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design_de_interiores_metodo_de_projeto_para_interiores_2019

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Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: 
 
Método de Projetos para Interiores 
 
==================================================================== 
Apostila destinada ao Curso Técnico de Nível Médio em Design de Interiores das Escolas 
Estaduais de Educação Profissional – EEEP 
Material elaborado pela professora Jéssika Ricarte S. Ferreira Albuquerque - 
2018 
==================================================================== 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 2 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 6 
1.1- PROGRAMA CURRICULAR ....................................................................................................... 6 
2. O DESIGN DE INTERIORES .................................................................................................................. 7 
2.1- O PROJETO DE INTERIORES ...................................................................................................... 10 
3. ETAPAS DO PROJETO ......................................................................................................................... 11 
5.1- BRIEFING ....................................................................................................................................... 11 
5.2- ESTUDO PRELIMINAR ................................................................................................................ 12 
5.3- ANTEPROJETO .............................................................................................................................. 12 
5.4- PRÉ-EXECUTIVO .......................................................................................................................... 14 
5.5- EXECUTIVO ................................................................................................................................... 14 
5.6 – MEMORIAL DESCRITIVO / CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES ........................................... 18 
5.7 - CRONOGRAMA DE OBRAS ....................................................................................................... 20 
4. OS HONORÁRIOS E ALTERNATIVAS DE REMUNERAÇÃO ....................................................... 21 
4.1- HONORÁRIOS POR PROJETO COMPLETO .............................................................................. 21 
4.2- HONORÁRIOS POR PREÇO FECHADO ..................................................................................... 21 
4.3- HONORÁRIOS POR CONSULTA TÉCNICA .............................................................................. 22 
4.4- HONORÁRIOS POR HORA TÉCNICA ESPECIFICAÇÃO E/OU HORA TÉCNICA 
EXECUÇÃO DE PROJETO ................................................................................................................... 22 
4.5- HONORÁRIOS POR HORA TÉCNICA - DESENHO .................................................................. 22 
4.6- HONORÁRIOS POR FIXO ............................................................................................................ 22 
3.7- TIPOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ..................................................................................... 27 
3.7.1 - CONSULTORIA ......................................................................................................................... 27 
3.7.2 - PROJETO .................................................................................................................................... 27 
3.7.3 - DECORAÇÃO ............................................................................................................................. 28 
5. PROPOSTA E CONTRATO .................................................................................................................. 28 
5.1- MODELO DE PROPOSTA ............................................................................................................. 28 
6. OS AMBIENTES E SUAS FUNÇÕES .................................................................................................. 32 
6.1- HALL DE ENTRADA .................................................................................................................... 32 
6.2- SALA DE ESTAR / LIVING .......................................................................................................... 35 
6.3- SALA DE TV / HOME THEATER ................................................................................................ 37 
6.4- SALA DE JANTAR ........................................................................................................................ 40 
6.5- COZINHA ....................................................................................................................................... 44 
6.6- DESPENSA ..................................................................................................................................... 48 
6.7- DORMITÓRIOS .............................................................................................................................. 50 
6.7.1- Do O aos 3 anos ............................................................................................................................ 52 
6.7.2- Do 4 aos 6 anos ............................................................................................................................. 53 
6.7.3- Do 7 aos 10 anos ........................................................................................................................... 53 
6.7.4- Do 11 aos 13 anos ......................................................................................................................... 55 
6.7.5- Acima dos 13 anos ........................................................................................................................ 55 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 3 
 
6.8- CLOSETS E ARMÁRIOS ............................................................................................................... 57 
6.9- WC’S ............................................................................................................................................... 59 
6.10- LAVANDERIA OU ÁREA DE SERVIÇO .................................................................................. 60 
6.11- HOME OFFICE ............................................................................................................................. 61 
7. INICIANDO O PROJETO ...................................................................................................................... 63 
8. O PROCESSO CRIATIVO E SEUS COMPONENTES ........................................................................ 64 
8.1- ELEMENTOS DE DESIGN ............................................................................................................ 64 
8.2.1- ESPAÇO ....................................................................................................................................... 64 
8.1.2- FORMA & CONTORNO ............................................................................................................. 64 
8.1.3- TEXTURAS E PADRONAGENS ............................................................................................... 66 
8.1.4- LUZ ...............................................................................................................................................67 
8.1.5 - COR ............................................................................................................................................. 75 
8.2- PRINCIPIOS DE DESIGN .............................................................................................................. 78 
8.2.1 - EQUILIBRIO ............................................................................................................................... 78 
8.2.2 - HARMONIA ............................................................................................................................... 80 
8.2.3 – UNIDADE E VARIEDADE ....................................................................................................... 80 
8.2.4 - RITMO ......................................................................................................................................... 81 
8.2.5 - CONTRASTE .............................................................................................................................. 81 
8.2.6 – ESCALA E PROPORÇÃO ......................................................................................................... 82 
8.2.7 – ÊNFASE E CENTRO DE INTERESSE ..................................................................................... 83 
8.2.8 – ANALISE DE AMBIENTES ..................................................................................................... 84 
8.3 – TÉCNICAS VISUAIS APLICADAS ............................................................................................ 85 
8.3.1 – CLAREZA .................................................................................................................................. 85 
8.3.2 – SIMPLICIDADE ......................................................................................................................... 86 
8.3.3 – COMPLEXIDADE ..................................................................................................................... 86 
8.3.4 – MINIMIDADE ............................................................................................................................ 87 
8.3.5 – PROFUSÃO ................................................................................................................................ 87 
8.3.6 – INCOERÊNCIA .......................................................................................................................... 88 
8.3.7 – COERÊNCIA .............................................................................................................................. 88 
8.3.8 – EXAGERAÇÃO ......................................................................................................................... 89 
8.3.9 – ARREDONDAMENTO ............................................................................................................. 89 
8.3.10 – TRANSPARÊNCIA FISICA .................................................................................................... 90 
8.3.11 – TRANSPARÊNCIA SENSORIAL ........................................................................................... 90 
8.3.12 – OPACIDADE ............................................................................................................................ 91 
8.3.13 – REDUNDÂNCIA ..................................................................................................................... 91 
8.3.14 – AMBIGUIDADE ...................................................................................................................... 92 
8.3.15 – ESPONTANEIDADE ............................................................................................................... 93 
8.3.16 – ALEATORIEDADE ................................................................................................................. 93 
8.3.17 – FRAGMENTAÇÃO ................................................................................................................. 94 
8.3.18 – SUTILEZA ................................................................................................................................ 95 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 4 
 
8.3.19 – DIFUSIDADE ........................................................................................................................... 95 
8.3.20 – DISTORÇÃO ............................................................................................................................ 96 
8.3.21 – PROFUNDIDADE .................................................................................................................... 96 
8.3.22 – SUPERFICIALIDADE ............................................................................................................. 97 
8.3.23 – SEQUENCIALIDADE ............................................................................................................. 97 
8.3.24 – SOBREPOSIÇÃO ..................................................................................................................... 98 
8.3.25 – CORREÇÃO OPTICA .............................................................................................................. 98 
8.3.26 – RUÍDO VISUAL ...................................................................................................................... 99 
9. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................... 100 
 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 5 
 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 6 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1- PROGRAMA CURRICULAR 
Disciplina: Método de projeto para 
interiores 
2° SEMESTRE 
2°ANO 
Curso: Técnico de Nível Médio em Design de 
Interiores 
Carga 
Horária: 
80 horas/aula 
Ementa: Estudo e aplicação prática da metodologia de elaboração de projetos, 
orientada para área de design de interiores, explorando processos 
criativos, técnicas de elaboração e representação e etapas de projetos. 
Desenvolvimento de conceitos aplicados ao Design, relativos à 
definição, finalidade e classificação de projetos. Apresentação de 
materiais e recursos para elaboração de projetos. 
Conteúdo 
Programático: 
1° BIMESTRE 
UNIDADE I: 
 O Projeto de Interiores: Consultoria, Projeto e Decoração; 
 Etapas do projeto; 
UNIDADE II: 
 Analise dos espaços; 
 Caracterização dos espaços; 
2° BIMESTRE 
UNIDADE III: 
 Especificação no projeto de interiores; 
UNIDADE IV: 
 Gestão de projetos: Execução e afinação do projeto de 
interiores; 
 Prática profissional. 
 Análise e produção de contratos. 
Objetivo: Capacitar o aluno para o conhecimento e a prática de elaboração de 
projetos e suas etapas: contato com o cliente, organização, 
levantamento de dados, orçamento, contrato, estudo preliminar, 
anteprojeto, projeto executivo e acompanhamento da execução. 
Especificações para cada tipo de projeto. Pesquisas temáticas e de 
materiais. 
Metodologia: A disciplina será ministrada em aulas teóricas e práticas, podendo se 
utilizar de outras metodologias, como trabalhos em equipes, exercícios 
programados, seminários, exposições dialogadas, onde os conteúdos 
poderão ser ministrados de acordo com as especificidades do grupo de 
alunos e da disciplina, além das visitas técnicas e aulas de campo. 
Bibliografia 
Básica: 
 MANCUSO, C. Guia Prático do Design de Interiores. Porto 
Alegre: Ed. Sulina, 2010. GURGEL, M. Projetando Espaços: Guia de Arquitetura de 
Interiores para Áreas Comerciais. São Paulo: SENAC, 2005. 
 GURGEL, M. Projetando Espaços. Design de Interiores. São 
Paulo: SENAC, 2007. 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 7 
 
