeiros a aparecer tinham a forma de peixe, e somente milhões de anos 
após é que os primeiros anfíbios passaram a existir, e depois vieram os répteis, pássaros e mamíferos. Para a ocorrência de todo esse 
processo, ocorreram inúmeras explicações, contudo, a mais conhecida foi explanada por Darwin (teoria evolucionista). Ele se fez 
notar quando observou que não existem duas plantas ou dois animais exatamente iguais. Observou-se que partes dessas diferenças 
3
Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
são benéficas para a obtenção mais alimento, fato que permite uma melhor formação e um tempo de vida mais prolongado. Essas 
variações passaram de geração para geração e foram muito úteis para o desenvolvimento dos seres vivos. Após milhões de anos, a 
aparência de animais e plantas ficou bem diferente do que era. Aqueles que se desenvolveram melhor, foram os que tiveram a chance 
de se adaptar as inúmeras mudanças que ocorreram em nosso planeta.Podemos definir a pré-história como um período anterior ao 
aparecimento da escrita. Portanto, esse período é anterior há 4000 a.C, pois foi por volta deste ano que os sumérios desenvolveram a 
escrita cuneiforme. Foi uma importante fase, pois o homem conseguiu vencer as barreiras impostas pela natureza e prosseguir com 
o desenvolvimento da humanidade na Terra. O ser humano foi desenvolvendo, aos poucos, soluções práticas para os problemas da 
vida. Com isso, inventando objetos e soluções a partir das necessidades. Ao mesmo tempo foi desenvolvendo uma cultura muito 
importante. Esse período pode ser dividido em três fases: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico. No decorrer deste último século os 
cientistas descobriram várias pistas que os levaram as comprovações da teoria da evolução.
Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada
Nesta época, o ser humano habitava cavernas, muitas vezes tendo que disputar este tipo de habitação com animais selvagens. 
Quando acabavam os alimentos da região em que habitavam, as famílias tinham que migrar para outra região. Desta forma, o 
ser humano tinha uma vida nômade (sem habitação fixa). Vivia da caça de animais de pequeno, médio e grande porte, da pesca eda 
coleta de frutos e raízes. Usavam instrumentos e ferramentas feitos a partir de pedaços de ossos e pedras. Os bens de produção eram 
de uso e propriedade coletiva.
Neste período intermediário, o homem conseguiu dar grandes passos rumo ao desenvolvimento e à sobrevivência de forma 
mais segura. O domínio do fogo foi o maior exemplo disto. Com o fogo, o ser humano pôde espantar os animais, cozinhar a carne 
e outros alimentos, iluminar sua habitação além de conseguir calor nos momentos de frio intenso. Outros dois grandes avanços 
foram o desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais. Cultivando a terra e criando animais, o homem conseguiu 
diminuir sua dependência com relação a natureza. Com esses avanços, foi possível a sedentarização, pois a habitação fixa tornou-se 
uma necessidade. Neste período ocorreu também a divisão do trabalho por sexo dentro das comunidades. Enquanto o homem ficou 
responsável pela proteção e sustento das famílias, a mulher ficou encarregada de criar os filhos e cuidar da habitação.
Neolítico ou Idade da Pedra Polida
Nesta época o homem atingiu um importante grau de desenvolvimento e estabilidade. Com a sedentarização, a criação de 
animais e a agricultura em pleno desenvolvimento, as comunidades puderam trilhar novos caminhos. Um avanço importante foi o 
desenvolvimento da metalurgia. Criando objetos de metais, tais como, lanças, ferramentas e machados, os homens puderam caçar 
melhor e produzir com mais qualidade e rapidez. A produção de excedentes agrícolas e sua armazenagem garantiam o alimento 
necessário para os momentos de seca ou inundações. Com mais alimentos, as comunidades foram crescendo e logo surgiu a 
necessidade de trocas com outras comunidades. Foi nesta época que ocorreu um intenso intercâmbio entre vilas e pequenas cidades. 
A divisão de trabalho, dentro destas comunidades, aumentou ainda mais, dando origem ao trabalhador especializado.
As pinturas Ruprestes
Os povos antigos, antes de conhecerem a escrita, já produziam obras de arte. Os homens das cavernas faziam bonitas figuras 
em suas paredes, representando os animais e pessoas da época, com cenas de caças e ritos religiosos. Faziam também esculturas em 
madeira, ossos e pedras; os cientistas estudam esses objetos e pinturas, e conseguem saber como viviam aqueles povos antigos. Além 
da arte dos povos pré-históricos, também é considerada arte primitiva aquela produzida pelos índios e outros povos que viviam na 
América antes da vinda de Colombo. Os maias, os astecas e os incas representavam a arte pré-colombiana. São pinturas, esculturas 
e templos maravilhosos, feitos de pedras ou materiais preciosos, que nos contam a história desses povos.
A Origem do Homem Americano
Segundo alguns estudiosos, o continente americano começou a ser povoado há 30.000, 50.000 ou até 60.000 anos atrás. Dos 
povos mais antigos, os arqueólogos encontraram restos de carvão, objetos de pedra, desenhos e pinturas em cavernas e partes de 
esqueletos. Dos povos mais recentes encontramos grandes obras como: pirâmides, templos e cidades. Alguns, como os Astecas e 
os Mais, conheceram a escrita e deixaram documentos que continuam sendo estudados. Hoje, os pesquisadores admitem que os 
primeiros habitantes americanos vieram da Ásia, devido à grande semelhança física entre índios e mongóis. A teoria mais aceita 
é de que os primitivos vieram a pé, pelo estreito de Behring, na glaciação de 62.000 anos atrás. Outros afirmam que vieram pelas 
ilhas da Polinésia, em pequenos barcos, tendo desembarcado em diversos pontos e daí se espalhado. Os vestígios mais antigos da 
presença do homem no continente foram encontrados em São Raimundo Nonato no Piauí pela arqueóloga Niede Guidon, com idade 
de 48.000 anos, permitindo a conclusão de que eram caçadores e usavam o fogo para cozinhar, atacar e defender-se dos inimigos, 
pelos utensílios encontrados.
4
Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
O SURGIMENTO DAS CIDADES
Em urbanismo, duas grandes correntes de pensamento procuram explicar a origem das cidades. Para uma delas, a origem estaria 
no comércio. As cidades teriam nascido como centros de troca. Para a outra, seria a guerra. A cidade como uma fortaleza, uma 
muralha de proteção contra inimigos presentes e futuros.
