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Direito processual civil- AV1
Aula 1- Jurisdição
Jurisdição: O judiciário tem que ser provocado através da PI, sendo a mesma importante, pois fala tudo de importante no processo, os fundamentos, pedido, causa de pedir... O juiz esta vinculado a causa de pedir e pedido, tendo ele que garantir a imparcialidade. Existe a causa de pedir remota (os fatos que o autor conta “dos fatos” e causa de pedir próxima. O juiz fica limitado a o que foi pedido pelo autor.
Ausência da condição da ação: extinção do processo por ausência de mérito (causa de pedir e pedido)
Processo: solução de conflitos; seqüência de atos processuais.
Procedimento: A maneira como os atos processuais serão praticados, podendo ser comum (processo de conhecimento) e especial (leis especiais). O comum é a regra aplicada subsidiariamente nas hipóteses de procedimento especial e escolhido de forma residual. Para identificar tem que ver se tem algum procedimento especial, se não tiver adota-se o procedimento comum (Art 318)
Espécies de processo:
De conhecimento: O juiz declara quem tem ação; autor busca que o judiciário diga quem tem razão; autor busca impor uma obrigação ao réu.
-Fase postulatória: As partes apresentam seus requerimentos. Ex: PI, contestação.
-Fase ordinatória ou saneadora: O juiz vai ordenar/sanear o processo. Os vícios sanáveis serão corrigidos. Determina também quais provas serão produzidas.
Fase probatória ou instrutória: As partes produzem provas.
Fase decisória: Sentença proferida pelo juiz.
Execução: O autor busca satisfazer uma obrigação constituída em um titulo judicial ou extrajudicial.
Cautelar: Assegura a efetividade de outro processo.Uma maneira de “tomar conta” de outro processo. Ex: você tem um contrato com uma pessoa para ela te pagar x. Porem você vê que ela esta se desfazendo de todos os bens, e provavelmente, na data marcada, não terá X para te dar. Você ajuíza uma ação cautelar para garantir que tenha o dinheiro. Cautelar incidental: no curso da ação ta se desfazendo dos bens.
Ação cautelar no cod. De 2015 fica restrita ao processo cautelar preparatório, que é aquele iniciado antes da existência do processo principal.
Aula 2- Formação/Suspensão/Extinção do processo
Art 312 a 317 do CPC
-O processo se inicia a partir do momento que a petição inicial é protocolada, onde já se produz efeitos para uma das partes. A demanda depende de a parte interessada buscar o judiciário. Os efeitos para o autor começam nesse momento. Antes do novo código tais efeitos dependiam de um despacho que o juiz dava depois da petição inicial. O efeito para o réu se dá a partir da comunicação da existência dessa demanda, ou seja, da citação (Art 312), e os efeitos da propositura da ação estão no art 240.
-Citação: “ a citação vale ainda quando ordenada por juízo de incompetente induz litispendência”. Essa expressão, induz litispendência ta errada. Na litispendência interna, diferente da internacional, se você tem duas ações idênticas em curso, uma delas será extinta sem resolução do mérito. A ultima será extinta. Então o primeiro efeito é induzir a litispendência, ou seja, ações idênticas serão extintas sem resolução do mérito. Aquele juízo se tornara prevento para o julgamento das ações conexas e continentes.
-Conexão: duas ou mais ações em que a causa de pedir ou pedido são idênticas e as partes são diferentes. Ex: Teve um acidente de transito com varias pessoas envolvido. Uma delas resolve propor uma ação. O fato é o acidente que ocorreu. Uma pessoa alega que a culpa é da empresa de ônibus ou do motorista. Outra pessoa alega a responsabilidade para outra pessoa, tendo o risco de decisões contraditórias. Essas ações devem ser juntadas pois tratam da mesma causa de pedir e pedido. Se mais uma pessoa vai instaurar uma ação sobre essa mesma ação, ela vai pedir distribuição por dependência. Ou seja, a petição inicial torna o juiz prevento, competente para julgar aquela demanda e também as conexas e continentes. Na PI você não escolhe o juízo, ele é feito por distribuição.
-Continência (Art 56): mesmas partes, mesma causa da pedir e o pedido formulado em uma demanda são mais amplos que o formulado na outra. Ex: Eu faço uma ação de pedindo rescisão de um contrato. Meses depois ajuízo uma ação falando que diante da rescisão do contrato eu tenho direito a receber sanções e outras coisas que decorrem do mesmo contrato. A minha segunda ação é mais ampla que a primeira. Se você ajuizar separadas as ações poderão cair em juízos diferentes. Então, o certo seria distribuir a segunda por dependência. Se a sentença já tiver proferida a união não ocorre. Quando o autor protocola a ação já tenho efeitos desse ato praticado por ele. Vamos supor que o autor protocole sua petição inicial e a ação cai no juízo que não gosta do advogado, na 1ª vara cível, e o processo é arquivado. Aí o advogado vai lá e distribui de novo, e aleatoriamente cai na segunda, o que réu tem q fazer? O autor burlou a instituição, procedendo dessa forma violou o princípio do juízo natural. Essa segunda ação tem que ser remetida para a 1. Pq? Pq o efeito da distribuição é a prevenção do juízo.
Segundo efeito que decorre da interpretação do artigo 240: O que é evicção? Vms supor que vc compre um bem, que por força de decisão judicial vc perca o bem, vc vai procurar o vendedor e exigir dele o valor que vc pagou devidamente corrigido e aí o cc diz que qm passa por essa situação tem direito de exigir tbm tds as despesa que teve em função da perca do bem, CHAMADO DE EVICÇÃO. O evicto tem indenizações além do dinheiro que ele pagou por conta disso que ele acabou se submetendo. Então, oq acontece com o autor quando protocola a decisão a judicial? A coisa se torna litigiosa, significa que ele se torna responsável por ela. Significa que Eventual alienação que ele realize, ele sabe que a coisa é litigiosa. Ex: Eu ajuizei uma ação para proteger a posse de um bem, porque a posse esta sendo ameaçada. Alguém está se dizendo proprietário, e está querendo que essa posse seja tomada, ainda que não judicialmente. Eu to na posse desse bem e o proprietário vêm e falam “me devolve”, aí eu de má fé ou não, transfiro a posse para outra pessoa para ficar mais difícil pra o proprietário localizar. Se tem uma ação ajuizada por mim ou contra mim, se eu já fui citado e já protocolei a petição inicial, me responsabilizo por esse terceiro.