 PANERO, Julius. Dimensionamento Humano para Interiores. 2° 
Ed. GG BRASIL,2016. 
 KARLEN, Mark. 3°Ed. Planejamento de Espaços Internos com 
Exercícios. Bookman,2010. 
Bibliografia 
complementar: 
 HIGGINS, IAN. Ilustrador: SALVATERRA, ALEXANDRE. 
Planejar espaços para o Design de Interiores. 1°Ed. GG Brasil, 
2015. 
 CHING, FRANCIS D. K.Autor: BINGGELLI, CORKY. Arquitetura 
de interiores. 2°Ed. Bookman Companhia ED, 2006. 
 NEUFERT, ERNST Tradutor: FRANCO, BENELISA. Arte de 
Projetar em Arquitetura. 18°Ed. GG Brasil,2013. 
 GIBBS, JENNY Tradutor: ESPASSADIN, CLAUDIA ARDIONS; 
Design de Interiores: Guia útil para estudantes e profissionais. 
1° Ed.(5° tirada). GG Brasil, 2010. 224 páginas. 
 STEEL, Clare. Tradutor: QUIRINO, Anna. Casa: Design e 
Decoração. 2°Ed. Publifolha Editora, 2013. 
 NEUFERT, Ernest. A arte de projetar em arquitetura. São Paulo: 
Gustavo Gili do Brasil, 1987. 
 OBERG. L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Ed. Ao livro 
Técnico, 1981. 
 
2. O DESIGN DE INTERIORES 
Como sabemos, o design de interiores é um ramo 
do Design que tem como objeto de estudo o espaço e 
tudo que o compõe, levando em consideração os 
usuários e seus anseios e necessidades. 
O profissional que atua nesta área, somos nós os 
Designers de Interiores, que utiliza os dados coletados 
com os clientes através de conversas e levantamento 
métrico, para então podermos projetarmos e 
organizarmos espaços, escolhendo e/ou combinando os diversos elementos de um ambiente 
estabelecendo relações estéticas e funcionais, em relação ao que se pretender produzir. 
Além disso, nós administramos o projeto, estabelecendo cronogramas, fixando prazos, 
definindo orçamentos e coordenando o trabalho de marceneiros, pintores, eletricistas e outros 
profissionais. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas lançou em dezembro de 2017, a Norma 
Brasileira 16585:2017 – Serviços de design – Diretrizes para boas práticas, onde foi reunido e 
apresentado as boas práticas para prestação de serviço de design. Auxiliando na redução de 
erros e inconsistências no resultado do projeto, aumentando sua assertividade e melhorando a 
organização das informações, contribuindo assim para o seu sucesso. 
Nesta disciplina, usaremos alguns dos conceitos apresentados na NBR 16585 para 
apresentarmos as etapas do projeto e o que os engloba e norteá-los para o desenvolvimento 
de projetos de interiores criativos e funcionais. 
Mas antes, é bom relembrarmos algumas das competências e habilidades necessárias 
ao Designer de Interiores, definidos pela CBO – Classificação Brasileira de Ocupações: 
 
 
 
 
 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 8 
 
 
 
 Utilizar material de desenho adequado ao tipo de projeto; 
 Identificar as necessidades do cliente; 
 Elabora proposta de projeto; 
 Elabora contrato de projeto; 
 Realiza levantamentos arquitetônicos; 
 Realizar análise de dados levantados; 
 Define conceitos e partido de projetos e produtos; 
 Desenha croquis; 
 Aplica normas e legislação referente a projetos; 
 Realiza transferência de dados arquitetônico para o programa 2D; 
 Realiza transferência de dados arquitetônico para o programa 3D; 
 Realiza interpretação de plantas baixas; 
 Realiza interpretação de vistas ortográficas; 
 Realiza interpretação de layouts; 
 Realiza interpretação de projeto de iluminação; 
 Realiza interpretação de projeto elétrico; 
 Realiza interpretação de arquitetônico; 
 Realiza desenhos de planta baixa; 
 Realiza desenhos de layouts; 
 Realiza desenhos de perspectiva; 
 Realiza desenhos de projeto de iluminação; 
 Realiza desenhos de remanejamento elétrico; 
 Realiza desenhos de mobiliários; 
 Realiza desenhos de adornos; 
 Realiza desenhos de luminárias; 
 Desenvolve maquetes físicas e digitais de projetos de interiores; 
 Realiza a especificação de materiais; 
 Realiza a especificação de revestimentos; 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 9 
 
 Realiza a especificação de luminárias; 
 Realiza a especificação de adornos; 
 Realiza a especificação e projetos de paisagismos para interiores; 
 Realiza a definição de cores; 
 Elabora projetos de interiores em software 2D; 
 Elabora projetos de interiores em software 3D; 
 Elabora projetos de mobiliários em software 2D e 3D; 
 Cria, desenvolve, texturas e superfícies utilizando programas de vetorização e 
manipulação de imagens; 
 Desenvolve projetos de interiores comerciais e coorporativos; 
 Desenvolve projetos de interiores residenciais; 
 Desenvolve projetos de eventos, em espaços internos; 
 Desenvolve projetos de vitrines; 
 Desenvolve projetos de exposições; 
 Realiza modificações em projetos de interiores; 
 Coordena diferentes equipes de trabalho; 
 Gerencia obras e projetos; 
 Realiza vendas especializadas de mobiliários; 
 Realiza vendas especializadas de peças de adornos; 
 Realiza vendas especializadas de peças de acessórios; 
 Realiza vendas especializadas de luminárias; 
 Realiza vendas especializadas de materiais e revestimentos; 
 Realiza o acompanhamento de compras com cliente de mobiliários; 
 Realiza o acompanhamento de compras com cliente de materiais; 
 Realiza o acompanhamento de compras com cliente de adornos; 
 Realiza o acompanhamento de compras com cliente de luminárias; 
 Realiza o acompanhamento de compras com cliente de acessórios; 
 Elabora cronograma de obra de interiores; 
 Comunica-se de maneira clara e persuasiva; 
 Demonstra competência pessoais; 
 Presta consultoria de interiores; 
 Presta consultoria de decoração; 
 Aplica regras de segurança no trabalho; 
 Avalia tecnicamente projetos de interiores; 
 Avalia tecnicamente projetos de mobiliários; 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 10 
 
 Avalia tecnicamente projetos de luminárias; 
 Avalia tecnicamente projetos de adornos. 
 
2.1- O PROJETO DE INTERIORES 
Mas o que se entende por “Projeto de Interiores”? 
Etimologicamente “Projeto” vem do latim projectus, trata-se da ação de lançar para 
frente, de se estender. 
1. Desejo, intenção de fazer ou realizar (algo) no futuro, plano; 
2. Descrição escrita e detalhada de um empreendimento a ser realizado; plano, 
delineamento; 
3. Esboço ou desenho de trabalho a ser realizado, plano. 
Para a área da arquitetura, “Projeto” é: 
4. Plano geral para a construção de qualquer obra, com plantas, cálculos, 
descrições, orçamentos, etc. 
Logo para o design de 
interiores, projeto é um planejamento 
de um espaço interno para resolver 
tantos problemas técnicos, quanto 
estéticos, abrangendo uma série de 
necessidades para melhorar a 
qualidade cotidiana. Sempre 
considerando os fatores objetivos e 
subjetivos. 
Os fatores objetivos são 
definidos pelas normas técnicas, 
medidas ergométricas, pela topografia 
e clima. 
Enquanto os fatores subjetivos estão vinculados as particularidades, socioculturais, 
preferências pessoais e quais serão as atividades e como se dará a utilização do espaço. 
Este planejamento“engloba o estuda da circulação e distribuição do mobiliário, projeto 
de iluminação, escolha adequada de acabamentos e revestimentos, detalhamento de teto e 
piso, escolha de tecidos, objetos e acessórios, desenho de mobiliário e peças especiais além 
do projeto paisagístico. (NASCIMENTO, Lucia Moreira do. Pági.4) 
Veremos o detalhamento das etapas do projeto de interiores vamos estudar as etapas 
do projeto de interiores: 
 
 
 
. 
 
