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1 Administração de Produção Introdução Evolução Histórica ANTÔNIO AUGUSTO GONÇALVES Formação Acadêmica: Doutor em Engenharia da Produção com ênfase em Otimização de Sistemas pela COPPE/UFRJ, Mestre em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ na área de Pesquisa Operacional, Pós-Graduação em Administração IAG – MASTER (MBA) em Finanças, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Pós-Graduação em Análise de Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. (PUC-RJ). Experiência profissional: Chefe de Divisão da Tecnologia de Informação (CIO) do Instituto Nacional do Câncer (INCA) Professor do Mestrado em Administração, MBA, Graduação em Engenharia de Produção 2 Descrição e Objetivos do Curso: Ao final da disciplina o aluno deverá: (a) conhecer os conceitos relativos à Administração da Produção em empresas no contexto atual; (b) exercitar práticas de gestão relacionadas à Administração da Produção ; (c) compreender a Administração da Produção como estratégica para a obtenção de vantagem competitiva sustentável para as organizações. Estrutura do Curso: Introdução à Administração de Produção Estratégia de Operações e Critérios de Desempenho; Planejamento da Capacidade Localização; Layout das Instalações; Projeto de Produtos e Serviços; Sistemas de Administração da Produção 3 EMENTA Bibliografia Título Autor Editora Básica Administração da Produção e de Operações Lee Krajewski Larry Ritzman Manoj Malhotra Pearson Prentice Hall Complementar Administração da Produção Nigel Slack Atlas Administração da Produção e Operações Henrique L. Correa Atlas Administração de Serviços Fitzsimmons Bookman 4 Bibliografia Recomendada: Administração da Produção “É o termo usado pelas atividades, decisões e responsabilidades dos gerentes de produção que administram a produção e a entrega de produtos e serviços.” “É uma das funções centrais de qualquer negócio.” Nigel Slack, Stuart Chambers e Robert Johnston. 5 Administração da Produção “É a gestão do processo de conversão que transforma insumos, tais como matéria-prima e mão-de-obra, em resultados na forma de produtos acabados e serviços.” Mark Davis, Nicholas J. Aquilano e Richard B. Chase. 6 Administração da Produção 7 É a administração do sistema de produção de uma organização, que transforma insumos (mão de obra, matéria prima, informação, etc), nos produtos e serviços da organização” (GAITHER & FRAZIER, 2001) “Gestão do processo de transformação de bens e/ou prestação de serviços com o uso de recursos (humanos, instalações e informacionais), com qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custos compatíveis às expectativas” (SLACK et al, 2002). “ Gerenciamento Estratégico de recursos escassos (humanos, tecnológicos, informacionais e outros), da sua interação e dos processos que produzem e entregam bens e serviços visando atender necessidades e/ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes” (CORRÊA & CORRÊA, 2004) 8 Administração da Produção 8 Tendências de emprego por setor nos Estados Unidos A Era dos Serviços Responsável pela maior parcela do PIB Mundial Maior taxa de crescimento de empregos Setor mais dinâmico da Economia Exportações EUA Fonte: Institut for the Future http://www.iftf.org 11 Principais Fatores Responsáveis Urbanização (segurança, transporte urbano) Aumento da Expectativa de Vida (saúde, entretenimento,etc) Melhoria da Qualidade de Vida (psicólogos, personal trainers, etc) Inovações Tecnológicas (home banking, comércio eletrônico) Proporção de bens e serviços em um conjunto de compras típico Fitzsimmons,2005 Fitzsimmons,2005 Gaither, 2008 Diferenças Conceituais (Produtos x Serviços) Serviços são produzidos e consumidos simultaneamente e produtos não; Serviços requerem a presença do cliente e produtos não; Serviços são intangíveis e Produtos não Entretanto, na prática, estas diferenças não são tão simples ! (muitos produtos são perecíveis ou intangíveis ex café expresso, software) Divisão (Serviços x Produtos) Atualmente as empresas visam oferecer aos seus clientes um “PACOTE DE VALOR” Pacote composto por bens físicos ou “produtos” e serviços Ex: Concessionárias oferecem o serviço de diagnóstico e manutenção de veículos e bens físicos como peças sobressalentes Artesanato –artesãos e aprendizes Projetos da antiguidade – Pirâmides, muralha da China, estradas e aquedutos de Roma Capitalismo – Adam Smith (1723-1790) livro “A riqueza das nações” Máquina a vapor – James Watt (1736-1819) – mecanização de tarefas manuais em industria de artefatos de ferro e aço Padronização e Intercambialidade de Peças – Eli Whitney 1798 -máquinas de processar algodão e, produção de 10.000 mosquetes– fluxo produtivo, especialização de tarefas 19 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 19 Eli Whitney - Intercambiabilidade de Partes Frederick Winslow Taylor - Administração científica Henry Ford - Produção em massa Alfred P. Sloan, Jr. - Planejamento Centralizado Controle Descentralizado 20 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 20 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL = Em 1764 surge com a invenção da máquina à vapor por James Watt. A força da máquina começa a substituir a força humana. ELI WHITNEY : inglês que introduziu em 1790 o conceito de padronização de componentes. Produzia mosquetões com peças intercambiáveis, fornecendo grande vantagem operacional aos exércitos. TAYLOR : Com a Adm Científica surge o conceito de Produtividade (medida de output por medida de input) FORD : Linha de montegem em série, revolucionando os métodos produtivos então existentes. 21 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1776 - Adam Smith Introdução de uma nova doutrina econômica Em sua célebre obra “A riqueza das nações” Smith advogava que o governo não precisava intervir na economia. Ele achava que, se os empresários tivessem liberdade de procurar seus próprios interesses, o mercado produziria bens na quantidade e no preço que a sociedade esperasse, levado por uma “mão invisível”,que atuaria adequadamente se não houvesse impedimento ao livre comércio. 22 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1776 - James Watt Aperfeiçoamento do motor a vapor O aperfeiçoamento do motor a vapor de Watt permitiu o seu uso prático na indústria. Instalada, inicialmente, em fábricas de artefatos de ferro, a máquina a vapor foi o gatilho que disparou a revolução industrial, mecanizando tarefas anteriormente manuais. 23 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1790 - Eli Whitney Criação do conceito da utilização de peças intercambiáveis. O conceito de intercâmbio de peças foi originalmente aplicado à fabricação de mosquetes vendidos ao exército americano, mas acabou por permitir o processo de produção em massa, com estações de trabalho e fluxo ininterrupto de produção nas mais diversas indústrias. 24 EVOLUÇÃO HISTÓRICA Administração Científica Frederick Taylor (1856-1915) – análise do trabalho e estudo de tempos e movimentos Frank Gilbreth - movimentos e fadiga; Henry Gantt – controle de projetos (gráfico de Gantt) Henry Fayol (1841-1925) - Estudo das Organizações e Estruturas Henry Ford – (1863-1947) 1908 – Modelo T – 15 milhões de unidades entre 1908 a 1927 1913 – Linha de montagem móvel com estações de trabalho fixas, divisão do trabalho, padronização, intercambialidade 25 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 25 26 1911 - Frederick Winslow Taylor Escola da administração científica O trabalho de Taylor, nascido na Pensilvânia nos Estados Unidos, tinha como objetivo principal desenvolver princípios e técnicas para resolver os problemas advindos da intensa escala de industrialização. Taylor concentrou-se na análise da administração de tarefas. Em decorrência do seu trabalho, Taylor é comumente chamado de “o pai da administração científica”. 27 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 28 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1912 - Frank e Lillian Gilbreth Estudos dos movimentos e da psicologia industrial O casal norte-americano trouxe importantes contribuições para a administração científica, abordando o estudo dos movimentos, da fadiga e da psicologia da administração. 29 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1912 - Henry Gantt Gráfico de Gantt para programação de atividades. Entre as várias contribuições, a mais popular e de uso mais generalizado é o que se convencionou chamar de gráfico de Gantt, que ainda é a ferramenta de programação de tarefas mais utilizada pelos administradores. 