Para o réu:O 240 como o código estabelece “a citação ao torna a coisa litigiosa”. Eu tenho uma ação reivindicatória, o autor quer reivindicar esse bem, eu sou réu e sou citado, eu não estou impedido de transferir, mas se eu transferir eu me responsabiliza. É mais evidente pro réu esse efeito.
- Art 240 “constitui em mora o devedor”: Esse efeito do 240 é só pro réu,porque o autor da ação, mesmo sendo devedor não tem o atraso, a mora, constituído pelo protocolo inicial. Pelo contrário, se ele protocola a inicial ele está querendo evitar a mora, o atraso. A constituição do devedor em mora, ou seja, avisar ao devedor que ele está em atraso, não necessariamente se faz pela citação. A mais simples e usual é estabelecer um prazo para cumprir aquela obrigação. Você não precisa ser citação em processo de cobrança pra saber que está devendo. No boleto vem “data de vencimento”, e a partir do momento que vence tal obrigação na esta em mora. Mas tem obrigações que precisam que algo aconteça, que são condicionais, dependem que algo aconteça, e aí o devedor precisa ser avisado que algo aconteceu. Ex: Alguém te promete um carro quando você terminar a faculdade. Você tem expectativa. Ao terminar a faculdade: “Você me prometeu um carro, estou constituindo você em mora porque terminei a faculdade”, vc pode fazer isso não necessariamente através de uma ação, uma notificação extrajudicial, isso já constitui o devedor em mora. Então, não necessariamente vai precisar da ação pra constituir o devedor em mora. Pro autor e para o réu existe mais um efeito que não está no 240, em seu parágrafo 1, estabelece que “a interrupção da prescrição acontececom o despacho que determina a citação do réu” ou seja, depois que vence o prazo legal de prescrição. (Arts 205 e 206). Depois que passa esse prazo, ajuizado a ação assim mesmo o que o juiz vai fazer? “De ofício declaro a ocorrência de prescrição”. Prescrição e decadência da mesma forma, levam a extinção do processo com resolução do mérito. Se o juiz identifica a prescrição ele extingue. Essa ação não vai poder mais ser proposta, porque o direito do autor prescreveu. O CPC diz o seguinte “o despacho que determina a citação do réu interrompe a prescrição”. Vamos supor que nós temos a prescrição 3 anos. 3 anos é o prazo prescricional do exercício do meu direito. Faltando dois dias p completar esses 3 anos o autor protocola petição inicial. Será que em dois dias o juiz despacha a citação do réu? Não. É culpa do autor? Não, mesmo ele tendo deixado pros últimos dias, a culpa é do judiciário. O que o código vai fazer? Estabelece que deva ser retroagido a data do protocolo da pi pros efeitos da interrupção da prescrição. Então cuidado porque o que o código faz? Estabelece que o que interrompa a prescrição é o despacho que determina a citação do réu. E se esse despacho acontece já vencido o prazo inicial vai retroagir a data do protocolo da petição inicial.
Suspensão do processo (art 313): alguns autores chamam de crise do processo. Você tem que ver a suspensão como algo excepcional. É determinada pelo juiz. Mas ele determina pela vontade dele? Não, as hipóteses devem estar expressamente prevista em lei. Durante a suspensão do processo não devem ser praticado atos processuais ( art 314) ressalvados atos urgentes, que deverão ser autorizados pelo juiz Ex: necessidade de busca e apreensão de um menor; tutela antecipada.
O processo suspenso impede que o advogado peticione? Não. Processo suspenso impede que o juiz equivocadamente impulsione o processo? Não, porque foi equivocadamente.
O que pode acontecer e é normal que aconteça em algumas hipóteses é que mesmo durante a suspensão são praticados atos que não são urgentes, que não foram autorizados pelo juiz,como q eu classifico esses atos e qual a conseqüência disso? Processo está suspenso e o juiz proferiu uma decisão, essa decisão é o que? Existente? Nula?
Há uma divergência nesse ponto, há uma natureza do ato praticado durante a suspensão do processo (ato n urgente), traz divergência na doutrina. Temos 3 correntes:
1ª: Ato é inexistente.Como eu explico que um ato jurídico n existe? Não confundir existência com eficácia. Existência tem a presença de requisitos mínimos de constituição. Ex: Supondo que o estagiário do gabinete do juiz, tira a sentença do nome do juiz e bota no nome dele. Esse ato é inexistente. Falta o básico, a investidura, o elemento mínimo para que aquele ato tenha validade. Essa corrente é minoritária.
2 ª: Ato é nulo. Ato que descumpre a regra processual. Praticado de forma contrária a decisão judicial.
3 ª: Entendimento majoritário/ STF. O ato durante a suspensão do processo pode ser declarado nulo quando ele trouxer prejuízo para uma das partes.
Hipóteses de suspensão do processo: (são taxativas). Não significa que todas tão no cpc, significa que devem estar previstas em lei. Ou seja, não é a vontade do juiz que vai determinar a suspensão, e sim do legislador, por isso a idéia de taxatividade, legalidade.
1ª) 313, l cpc: Suspensão do processo diante de morte ou incapacidade da parte. Primeiro identificar o seguinte. -A parte morreu, o processo fica suspenso a partir do momento que essa informação vem aos altos. O processo está seguindo e o juiz não esta sabendo disso. Ex: O autor morreu a sentença está seguindo favorável, não tem sentido anular o processo todo. O herdeiro quando comparecer e se habilitar vai se beneficiar
-Incapacidade: dividida em três
*De ser parte: o autor n precisa ser civilmente capaz para demandar, pode ser menor (ação de alimentos). O nascituro pode ser autor de ação indenizatória. Mas não tem capacidade de estar em juízo. O incapaz pode ser autor e réu. Se não pode estar em juízo, a incapacidade é subtituida.