Ao observarmos fotos, revistas, jornais e filmes antigos podemos ver o quanto as coisas eram diferentes do mundo de hoje. As 
roupas das pessoas, os projetos de suas casas, os móveis, os carros, dentre outros. Fazer visitas e passeios a museus também nos ajuda 
a descobrir essas diferenças, pois nestes são encontrados objetos que retratam diferentes épocas e fatos históricos.
As cidades existem desde a pré-história, e vêm sofrendo transformações em razão das necessidades do homem.
As primeiras cidades desenvolveram-se nas proximidades de grandes rios, onde se iniciou a atividade agrícola.
O cultivo da terra permitiu que as sociedades produzissem mais alimentos. Com isso, a população humana cresceu mais 
rapidamente.
Ao contrário dos agrupamentos humanos anteriores, as cidades tinham duas características básicas: maior divisão do trabalho e 
centralização política. 
No século XIX, surgiram as primeiras indústrias, as facilidades que trouxeram para a vida do homem aceleraram o crescimento 
das cidades. Onde havia indústrias a população era maior, pois era uma forma das pessoas procurarem emprego.
Outro motivo que influenciou no crescimento das cidades foram as grandes plantações de café. Nas fazendas também havia 
grandes concentrações de pessoas para cuidar das lavouras e fazer a coleta. Os imigrantes, pessoas de outros países que vieram para 
o Brasil, foram os grandes responsáveis por esse trabalho, pois ofereciam mão-de-obra mais barata para os senhores do café. 
A Centralização Política
Com o desenvolvimento da agricultura e o aumento populacional, tornou-se necessário organizar melhor o trabalho na sociedade. 
Esse trabalho de coordenação era feito pela família da aldeia mais poderosa, que assumia o controle da produção de alimentos e da 
construção de obras públicas, como canais de irrigação e diques. O chefe dessa família passava então a ser um rei.
Para conseguir estender esse controle sobre toda a população, o rei utilizava seus próprios servidores. Entre esses servidores, uns 
eram encarregados de registrar as colheitas, outros eram responsáveis pelo armazenamento dos grãos, e assim por diante.
Originou-se assim uma organização de pessoas com plena autoridade sobre a população, que podiam, por exemplo, criar e cobrar 
impostos, organizar a defesa, fazer as leis e julgar os crimes. É o que chamamos de processo de centralização política ou de formação 
do Estado. O palácio era o local onde essas pessoas se reuniam com o rei.
Além do palácio, existiam os templos, onde os sacerdotes cultuavam os deuses protetores da cidade.
Hoje em dia é muito diferente. A modernidade deixou a vida mais agitada e as cidades mais completas. Nelas podemos encontrar 
esportes, lazer, cultura, arte, trabalho, um grande comércio, várias indústrias, além dos governantes que cuidam dos problemas e dos 
interesses de seu povo. 
 ANOTAÇÕES
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5
Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
CAPÍTULO 2: HISTÓRIA ANTIGA
A História Antiga é uma época histórica que coincide com o surgimento e desenvolvimento das primeiras civilizações, também 
conhecidas como civilizaçõesantigas. De acordo com a historiografia, o início deste período é marcado pelo surgimento da escrita 
(por volta de 4.000 a.C), que representa também o fim da Pré-História. De acordo com este sistema de periodização histórica, a 
Antiguidade vai até o século V, com a queda do Império Romano do Ocidente após as invasões dos povos germânicos (bárbaros).
Principais características históricas desta época
- Surgimento e desenvolvimento da vida urbana;
- Poder político centralizado nas mãos de reis;
- Sociedade marcada pela estratificação social;
- Desenvolvimento de religiões (maioria politeístas) organizadas;
- Militarização e ocorrências constantes de guerras entre povos;
- Desenvolvimento e fortalecimento do comércio;
- Desenvolvimento do sistema de cobrança de impostos e obrigações sociais;
- Criação de sistemas jurídicos (leis);
- Desenvolvimento cultural e artístico.
Principais povos e civilizações antigas
- Mesopotâmia 
- Persas 
- Egito Antigo 
- Hebreus 
- Hititas 
- Grécia Antiga 
- Roma Antiga 
- Creta 
- Povos Bárbaros 
- Celtas 
- Etruscos 
A ANTIGUIDADE ORIENTAL
HISTÓRIA DA MESOPOTÂMIA
A palavra mesopotâmia tem origem grega e significa “terra entre rios”. Essa região localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates no 
Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque. Esta civilização é considerada uma das mais antigas da história. Vários povos antigos 
habitaram essa região entre os séculos V e I a.C. Entre estes povos, podemos destacar: babilônicos, assírios, sumérios, caldeus, 
amoritas e acádios. Vale dizer que os povos da antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas 
comunidades. Dentro desta perspectiva, a região da mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia a população: água para 
consumo, rios para pescar e via de transporte pelos rios. Outro benefício oferecido pelos rios eram as cheias que fertilizavam as 
margens, garantindo um ótimo local para a agricultura. No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à 
natureza. No que se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa 
( imperador ou rei ) comandava tudo. A economia destes povos era baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas.
Sumérios
Este povo destacou-se na construção de um complexo sistema de controle da água dos rios. Construíram canais de irrigação, 
barragens e diques. A armazenagem da água era de fundamental importância para a sobrevivência das comunidades. Uma grande 
6
Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro, onde 
cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, 
administrativos, econômicos e políticos da época.
Os sumérios, excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates. Estas construções eram em formato de pirâmides 
e serviam como locais de armazenagem de produtos agrícolas e também como templos religiosos. Construíram várias cidades 
importantes como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash e Eridu.
Babilônios
Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos 
conhecimento. Baseando-se nas Leis de Talião (“ olho por olho, dente por dente”), o imperador de legislador Hamurabi desenvolveu 
um conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. De acordo com o Código de Hamurabi, todo criminoso deveria 
ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido. Os babilônios também desenvolveram um rico e preciso calendário, cujo 
objetivo principal era conhecer mais sobre as cheias do rio Eufrates e também obter melhores condições para o desenvolvimento da 
agricultura. Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento de astronomia, desenvolveram um preciso relógio de sol.
Além de Hamurabi, um outro imperador que se tornou conhecido por sua administração foi Nabucodonosor II, responsável pela 
construção dos Jardins suspensos da Babilônia (que fez para satisfazer sua esposa) e a Torre de Babel (zigurate vertical de 90 metros 
de altura). Sob seu comando, os babilônios chegaram a conquistar o povo hebreu e a cidade de Jerusalém.
Assírios
Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais 
formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam. 
Impunham aos vencidos, castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. Com 
estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que conquistavam.