 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 11 
 
 
3. ETAPAS DO PROJETO 
Nesta apostila iremos utilizar como base o modelo descrito no livro Design de 
Interiores, da Jenny Gibbs. 
“Um projeto de design de interiores possui quatro fases principais. Na primeira são 
realizadas a elaboração do programa de necessidades, a proposta de trabalho e a aprovação 
por parte do cliente. A segunda fase envolve a reunião de informações que servirão de base 
para as soluções de projeto e a apresentação do projeto ao cliente. Após a aprovação do 
cliente e a assinatura das plantas e desenhos, é desenvolvido o detalhamento do projeto na 
terceira fase, além de todas as revisões necessárias. A quarta fase é constituída pela execução 
da obra e, após sua finalização, a entrega formal ao cliente. ” (GIBBS, p.146) 
Neste link você pode ver um exemplo de prancha de apresentação: 
http://marinaaraujo.arq.br/vamos-falar-sobre-projeto-de-interiores/ 
https://www.aarquiteta.com.br/blog/design-de-interiores/etapas-de-uma-reforma-de-
apartamento/ 
 
5.1- BRIEFING 
Trata-se da etapa para saber as necessidades do cliente, engloba a reunião para o 
entendimento de todas as necessidades e anseios do cliente. 
Está informação ajudará a definir o escopo do projeto, você deve se ater ao todos os 
detalhes que seu cliente expor, porque caso esqueça de algum detalhe falado por ele no 
orçamento, pode colocar em risco a confiança do cliente. 
Acrescenta-se a solicitação de plantas básicas para elaboração da proposta ou 
levantamento dimensional do espaço a ser projetado (fotos, altura, largura e comprimento 
como demais informações). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://marinaaraujo.arq.br/vamos-falar-sobre-projeto-de-interiores/
https://www.aarquiteta.com.br/blog/design-de-interiores/etapas-de-uma-reforma-de-apartamento/
https://www.aarquiteta.com.br/blog/design-de-interiores/etapas-de-uma-reforma-de-apartamento/
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2- ESTUDO PRELIMINAR 
O estudo preliminar é a concepção do projeto. Trata-se do desenvolvimento de layouts 
estabelecendo usos e fluxos dos espaços trabalhados e partido estético. Nesta etapa, temos o 
desenvolvimento da planta baixa com representação gráfica do espaço, procurando atender as 
necessidades e desejos identificados na etapa anterior. 
Alguns profissionais, preferem utilizar os softwares 2D ou 3D para realizar essa etapa, 
no entanto, ao “croquizar” a mão livre ou por meio de instrumentos suas ideias permiti você ter 
mais liberdade de criação, sem ficar preso aos seus conhecimentos acerca do software. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.3- ANTEPROJETO 
O anteprojeto é a etapa de apresentação dos elementos do projeto. Trata-se da 
definição do partido, estética e materiais. Nesta etapa, temos o desenvolvimento da planta 
baixa com representação gráfica em escala e tecnologias construtivas para aceitação do 
cliente. O layout definido deve estar cotado, se necessário você deve apresentar a planta a 
demolir e construir com as intervenções, algumas vistas e cortes cotados, além de 
perspectivas. É a última etapa onde deve ser aceita alterações, após a concordância do que for 
apresentado nesta etapa, o cliente deve estar ciente por meio do contrato, que qualquer 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 13 
 
alteração gerará 
custo financeiro 
para o mesmo, já 
que poderá 
alterar o partido do 
projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta etapa o projeto já pode ser feito, em software escolhido por você, 2D ou 3D. 
 
 
 
 
 
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
 
Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 14 
 
 
 
 
 
5.4- PRÉ-EXECUTIVO 
O Pré-executivo é a etapa de compatibilização do projeto. Trata-se da coordenação de 
projetos complementares e definições técnicas. Nesta etapa, temos o planejamento e seleção 
das empresas que serão contratadas para a execução da obra. 
Está etapa não é necessariamente entregue ao cliente, funciona como check-list para 
você não esquecer nada na hora de entregar o projeto executivo ou iniciar a planilha de 
cronograma de obra. 
Você pode utilizar o projeto desenhado no software 2D ou 3D para posicionar um por 
cima do outro os projetos que complementam o projeto executivo, alvenaria, layout, elétrica, 
iluminação, paisagismo, etc. 
5.5- EXECUTIVO 
O executivo é a etapa de detalhamento do projeto. Trata-se da definição dos detalhes 
construtivos como: Acabamentos, revestimentos, mobiliários e objetos. Nesta etapa, é feito a 
conclusão do projeto com a documentação gráfica necessária para dar início da obra e 
memorais descritivos. 
Veja o check-list abaixo: 
1. Planta baixa cotada. 
2. Planta com layout cotado e com tabela de especificação de mobiliário. 
3. Planta a demolir e construir. 
4. Planta de iluminação. 
5. Planta de forro 
6. Planta de Remanejamento elétrico. 
7. Planta de paginação de piso. 
8. Planta de eixo hidráulico, ar condicionado e demais itens complementares. 
9. Vistas de todos os ambientes com suas especificações e cotas. 
10. Cortes dos ambientes para a compreensão dos níveis de forros e piso. 
11. Detalhamentos de gesso, marcenaria, bancadas, rodapés, portas, painéis e 
demais itens necessários para compreensão do projeto. 
12. Especificação técnica dos materiais. 
13. Memorial descritivo. 
14. Imagens dos ambientes. 
Veja abaixo, algumas imagens de parte desse check-list, retiradas do site 
https://www.designinteriores.com.br/design-de-interiores/projeto-executivo. 
https://www.designinteriores.com.br/design-de-interiores/projeto-executivo
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Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 15 
 
Caso queira ver um projeto mais detalhado, acesse 
https://www.aarquiteta.com.br/blog/design-de-interiores/projeto-executivo/ 
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5.6 – MEMORIAL DESCRITIVO / CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES 
O Memorial Descritivo ou ainda o Caderno de especificações trata-se da etapa que 
organiza as informações acerca de materiais, revestimentos, lumináriase todos os objetos que 
compõe o projeto de interiores. 
Não há uma norma técnica que oriente a composição deste memorial descritivo/caderno, 
no entanto, quanto mais fácil o entendimento melhor, já que ele servirá para os profissionais 
executores da obra ou até mesmo os próprios clientes (leigos) tirarem qualquer dúvida durante 
a execução da obra ou para futura manutenção do projeto de interiores. 
O “caderno” pode ser entregue em formato digital (.pdf) e impresso, neste ultimo a 
diversos formatos criativos e comuns, entregar como um caderno aramado, caderno brochura, 
impressões encadernadas ou ainda uma caixa personalizada com a logo da empresa, e dentro 
dividido em pastas cada prancha e suas especificações do projeto, ou dividido por ambientes e 
suas especificações (mais prático). 
Vejamos agora o que deve compor este “caderno” 
 
1 – Capa personalizada: Como sabemos apresentação é tudo, então cuidado ao 
escolher o material que será utilizado na capa, pode ser algo simples como um papel Couchê 
ou fotográfico; ou algo mais requintado como uma caixa que terá em seu interior todo o projeto, 
feita de papelão ou MDF; ou ainda uma encadernação em brochura ou aramado com capa 
dura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – Apresentação: Apesar de alguns profissionais não vê a importância dessa etapa, é 
uma espécie de marketing da sua empresa, então reservar uma página que resumidamente 
apresente o que é a empresa, formada por quem e que serviços oferece além dos seus 
contatos é interessante. 
3 – Briefing: Deixe registrado resumidamente ou em formato de questionário as 
perguntas ou informações que nortearam o projeto. Interessante para o cliente perceber que 
você utilizou todas as informações dadas a você. 
4 – Estudo preliminar: Caso deseje se resguardar você pode anexar o estudo 
preliminar do projeto, onde terá uma assinatura de aprovação do cliente confirmando que ele 
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aprovou o layout que você apresentou, e contendo as anotações sobre as modificações que ele 
desejava para o anteprojeto. 
 