30 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1916 – Henry Fayol Escola clássica da administração Fayol, engenheiro francês, publicou o livro Administração geral e industrial", em que formulou uma teoria geral de administração que podia ser ensinada. Sua abordagem se concentrou na análise da administração das funções da organização. Os elementos da administração descritos por ele, como planejamento, organização, liderança, coordenação e controle, ainda são os parâmetros válidos para as modernas teorias da ciência da administraçã 31 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 32 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1913 - Henry Ford Criação da primeira linha de montagem móvel Seguindo a idéia da linha de montagem móvel, proposta por Ford, o produto em processo desloca-se ao longo de um percurso, enquanto os operadores ficam parados. Essa inovação no processo produtivo trouxe conseqüências espantosas para a produção, maximizando as vantagens da economia de escala. Na lógica de Ford, típica de um momento da história das organizações em que a demanda era muito superior à oferta, quanto mais automóveis fossem produzidos, menor seria o custo unitário. 33 EVOLUÇÃO HISTÓRICA Abordagem Sociotécnica – Reação à repetitividade e tédio da eficiência técnica de Taylor Elton Mayo (1880-1949) estudos Hawthorne (Western Eletric) – psicologia industrial: motivação, comprometimento, atividade em grupo. Abraham MASLOW (1908-1970) Psicólogo comportamental norte-americano conhecido pela Hierarquia das Necessidades Humanas em 1943 Douglas MCGREGOR (1906-1964) Teorias X e Y. A teoria X = as pessoas são preguiçosas e necessitam de motivação, o trabalho é um mal necessário para viver. A Y diz que as pessoas gostam, querem e necessitam de trabalhar 34 EVOLUÇÃO HISTÓRICA Natureza dos Serviços Serviços Produtos Segurança Aprovação Social Reconhecimento Realização Pessoal Necessidades Básicas Recursos Disponíveis Introduziu Novos Conceitos: linha de montagem, posto de trabalho estoques intermediários arranjo físico, balanceamento de linha, produtos e processos manutenção preventiva, controle estatístico de qualidade fluxograma de processos 36 Gestão da Produção 36 SISTEMAS DE PRODUÇÃO SISTEMAS DE PRODUÇÃO SISTEMAS DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO EM MASSA : Grandes volumes de produtos Padronização Baixa variação dos produtos finais Conceito predominante até fim da década de 1960. 40 Administração da Produção 40 41 - Revoluções nas área de tecnologia, transporte, energia, comunicações e processos de produção na segunda metade do Séc. XIX, transformaram o sistema fabril - Fábricas aumentaram em tamanho e produzem grandes volumes de um mesmo produto para atender aos mercados em crescimento - Custos de manufatura caem devido aos contínuos avanços em processos o que permitia o alcance de economias de escala - Responsabilidade pela gestão do dia-a-dia ainda é dos capatazes - Produção de grande quantidade de um mesmo produto e a utilização de diversos processos produtivos levou a problemas com a coordenação e o controle - Surge então Frederick W. Taylor, com a introdução de um sistemático método para gestão de operações A Era da Produção em Massa (entre 1850 e 1950) PRODUÇÃO ENXUTA : Introduzida a partir de meados de 1960 Novas técnicas produtivas JIT(Just in Time) Engenharia simultânea Células de produção Sistemas flexíveis de manufatura Manufatura integrada por computador (CAM) Benchmarking. 42 Administração da Produção 42 43 Ao contrário dos EUA, o ambiente competitivo, social e econômico do pós 2ª guerra mundial, no Japão e boa parte dos países europeus, não era propício ao sistema de produção em massa - em seu lugar os japoneses desenvolveram um método que envolvia times usando equipamentos flexíveis para produzir uma enorme variedade de produtos em pequenos volumes - a melhoria contínua no projeto dos produtos e processos provavam que a qualidade era alta e os preços eram razoáveis. - para tentar acompanhar o ritmo japonês os norte-americanos lançam o processo da “reengenharia” – modernização de processos, eliminação de atividades que não acrescentam valor, cada trabalhador passar a desempenhar uma maior variedade de tarefas e áreas funcionais passam a trabalhar mais em consonância. Era da Produção Flexível ou Enxuta (a partir de 1960) 44 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO
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