Acadianos
Os acádios, grupos de nômades vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumérias, 
terminando por dominar as cidades-estados desta região por volta de 2550 a.C.. Mesmo antes da conquista, porém, já ocorria uma 
síntese entre as culturas suméria e acádia, que se acentuou com a unificação dos dois povos. Os ocupantes assimilaram a cultura dos 
vencidos, embora, em muitos aspectos, as duas culturas mantivessem diferenças entre si, como por exemplo - e mais evidentemente 
- no campo religioso.
A maioria das cidades-templos foi unificada pela primeira vez por volta de 2375 a.C. por Lugal-zage-si, soberano da cidade-
estado de Uruk. Foi a primeira manifestação de uma ideia imperial de que se tem notícia na história.
Depois, quando Sargão I, patési da cidade de Acádia, subiu ao poder, no século XXIII a.C., ele levou esse processo cooptativo 
adiante, conquistando muitas das regiões circunvizinhas, terminando por criar um império de grandes proporções, cobrindo todo o 
Oriente Médio e chegando a se estender até o Mar Mediterrâneo e a Anatólia, .
Sargão I era chamado “soberano dos quatro cantos da terra” (isto é, governante do mundo inteiro), em reconhecimento ao sucesso 
da unificação mesopotâmica. O rei tornou-se mítico a ponto de ser tradicionalmente considerado o primeiro governante do novo 
império (que combinava a Acádia e a Suméria), deixando o Lugal-zage-si de Uruk perdido por muito tempo nas areias do tempo, 
sendo redescoberto apenas recentemente. É interessante notar, contudo, que, apesar da unificação, as estruturas políticas da Suméria 
continuaram existindo. Os reis das cidades-estados sumerianas foram mantidos no poder e reconheciam-se como tributários dos 
conquistadores acadianos.
O império criado por Sargão desmoronou após um século de existência, em conseqüência de revoltas internas e dos ataques 
dos guti, nômades originários dos montes Zagros, no Alto do Tigre, que investiam contra as regiões urbanizadas, uma vez que a 
sedentarização das populações do Oriente Médio lhes dificultava a caça e o pastoreio. Por volta de 2150 a.C., os guti conquistaram a 
civilização sumério-acadiana. Depois disso, a história da Mesopotâmia parecia se repetir. A unidade política dos sumério-acadianos 
era destruída pelos guti, que, por sua vez, eram vencidos por revoltas internas dos sumério-acadianos.
O domínio intermitente dos guti durou um século, sendo substituído no século seguinte (cerca de 2100 a.C.–1950 a.C.) por uma 
dinastia proveniente da cidade-estado de Ur. Expulsos os guti, Ur-Nammu reunificou a região sobre o controle dos sumérios. Foi um 
rei enérgico, que construiu os famosos zigurates e promoveu a compilação das leis do direito sumeriano. Os reis de Ur não somente 
restabeleceram a soberania suméria, mas também conquistaram a Acádia. Nesse período, chamado de renascença sumeriana, a 
civilização suméria atingiu seu apogeu. Contudo, esse foi o último ato de manifestação do poder político da Suméria: atormentados 
pelos ataques de tribos elamitas e amoritas, o império ruiu.Nesta época, os sumérios desapareceram da história, mas a influência de 
sua cultura nas civilizações subseqüentes da Mesopotâmia teve longo alcance.
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
O EGITO ANTIGO
Os faraós eram os reis do Egito Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, 
econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por 
ter sido filho de outro faraó. Desta forma, muitas dinastias perduraram centenas de anos no poder. 
O poder dos faraós
Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos 
diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.
Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos 
seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de 
palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, 
administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios 
acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No 
sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia 
era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utilizá-la para julgar os mortos.
Exemplos de faraós famosos e suas realizações
- Tutmés I – conquistou boa parte da Núbia e ampliou, através de guerras, territórios até a região do rio Eufrates.
- Tutmés III – consolidou o poder egípcio no continente africano após derrotar o reino de Mitani.
- Ransés II – buscou estabelecer relações pacíficas com os hititas, conseguindo fazer o reino egípcio obter grande desenvolvimento 
e prosperidade. 
- Tutankamon – o faraó menino, governou o Egito de 10 a 19 anos de idade, quando morreu, provavelmente assassinado. A 
pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos em 1922. Dentro dela foram encontrados, além do sarcófago e da múmia, 
tesouros impressionantes.
A maldição do faraó
No começo do século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito Antigo. Nelas, encontraram diversos textos, 
entre eles, um que dizia que: “morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faráo”. Alguns dias após a entrada nas pirâmides, 
alguns arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicações. O medo espalhou-se entre muitas pessoas, pois os jornais 
divulgavam que a “maldição dos faraós” estava fazendo vítimas. Porém, após alguns estudos, verificou-se que os arqueólogos 
morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo. A ciência conseguiu explicar e 
desmistificar a questão.
A sociedade egípcia
A sociedade do Egito Antigo possuía uma forma de organização bem eficiente, embora injusta, garantindo seu funcionamento e 
expansão. Esta sociedade era hierárquica, ou seja, cada segmento possuía funções e poderes determinados, sendo que os grupos com 
menos poderes tinham que obedecer quem estava acima.
Os principais grupos sociais e suas funções 
Faraó
Era o governante do Egito. Possuía poderes totais sobre a sociedade egípcia, além de ser reconhecido como um deus. O poder 
dos faraós era transmitido hereditariamente, portanto não havia nenhum processo de escolha ou votação para colocá-lo no poder. 
O faraó e sua família eram muito ricos, pois ficavam com boa parte dos impostos recolhidos entre o povo. A família real vivia de 
forma luxuosa em grandes palácios. Ainda em vida, ordenava a construção da pirâmide que iria abrigar seu corpo mumificado e seus 
tesouros após a morte.
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
Sacerdotes
Na escala de poder estavam abaixo somente do faraó. Eram responsáveis pelos rituais, festas e atividades religiosas no Antigo 
Egito. Conheciam muito bem as características e funções dos deuses egípcios. Comandavam os templos e os rituais após a morte do 
faraó. Alguns sacerdotes foram mumificados e seus corpos colocados em pirâmides, após a morte.
Chefes Militares
Os chefes militares eram os responsáveis pela segurança do território egípcio. Em momentos de guerra ganhavam destaque na 
sociedade. Tinham que preparar e organizar o exército de forma eficiente, pois uma derrota ou fracasso podia lhes custar a própria 
vida.