5 – Anteprojeto: Da mesma forma que o estudo preliminar você pode anexar apenas o 
layout com todas as informações compatibilizadas para registrar por meio da assinatura, sua e 
do cliente que houve aprovação dos projetos ali apresentados nesta etapa, não coloque todas 
as plantas pois ficará repetitivo simplesmente, compatibilize tudo num só projeto e coloque de 
modo simbólico, apenas como meio para se resguardar de futuros problemas com o cliente. 
6 – Projeto Executivo: Aqui sim, você deve anexar todas as pranchas do projeto, seja 
por ambiente, seja por plantas do empreendimento. Layout, iluminação, elétrica, paginação de 
piso, forro, detalhamentos de móveis, sancas e outros detalhes necessários para a execução 
do projeto. 
7 – Memorial Descritivo: Por meio de uma tabela, você pode segregar por ambientes 
os materiais, revestimentos, iluminação, vegetação, móveis e adornos selecionados para o 
projeto. Deve ter de preferência fotos dos produtos para evitar equívocos na hora da compra, 
caso não vá acompanhar o cliente. 
Iremos apresentar uma tabela na qual você pode se basear para fazer seu memorial 
descritivo: 
NOME DO AMBIENTE: SALA DE JANTAR 
ILUMINAÇÃO 
REF. ESPECIFICAÇÃO FORNECEDORES QUANT. IMAGEM 
PD002C
R 
LUSTRE PENDENTE CROMADO 
CRISTAL 
Acabamento Cromado com 19 Cristais 
arredondados lapidados. 
Fonte Luminosa: 5 x G9 (Halopin 25W) 
Medidas: Ø40cm x 20cm 
Comprimento do Cabo: 100CM 
(Ajustavel) 
Tensão: Bivolt 110-240V 
 
 
BELLA 1 
 
767 0059 GX NO FRAME DIFUSA 
Difusor de acrílico 
Cor 1 A 
Fonte Luminosa: LED Philips Lumileds 
30302D IP 23 / 4000K / 8W 1002lm / 
110-240V 
 
LIGHTDESIGN 3 
 
MATERIAIS E REVESTIMENTOS 
REF. ESPECIFICAÇÃO FORNECEDORES QUANT. IMAGEM 
- 
CERÂMICA QUARTZO BEGE 
46x46cm 
PEI 4 
Acabamento Acetinado 
CERBRAS Metragem do 
ambiente: 
9m² 
Total de 
caixas: 4 
caixas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.7 - CRONOGRAMA DE OBRAS 
Trata-se da etapa que organiza a execução dos serviços obedece uma ordem para que 
um serviço não interfira no outro e para que aqueles que são interdependentes aconteçam de 
modo a otimizar o tempo. 
Fazer um cronograma da obra facilita todo o processo. Temos uma estimativa do tempo 
que cada fase da reforma vai durar e, por consequência, uma previsão do tempo que levará 
para tudo ficar pronto. 
Há projetos de complexidades diferentes, cujo tempo de elaboração e execução pode 
variar bastante. Imaginando que nosso projeto de interiores seja modificar o ambiente por 
completo, podemos inserir as seguintes fases no nosso cronograma de obra: 
1. Fase do "quebra-quebra": demolição, troca de revestimento nas paredes e no piso, 
mudanças de pontos elétricos e hidráulicos. Muitos dos materiais para essa fase da obra 
são encontrados à pronta entrega, porém é preciso confirmar essa informação nas lojas 
e inserir no cronograma, assim como a disponibilidade dos profissionais envolvidos, 
como pedreiros e eletricistas. 
2. Fase da iluminação: aplicação de gesso, pintura, instalação da iluminação. Aqui 
também é possível encontrar os materiais à pronta entrega nas lojas do ramo. Se for 
uma iluminação especial, é preciso consultar o prazo de entrega com o fornecedor, 
assim como a disponibilidade da mão de obra para fazer a instalação. 
3. Fase do mobiliário: tanto móveis planejados como convencionais podem ter prazos de 
projeto e entrega mais estendidos, levando alguns meses para ficarem prontos. Por isso 
é importante verificar nas lojas e marcenarias a previsão de entrega e montagem. Se for 
o caso, o acerto com os prestadores de serviço do ramo pode ser feito na fase anterior. 
4. Fase da decoração: chegar a esta fase significa estar com a obra praticamente 
concluída. Decoração inclui objetos e outros detalhes que ajudam a personalizar o 
espaço e a organizá-lo. Aquela cereja do bolo que só entra em cena na finalização da 
obra e que também pode envolver outros profissionais, como o personal organizer. 
Também é importante inserir esta fase no cronograma para saber quando o espaço vai 
estar pronto. 
Montar um cronograma para gerenciar as diferentes fases de uma obra pode evidenciar 
que o período de execução tomará mais tempo do que o esperado. Por outro lado, é importante 
trabalhar com prazos reais, que nos permitam planejar o nosso tempo, evitando aquela 
ansiedade excessiva dos clientes. 
A ABD disponibilizou para os associados desde de 2014, uma tabela com modelo de 
reforma, está imagem abaixo é a primeira parte do modelo. 
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4. OS HONORÁRIOS E ALTERNATIVAS DE REMUNERAÇÃO 
Mas antes de adentrarmos no detalhamento das etapas do projeto de interiores vamos 
estudar as alternativas de remuneração: 
Em 2016, a ABD – Associação Brasileira de Designers de Interiores disponibilizou em 
seu site uma tabela de honorários, com valores norteadores para cada estado e alternativas de 
Remuneração. 
Norteadores porque devemos considerar ainda o tempo de experiência profissional, a 
região, os custos fixos de instalações e pessoal, entre outros fatores que podem interferir. 
No documento temos seis alternativas: 
4.1- HONORÁRIOS POR PROJETO COMPLETO 
Nesta alternativa, temos a opção de cobrar por m². Baseada nas informações 
econômicas e sociais daquele ano, a ABD disponibilizou uma tabela que veremos logo abaixo, 
ondeela apresenta por estado ou grupos de estados com o valor médio a ser cobrado por m², 
variando de acordo com a metragem quadrada. 
ESTADO 
10 a 
59m² 
60 a 
99m² 
100 a 
300m² 
301 a 
500m² 
501 a 
700m² 
701 a 
999m² 
Acima de 
1000m² 
São Paulo R$ 
133,00 
R$ 
124,00 
R$ 
114,00 
R$ 107,00 R$ 
103,00 
R$ 96,00 R$ 91,00 
Rio de Janeiro R$ 
151,00 
R$ 
140,00 
R$ 
131,00 
R$ 126,00 R$ 
123,00 
R$ 
123,00 
R$ 116,00 
Espirito Santo, Minas Gerais R$ 
119,00 
R$ 
103,00 
R$ 
86,00 
R$ 74,00 R$ 65,00 R$ 61,00 R$ 56,00 
Distrito Federal, Goiás, Mato 
Grosso do Sul, Mato Grosso 
R$ 
109,00 
R$ 
105,00 
R$ 
98,00 
R$ 91,00 R$ 89,00 R$ 86,00 R$ 86,00 
Alagoas, Bahia, Ceará, 
Paraíba, Pernambuco, Piauí, 
Rio Grande do Norte, 
Sergipe 
R$ 
123,00 
R$ 
119,00 
R$ 
103,00 
R$ 89,00 R$ 79,00 R$ 72,00 R$ 65,00 
Amazonas, Rondônia, 
Roraima, Pará, Amapá, Acre, 
Maranhão, Tocantins 
R$ 
123,00 
R$ 
119,00 
R$ 
103,00 
R$ 89,00 R$ 79,00 R$ 72,00 R$ 65,00 
Paraná, Santa Catarina, Rio 
Grande do Sul 
R$ 
133,00 
R$ 
130,00 
R$ 
121,00 
R$ 109,00 R$ 
105,00 
R$ 
103,00 
R$ 98,00 
 
Observe que quando menor a metragem quadrada maior o valor (R$) do mesmo, isso 
porque alguns espaços menores tendem a necessitar de um trabalho minucioso, como por 
exemplo, projetar um banheiro pode ser mais desafiante do que projetar um quarto, por 
exemplo. 
 