*Capacidade postulatória: aquele que está no processo tem habilitação para postular (ex: advogado). Se ele não tem capacidade postulatória tem q estar ao lado de alguém que tenha. Se o advogado do processo morre, o processo fica suspenso. O que acontece diante disso? Se a parte perde a capacidade, pode ser pela morte do advogado, pode ser por determinação pelo conselho dos advogados que aquele que se passava, não era advogado, advogado passou na magistratura....
O juiz suspense o processo, intima a parte que esta sem advogado a constituir um novo. O que acontece se a parte intimada n constitui um novo advogado?
Quando o autor e ele não constitui um advogado, extingue sem resolução de mérito. Quando é o réu, tem um prazo e se não constituir ele vira réveu. O que chamamos de revelia superveniente.
REVELIA SUPERVENIENTE. Essa revelia (a superveniente) só produz um efeito processual. É o segundo efeito processual da revelia normal. O réu reveu será intimado através da publicação na imprensa oficial. O reveu não tá nem aí, o juiz deu um prazo para constituir um novo advogado e ele não constituiu, o processo continuou, o juiz proferiu sentença, qual é o prazo p ele recorrer?Vai esperar publicar a sentença. Publicou a sentença e contou o prazo pra ele recorrer. Se ele tiver acompanhando contrata um advogado e recorre, se não tiver acompanhando, vai perder o prazo e a sentença vai transitar em julgado.
O inciso l fala “morte e perda da incapacidade do autor e do réu”. Se o autor ou réu morre, o processo fica suspenso. Autor: se o autor morre o que acontece? Será analisado qual direito é objeto da ação, se ele é personalíssimo ou não, se não for, será transmitido aos herdeiros ou espólio que assumirão a condição de parte. Vamos supor que a pessoa tenha falecido e não tenha aberto inventário, tem espólio? Se não tem inventário em curso não tem espólio. E aí entra os herdeiros assumindo a condição de parte. Se houver divergente entre os herdeiros o processo fica suspenso até que a habilitação seja julgada.
Réu: se ele falece, será substituído pelos seus herdeiros ou espólio.
2ª)Inciso ll do 313, SUSPENSAO POR CONVENÇÃO DAS PARTES. Obs: Essa hipótese não permite suspensão por mais de 6 meses. Obs 2: A lei não exige que as partes declinem o motivo da suspensão. Não precisa do motivo na petição, não precisa dizer o pq de suspender o proc. As partes podem convencionar e suspender o processo.
Obs 3: a suspensão convencional não pode acontecer no curso de prazo peremptório. Tem um prazo pra recorrer a sentença, as pares já foram intimadas, estamos no quinto dia, vms suspender o processo? Só se não estiver no curso do prazo. E se fizer isso? Vai perder o prazo, e vai transitar em julgado a sentença.
3ª) inciso lll 313: processo ficará suspenso quando for arguido impedimento ou suspeição do juiz. Questão relacionadas a imparcialidade do julgador. Voltar no art 144 ao 148 do cpc. O mais grave é impedimento. O juiz impedido que julgar profere decisão absolutamente nula. Já o juiz suspeito quando julga, nulidade relativa, se não for arguida convalida. O tribunal que julga se o juiz será suspenso, ele não pode rejeitar. Nesse período de análise da suspeição ou impedimento, o processo fica suspenso.
Se a arguição de impedimento ou suspeição for por representante do MP ou de auxiliar do judiciário o processo n fica suspenso porque quem julga é juiz, n tem sentindo ficar suspenso. Caso contrário, quem julga eh o tribunal.
Aula 3- Suspensão do processo
O processo não foi feito pra ficar suspenso- logo alguns autores falam sobre crise processual- há a necessidade de previsão legal p que a suspensão ocorra.
Art 313
-Inciso 4: existem milhares de ações propostas e muitas delas tratam do mesmo assunto.
O juiz vai dar a sentença, vamos supor que em uma ação indenizatória o juiz tenha consciência que existe outro processo com a mesma relação jurídica que esta sendo tratadanesse que ele vai julgar, a relação que aqui é afirmada, lá é negada, e o juiz era suspender e dar p outro juiz. É prejudicial porque o julgamento desse processo pode ser prejudicado pelo julgamento do outro.
-Inciso 5:
“a” ex: Você falsificou minha assinatura em um contrato e eu quero ressarcimento, e tem outro processo que eu quero anulação do contrato sobre o argumento de falsificação de assinatura, pra o juiz julgar se você deve ou não ressarcir meu prejuízo, precisa esperar a o julgamento do outro, então o juiz suspende e espera. Aqui há uma prejudicial externa e homogênea (dois processos diferentes que tratam da mesma matéria)
ANTES DE PROFERIR A SENTENÇA DE MÉRITO O JUIZ DEVE AGUARDAR O JULGAMENTO DE OUTRO PROCESSO TAMBÉM DE NATUREZA CIVIL, PREJUDICIAL EXTERNA HOMOGÊNEA.
“b”: o juiz deve aguardar a sentença quando depender de alguma prova Ex: eu tenho um processo que ta em curso, e o juiz determinou a realização de uma prova pericial, e o juiz determina que um juízo de Marica determine a prova pericial ( e o juiz de Niterói precisa suspender o processo é aguardar a sentença da prova pericial em
Marica) isso é apenas um ato de colaboração de um mesmo processo, PREJUDICIAL INTERNA (é um só processo). O PROCESSO FICA SUSPENSO QUANDO A SENTENÇA DE MÉRITO DEPENDER DA REALIZAÇÃO DE UMA PROVA OU DILIGENCIA REQUISITA A OUTRO JUIZO, É UMA PREJUDICIAL INTERNA.