Escribas
Eram os responsáveis pela escrita egípcia (hieroglífica e demótica). Registravam os acontecimentos e, principalmente, a vida 
do faraó. Escreviam no papiro (papel feito de fibras da planta papiro), nas paredes das pirâmides ou em placas de barro ou pedra. Os 
escribas também controlavam e registravam os impostos cobrados pelo faraó.
Povo Egípcio
Mais da metade da sociedade egípcia era formada por comerciantes, artesãos, lavradores e pastores. Trabalhavam muito para 
ganhar o suficiente para a manutenção da vida. Podiam ser convocados pelo faraó para trabalharem, sem receber salários, em obras 
públicas (diques, represas, palácios, templos).
Escravos
Geralmente eram os inimigos capturados em guerras de conquista. Trabalhavam muito e não recebiam salário. Ganhavam apenas 
roupas velhas e alimentos para a sobrevivência. Eram constantemente castigados como forma de punição. Eram desprezados pela 
sociedade e não possuiam direitos.
As pirâmides
As Pirâmides de Gizé, Guizé ou Guiza ocupam a primeira posição na lista das sete maravilhas do mundo antigo.
A grande diferença das Pirâmides de Gizé em relação às outras maravilhas do mundo é que elas ainda persistem, resistindo ao 
tempo e às intempéries da natureza, encontrando-se em relativo bom estado e, por este motivo, não necessitam de historiadores ou 
poetas para serem conhecidas, já que podem ser vistas.
A palavra pirâmide não provém da língua egípcia. Formou-se a partir do grego “pyra” (que quer dizer fogo, luz, símbolo) e 
“midos” (que significa medidas).
As pirâmides de Gizé estão localizadas na esplanada de Gizé, na antiga necrópole da cidade de Mênfis, e atualmente integra o 
Cairo, no Egito. Elas são as únicas das antigas maravilhas que sobreviveram ao tempo.
Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas reais para os reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou 
Miquerinos) - pai, filho e neto. A maior delas, com 160 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca 
de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.
As pirâmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um 
importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado 
de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos. As valas aos pés das pirâmides 
continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os 
egípcios acreditavam que o defunto-rei navegaria pelo céu junto ao Rei-Sol. Apesar das complicadas medidas de segurança, como 
sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas 
possivelmente antes de 2000 a.C.
A Grande Pirâmide, de 450 pés de altura, é a maior de todas as 80 pirâmides do Egito. Se a Grande Pirâmide estivesse na cidade de 
Nova Iorque por exemplo, ela poderia cobrir sete quarteirões. Todos os quatro lados são praticamente do mesmo comprimento, com 
uma exatidão não existente apenas por alguns centímetros. Isso mostracomo os antigos egípcios estavam avançados na matemática 
e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos. A Grande Pirâmide manteve-se 
como a mais alta estrutura feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel, em 1900, 4.400 anos depois da construção da pirâmide.
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram 
construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele 
se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.
Um velho provérbio árabe ilustra isso: “O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo”.
Pouco se sabe a respeito do rei Kufu. As lendas dizem que ele era um tirano, fazendo de seu povo escravos para a realização do 
trabalho. É possível, porém que os egípcios comuns considerassem uma honra e um dever religioso trabalharem na Grande Pirâmide. 
Além disso, a maior parte do trabalho na pirâmide ocorreu durante os quatro meses do ano quando o rio Nilo estava inundado e não 
havia trabalho para ser feito nas fazendas. Alguns registros mostram que as pessoas que trabalharam nas pirâmides foram pagas com 
cerveja. 
Foram necessários 30.000 trabalhadores por mais de 50 anos para construir a Grande Pirâmide. Foram usados mais de 2.000.000 
de blocos de pedra, cada qual pesando em média duas toneladas e meia. Existem muitas idéias diferentes sobre o modo de construção 
daquela pirâmide. Muito provavelmente os pesados blocos eram colocados sobre trenós de madeira e arrastados sobre uma longa 
rampa. Enquanto a pirâmide ficava mais alta, a rampa ficava mais longa, para manter o nível de inclinação igual. Mas uma outra 
teoria é a de que uma rampa envolvia a pirâmide, como uma escada em espiral.
Existem três passagens dentro da Grande Pirâmide, levando às três câmaras. A maioria das pirâmides tem apenas uma câmara 
mortuária subterrânea, mas enquanto a pirâmide ia ficando cada vez mais alta, provavelmente Kufu mudou de idéia, duas vezes. Ele 
finalmente foi enterrado na Câmara do Rei, onde a pedra do lado de fora de seu caixão - chamado sarcófago - está hoje. (A câmara do 
meio foi chamada Câmara da Rainha, por acidente. A rainha foi enterrada numa pirâmide muito menor, ao lado da pirâmide de Kufu).
O paradeiro do corpo de Kufu é desconhecido, bem como os tesouros enterrados com ele. A pirâmide foi roubada há alguns 
milhares de anos. Todos os reis do Egito foram vítimas de ladrões de túmulos - exceto um, chamado Tutankhamon (ou Rei Tut Ankh 
Âmon’. Os tesouros de ouro da tumba de Tutankhamon foram descobertos em meio a riquíssimos tesouros por Lord Carnavon e seu 
amigo Howard Carter, em 1922.
Começando por seu interior ela foi construída com blocos de pedra calcária, sendo que a camada externa das pirâmides foi 
revestida com uma camada protetora de pedras vindas das pedreiras de Tura, que são polidas e tem um brilho distinto.
Era composta de 1,0 milhões de enormes blocos de calcário - estima-se que cada um pese de duas a três toneladas.
Observa-se que o ângulo de inclinação de seus lados fizeram com que cada lado fosse orientado cuidadosamente pelos pontos 
cardeais.
Em todos os níveis da pirâmide a seção transversal horizontal é Triangular.
As teorias inventadas nos últimos séculos para explicar a construção das pirâmides sofrem todas de uma problema comum. O 
desconhecimento da ciência egipcia do Antigo Império. Conhecimento este que foi recuperado apenas no final do século XX.
A teoria que melhor explica as construções das pirâmides sem encontrar contradições logísticas e sem invocar elementos extra-
terrenos é a química, mais exatamente um ramo dela, a geopolimerização. Os blocos foram produzidos a partir de calcário dolomítico, 
facilmente agregado no local usando-se compostos muito comuns na época, como cal, salitre e areia. Toda a massa dos blocos foi 
transportada por homens carregando cestos da massa, posta a secar em moldes de madeira. O esforço humano neste caso seria muito 
menor e o assentamento do blocos perfeito.