4.2- HONORÁRIOS POR PREÇO FECHADO 
Trata-se de definir um preço único que envolve o 
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Projeto, Especificação e Acompanhamento de Obra, podendo esse valor ser definido a partir de 
um percentual sobre o custo total da obra. 
Devido, o prolongamento da prestação de serviço existe a possibilidade de 
parcelamento conforme acordo entre as partes. 
4.3- HONORÁRIOS POR CONSULTA TÉCNICA 
Trata-se da Avaliação e diagnóstico dos ambientes sob os critérios de: Disposição de 
mobiliários, iluminação, revestimentos e acabamentos, no entanto, não envolve a elaboração 
de desenhos. 
O valor neste caso, varia de R$ 500,00 à R$ 1 200,00 que corresponderá a consulta de 
até 03 horas. 
Hoje em dia, com as facilidades de se adquirir maquinetas de cartão, os profissionais 
podem ofertar o pagamento não só em espécie como também pagamento em debito ou 
parcelamento em crédito. Não aconselhamos o pagamento por meio de contrato, porque trata-
se de um serviço rápido. 
4.4- HONORÁRIOS POR HORA TÉCNICA ESPECIFICAÇÃO E/OU HORA 
TÉCNICA EXECUÇÃO DE PROJETO 
Trata-se do serviço de especificação dos itens 
contidos no projeto ou consultoria, tais como: mobiliário, 
iluminação, revestimentos e acabamentos, etc. Visitas a 
obras ou fornecedores para dirimir dúvidas de projetos. 
O valor da hora é variável entre R$ 200,00 e R$ 
400,00. 
4.5- HONORÁRIOS POR HORA TÉCNICA - DESENHO 
Trata-se dos serviços de 
desenhos de plantas e 
detalhamentos para ilustração 
das definições das consultas 
técnicas; desenhos de plantas e 
detalhamentos de alteração ou 
extraordinários do projeto inicial 
após a aprovação do mesmo 
pelo cliente. O valor da hora 
técnica de desenho é variável 
entre R$ 200,00 e R$ 400,00. 
4.6- HONORÁRIOS POR FIXO 
Trata-se de um valor fixo definido por um percentual calculado sobre previsão do 
orçamento geral do projeto. O valor da porcentagem varia de 10% a 20%. Podendo ser 
parcelado conforme acordo entre as partes. 
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Como podem ver, temos diversas opções para cobrarmos por nossos serviços, no 
entanto, devemos ressaltar que as alternativas na qual nos utilizamos da quantitativa “hora” 
para recebimento 
Veja agora, esse artigo do Blog PROMOB: https://blog.promob.com/quanto-cobrar-por-
um-projeto/ 
 
https://blog.promob.com/quanto-cobrar-por-um-projeto/
https://blog.promob.com/quanto-cobrar-por-um-projeto/
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DESIGN E DECORAÇÃO 
QUANTO COBRAR POR UM PROJETO DE DESIGN 
DE INTERIORES? ENTENDA AQUI! 
22/03/2017 
Por ser um tipo de serviço que envolve criatividade, despesas e também 
muito trabalho duro, a composição de preço para um projeto de design de 
interiores não é tão simples como a de um tomate na feira. São diversos 
elementos que devem ser agregados ao valor final do projeto e pode ser difícil 
alcançar orçamentos lucrativos e ao mesmo tempo competitivos. 
Cobrar muito caro sem entender como funciona o cálculo do preço 
espanta toda a clientela. Mas quem não faz as contas e apenas se desvaloriza 
para tentar ganhar da concorrência está com os dias contados neste setor: 
quando notar que está pagando para trabalhar, o aspirante a arquiteto já terá 
abandonado o seu negócio. 
Portanto, para não errar para mais nem para menos, confira algumas 
dicas que vão lhe ajudar a precificar seu projeto de design de interiores. 
 
Coloque suas despesas no papel 
Esse é o primeiro passo, mas espantosamente muitos falham exatamente 
nesta tarefa: antes de estimar qualquer tipo de preço de produto ou serviço, é 
preciso analisar quanto ele custa. Portanto, um arquiteto deve colocar no papel 
seus gastos com contas de luz, telefone e aluguel, por exemplo. 
Também entra nessa conta os gastos com equipamentos, softwares e 
pagamentos de funcionários. E claro, o pró-labore, que é o salário do 
empreendedor, também deve ser calculado. 
Muitos iniciantes não sabem estimar muito bem sua hora de trabalho. 
Algumas vezes, até quem é mais experiente fica na dúvida sobre quanto 
realmente vale seu tempo. Uma dica é conversar com colegas e buscar outras 
referências no mercado para chegar em um seguro ponto de vista para essa 
conta. 
Pesquise o mercado de design de interiores 
Isso é essencial para quem quer entender melhor não apenas quanto vale 
seu trabalho, mas quanto o seu público está disposto a pagar por ele. Pesquisar o 
mercado de design de interiores significa descobrir os preços usuais de projetos 
na mesma região de atuação que a sua e, se possível, encontrar trabalhos de 
outros designers em um mesmo nível profissional que o seu. 
Talvez, ao pesquisar a concorrência, o arquiteto descubra que seus custos 
estão baixos e ele pode ou cobrar mais barato para conseguir mais clientes ou 
aumentar sua margem de lucros. E se for o contrário, talvez seja preciso entender 
melhor suas despesas e descobrir como cortar custos desnecessários para ser 
competitivo. 
 
Considere o valor da sua assinatura 
Esse é um dos momentos mais desafiadores para quem ainda não tem 
um renome no mercado: qual o valor da sua assinatura em um projeto de design 
de interiores. É algo subjetivo, mas isso não quer dizer que é desnecessário ou 
deve ser desconsiderado. 
 
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Curso Técnico em Design de Interiores Disciplina: Método de projetos para interiores 25 
 
 
Considere o valor da sua assinatura 
Esse é um dos momentos mais desafiadores para quem ainda não tem 
um renome no mercado: qual o valor da sua assinatura em um projeto de design 
de interiores. É algo subjetivo, mas isso não quer dizer que é desnecessário ou 
deve ser desconsiderado. 
O projeto de design de interiores assinado é algo feito sob medida para 
quem compra. É um trabalho criativo, resultado de anos de estudo e de uma visão 
artística única. Logo, é justo um valor pela assinatura, que vai variar de acordo 
com o renome do criador. 
Para calcular, o arquitetoprecisa entender seu posicionamento no 
mercado. Se estiver no começo ou não tiver um portfólio de cair o queixo, o valor 
da assinatura será mais baixo. Arquitetos veteranos que impressionam pelo seu 
trabalho e projetos concretizados conseguem receber mais por sua assinatura. 
Vale a pena ressaltar: assinatura não é o mesmo que o lucro. Aqui 
calculamos a geração de valor agregada pelo nome do designer. O lucro é o 
retorno sobre o capital investido no negócio; vamos falar sobre ele em breve. 
 
Calcule o preço do projeto de design de interiores 
É bem comum ver arquitetos e designers de interiores cobrando por metro 
quadrado nos seus projetos. Não tem nada de errado nisso, mas é importante 
compreender que isso não é a única forma de precificar seu serviço: é na verdade 
uma forma de apresentar o preço ao cliente final, de forma compreensiva para ele. 
Ou seja, agora que você tem todas despesas anotadas, compreende a 
concorrência e sabe valorizar sua assinatura, não precisa seguir tabela alguma de 
preço por m² em projetos de design de interiores. Ainda que ela seja uma 
referência legal para a pesquisa. 
Pelo contrário, você será capaz de avaliar sua produtividade e a demanda 
pelo seu trabalho para chegar em um valor justo para o seu m² e aí sim, poderá 
apresentar orçamento aos seus clientes. 
Uma outra forma de apresentar o preço final para o seu cliente é pedindo 
uma porcentagem do valor total da reforma. Ou seja, ao invés de considerar o m², 
o profissional pede, por exemplo, 15% dos 500 mil que serão gastos com a obra 
inteira. 
Esse formato pode gerar resultados incertos, muitas vezes: se optar por 
usá-lo, é bom se assegurar que o dinheiro vai cobrir todas as despesas e, ao 
mesmo tempo, evitar que se torne um valor exorbitante. 
 
Acrescente o lucro 
Antes de entregar o orçamento final para o cliente, é preciso colocar o 
lucro sobre o projeto de design de interiores. Existe um pouco de confusão sobre o 
que é exatamente lucro, especialmente em serviços que envolvam criatividade, 
arte ou conhecimentos técnicos avançados. 
 