Art 315: Se o conhecimento do mérito (sentença de mérito) depender da verificação da existência de fato delituoso o juízo civil suspende o processo e aguarda do processo criminal. O PROCESSO FICA SUSPENSO. PREJUDICIAL EXTERNA HETEROGÊNEA QUE OCORRE QUANDO O JUIZ DEPENDER DO JULGAMENTO DE UMA AÇÃO PENAL PARA PROFERIR O JULGAMENTO DA AÇÃO CIVIL. Em relação a prejudicial externa heterogênea: Se a ação penal não foi proposta, a suspensão será de apenas 3 meses (a ação penal é proposta quando o MP oferece denúncia ou quando a vítima oferece queixa (privada). Se a ação penal já foi proposta a ação penal será de no máximo 1 ano. Qual risco que se corre do não adiamento da ação penal? (passou um ano e não foi julgada) Eu autor comunico, e o juiz civil tem que analisar se houve ou não fato delituoso, porque eu disse que minha ação ocorre por fato de crime. Ex: crime de dano. Você com raiva pega uma pedra e taca no meu carro, eu tenho prova que você causou um dano, existe uma ação civil de indenização e existe a ação penal de dano, o civil deve analisar se houve ou não, se o juízo civil considerar que aconteceu e mandar eu indenizar, essa decisão n interfere na decisão penal, elas são independentes. Não é influenciado e sim suspenso.
Se no processo penal o juiz diz que aconteceu ou não, essa decisão irá influenciar no processo civil.
A sentença penal condenatória ou absolutória pode influenciar o resultado do processo civil, mas ao contrario não acontece.
AINDA EM RELAÇÃO A PREJUDICIALIDADE EXTERNA HETEROGÊNEA, DEVE SER OBSERVADO QUE ENCERRADO O PRAZO DE SUSPENSÃO, O JUÍZO CIVIL ANALISARÁ A OCORRÊNCIA DO FATO DELITUOSO PARA PROFERIR A DECISÃO DE MÉRITO. A DECISÃO DO JUÍZO CIVIL NAO INTERFERE A DECISÃO DO JUÍZO CRIMINAL, POR OUTRO LADO A DECISÃO DO JUÍZO CRIMINAL PODE INFLUENCIAR A DECISÃO DO JUÍZO CIVIL, QUANDO POR EXEMPLO, DECLARAR A OCORRÊNCIA DO FATO DELITUOSO. Como uma decisão na esfera civil pode declarar que não houve dano e na esfera penal pode ser diferente? O juízo civil não tem competência p condenar criminalmente aquele que responde, mas o juiz civil precisar julgar uma ação indenizatória, e ele precisam julgar se o crime foi praticado ou não, e pra ele foi, houve a caracterização do dano. Ex: crime contra a honra. Julgada a indenização, essa conclusão que o juiz civil fez n faz coisa julgada no processo criminal porque ele n tem competência para. Mas o juízo criminal vai dividir de acordo com sua consciência, não irá ser influenciado pela decisão do civil. Claro que se eu ganho no civil e perco no criminal, há possibilidade de recorrer
-Inciso 6º: processo ficará suspenso por motivo de força maior (qualquer evento previsível ou imprevisível por ação do homem ou da natureza que impeça a prática de atos processuais) qual o prazo de suspensão de processo nessa hipótese? Não há, o juiz determina. Na prática normalmente o próprio tribunal suspende o processos, não há necessidade de o juiz suspender processo por processo.
Tribunal marítimo (não integra o poder judiciário), é um tribunal administrativo, ligado à marinha, responsável por questões administrativas, julgamento técnico específico, logo pode influenciar a decisão no processo civil. QUANDO A DEMANDAR ENVOLVER DIREITO MARÍTIMO, O PROCESSO FICA SUSPENDO AGUARDANDO O JULGAMENTO NO TRIBUNAL MARÍTIMO
-Inciso 8: DIANTE DA ADOÇÃO OU DO PARTO, NASCIMENTO O PROCESSO FICA SUSPENSO QUANDO A ÚNICA ADVOGADA REPRESENTA UMA DAS PARTES.
COMO A SUSPENSÃO PODE SER CLASSIFICADA?
-Suspensão própria: é quando o processo fica integralmente paralisado, ou seja, diante a suspensão nenhum ato processual deverá ser praticado. Ex:motivo de força maior.
-Suspensão imprópria: é aquela que a própria suspensão exige a prática de atos processuais. Ex: o mérito não pode ser julgado, mas eu tenho questões que precisam ser resolvidas, logo atos processual serão julgados.
O ato foi praticado de maneira irregular porque o processo estava suspenso, o que acontece?
A extinção do processo se dá necessariamente por sentença. Sentença é um provimento jurisdicional previsto no artigo 203 do CPC: sentença, decisão interlocutória e despacho (fundamental saber o significado desses 3). Esse artigo da o conceito dos 3 atos praticados pelo juiz, faz a interpretação ausência, feita pelo próprio legislador.
Sentença é um ato decisório (provimento) que encerra uma fase processual de conhecimento ou de execução, tendo como conteúdo uma das hipóteses dos art 4 e do 5 e 4,8 e 7 do CPC. Ela pode ser de mérito ou processual- processual ou terminativa, e a sentença pode ser de mérito é chamada de definitiva.
A SENTENÇA PROCESSUAL OU TERMINARIVA É AQUELA EM QUE O MÉRITO
NAO É JULGADO. É AQUELA QUE REPRESENTA UMA DAS HIPÓTESES DO ART 485 do CPC. A SENTENÇA PROCESSUAL NAO IMPEDE, VIA DE REGRA, QUE A QUESTÃO SEJA REAPRESENTADA EM UM NOVO PROCESSO.
A SENTENÇA DEFINITIVA TEM COMO FUNDAMENTO, BASE, UMA DAS HIPÓTESES SO ART 487 do CPC. A SENTENÇA DEFINITIVA TRANSITADO EM JULGADO IMPEDE QUE A QUESTÃO SEJA REAPRESENTADA EM UM NOVO PROCESSO. A MELHOR SENTENÇACA PARA O PROCESSO É A DEFINITIVA.