Contra a teoria da geopolimerização pesa nomeadamente o fato de que os antigos egípcios especializaram-se na extração e 
transporte de enormes blocos de pedra, tais como obeliscos de granito que chegavam a pesar mais de 300 toneladas. Ainda hoje é 
possível ver-se, em uma pedreira abandonada, em Assuã, o famoso obelisco inacabado, com mais de mil toneladas de peso, que tem 
servido como fonte de informações das técnicas utilizadas na extração de blocos de granito.
HISTÓRIA DOS HEBREUS, PERSAS E FENICIOS
História do povo hebreu
A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, 
Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, 
tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. 
Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 AC, o povo hebreu migra 
para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu por volta de 
1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos 
ficaram peregrinando pelo deserto, até receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em 
dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o 
povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo. Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador 
da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica. 
No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de 
Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e 
a religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.
História dos Persas
Os persas, importante povo da antiguidade oriental, ocuparam a região da Pérsia (atual Irã). Este povo dedicou-se muito ao 
comércio, fazendo desta atividade sua principal fonte econômica. A política era toda dominada e feita pelo imperador, soberano 
absoluto que mandava em tudo e em todos. O rei era considerado um deus, desta forma, o poder era de direito divino. 
Ciro, o grande, foi o mais importante imperador dos medos e persas. Durante seu governo ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas 
conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. Em 539 a.C, conquistou a Babilônia, levando o império de 
Helesponto até as fronteiras da Índia.
A religião persa era dualista e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo, criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o 
profeta e líder espiritual criador da religião.
História dos Fenícios
A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano. No aspecto econômico, este povo dedicou-se e obteve 
muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha contatos comerciais com vários povos da região do Oriente. As cidades fenícias que 
mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.
A religião fenícia era politeísta e antropomórfica, sendo que cada cidade possuía seu deus (baal = senhor). Acreditavam que 
através do sacrifício de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso,praticavam esses rituais com certa 
freqüência, principalmente antes de momentos importantes. 
GRÉCIA ANTIGA
Civilização minóica
A civilização minóica foi uma civilização existente nas ilhas do mar Egeu entre 2200 a.C. e 1400 a.C.. Esta civilização foi 
descoberta pelo arqueólogo inglês Arthur Evans, tendo o seu foco principal na ilha de Creta.
A civilização minóica teria surgido a partir de uma fusão dos habitantes de Creta com populações que se fixaram nesta ilha 
vindas da Ásia Menor. Os Minóicos tiveram como principal actividade económica o comércio e criaram uma civilização que tinha 
em grandes palácios os seus centros administrativos. Em torno dos palácios existiam casas, não sendo os palácios amuralhados. Os 
palácios apresentavam sistemas de iluminação e esgotos e estavam decorados com belas pinturas.
Os Minóicos já conheciam a escrita (Linear A e Linear B) e destacaram-se pelo trabalho do ouro e das gemas, bem como por uma 
cerâmica decorada com motivos marítimos e geométricos.
Suas terras mais férteis estavam na parte esquerda da ilha, onde se encontravam as principais cidades como Cnossos (capital) e 
Kato-Zacros. Apesar dos seus palácios terem sofrido com os terremotos que atingiam a região, os Minóicos prosperaram até 1400 
a.C. A decadência desta civilização parece ter sido o resultado de ataques de inimigos, entre os quais se encontrariam os Micénicos.
Vale a pena destacar o papel da mulher na sociedade minóica. Ao contrário das futuras cidades, como Atenas e Esparta, onde a 
mulher não tinha direitos políticos e era vista apenas como uma reprodutora, a mulher Minóica era livre, podia adquirir propriedades 
e ser independente.
Civilização micênica
Os Minóicos viriam a influenciar a história da Grécia através dos Micénicos, que adoptam aspectos da cultura minóica. O nome 
“micénico” foi criado por Heinrich Schliemann com base nos estudos que fez no sítio de Micenas, no nordeste do Peloponeso, onde 
outrora se erguia um grande palácio e uma das principais cidades além de Tirinto, Tebas e Esparta. Julga-se que os Micénicos se 
chamariam a si próprios Aqueus. A sua civilização floresceu entre 1600 e 1200 a.C.
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
Os Micénicos já falavam grego. Não tinham uma unidade política, existindo vários reinos micénicos. À semelhança dos Minóicos 
o centro político encontrava-se no palácio, cujas paredes também estavam decoradas com afrescos.
Para além de praticarem o comércio, os Micénicos eram amantes da guerra e da caça. Por volta de 1400 a.C. os Micénicos teriam 
ocupado Cnossos, centro da cultura minóica.
Por volta de 1250 a.C. o mundo micénico entra em declínio, o que estaria relacionado com a decadência do reino hitita no 
Próximo Oriente, que teria provocado a queda das rotas comerciais. Sua decadência envolveu também guerras internas. É provável 
que a destruição da cidade de Tróia, facto que se teria verificado entre 1230 a.C. e 1180 a.C., possa estar relacionado com o relato 
literário de Homero na Ilíada, escrita séculos depois.
Idade das Trevas
Dá-se o nome de Idade das Trevas ao período que se seguiu ao fim da civilização micénica e que se situa entre 1100 a.C. e 750 
a.C.. Durante este período perdeu-se o conhecimento da escrita, que só seria readquirido no século VIII a.C.. Os objectos de luxo 
produzidos durante a era micénica não são mais fabricados neste período. A designação atribuída ao período encontra-se relacionada 
não apenas com a decadência civilizacional, mas também com as escassas fontes para o conhecimento da época.
Outro dos fenómenos que se verificou durante este período foi o da diminuição populacional, não sendo conhecidas as razões 
exactas que o possam explicar. Para além disso, as populações também se movimentam, abandonando antigos povoados para se 
fixarem em locais que ofereciam melhores condições de segurança.
O Período Homérico
Chama-se período homérico uma das fases da história da Grécia (c. 1200 a.C. –800 a.C.) cuja principal fonte de informação são 
as obras de Homero, Ilíada e Odisseia.
Inicia-se no final da civilização micênica - com a suposta invasão dórica do século XI a.C. -, estendendo-se até o fim da Idade das 
Trevas na Grécia, por volta de 800 a.C.), quando surgem os primeiros registros escritos, inclusive a literatura épica de Homero século 
VIII a.C.), e as primeiras pólis, as cidades-estados gregas começam a se estruturar.Durante o período micênico (c. 1600 a.C. - c. 1100 
a.C.), os eólios e os jônios já se haviam estabelecido na Ática, onde fundaram Atenas.