Logo, lembre-se que a assinatura, por mais elevada que seja, não é lucro, 
mas sim um custo que é correspondente à geração de valor do renome do 
profissional. E o pró-labore definitivamente não é lucro: é o salário do 
empreendedor. 
 
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Veja o vídeo do StudioM4 Arquitetura em seu canal no Youtube: 
https://www.youtube.com/watch?v=Enny3bwtzUs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Logo, lembre-se que a assinatura, por mais elevada que seja, não é lucro, 
mas sim um custo que é correspondente à geração de valor do renome do 
profissional. E o pró-labore definitivamente não é lucro: é o salário do 
empreendedor. 
Lucro é, reiterando — o retorno sobre o capital investido, ou seja, quem 
colocou dinheiro e tempo no negócio —, normalmente o próprio arquiteto vai querer 
ver esse dinheiro render, o máximo possível. É desejável lucros de 2% a 5% sobre 
o valor total do projeto, mas se na pesquisa de mercado o designer entender que 
seu orçamento será muito barato, é válido dilatar essa margem. 
 
Não se esqueça dos impostos 
O último item para formar um preço justo, lucrativo e competitivo para o seu 
projeto de design de interiores são os impostos, que serão aplicados sobre o valor 
final. É importante que o arquiteto conheça todos as taxas e impostos que são 
aplicáveis ao tipo de projeto que ele está assumindo: eles variam de acordo com a 
cidade e também com o tipo de intervenção. 
Para evitar surpresas, é bom sempre considerar os impostos antes de bater 
o martelo sobre o preço total do projeto de design de interiores. Por isso, 
acrescente esse último fator antes de mostrar seu orçamento ao cliente final. 
Depois de tantas contas, finalmente é possível entender melhor como 
calcular o preço para um serviço tão complexo, subjetivo e trabalhoso como o 
design de interiores. Não existe mistério nessas dicas: é só colocar em prática e 
começar a cobrar preços mais estruturados no seu escritório. 
FONTE: https://blog.promob.com/quanto-cobrar-por-um-projeto/ 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Enny3bwtzUs
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3.7- TIPOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
3.7.1 - CONSULTORIA 
Trata-se de uma sugestão baseada num levantamento de dados e feita de maneira 
rápida e prática, sem muitos detalhes. 
 
3.7.2 - PROJETO 
Trata-se de quando o cliente quer mudar todo o ambiente. Alterando materiais, 
revestimentos, iluminação, forro, piso, moveis e pôr fim a decoração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTES DEPOIS 
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3.7.3 - DECORAÇÃO 
Trata-se do uso de técnicas cenográfica e visuais voltadas à composição e 
ornamentação de espaços internos. 
5. PROPOSTA E CONTRATO 
Nesta apostila iremos utilizar como base o modelo descrito no livro Design de 
Interiores, da Jenny Gibbs. 
“Um projeto de design de interiores possui quatro fases principais. Na primeira são 
realizadas a elaboração do programa de necessidades, a proposta de trabalho e a aprovação 
por parte do cliente. A segunda fase envolve a reunião de informações que servirão de base 
para as soluções de projeto e a apresentação do projeto ao cliente. Após a aprovação do 
cliente e a assinatura das plantas e desenhos, é desenvolvido o detalhamento do projeto na 
terceira fase, além de todas as revisões necessárias. A quarta fase é constituída pela execução 
da obra e, após sua finalização, a entrega formal ao cliente.” (GIBBS, p.146) 
5.1- MODELO DE PROPOSTA 
Trata-se da etapa para saber as necessidades do cliente, engloba a reunião para o 
entendimento de todas as necessidades e anseios do cliente. 
 
Modelo de Proposta 
Local, dia, mês e ano 
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Ilmo. Sr. 
Nome 
Endereço 
Local 
 
Ref.: Projeto de Design de Interiores 
Prezados Senhores, 
Atendendo à solicitação de V.Sas., encaminhamos nossa proposta de trabalho para 
planejamento e Design de Interiores de seu ........................................ à rua 
......................................, em local, como segue: 
1. Estudos preliminares: 
1.1 Entrevista com V.Sas. para definição do programa de necessidades; 
1.2 Levantamento da construção 
2. Anteprojeto 
2.1 Layout do projeto em planta baixa e ou perspectiva; 
2.2 Apresentação e discussão das soluções propostas; 
2.3 Desenvolvimento do layout ou estudo de uma nova possibilidade que atenda aos 
objetivos de V. Sas. e que se condicione à viabilidade técnico econômica; 
3. Projeto Executivo 
3.1 Desenho definitivo da planta de distribuição; 
3.2 Desenho detalhado das modificações de alvenaria, se houver; 
3.2 Anotação em planta dos pontos elétricos, de telefonia, som e iluminação para 
orientação do projeto de instalação elétrica a ser elaborado por terceiros; 
3.4 Memorial descritivo de acabamentos; 
3.5 Paginação de pisos, desenho de moldura e guarnições, ferragens especiais, 
equipamentos fixos, vidraria, etc.; 
3.6 Desenho detalhado de móveis especiais como: divisórias, estantes, armários e 
eventualmente de móveis exclusivos; 
3.7 Pesquisa e seleção dos móveis complementares, revestimentos, aparelhos de 
iluminação entre outros acabamentos. 
Nota: Questõesconstrutivas, exclusivamente técnicas, que escapem à competência do 
trabalho do Designer de Interiores, tais como engenharia elétrica e hidráulica, condicionamento 
de ar, sonorização, segurança, etc deverão ser resolvidas com a nossa coordenação, por 
profissionais qualificados, cujos honorários, sob prévio orçamento, serão de responsabilidade 
de V. Sas. 
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4. Áreas compreendidas por essa proposta: 
(Discriminação ou descrição da(s) área(s).) 
5. Honorários profissionais: 
5.1 Os honorários profissionais, resultantes dos custos rateados entre os itens do estudo 
preliminar, ante-projeto e projeto executivo, levando-se em conta a área descrita em 4 (cerca 
de xxx m2), totalizam o valor de R$ xxxxx,xx (valor por extenso); 
5.2 Sinal de R$ xxxx, xx (valor por extenso) na devolução de uma cópia deste orçamento 
como o "de acordo" de V. Sas. 
5.3 xx parcelas de 30, 60, .... dias do sinal, independente de qualquer outro fator; 
5.4 O atraso na forma de pagamento contratada e acordada, seja cheque, boleto ou 
depósito bancário, implicará na multa de .................. 
5.5 Alteração do projeto: se, após a aprovação definitiva de esquemas ou desenhos, o 
cliente tomar decisões que para sua boa execução, impliquem em serviços extras, 
modificações ou acréscimos nos estudos, desenhos ou especificações serão cobrados R$ 
xxxx,xx (valor por extenso) por hora técnica de trabalho de assistente ou desenhista. 
5.6 Qualquer modificação que afete os termos, condições ou especificações do presente 
contrato deverá ser objeto de alteração por escrito com anuência de ambas as partes. 
6. Acompanhamento e Taxa de Administração: 
6.1 Para o acompanhamento da execução do projeto, os honorários serão cobrados a 
razão de percentual igual à xx% (valor por extenso) sobre todo o serviço ou compra efetuados 
com acompanhamento deste escritório. 
6.1.1 Por acompanhamento de execução entende-se: 
a. Seleção de fornecedores de comprovada idoneidade e notória capacidade técnica; 
b. Tomada de preços e orçamentos; 
c. Fiscalização da execução e entrega dos pedidos; 
d. Atendimento aos fornecedores cujos trabalhos se sobreponham ou se complementem. 
6.1.2 Nosso escritório não será responsabilizado, em nenhuma circunstância, pelo não 
cumprimento de desenhos, especificações ou por defeitos latentes no trabalho de terceiros. 
Cabe-nos a função de apontar os eventuais erros e deficiências dos fornecedores ou 
construtores, para que sejam corrigidos ou para outras providências de V. Sas. 
6.2 A cobrança de taxa mencionada no item anterior será feita mensalmente entre os 
dias xx e xx para pagamento contra apresentação, e compreendendo os itens fechados no 
período anterior e calculada sobre os valores efetivamente pagos aos fornecedores; 
6.2.1 A taxa de administração referente a serviços e materiais cujos pagamentos se 
estendam além de sua efetiva entrega deverá ser integralmente quitada na primeira cobrança 
após o evento da entrega; 
6.2.2 Junto com a cobrança será emitido um relatório de todos os pagamentos feitos no 
período anterior, dos débitos em aberto, taxas de visita (ver 6.4) e o valor a nos ser 
reembolsado das cópias heliográficas, xerox e outras despesas eventualmente pagas em nome 
de V. Sas. 
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6.3 Para obras de Arte únicas, como telas, esculturas, tapeçarias (tapetes orientais), 
objetos e móveis antigos de valor superior a R$ xxxx, xx (valor por extenso) será cobrada uma 
taxa reduzida de xx% (valor por extenso); 
6.4 Sobre os serviços contratados diretamente por V. Sas. com terceiros sem a 
interferência deste escritório ou sob a administração de Construtora, não será aplicada a taxa 
de xx% (valor por extenso). Para inspeção eventual destes mesmos serviços, a chamado de V. 
Sas., serão cobrados honorários de R$ xxxx,xx (valor por extenso) por visita de até duas horas 
técnicas; 
Nota: Serviços específicos que necessitem da nossa presença e supervisão, tais como 
arrumação de livros e objetos e estantes e mesas, distribuição de quadros, esculturas e 
tapetes, que não tenham sido adquiridos com a nossa orientação, serão cobrados como visita 
nos moldes descritos acima. 
6.5 Para acompanhamento da execução de serviços de profissionais indicados por V. 
Sas, que não façam parte do rol de fornecedores habituais deste escritório, a taxa de 
administração aplicada será de xx% (valor por extenso); 
6.6 A solicitação a este escritório para orçamento de um serviço implica na nossa 
convocação para administração do mesmo, ainda que a execução seja dada para um 
fornecedor não indicado por nós, permanecendo válidas as disposições dos itens anteriores 
(6.1, 6.2, 6.3 e 6.5); 
7. Atendimento 
Toda e qualquer assessoria referente ao projeto poderá ser obtida por telefone, 
pessoalmente em nosso escritório ou quando a situação exigir a situação, em visita à obra, 
sempre em dias e horários combinados antecipadamente. 
Todas as despesas de transporte aéreo e terrestre, hospedagem e alimentação serão de 
responsabilidade de V. Sas., sendo cobrados honorários de R$ xxxxx, xx (valor por extenso) 
para o titular e/ou de R$ xxxx, xx (valor por extenso) para o assistente por dia de visita e de 
viagem. 
O foro deste contrato é o da Comarca............Estado de ................com preferência sobre 
qualquer outro. E, por estarem assim justas e contratadas, as partes assinam o presente 
instrumento em 2 (duas) vias de igual forma e teor, para um só efeito. 
No aguardo da decisão de V. Sas., colocamo-nos à disposição para quaisquer outros 
esclarecimentos. 
Atenciosamente, 
Nome do Designer de Interiores Nome do Cliente 
Endereço do escritório Endereço 
Telefones/Fax Telefones/Fax 
E-mail E-mail 
 