317: sentença leva a fase de conhecimento ao fim. Não posso falar que a sentença extingue o processo pois há possibilidade de recurso interposto, a parte pode iniciar o cumprimento da sentença. O processo é extinto através da sentença, acabando a fase de conhecimento ou a fase de execução
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA: 203 parágrafo 2º: tudo aquilo que não é sentença, pode dizer que é o ato decisório que resolve questões no curso do princesinha ( questões incidentais) ex: gratuidade de justiça, liminar em MS, peço pra adiar a audiência...
Despacho é um ato pra impulsionar o processo sem natureza decisória. O despacho por não ter natureza decisória é irrecorrível. Existe a possibilidade de decisão interlocutória decidir sentença. As DECISÕES INTERLOCUTORAS PODEM TER CONTEÚDO DE SENTENÇA, TANTO PROCESSUAL COMO DE MÉRITO. Ex: vamos supor que o MP ajuíze uma ação civil pública contra 3 pessoas e o juiz recebe a petição inicial e identifica a ilegitimidade dessas 3 pessoas pra responder a essa ação, o processo extingue sem resolução do mérito- isso é uma sentença.
O juiz entende que um dos réus não tem legitimidade- decisão interlocutória pra excluir o réu- decisão interlocutória terminativa processual.
Há decisões interlocutórias de mérito numa mesma ação eu tenho pedido de mano moral e de dano material, é permitido que um juiz julgue o mérito de um pedido e o processo continua. O art 356 estabeleça possibilidade da decisão interlocutória de mérito, que vai acontecer diante de uma cumulação de pedidos, quando o juiz tivercondições de julgar o mérito em relação a parte dos pedidos formulados . ex: o autor fez dois pedidos, o juiz olha a petição inicial olha a contestação e diz que em relação ao primeiro pedido n é necessário mais prova, já o segunda eu tenho que ouvir testemunha e realizar uma prova pericial- quando isso ocorrer, o juiz julga o primeiro e n julga o segundo (acabo deixando o processo mais tumultuado) a parte derrotada provavelmente irá recorrer( agravo de instrumento) e continua p produzir provas pra julgar o outro pedido Juiz julgar partes dos pedidos formulados (decisão interlocutória de mérito) ele pediu 1 milhão de indenização por danos morais, você irá julgar o pedido procedente, parcialmente. Ex: Eu tenho um único pedido e o juiz diz que eu tenho parte da razão e ele atende o único pedido, mas não integralmente- SENTENÇA tem dois pedidos e o juiz julga um e o processo CONTINUA- DECISAO INTERLOCUTÓRIA.
Aula 4- Petição inicial
Petição inicial (Art 319 e 331). No momento de praticar um ato processual a parte tem plena liberdade na forma de praticá-la. A PI é um ato processual formal (Art 319 e 320) as formalidades são essas é o juiz não pode somar nada. Coube ao legislador criar uma forma pra PI. Qualquer exigência em relação a PI será interpretada violação ao princípio da ampla defesa. Uma vez um juiz determinou que a PI não pode ter mais de 40 folhas e o número de documentos que poderia trazer depois dela. O Conselho Nacional de Justiça determinou que o juiz não pode alterar algo determinado em lei, e qualquer alteração será considerada violação
.
Primeira exigência do Art 319:
- competência: antes deveria ser dirigirá ao juiz competente, mas agora deve ser distribuída ao juízo competente. Dirigir ao juiz é um erro. Não é considerada uma nulidade, pois para ter teria que ter um prejuízo. É apenas uma maneira equivocada, onde você mostra para o juiz que sabe pouco sobre direito processual. INCISO PRIMEIRO. Deve ser distribuída ao juízo e não ao juiz.
- Quando distribui uma PI você não determina o juízo competente. Você apresenta: ao juízo da vara cível da comarca de Niterói. Tem que passar pela distribuição. Princípio do juiz natural: as partes não podem escolher qual o juízo, a escolha é feita por regras abstratas. Ex: varias varas cíveis, é feito por sorteio. Exceções: Art 286 hipóteses que a PI vai ser distribuída à um juízo determinado. Nomeada petição inicial por dependência por outro processo ex: ações conexas por outra que já tá em curso mesma causa de pedir e mesmo pedido então vc distribui a sua ação pela outra “igual” por dependência Hipótese 1- conexão ou continência. Ex: seu processo cai numa vara que vc não gosta e você desiste do processo. Mas depois vc distribui de novo para cair em outra vara. Isso não pode acontecer. Pois o processo foi extinto e você não pode voltar com o processo num juízo diferente. Tem que ser o mesmo foi à demanda foi extinta sem resolução do mérito. Isso tem que acontecer mesmo que mudem a parte, modificar um dos réus, autores. Tem que repetir o juízo se a demanda for à mesma. Isso para respeitar o princípio do juízo natural. Se o réu alegar a incompetência na contestação, volta pra vara de origem. Quando a demanda/ação tiver sido distribuída anteriormente para outro juízo tendo como resultado a extinção sem resolução do mérito. Essa regra aplica-se ainda que haja modificação em relação aos litisconsortes da ação originária
- Quando for idêntica à outra. Você promove uma ação igual a outra. Mas não faz sentido. Quando a demanda proposta for idêntica à uma outra já distribuída. Não faz sentido pq vai ser extinta sem resolução do mérito.
- Art 61 do cpc. Regra: as ações acessórias acompanharão as ações principais. Diante da proposição de uma ação acessória o julgamento da ação principal será realizada pelo mesmo juízo. Se já tem a acessória distribuída à principal será feita pelo mesmo juízo.
