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1 ENZIMAS CATALISADORAS BIOLOGICAS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE BIOTECNOLOGIA, GENÉTICA E
BIOLOGIA CELULAR
Natieli Jenifer Mateus
	
Relatório apresentado na disciplina de Bioquímica ǁ, do curso de Tecnologia em Biotecnologia da Universidade Estadual de Maringá, sob orientação do Professor Dr Rafael Castoldi, como requisito de avaliação da disciplina.
 
RELATÓRIO DAS PRÁTICAS
Enzimas Catalizadoras Biológicas
Maringá 
 2017
 
1.Introdução
 Experimentos com enzimas podem ter vários objetivos. O primeiro deles diz respeito às funções do organismo ou da célula. Ao se constatar a existência de alguma enzima num organismo, o próximo passo será o de verificar o contexto no qual a reação que ela catalisa se insere. Quase sempre a reação faz parte de alguma via metabólica. O estudo da regulação, da localização e das demais características da etapa catalisada por esta enzima e pelas demais enzimas da via perfazem um detalhe importante no entendimento da fisiologia do organismo ou célulaa em questão. O isolamento e a purificação da enzima, por outro lado, tem em geral outro objetivo: pretende-se investigar principalmente o mecanismo de ação, medir os parâmetros cinéticos e, no final, determinar a estrutura e a conformação da proteína e obter detalhes acerca de seu sítio ativo. O cumprimento destes objetivos significa sempre um avanço no nosso conhecimento sobre o funcionamento do organismo inteiro e de suas células constituintes. A purificação, no entanto, pode também ter umm interesse de natureza eminentimente prático: como são catalisadores poderosos, as enzimas podem ser utilizadas em numerosos processos indústriais e analíticos. O processo analítico podem ser de interesse para a indústria, a pesquisa científica ou, aspecto muito importante, para o diagnóstico médico. 
2.Objetivo 
 O objetivo da prática foi observar a ação da enzima em sua ação, quais são suas características e como podemos visualizar atraves da alteração da coloração das subustâncias a serem usadas.
3. Materiais 
Extrato bruto de soja (1:2) 
Tampão fosfato 0,001 M pH 7,0
Reagente de biureto
Tampão fosfato 0,001 M pH 7,0 (contendo 1% de uréia)
Solução de vermelho de fenol 
50 mL de hidróxido de sódio 0,02 N. 
Água destlada.
Solução de cloreto de mercúrio 0,05%.
Tampão fosfato 0,001 M pH 7,0 (contendo 1% de tiouréia)
Tubos de ensaio 
Bico de busen 
Caneco
Pregador ou luva térmica
Etiquetas para identificação
4. Métodos 
Prática 1 - Comparação se tem enzimas no extrato de soja.
 EXTRATO COM ÁGUA + BIURETO CONTROLE	
 A reação do biureto, conforme visto anteriormente, é uma reação característica das proteínas.
 Em um tubo identificado como A, colocar 5 gotas do extrato bruto obtido e acrescentar 2 mL de água destilada. Agitar e adicionar 2 mL do reagente de biureto. Misturar.
 Em um tubo identificado como B colocar 2 mL de água destilada e 2 mL de reagente de biureto. Misturar. Comparar a cor nos dois tubos e interpretar os resultados.
Prática 2 – Proteínas – Desnaturação
 Controle antes de mudar de cor. 
Em dois tubos de ensaio, identificados como A e B proceder da seguinte forma:
	No tubo A, colocar 3 mL de tampão fosfato 0,001 M pH 7,0 (contendo 1% de uréia); 1 gota de vermelho de fenol e 2 gotas do extrato bruto. 
 No tubo B, colocar 3 mL de tampão fosfato 0,001 M pH 7,0; 1 gota de vermelho de fenol e 2 gotas do extrato bruto. Agitar e observar se ocorre mudança de cor nos próximos 5 minutos. Interpretar os resultados.
 Guardar tubo A para comparações posteriores.
Prática 3 – Desnaturação da Enzima pelo calor
 Teria que ter ficado amarelo 
Em um tubo de ensaio, colocar 3 mL de água destilada e 2 gotas de extrato bruto. Agitar e ferver por 2 minutos. 
	Em outro tubo colocar 3 mL de tampão fosfato 0,001 M pH 7,0 (contendo 1% de uréia); adicionar 1 gota de vermelho de fenol, e finalmente, 1 mL do extrato bruto fervido anteriormente. Aguardar 5 minutos. Observar se houve modificação da cor em relação ao tubo A do item 2.2.
Prática 4 – inibição da Enzima por sais de Mercúrio
 Precipitação
Em um tubo de ensaio, colocar 2 mL de água destilada, 1 gota de vermelho de fenol e 2 gotas do extrato bruto. Agitar e acrescentar 5 gotas de cloreto de mercúrio 0,05%. Agitar e adicionar 3 mL de tampão fosfato, contendo ureia. Misturar e aguardar 5 minutos. Observar se houve mudança de cor em relação a prática 2. 
Prática 5 – Tiouréia
 A ação da enzima não ocorre, mas a cor alaranjada é decorrente da ação do tiouréia.
 Em um tubo de ensaio, colocar 3 mL de tampão fosfato 0,001M pH 7,0 (contendo 1% de tiouréia), 1 gota de vermelho de fenol e 2 gotas do extrato bruto. 
 Agitar e observar se há mudança de cor nos próximos 5 minutos, quando se compara com o tubo A da atividade da enzima.
5- Resultados e discussão 
Comparação se tem enzima, com a mudança de cor se observa que há sim existencia de enzima na reação.
mudança na cor é decorrencia da mudança do pH ácido para o básico
 A mudança de cor para laranja indica que teve um pouco de ação das enzimas devidamente porque ficou pouco tempo ao fogo, no caso para ter ocorrido de mneira adequada a cor teria que ser amarela.
 A cor amarela indica a inibição da ação da enzima devidamente pela ordem que foi colocada.
6. Conclusão
Concluímos que a enzima pode mudar sua ação se o seu meio for alterado como a temperatura, pH, e quantidade de substrato. Em que as enzimas possuem um alto grau de especificidade em relação ao substrato e que fatores como concentração de substrato e da própria enzima estão intimamente ligados a ocorrência e velocidade destas reações de catálise. Além de que, pode-se observar propriedades das enzimas semelhantes as das proteínas, como a desnaturação em função de altas temperaturas.
7. Bibliografia 
BRACHT, A.;ISHII-IWAMOTO, E. L.; Métodos de Laboratório em Bioquímic. Editora Manole, 2003,1 Edição, v.2.

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