 
 
 
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6. OS AMBIENTES E SUAS FUNÇÕES 
Para se criar um projeto de interiores funcional é necessário estarmos cientes das 
funções e atividades ao qual se destinam os ambientes. Portanto, veremos agora as 
características de cada um. 
6.1- HALL DE ENTRADA 
Vamos iniciar nossa análise dos espaços, pelo primeiro ambiente da casa, o Hall de 
entrada. Por se tratar do primeiro, ele é uma espécie de cartão de visita, devendo traduzir sua 
personalidade e estilo dos moradores e da edificação. 
Sendo um ambiente de “entrada”, o projeto deve ser claro e transmitir um ar convidativo 
e aconchegante, além de levar os visitantes a idealizarem o restante do projeto da residência, 
comercio ou evento. 
Na existência desse ambiente dentro do projeto, devemos pensar nas funções e 
necessidades que os usuários possuem, isso influenciará na escolha dos elementos que 
deverão compor o espaço. 
Algumas perguntas podem auxiliar na hora de projetar: 
“Qual a primeira ação ao entrar na residência? Ou qual a primeira ação dos clientes ao 
adentrar no seu estabelecimento? ” 
“Será necessário algum espaço para armazenar, como gavetas, armários com portas, ou 
simples prateleiras resolveriam? ” 
“O fluxo de pessoas será intenso? Quais serão as pessoas que irão adentrar ao local? 
Só íntimos ou desconhecidos? ” 
Ao responder essas perguntas, ou criar perguntas como essa, você terá um norte sobreo que deve compor o espaço. No entanto, a algumas dicas oriundas da técnica do Feng Shui 
que podem auxiliar na escolha e posicionamento de certos elementos. 
1. Escadas que dão aceso ao segundo piso terá a energia que entrar na casa 
desviada para o segundo andar. 
2. Espelhos na frente da porta de entrada, evita que boas energias adentrem a casa. 
A iluminação desse espaço pode ser natural ou artificial, no caso de artificial o uso de 
arandelas pode ajudar a criar atmosfera mais intimista. 
Também há a possibilidade de utilizar pendentes de luz focal ou decorativa, sendo 
complementada com luz focal, como minidicroica, dicroicas ou AR48; ou em casos de regiões 
frios ou ambientes com pé direito mais alto, Par 20 ou Ar70. Logicamente, que podemos 
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também utilizar plafons ou embutidos com lâmpadas fluorescentes. 
Esse ambiente dará acesso a outros ambientes como Estar, Lavabo e outros espaços. 
 
 
 
 
 
 
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6.2- SALA DE ESTAR / LIVING 
Segundo ambiente mais utilizado na casa, trata-se de um espaço multifuncional para 
receber, conviver com amigos e familiares; também é possível utilizar o espaço para assistir 
tevê, ouvir, musica, ler e ocorrer jogos. 
Portanto, devemos durante o briefing identificar quais são os costumes da família e as 
suas peculiaridades. 
Após identificarmos os objetivos do espaço, poderemos pensar na distribuição, materiais 
mais recomendados, iluminação e ventilação adequadas, etc. 
Por ser um espaço multitarefas, é necessário em alguns projetos criarmos centros de 
interesse, pontos focais para dinamizar a composição, evitando assim monotonia. 
No entanto, existem certos elementos que são básicos e existentes em qualquer 
estar/living: Sofá, Poltronas, Puff, Mesas de Centro, Mesas de canto. 
As psicologias das cores também devem ser cuidadosamente observadas, a paleta de 
cores certa pode ajudar a criar a atmosfera desejada para o espaço. 
A iluminação também pode criar diferentes atmosferas, mesmo com a mesma 
composição de mobiliário. Devendo por tanto, pensar em uma iluminação uniforme e geral para 
manutenção do espaço. 
A iluminação de contraste e de tarefa em acendimentos diferentes e com uso de 
dimmers possibilitará criar diferentes atmosferas no mesmo ambiente. 
Há a possibilidade de utilizarmos também uma iluminação decorativa que além de 
auxiliar na criação de atmosfera e caráter dos ambientes. 
Vejamos a seguir algumas opções de layouts: 
 Distribuição em “L”; 
 
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 Distribuição em “U”; 
 
 
 
 
 
 
 Distribuição quadrada; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Distribuição retangular; 
 
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 Distribuição circular. 
 
 
 
 
 
 
 
Uma observação importante é a necessidade de pensar numa circulação livre sempre 
que possível para que não atrapalhe as atividades nele desenvolvidos. 
 