2 requisito: as partes com a sua respectiva qualificação. Art 319. Inciso 2: nomes, prenomes, estado civil, profissão. Finalidade é identificar quem são as partes. Se não souber alguma coisa do réu, pode ter outra coisa que identifica o réu. O estado civil pode ser importante, dependendo da natureza da ação. Dependendo da natureza da ação algum “requisito” pode ser mais importante que o outro. Se não souber nenhum dado do réu, joga no Google. Se não achar, pega o 319 e vai ao parágrafo 1, caso n disponha dos requisitos do inciso 2. Os dados não são exigidos de maneira taxativa. Quando necessário, o autor vai exigir ao juiz que de as informações para então poder citar o réu. Relação com o principio da cooperação. Todos os sujeitos do processo devem se ajudar. Endereço do réu é uma das coisas mais importantes. Pode identificar uma ação sem o nome do réu se for uma ação possessória. Ex: alguém tá na sua casa morando. Pode pq eu processaria. Se for uma ação individual é obrigatória ter o nome. Existe também ação sem o nome do autor, o nascituro pode propor ação de alimentos, danos morais... o nome do bebê só é dado quando o registro é feito. O nascituro é identificado pelo nome da mãe, que vai ser sua representante legal no processo. A capacidade de estar em juízo.
Inciso 3: dos fatos. Breve síntese dos fatos. Causa de pedir: remota (o fato, toda tem que ter) e próxima (fundamento jurídico). A parte do direito está na PI por um costume. O juiz está vinculado ao pedido e a causa de pedir. O que vincula o juiz é o fato e a conseqüência jurídica. Não precisa colocar “do direito” na PI. O juiz vai adorar pq estaria seguindo o código. A PI é válida desde que coloque o fato e a conseqüência jurídica. Não precisa colocar dispositivo de lei. Fundamento jurídico não se confunde com fundamento legal. Fundamento jurídico representa conseqüência jurídica do fato narrado pelo autor. Não querem tirar o dispositivo legal da PI, pois se vc diz “ a minha pretensão tá fundamentada com tal lei”. Se o juiz alegar improcedência do pedido, você pode falar depois que o juiz violou uma lei. Se nada mudar, você fala pro stj que o tribunal violou.
Inciso 4: pedido com as suas especificações. O artigo 322/329 fala de pedido, ou seja, regulamenta-o. O pedido pode ser imediato e mediato. O primeiro é a natureza da prestação jurisdicional que se busca: condenatório, declaratório e constitutivo. O segundo é o que o autor busca. É a pretensão do autor propriamente dita: condenado a pagar x. O pedido deve ser certo (322, apresenta a natureza da obrigação exigida. Obrigação de pagar, fazer, não fazer... pedido deve ser expresso ou explícito, que é o contrário do pedido implícito, onde o autor tem direito, o juiz vai conceder mesmo não sendo feito, não tenha sido apresentado ex: correção monetária, juros, devolução ao autor das despesas do processo. O juiz é obrigado a dar ao autor se ele for perdedor. O advogado do autor tem direito aos honorários de sucumbência, onde o advogado deve ganhar parte do dinheiro se a causa for ganha) e determinado (324. Pode ser genérico, porém a regra é que seja determinado. quando o autor não determina o valor da ação proposta. Vai depender de prova. Numa ação universal, envolve uma universalidade de bens, ex: inventário, quando a ação é proposta diante de uma pessoa que faleceu onde os bens dela deve ser distribuída à seus herdeiros, então deve ser feita uma ação universal pois vc n sabe todos os bens.
Inciso 5: Toda PI deve ter o valor da causa. Art 291/293. 291- toda causa tem que ter valor. 292- o valor da causa normalmente representa o beneficio econômico esperado pelo autor. A PI deve sempre constar o valor da causa. Ex: ação de divórcio. Algumas determinam o valor. Ex: ação de despejo 12x o valor da ação. O valor da causa é uma exigência da lei. tem como relevância a determinação do valor das custas, condenação dos honorários advocatícios da parte vencida, aplicação da multa por litigância de má fé (Outra acontece quando a parte praticar um ato desleal e o juiz quiser puni-la, a punição será percentual ao valor da causa.), determinação da competênciado juizado especial. A incorreção do valor da causa deve ser observada de ofício pelo juiz, ou seja, deve agir independentemente de provocação. Se o juiz não ver, cabe ao réu falar na contestação na forma de preliminar ( o réu tendo interesse deverá argüir a incorreção do valor da causa na contestação na forma de preliminar. A inércia do réu ensejará preclusão). Preclusão: impossibilidade de praticar um ato processual, sendo nesse exemplo, por causa do prazo. A correção pode ser determinada de ofício pelo juiz a qualquer tempo.
Inciso 6: na PI deve constar o requerimento das provas que o autor pretende apresentar. Normalmente gosta apresentar de maneira genérica. A parte pode apresentar qualquer prova desde que não seja ilícita. O advogado fala que quer apresentar todas as provas em direito permitidas. Segundo o stj, é possível que o requerimento seja feito de forma genérica.
Inciso 7: o autor deve manifestar se ele tem ou não a intenção de resolver o conflito de maneira consensual, ou seja, se pretende ou não que seja realizada audiência de mediação ou conciliação.
Gratuitidade de justiça pode requerer na PI, mas não é obrigatório
Art 320: a PI deve ser acompanhada dos documentos indispensáveis. Duas interpretações possíveis. A primeira fala que são os documentos que o legislador exige ex: procuração. A segunda fala que são os necessários à compreensão da demanda ex: ação para anular o contato, então o contrato é necessário ter. O entendimento do STJ diz que indispensável é o que o legislador exige.
Aula 5- Petição inicial continuação
Requisitos: intrínsecos (Art 319)
Extrínsecos ( Art 320)
2º requisito extrínseco: a petição inicial deve ser apresentada da norma escrita. A forma é relevante para o processo. O legislador deve determinar qual a forma para ser apresentada. Qual requisito que o juiz traga que não esteja previsto em lei é considerado violação.
Exceção: juizado especial e processo do trabalho são permitidos a apresentação de petição inicial oral. A lei prevê essa possibilidade só que na prática acontece pouco. Pois se vc chegar lá e falar que quer falar a petição inicial, eles vão te dar um formulário ou vão te encaminhar para uma pessoa para fazer a PI. Essa é a realidade do Rio de Janeiro, onde essa forma não é comum. 
