Aula 2 Projetos especiais e suas especificidades

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AULA 02 
PROJETOS DE INTERIORES ESPECIAIS 
1- PROJETOS ESPECIAIS E SUAS ESPECIFICIDADES 
Prof.ª: Simone Frota 
Projeto de Interiores Especiais Prof.ª Simone Frota 
ESPAÇOS ESPECIAIS 
Entende-se por especial, 
quase todos os ambientes 
que não são residenciais: 
hotéis, spas, pousadas, 
restaurantes, stúdios, áreas 
de lazer, visual 
merchandising, etc. 
 
Os projetos especiais são 
mais complexos que os 
residenciais, visto que 
usuários podem variar de 
funcionários a visitantes 
esporádicos, dependendo da 
natureza do negócio. 
 
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ESPAÇOS ESPECIAIS – INÍCIO DE TUDO! 
PROGRAMA DE NECESSIDADES – BRIEFING 
 Tipo de estabelecimento 
 Número de funcionários e usuários 
 Número estimado de visitantes 
 Faixa etária do público a ser atendido 
 Sexo do público a ser atendido 
 Local do estabelecimento 
 Dimensão do estabelecimento 
 Quais os serviços oferecidos 
 Atentar para os casos especiais de estabelecimentos do tipo franquia 
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ESPAÇOS ESPECIAIS 
Um projeto mal direcionado pode comprometer o sucesso do negócio. 
Um bom projeto pode ser utilizado para selecionar clientes de forma indireta, 
sendo uma arma poderosa que influencia inconscientemente as pessoas 
usuárias do espaço. 
Antes de tudo: pesquisar a legislação, normas e restrições (principalmente 
em shoppings centers e manuais de lojas do tipo franquia) 
Atentar ao levantamento de todas as atividades envolvidas, dos 
equipamentos relacionados a cada uma delas, das necessidades básicas, 
que fornecerá informações quanto à necessidade de intercomunicação e de 
proximidade entre os ambientes (restaurante, por exemplo) 
Atentar para os aspectos sociais, culturais e econômicas do local onde o 
projeto está inserido. 
 
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ELEMENTOS DO DESIGN 
Setorização 
Circulação 
 Natural 
 Induzida 
Luz e Iluminação 
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SETORIZAÇÃO 
 Alguns artifícios podem ser 
utilizados para auxiliar na 
setorização dos ambientes: 
 Barreiras físicas – como 
um mobiliário; 
 Uso de diferentes 
materiais nos ambientes 
– tapetes, listras, pisos, 
cor das paredes, etc. 
 Setorizar um ambiente significa marcar visualmente os espaços, sem 
ter que recorrer a uma parede. 
 
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SETORIZAÇÃO 
 A iluminação também é uma forma de separar os ambientes. 
 Uma área pode ter gesso rebaixado, enquanto que a outra tem 
gesso com sanca e iluminação indireta. 
 Utilizar biombos são uma opção. Podem ser totalmente fechados ou 
vazados, permitindo a integração entre os ambientes. O ideal é que 
tenham angulação entre as partes e que seja menor que 1,9 m. 
 
Não importa como a separação dos ambientes será feita. O importante é 
usar a criatividade e o bom senso e lembrar de não mudar muito a 
dinâmica dos ambientes, pois isso pode fazer com que eles não 
conversem mais entre si. 
Obs: Usar o mesmo artifício em dois ambientes não irá separá-los. 
 
 
 
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SETORIZAÇÃO 
 A setorização é uma 
ferramenta estratégica que 
permite que as coisas 
funcionem de acordo a 
necessidade do negócio. 
 Trabalhado de forma eficiente, 
o processo de setorização 
pode proporcionar mais 
conforto e liberdade para o 
funcionário, cliente ou usuário. 
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CIRCULAÇÃO 
 O tamanho e o tipo adequado de acesso, a distribuição do mobiliário 
expositor e o posicionamento de elementos, são alguns destes pontos 
chave no layout. O conjunto no ordenamento destes pontos define 
aquele que talvez seja um dos maiores fatores de conforto do cliente: a 
circulação. 
 
 Através dela é que são feitas as transições entre as diferentes áreas. 
Por isso devem permitir o fluxo de pessoas dentro do percurso e a 
parada por alguns instantes para travar contato com as áreas chaves. 
 
 Quanto mais convidativa, mais acessível e confortável é uma circulação 
maior será a profundidade percorrida pelo usuário (supermercado, por 
exemplo). 
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CIRCULAÇÃO 
 Alguns padrões também devem ser observados na composição de um 
layout, como a preferência pela maioria da população em iniciar a 
circulação em uma ambiente pelo seu lado direito e continuar o 
percurso em sentido anti-horário. 
 