O período homérico tem início por volta de 1150 a.C., quando os dóricos começaram a invadir o Peloponeso, o que provocou 
a redução da atividade agrícola e da produção artesanal, a paralisação do comércio e a emigração de muitos jônios e eólios para as 
ilhas do Egeu e Ásia Menor, no episódio denominado de Primeira Diáspora Grega, com a consequente desarticulação da civilização 
creto-micênica até ali estruturada.
O período homérico ficou marcado pela constituição das chamadas comunidades gentílicas. A base da sociedade passou a ser o 
genos (reunião em um mesmo lar de todos os descendentes de um único antepassado - aparentados consanguíneos ou não - , que era 
um herói ou um semideus). Era uma espécie de clã e funcionava em economia fechada (autarquia) e politicamente autônoma. Cada 
um dos genos possuía o seu pater, uma espécie de líder político e econômico, pessoa de prestígio dentro do grupo, que entretanto 
não usufruía de privilégios maiores em relação aos demais membros do grupo. Um conjunto de genos formava a fratria; as fratrias 
reunidas formavam as tribos. Tudo o que era produzido pela fratria era distribuído igualitariamente entre as genos, impedindo assim 
a ascensão de um único genos. Caso o genos fosse pouco numeroso ou não dominasse certo tipo de trabalho, era aceitável buscar 
o trabalho de escravos ou de artesãos. Apesar da distribuição da produção ser de caráter igualitário, existia uma organização social 
baseada no grau de parentesco com o chefe do genos. Quanto mais distante este grau de parentesco, menor a sua importância social. 
No plano político, o poder do chefe pater tinha sua base no monopólio de fórmulas secretas que permitiam um contato com os 
ancestrais e os deuses que protegiam aquela família.
Em período relativamente curto, o desenvolvimento dessas comunidades baseado em atividades agrícolas e na exploração 
coletiva das terras, resultou em um incremento populacional que acabou abrindo caminho para diversas disputas pelo controle 
das terras cultiváveis. O genos começou a encontrar dificuldades para manter sua organização econômica e social em razão de 
limitações técnicas na produção de alimentos e, ao mesmo tempo, começa a se fragmentar em núcleos menores, o que leva ao seu 
enfraquecimento.
Neste processo, os beneficiados foram os parentes mais próximos do pater, enquanto os mais afastados foram excluídos de vez. 
Esta desintegração fez com que as diferenças sociais fossem aumentadas consideravelmente. O grupo dos que quase nada possuíam 
formou uma camada marginal que mal sobrevivia, enquanto o poder do chefe diluía-se entre seus parentes mais próximos, os 
eupátridas, que passaram a monopolizar os equipamentos de guerra, a justiça, a religião e tudo aquilo que envolvesse poder. Isto fez 
com que se consolidasse uma aristocracia que teve como base a posse de terras. A divisão das terras prosseguiu da seguinte forma:
- Os eupátridas (bem-nascidos), ficaram com as terras mais férteis;
- Os georghoi (agricultores) ficaram com a periferia, ou seja, as terras menos férteis;
- Os thetas (marginais), foram os que ficaram sem terras, marginalizados.
- Os eupátridas, herdeiros da tradição do pater, monopolizaram o poder político, constituindo uma aristocracia fundiária.
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
Por volta do século VIII a.C., a população cresciaacentuadamente, e a escassez de terras férteis levou novamente a disputas e 
guerras entre os genos e à desestruturação das comunidades. A desorganização da vida coletiva da Grécia conduz à Segunda Diáspora 
Grega. Dessa vez, contingentes populacionais marginalizados pela crescente apropriação de terras assolados pela fome deslocam-se 
em direção ao Mar Negro e à Península Itálica, onde fundam cidades e colônias, superando os limites do Mar Egeu. Essa expansão 
dá lugar à fundação de novas cidades, como Éfeso, Magnésia, Mileto, Foceia, Cindo, Halicarnasso, isoladas e independentes. Com 
o tempo a união de tribos deu origem a pequenas cidades-estado, as pólis. Entre os séculos IX a.C. e VIII a.C. surgiram cerca de 160 
cidades-estado - cada uma delas com um templo constuído em sua parte mais elevada, a Acrópole. O processo de estruturação das 
pólis dura aproximadamente 300 anos e culmina com a realização das primeiras olimpíadas, em 776 a.C.
O Período Arcaico
Período Arcaico é o nome que se dá ao período da Grécia Antiga em que ocorreu o desenvolvimento cultural, político e social, 
situado entre c. 700 a.C. e 500 a.C., posterior à Idade das Trevas e antecessor o Período clássico. Nesta altura dão-se os primeiros 
avanços significativos para a ascensão da democracia e observa-se também uma revitalização da linguagem escrita.
Em termos artísticos o período caracteriza-se pela edificação dos primeiros templos inspirados nas habitações micénicas, pelas 
tipologias escultóricas kouros e kore, e pelo início do registo de pintura negra em cerâmica.
A colonização
Um dos fenômenos mais importantes do Período Arcaico foi o da colonização, que espalhou os gregos um pouco por toda a área 
costeira da bacia do Mar Mediterrâneo e do Mar Negro.
Os motivos que geraram estes fenômenos foram variados. Entres eles podem ser referidos os excessos populacionais, as 
dificuldades da pólis em alimentar a sua população após um período de seca ou de chuvas torrenciais, os interesses comerciais ou a 
simples curiosidade e espírito aventureiro.
A colonização grega obedecia a um planeamento preciso, que implicava, para além da escolha do local que seria colonizado, a 
nomeação do comandante da expedição (o oikistes) que seria responsável pela conquista do território e que o governaria a colônia 
(apoika, “residência distante”) como rei ou governador. Antes de partir com a sua expedição, o oikistes consultava o Oráculo de 
Apolo em Delfos, que aprovava o local sugerido ou propunha outro. O deus Apolo encontrou-se assim associado à colonização; 
muitas colônias na Ilíria, Trácia, Líbia e Palestina recebem o nome Apolónia em sua honra. Os colonizadores levavam da cidade 
mãe - a metrópole - o fogo sagrado e os elementos culturais e políticos desta, como o dialeto, o alfabeto, os cultos e o calendário. Por 
vezes as colônias poderiam fundar por sua vez outras colônias.