3º requisito extrínseco: presença do advogado. É regra no processo civil que o advogado represente as partes e através dele sejam praticados atos processuais. 
Exceção: juizado especial, onde lá o advogado fica dispensado nas causas que não ultrapassam 20 salários mínimos. 
4º requisito extrínseco: também necessário que a petição inicial seja acompanhada do recolhimento/comprovante das custas judiciais. Ele deve ser juntado a petição inicial. Algumas pessoas estão dispensadas do pagamento das custas, seja pq a lei estabelece ou uma concessão por forma judicial. São eles a fazendo pública, o ministério público e os beneficiários da gratuidade de justiça. A fazenda pública é a união, estados, Distrito Federal, municípios e também as autarquias e fundações ligadas à esses entes.A fazenda não precisa falar nada sobre o recolhimento de custas. O que é diferente das pessoas que não tem condição de pagar as custas do processo em detrimento do seu sustento ou se sua família,deverão requerer a concessão de gratuitidade de justiça já na PI. Os requerimentos o juiz vai resolvendo ao longo do processo. A gratuitidade de justiça é um requerimento, ou seja, pode ser requerido ao logo processo de sua condição financeira mudar. Tem que explicar pq quer a gratuitidade de justiça e depois pedir, onde o juiz vai decidir se vai ou não dar. *o pedido é o que o juiz vai julgar no final. O requerimento é o que vai decidir ao longo do processo*
Comportamentos do juiz diante da PI:
1) determinação da emenda da inicial (Art 321): vai ser determinada diante de um vicio sanável. Ex: faltou o valor da causa que é uma exigência da PI, porém da pra sanar esse vício, então vai ser pedida uma emenda inicial para corrigir esse vício. A parte autora tem 15 dias e o não cumprimento dessa determinação tem como conseqüência o indeferimento da PI. O prazo é considerado dilatório pelo STF, onde o prazo de emenda da petição inicial é considerado dilatório (admite dilação), ou seja, Se a emenda for feita depois do prazo de 15 dias mas antes do indeferimento da PI, a emenda será considerada válida a correção realizada. Nesse ato que determina a PI têm que ficar claro o que o juiz pretende, ou seja, o que ele vê de errado na PI. Existem duas formas dessa ser feita: por uma petição simples (juiz identificou que o autor n colocou o valor da causa e vc faz uma simples petição alterando ou correndo a inicial já protocolada) ou por uma petição inicial substitutiva (uma segunda petição inicial com vício corrigido). Quem escolhe a maneira de fazer a emenda é o autor pois não tem nada determinado na lei. Além da emenda determinada pelo juiz, existe a emenda voluntária ( Art 329 do CPC), ou seja, vem da vontade do autor em modificar a petição inicial. O autor pode mudar qualquer coisa, inclusive a causa de pedir e pedido exceto as partes do processo. Modificar das partes não eh possível em respeito ao principio do juízo natural. A única hipótese de modificação de partes possível é diante do litisconsórcio necessário para incluir o litisconsorte faltante. A emenda voluntária vai ser feita até a citação do réu independentemente da sua concordância. Se o réu n foi citado ainda, n importa a opinião dele. Já tendo sido citado do réu a emenda voluntária pode ser feita até o saneamento do processo desde que haja concordância do réu.
2) Determinar o seu indeferimento (Art 330): significa que o processo vai ser extinto sem resolução do mérito. A natureza jurídica da decisão que indefere a PI é a sentença se o indeferimento for total e decisão interlocutória se o indeferimento for parcial. Diante de sentença o recurso cabível é apelação e se for decisão é agravo de instrumento.
Hipóteses de indeferimento da PI:
a) quando o autor não cumprir a determinação de emenda;
b) quando faltar condição da ação (legitimidade e interesse de agir);
c) quando o juiz considerar a PI inepta. A inépcia da PI tá no artigo 330. O juiz vai ter algumas opções de condutas para praticar. A PI será considerada inepta quando faltar causa de pedir ou pedir; quando os pedidos forem contraditórios entre si; quando pela narração dos fatos na inicial não decorrer logicamente a conclusão/narração dos fatos apresentada pelo autor, quando o juiz pega a PI e não entende nada. Mesmo nas hipóteses de indeferimento eh possível que o juiz determine a emenda da PI (Art 317). O momento pro indeferimento da PI é anterior à citação do réu.
3) Sentença liminar de improcedência (Art 332): não eh uma regra. Liminar significa no início. Improcedência significa que o mérito foi julgado. É uma sentença de mérito proferida contra o autor no início do processo. Ex: o autor vai propor uma ação que já tenha decisão proferida pelo STF, onde o autor propôs uma ação contraditória a essa decisão. Então ao invés do juiz citar o réu ele vai proferir sentença. Nas hipóteses do artigo 332 fica dispensada a citação do réu sem que isso implique em violação ao princípio do contraditório e ampla defesa, pois isso eh favorável ao réu.
A sentença de liminar de improcedência pode ser proferida (requisitos):
A) não deve existir a necessidade de produção de provas. Para o juiz julgue a ação n precisa de provas.
B) deve existir entendimento jurisprudencial consolidado a respeito da matéria. Devemos estar diante de uma das decisões referidas no Art 332 (usar como referência). O juiz n pode em hipótese nenhuma julgar a favor do autor, n existe sentença liminar de procedência, ou seja, a sentença é sempre contrária ao autor. Se ele acha que o autor tem razão ele tem que citar o réu. Se for improcedência n pode ser a favor dele. Diante do indeferimento da PI é da sentença liminar de improcedência, Poderá o autor recorrer, ou seja, ter uma apelação, ojuiz poderá se retratar, ou seja, voltar atrás. Se o autor apela o juiz pode ou não retratar-se. Se retratar ele reconhece o erro na sentença, o réu deve ser citado para apresentar contestação ou conforme o caso comparecer à audiência de conciliação e mediação, onde o processo volta ao curso normal. Se o juiz não se retratar o réu será citado para oferecer resposta ao recurso interposto, ou seja, contrarrazões a apelação, se n apresenta contrarrazões ele perde a oportunidade de se manifestar. O prazo é de 15 dias. Decorado o prazo de 15 dias o processo é remetido ao tribunal.