 Os fatores comportamentais e biológicos que levam a estes padrões 
são estudados a tempos, mas ainda sem chegar a uma conclusão 
definitiva, sabe-se que 90% da população mundial é destra e nos 
países ocidentais a maioria apresenta este padrão de atenção e 
circulação. 
 
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CIRCULAÇÃO LIVRE 
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CIRCULAÇÃO FORÇADA 
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ILUMINAÇÃO 
 A iluminação é uma das principais ferramentas utilizadas para iludir 
o olhar, simular alterações nos espaços ou ainda induzir sentidos. Se 
aplicada de forma inadequada pode ser prejudicial ao ambiente. 
Objetivos de uma boa Iluminação. 
 Chamar a atenção do cliente 
 Gerar interesse 
 Criar uma atmosfera agradável 
 Integrar-se à arquitetura e identidade do negócio 
 Ser flexível 
 
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ILUMINAÇÃO 
A luz segundo a função: 
Geral ou de fundo 
Destaque 
Tarefa 
 
A luz segundo a orientação do facho 
Luz Direta 
Luz Indireta 
Luz Difusa 
Wall-washing 
A luz quanto aos seus efeitos 
 Para criar atmosfera 
 Para criar pontos de interesse 
 Para destacar ou esconder elementos 
arquitetônicas 
 Para alterar as características dos materiais 
 
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ILUMINAÇÃO – AMBIÊNCIA E ATMOSFERA 
Temperatura de Cor (K) 
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CASO O ESPAÇO CONTEMPLE LOJAS 
 Os provadores, quando necessários, devem ter iluminação e circulação 
adequadas, com espaço apropriado para que as pessoas possam se 
movimentar com conforto. Evitar pisos frios, que não são agradáveis ao 
toque dos pés descalços 
Atentar também para iluminação que tenha um bom IRC (índice de 
reprodução de cor) 
 Prever, sempre que possível, uma área de espera para acompanhantes 
O caixa deve ficar em local de fácil acesso e estar devidamente 
sinalizado 
 Quando necessário, prever área de estoque e setor administrativo 
 
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Conexão entre o cardápio e a estética adotada 
Duas áreas distintas – área do público e área de preparação da 
alimentação; 
Identificar o objetivo do estabelecimento: 
 - Restaurantes refinados e intimistas – poucas mesas e iluminação 
 mais aconchegante 
 - Restaurantes mais populares – maior quantidade possível de 
atendimento de pessoas e alta rotatividade, teoricamente mais mesas, 
nesses casos deve-se pensar em um maior espaçamento entre as 
mesas, já que o número de pessoas circulando no local é maior; 
 
 
CASO O ESPAÇO CONTEMPLE RESTAURANTE 
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 Existem restaurantes tipo fast-food ou drive thru – onde a maioria das 
refeições serão consumidas fora do estabelecimento, nesse caso a área 
de preparação de alimentos deverá ser maior que a área de público; 
 Prever sempre área para 
armazenagem de alimentos e 
bebidas; 
 
 Ter um espaço a parte para serviço 
de bebidas; 
CASO OESPAÇO CONTEMPLE RESTAURANTE 
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 Deve-se ainda, cumprir as exigências da Vigilância Sanitária. “o 
alimento jamais pode ser contaminado por causa de uma estrutura mal 
elaborada. 
 Os banheiros dos funcionários devem ser separados do espaço onde 
ficam os alimentos; 
 Uma pia para higienização das mãos deve ser colocada na entrada da 
cozinha e as torneiras precisam ter acionamento automático; 
 Além disso, é necessário uma saída de lixo independente; 
 Bancadas separadas para lavar alimentos e louças e banheiro para 
deficientes físicos, entre outras normas”. 
CASO O ESPAÇO CONTEMPLE RESTAURANTE 
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RESTAURANTES 
 COZINHA INDUSTRIAL 
 
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ACABAMENTOS 
 
 Facilidade de manutenção e higiene são itens importantes para todo 
restaurante e um grande aliado para essa manutenção é pensar em 
revestimentos que proporcionem fácil limpeza e manutenção. 
 É preciso pensar na acústica, forro com peças altas deixa o ambiente 
mais silencioso. Objetos que são reflexivos: vidro, aço, porcelanato. 
Objetos que são mais acústicos: madeira, bambu, tecidos, tapetes e 
tijolos.. 
CASO O ESPAÇO CONTEMPLE RESTAURANTE 
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RESTAURANTES 
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RESTAURANTES 
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RESTAURANTES 
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RESTAURANTES