6.3- SALA DE TV / HOME THEATER 
Um dos ambientes que atualmente são integrados/anexados a outro espaço como sala 
de estar. No entanto, há residências que ainda preferem dividir as atividades por ambientes. 
Trata-se de um espaço nas residências destinado a eletrodomésticos, ligados ao som, tv 
ou até mesmo um centro de mídia. Portanto, trata-se de um espaço que necessita de uma 
atenção especial no trato acústico e lumínico. 
A evolução da tecnologia tem permitido o projeto de móveis com a função de suporte em 
menor dimensões. Portanto, todos os aparelhos que irão compor o espaço devem ser definidos 
antes. No entanto, algumas dicas para se evitar a falta do conforto par o usuário. 
 Definição da TV: devemos analisar o tamanho do ambiente e verificar qual 
tamanho adequado da tela ou tv para que não haja distorção de imagem e nem 
prejudique a visão dos usuários. 
Então para você saber qual TV especificar de acordo com as medidas do 
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espaço, você deve medir a distância em metros do sofá para o local onde será 
instalado a TV, e multiplicar 18. 
E para saber calcular a distância adequada do sofá para a TV já existente 
do seu cliente, você deve utilizar a Polegada da TV e dividir por 18. 
 Lembre-se que a distância é relativa ao encosto do sofá, e que a altura da TV estar em 
2/3 da tela da TV evitando danos a saúde. Veja a imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Quanto a iluminação, diferente do que muitos acreditam assistir TV no escuro total pode 
causar graves problemas a saúde ocular. Por tanto, é necessário projetar um circuito com luz 
mais amena e indireta para se deixar ligada, sem gerar ofuscamento na Tela, além de dar 
aquela sensação gostosa de cinema em casa. 
Outro fator que você deve levar em consideração na hora de projetar uma sala de TV 
são os materiais e revestimentos, a acústica é importante para garantir uma experiência de 
som maravilhosa. Evite utilizar materiais de superfície polida já que eles aumentam a 
reverberação do som, isso inclui o vidro e o espelho e pedras. O ideal são revestimentos que 
absorvam o som, como tapetes, carpetes, madeira e cortinas espessas. Também se é possível 
utilizar revestimentos acústicos específicos. 
Esses materiais auxiliaram no sistema de som. No caso de optar por um home Theater 
(aparelho), a instalação deles possui algumas observações. 
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Composto por 5 caixas de som e um subwoofer, onde as caixas frontais podem ser 
instaladas no teto ou na parede ou ainda ficarem apoiadas num suporte de piso. 
As caixas traseiras devem ser posicionadas na altura dos ouvidos das pessoas 
sentadas, sendo montadas na parede ou no suporte de piso. 
A caixa central ficará acima da TV, em frente ao sofá, pois é responsável por transmitir a 
voz das pessoas. 
E por fim, o subwoofer, responsável por transmitir os sons graves e subgraves do som, 
este deve estar no piso próximo a TV ou na lateral dela. 
 
 
 
6.4- SALA DE JANTAR 
Ambiente destinado as refeições. Algumas famílias preferem utiliza-lo apenas em 
ocasiões especiais, preferindo utilizar no dia-a-dia a copa, outro ambiente no qual falaremos 
posteriormente. 
A sala de jantar pode ou não ser integrado com as salas de estar e TV formando assim 
um único espaço voltado para atender diferentes atividades em família e com convidados. 
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Composto em geral apenas pelo conjunto de mesa com cadeiras, é recomendado 
também acrescentar um aparador/buffet onde será possível armazenar e dispor utensílios e 
equipamentos comumente utilizados no ambiente. 
 
Para selecionar ou projetar esse móvel, o designer deve se informar de todos os 
utensílios e equipamentos que poderão ser armazenados no local, para então poder definir o 
modelo do aparador. 
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Quanto a iluminação, é comum o uso de pendentes ou lustres, no entanto é possível 
acrescentar arandelas, spots, colunas e embutidos para complementar a iluminação ou criar 
outros efeitos, lembrando que cada atmosfera lumínico deve ser posta num circuito 
independente. 
Como podemos ver, na imagem disponibilizada 
pela Leroy Merlin, a distância da lâmpada ao tampo da 
mesa poderá de 70cm à 90cm, dependendo do tipo de 
pendente e de sua proteção antirreflexo. O tamanho 
ideal do seu diâmetro deve ser ½ da largura da mesa, 
se for menor ou maior ficará desproporcional ao 
tamanho da mesa (veja a imagem ao lado), e sempre o 
pendente ou lustre deverá ser centralizado pela 
superfície da mesa, mesmo que o centro do ambiente 
seja diferente da mesma. 
Caso a mesa de jantar seja 
maior que o comum, você pode repetir 
os pendentes ou lustres, ou fazer uma 
composição com pendentes diferentes. 
 
 
 
 
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Uma alternativa para os clientes que não gostam ou preferem não investir em lustres e 
pendentes, são os embutidos (imagem acima) ou plafons de cristal ou não (imagens abaixo). 
 
 
 
 
 
 
 
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6.5- COZINHA 
Esse ambiente é um dos mais complexos para se projetar, pois apesar de podermos 
projetar algo simples e genérico para o dia-a-dia, sempre devemos nos preocupar com: 
 Quantos utensílios e quais os usuários mais utilizam? 
 Quais os aparelhos mais utilizados no espaço? 
 Será com layout “aberto” ou “fechado”? 
Após termos essas respostas, podemos nos valer da regra básica do triângulo onde as 
três áreas necessárias a esse ambiente devem ser posicionadas em suas extremidades: 
 
 
 
 
 
 
 
Essa regra é aplicável em quase todas as opções de layout para cozinha, exceto o 
layout linear que veremos logo a seguir. 
É importante perceber que essa regra garante eficiência, praticidade e até mesmo 
economia de energia, já que ao colocarmos eletrônicos que emitem calor como fogão, micro-
ondas, forno, etc., próximo a eletrônicos que refrigeram como frigobar, refrigerador ou freeze; 
fará com que esse eletrônicos trabalhem mais, consumindo mais energia para atingir a 
temperatura necessária para cumprir sua função. 
Também é importante lembrar que as pessoas nem sempre vão a cozinha para utilizar o 
fogão ou pia, às vezes, só adentramos a cozinha para acessarmos a geladeira; por tanto, é 
recomendado posicionar o refrigerador num local de fácil acesso, principalmente se houver 
crianças na residência. 
Quanto ao posicionamento do Microondas pode variar de acordo com as atividades mais 
frequentes dos usuários. Você deve verificar com seus clientes qual será a principal função do 
aparelho, se será descongelar alimentos, aquecer bebidas, o que levaria a ser instalado um 
pouco mais próximo a geladeira; ou será aquecer o jantar ou somente refeições de fim de 
semana. Para cada situação você deve analisar o melhor local para instala-lo. Essas perguntas 
são validas para os demais aparelhos e utensílios que compõe a cozinha. 
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Quanto aos materiais que devemos especificar para esse espaço, eles devem ser 
resistentes a altas temperaturas, de fácil limpeza e manutenção. O que nos levar a considerar 
que se optar por materiais com rejuntes, devemos utilizar o mais fino possível e que resista a 
sujeira não acumulando assim resíduos. Isso é válido para piso e parede. 
Os granitos são uma boa opção, já que não são porosos como o mármore, não 
absorvendo gordura e mais resistente a riscos e manchas. Veja abaixo, o nome de alguns dos 
granitos mais usuais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto aos móveis, os armários 
baixos devem ter uma profundidade 
máxima de 60cm, devendo passar 5cm 
de bancada. Além disso, devem estar 
sobre uma base de alvenaria 5cm a 
7cm ou estar suspenso,15 a 20cm do 
piso. 
 
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As prateleiras com maior profundidade podem utilizar corrediças para facilitar o acesso 
ao seu fundo, no entanto, no caso de utiliza-los deve adicionar um frontão para evitar que os 
objetos deslizem. Os gaveteiros devem ser utilizados especialmente nos armários baixos, no 
entanto suas dimensões devem variar de acordo com a projeção dos utensílios que serão neles 
armazenados. 
Quando se tratar dos armários altos, eles devem ficar posicionados de 50cm à 60cm 
acima da bancada e podem ter profundidade de 30cm à 40cm. As prateleiras internas devem 
ser de vidro, metal ou madeira, e de preferência com alturas reguláveis. Esses armários devem 
possuir altura máxima de 180cm, para serem utilizados sem a necessidade de escada, e 
200cm com o auxílio de uma escada móvel (cavalete). 
Quando projetar armários para armazenar panelas você deve posicionar entre a área 
dos joelhos até os olhos, para evitar ter que se abaixar frequentemente, causando lesões nas 
costas. Enquanto, armários para Microondas ou forno de parede não podem ser altos, 
devendo permitir a visualização dos produtos nele. 
Também deve se pensar, suportes para panos de prato, conchas, espátulas, colheres, 
temperos, livros e papel. Além disso, não se pode esquecer de reservar um espaço para 
depositar os resíduos, de preferência, dois: um reciclável e outro não reciclável; podendo ser 
alocada na própria bancada da pia, ou em gavetões apropriados abaixo da mesma. 
 
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Quanto a iluminação, ela deve ser excelente e abundante. Dê preferência a uma 
iluminação geral e difusa gerada por fluorescentes ou led. 
 
 
 
 
Nos planos de trabalho dê preferência à iluminação de tarefa, gerada por mangueiras, 
fitas de led ou ainda embutidos apropriados para móveis de led ou fluorescentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Claro que você pode incluir uma iluminação decorativa ou de efeito, sendo instalada 
acima das bancadas, dentro de armários ou focalizando gravuras/quadros nas paredes. Ou 
ainda seguindo o comum, pendentes sob bancadas e mesas de apoio. 
 
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