Uma das primeiras colonizações deste período data de 775 a.C., tendo sido uma iniciativa de gregos da cidades de Cálcis e Erétria 
que partem para a ilha de Ischia na baía de Nápoles. Na década de 30 do século VIII estão documentadas as fundações de colônias 
na Sicília: Naxos e Messina (por Cálcis) e Siracusa (por Corinto)
As costas do Mar Negro foram colonizadas essencialmente pela pólis de Mileto. As colônias mais importantes desta região foram 
Sinope (c. 700 a.C.) e Cízico (c. 675 a.C.). De Megara partem colonos que fundam em 667 a.C. a cidade de Bizâncio.
No norte da África Cirene foi fundada por colonos da ilha de Tera por volta de 630 a.C.. Na região ocidental do Mediterrâneo, 
salientem-se colônias como Massalía (a moderna Marselha), Nice (de niké, vitória) e Ampúrias (esta última na Península Ibérica).
A colonização grega deve ser entendida de uma forma diferente da colonização realizada pelos Europeus na Idade Moderna e 
Contemporânea, na medida em que a colônia não tinha qualquer tipo de dependência política e econômica em relação à metrópole. 
Entre a metrópole e a colônia existiam laços cordiais (era por exemplo chocante que ocorresse uma guerra entre as duas), mas os 
gregos que partiam para uma colônia perdiam a cidadania que detinham na cidade de onde eram oriundos.
O desenvolvimento do comércio
Uma das consequências da colonização será o desenvolvimento do comércio, não apenas entre a colónia e a metrópole, mas 
entre as colônias e outros locais do Mediterrâneo. Até então o comércio não era uma atividade econômica própria, mas uma atividade 
subsidiária da agricultura. Algumas colônias funcionam essencialmente como locais para a prática do comércio e sem um estatuto 
político: os empórios.
O incremento da atividade comercial gera por sua vez o fomento da indústria. Deste sector destaca-se a produção da cerâmica, 
sendo famosos os vasos de Corinto e de Atenas, que se tornaram os principais objectos de exportação.
No último quartel do século VII a.C. ocorreu o aparecimento na Lídia da moeda, que se espalhou lentamente por toda a Grécia.
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
Consequências do desenvolvimento do comércio e da indústria
Com o afluxo a partir das colónias de quantidades elevadas de cereais e com a importância que a exportação do vinho e do azeite 
adquiriu, desenvolveu-se entre as classes mais abastadas a tendência para substituir o cultivo do trigo pelo da vinha e da oliveira.
Os camponeses com poucos recursos econômicos ficam impossibilitados de proceder a esta substituição, uma vez a vinha e a 
oliveira necessitam de algum tempo até oferecerem resultados. Para além disso, estas culturas exigiam menos mão-de-obra e alguns 
trabalhadores tornaram-se excedentários.
Em resultado desta realidade econômica nasce no Período Arcaico uma nova classe, a dos plutocratas, cujos membros, oriundos 
frequentemente das classes inferiores, enriquecem graças às possibilidades oferecidas pelo desenvolvimento do comércio e da 
indústria, atividades desdenhadas pela aristocracia. Esta classe possui ambições políticas, que na época se encontravam relacionadas 
com a posse de terra. Como tal, os plutocratas procuram comprar terras. Os nobres, não pretendendo serem relegados para segundo 
plano, entram também na corrida à compra das terras. As consequências desta competição econômica repercutem-se entre os 
camponeses de fracos recursos, cujas condições de vida se agravam.
Os legisladores
Perante os conflitos sociais que se acentuaram na segunda metade do século VII a.C., as pólis vão procurar resolver de forma 
pacífica os conflitos. As parte em conflito concordam em nomear homens com uma reputação íntegra que dotam as cidades de 
códigos de leis - os legisladores.
Até então as leis não eram escritas, o que dava azo a intepretações arbitrárias ao serviço da aristocracia. A exigência de um código 
escrito das leis parte das classes populares.
Os primeiros legisladores conhecidos surgiram nas cidades da Magna Grécia em meados do século VII a.C.. O mais antigo 
legislador conhecido é Zaleuco de Locros, figura com contornos lendários, que teria escrito o primeiro código de leis, aceite por 
cidades da Itália e Sicília.
Em Atenas os legisladores mais conhecidos foram Drácon e Sólon; o primeiro ficou conhecido pelo seu código de leis rigoroso 
(é do seu nome que deriva o adjectivo draconiano). As leis destes homens foram escritas em prismas de madeira rotativos (axones) 
que se encontravam expostos ao público.
Os tiranos
A obra dos legisladores não conseguiu resolver os conflitos sociais. Assim, quase todas as cidades gregas conhecem entre 670 
e 510 a.C. o domínio dos tiranos. A palavra tirano não possuía a conotação negativa que hoje tem, significando apenas “usurpador 
com poder supremo”; entre os gregos, o termo só adquire um sentido negativo a partir do governo dos Trinta Tiranos em Atenas (404 
a.C.), conhecidos pela sua crueldade.
Os tiranos conquistaram o poder através da violência e da força, recebendoo apoio das classes inferiores as quais passam depois 
a proteger. O fenómeno dos tiranos manifestou-se em primeiro lugar nas cidades comerciais. Os primeiros tiranos conhecidos foram 
Ortágoras em Sícion e Cípselo em Corinto. A Atenas do século VI conhece o tirano Pisístrato e Siracusa Dionísio, o Velho e Dionísio, 
o Novo.
Entre as medidas tomadas pelos tiranos encontram-se a partilha das terras, a abolição das dívidas e a isenção de impostos. 
Cunham a moeda e lançam grandes obras públicas, que permitem absorver a mão-de-obra excedentária e que embelezam as cidades. 
No campo da religião, procedem à centralização dos cultos.
Os descendentes dos tiranos acabaram por não manter o seu apoio às classes populares, tornando-se impopulares. Quase todos 
desaparecem antes de 500 a.C., derrotados por nobres ou por Esparta. Na Sicília a situação diferente, dado que perante a ameaça dos 
Cartaginenses os tiranos conseguem continuar no poder até ao século III a.C..
As tiranias serão substituídas por oligarquias ou democracias.
HISTÓRIA DE ATENAS
Por volta dos anos 500 e 400 AC, esta cidade, fundada há mais de 3.000 anos, era a mais próspera da Grécia Antiga e possuía um 
poderoso líder, Péricles. Nesta fase, a divisão hierárquica seguia a seguinte ordem: nobres, homens livres e uma grande quantidade 
de escravos que realizavam trabalhos como mercadores, carpinteiros, professores e marceneiros. 
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
História e características sociais, políticas e econômicas
Por ser uma cidade bem sucedida e comercial, Atenas despertou a cobiça de muitas cidades gregas. Esparta se uniu a outras 
cidades gregas para atacar Atenas. A Guerra do Peloponeso (431 a 404 a.C.) durou 27 anos e Esparta venceu, tomando a capital grega 
para si, que, a propósito, continuou riquíssima culturalmente.
Alguns dos maiores nomes do mundo viveram nesta região repleta de escritores, pensadores e escultores, entre eles estão: os 
autores de peças de teatro Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes e também os grandes filósofos Platão e Sócrates.
Atenas destacou-se muito pela preocupação com o desenvolvimento artístico e cultural de seu povo, desenvolvendo uma civilização 
de forte brilho intelectual. Na arquitetura, destacam-se os lindos templos erguidos em homenagens aos deuses, principalmente a 
deusa Atena, protetora da cidade.
A democracia ateniense privilegiava apenas seus cidadãos (homens livres, nascidos em Atenas e maiores de idade) com o direito 
de participar ativamente da Assembléia e também de fazer a magistratura. No caso dos estrangeiros, estes, além de não terem os 
mesmos direitos, eram obrigados a pagar impostos e prestar serviços militares.
Hoje em dia, Atenas tem mais de dois milhões e meio de habitantes, e, embora tenha inúmeras construções modernas, continua 
com suas ruínas que remetem aos memoráveis tempos antigos. A cidade é um dos principais pontos turísticos da Europa.
Período Clássico
História (ocidente)
Pré-História
Idade da Pedra
Paleolítico
Mesolítico
Neolítico
Idade dos Metais
Idade do Cobre
Idade do Bronze
Idade do Ferro
Idade Antiga
Antiguidade Oriental
Antiguidade clássica
Antiguidade tardia
Idade Média
Alta Idade Média
Baixa Idade Média Idade Média Plena
Idade Média Tardia
século XV
Idade Moderna século XVI
século XVII
século XVIII
Idade Contemporânea século XIX
século XX
século XXI
O Período Clássico estende-se entre 480 a.C. e 359 a.C. e é dominado por Esparta e Atenas. Cada um destas Pólis desenvolveu 
o seu modelo político (a oligarquia militarista em Esparta e a democracia aristocrata em Atenas).
Ao nível externo verifica-se a ascensão do Império Persa Aqueménida quando Ciro II conquista o reino dos medos. O Império 
Aqueménida prossegue uma política expansionista e conquista as cidades gregas da costa da Ásia Menor. Atenas e Erétria apoiam 
a revolta das cidades gregas contra o domínio persa, mas este apoio revela-se insuficiente já que os jónios são derrotados: Mileto é 
tomada e arrasada e muitos jónios decidem fugir para as colónias do Ocidente. O comportamento de Atenas iria gerar uma reacção 
persa e esteve na origem das Guerras Médicas (490-479 a.C.).
Em 490 a.C. a Ática é invadida pelas forças persas de Dario I, que já tinham passado por Erétria, destruindo esta cidade. O 
encontro entre atenienses e persas ocorre em Maratona, saldando-se na vitória dos atenienses, apesar de estarem em desvantagem 
numérica.
Dario prepara a desforra, mas falece em 485, deixando a tarefa ao seu filho Xerxes I que invadiu a Grécia em 480 a.C. Perante a 
invasão, os gregos decidem esquecer as diferenças entre si e estabelecem uma aliança composta por 31 cidades, entre as quais Atenas 
e Esparta, tendo sido atribuída a esta última o comando das operações militares por terra e pelo mar. As forças espartanas lideradas 
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Didatismo e Conhecimento
RESUMO DE CONCURSOS 
pelo rei Leónidas I conseguem temporariamente bloquear os persas na Batalha das Termópilas, mas tal não impede a invasão da 
Ática. O general Temístocles tinha optado por evacuar a população da Ática para Salamina e sob a direcção desta figura Atenas 
consegue uma vitória sobre os Persas em Salamina. Em 479 a.C. os gregos confirmam a sua vitória desta feita na Batalha de Platéias. 
A frota persa foge para o mar Egeu, onde em 478 a.C. é vencida em Mícale.
Guerra do Peloponeso
Com o fim das Guerras Médicas, e em resultado da sua participação decisiva no conflito, Atenas torna-se uma cidade poderosa, 
que passa a intervir nos assuntos do mundo grego. Esparta e Atenas distanciam-se e entram em rivalidade, encabeçando cada um 
delas uma aliança política e militar: no caso de Esparta era a Liga do Peloponeso e no caso de Atenas a Liga de Delos. Esta última foi 
fundada em 477 a.C. e era composta essencialmente por estados marítimos que encontravam-se próximos do mar Egeu, que temiam 
uma nova investida persa. O centro administrativo da liga era a ilha de Delos.
Para poder atingir o seus objectivos a Liga precisava possuir uma frota. Os seus membros poderiam contribuir para a formação 
desta com navios ou dinheiro, tendo muitos estados optado pela última opção. Com o tempo Atenas afirma-se como o estado mais 
forte da liga, facto simbolizado com a transferência do tesouro de Delos para Atenas em 454 a.C.. Os Atenienses passam a considerar 
qualquer secessão da Liga como um acto de traição e punem os estados que tentam fazê-lo. Esparta aproveita este clima para realizar 
a sua propaganda.
As relações entre as duas póleis atingem o grau de saturação em 431 a.C., ano em que se inicia a guerra. As causas para esta 
guerra, cuja principal fonte para o seu conhecimento é o historiador Tucídides, são essencialmente três. Antes do conflito Atenas 
prestara ajuda a Córcira, ilha do mar Jónio fundada por Corinto (aliada de Esparta), mas que era completamente independente. Atenas 
também decretara sanções económicas contra Mégara, justificadas com base em uma alegada transgressão de solo sagrado entre 
Mégara e Atenas. Para além disso, Atenas realiza um bloqueio naval à cidade de Potideia, no norte da Grécia, sua antiga aliada que 
se revoltara e pedira ajuda a Corinto.
Esparta lança um ultimato a Atenas: deve levantar as sanções a Mégara e suspender o bloqueio a Potideia. Péricles consegue 
convencer a Assembleia a rejeitar o ultimato e a guerra começa. Os Atenienses adoptam a estratégia proposta por Péricles, que 
advogava que a população dos campos se concentrasse no interior das muralhas de Atenas; os alimentos e os recursos chegariam 
através do porto do Pireu. Contudo, a estratégia teve um resultado imprevisível: a concentração da população, aliada a condições de 
baixa higiene provocou a peste que atingiu ricos e pobres e o próprio Péricles. A guerra continuou até 422 a.C. ano em que Atenas 
é derrotada em Anfípolis. Na batalha morrem

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