4) Não sendo nenhuma nas hipóteses anteriores o juiz vai determinar a citação do réu (Art 238). Citação é um ato processual de comunicação entre o juízo, o réu e eventualmente o terceiro interessado. Ainda a citação tem como finalidade dar ciência ao réu ou ao terceiro da existência de um processo contra eles garantindo, garantindo o princípio do contraditória e ampla defesa.
Aula 6- Citação
Citação Art 238 a 275 (parte geral)
A intimação acontece ao longo do processo, comunicação no processo, e não tem como destinatário somente o réu, pode ser pra qualquer pessoa que tenha que ser comunicada sobre algo no processo. A citação tem uma preocupação por parte do legislador. É o ato que traz o réu para o processo. Traz para o processo o sujeito que falta: o réu. 
-Natureza jurídica: A citação é um pressuposto processual de validade. É objetivo implícito. A citação é um ato muito importante. Se ela for feita de maneira irregular o processo se torna todo nulo, anulando todos os atos processuais praticados. Relacionada com o princípio do contraditória e ampla defesa. O juiz tem que botar se a citação é nula. Se não reconhecer na hora da sentença vai fazer coisa julgada, a sentença poderá ser atacada a qualquer tempo. Mesmo que a sentença faça coisa julgado a irregularidade ou inexistência de citação permitirá ao réu a qualquer tempo o réu ajuizar uma ação anulatória chamada querela nulitatis.
-O processo será válido mesmo sem citação quando:
1) Ação que não tenha conflito. O divórcio Consensual, vc pega duas pessoas capazes que chegaram num consenso para terminar um matrimônio. Esse processo não tem citação pq os dois voluntariamente querem se separar. Processo de jurisdição voluntária onde os interessados comparecem em conjunto. Ex: divórcio consensual.
2) Sentença liminar de improcedência (Art 332 do cpc)
3) Quando o réu comparecer espontaneamente: não se trata de comparecer no cartório. Comparecer espontaneamente se trata de comparecer nos autos do processo; a prática de atos processual pelo réu que demonstra o conhecimento da ação proposta contra ele. Não é sinônimo de contestação, não existe apenas ela. Qualquer petição que ele faça no processo dando ao juiz o conhecimento de que ele sabe do processo é comparecimento espontâneo. Se passar do prazo da contestação o processo fica sem contestação. Ex: o sujeito recebe uma carta para comparecer ao cartório da vara de família. Ele só vai ser citado no dia que comparecer ao cartório pessoalmente. Não existe citação por telefone, apenas através do comparecimento ao cartório. Comparecimento espontâneo não é só contestação. A citação eh feita aonde o réu se encontra. A citação deve ter como destinatário o réu e é um ato processual, porém outras pessoas eventualmente podem outras pessoas poderão receber em seu lugar. O procurador com poder específico para receber citação. Qualquer pessoa capaz pode ter uma procuração para receber uma coisa em nome da outra.
HIPÓTESES: . Ex: vc n quer receber ninguém e nem fazer negócio pessoalmente. 1:Quando a ação envolvente ato jurídico praticado por representante do réu a citação desde poderá ser feita na pessoa do representante.
2:Ex: problema no aluguel ou vc trata com o proprietário ou o administrador do imóvel. Vamos supor que vc n sabe onde o proprietário tá. Quando o locador se ausentar a citação será válida quando recebida pelo administrador do imóvel. Vc faz uma citação pro administrador do imóvel.
3- se tratando de pessoa jurídica a citação é válida quando recebida de qualquer dos seus funcionários. Se acontecer “aviso prévio” numa empresa, a empresa tem que lidar com isso pois é culpa da empresa ter dado aviso prévio. Nos condomínios com controle de acesso a citação deixada a preposto do condomínio é válida.pode o preposto(porteiro) recusar-se a receber alegando que o réu não se encontra. 
-> Modalidades de citação: 
Real e ficta. 
Na real você tem certeza que o réu foi citado. A citação ficta há uma presunção de que a citação foi feita. Na citação real temos a por oficial de justifica,postal, por meio eletrônico, e a citação por meio da serventia judicial.
A citação ficta será por edital e hora certa.
A concretização da citação se da nos termos dos artigos 231 do cpc.
Real: 
-Oficial de justiça: o cartório vai fazer um documento (mandado de citação) para o oficial de justiça. O oficial encontra o réu e entrega a ele. Se o réu não assinar, ele devolve o mandado por cartório. Se assinar, o oficial certifica e leva o mandado de volta para o cartório. A concretização da citação acontece quando o mandado é juntado ao processo. O mandado é negativo quando o oficial n encontra o réu.
-A citação postal: é feita pelo correio. Vai ter um AR (aviso de recebimento) para comprovar que a citação foi feita. A concretização é feita quando o AR é juntado ao processo. Normalmente é peita pra pessoa natural, pessoa física.
-Meio eletrônico: preferencialmente para as pessoas jurídicas (empresas). As empresas se cadastram no tribunal de justiça, deu um e-mail, endereço eletrônico. A citação vai ser encaminhada pra empresa quando o réu deverá ser citado após a PI. Concretização: a citação chega no mesmo dia. A empresa pode abrir no mesmo dia ou não. Ela tem até 10 dias para a abertura do arquivo. No décimo dia a comunicação será considerada realizada, será concretizada. Se o arquivo for aberto antes do 10 dias nessa data será concretizada a citação.
-Serventia judicial: o réu vai até o cartório e assina que foi recebido. A concretização acontece na data em que é realizada.
Ficta:
-Por edital: publicação em um jornal de grande comunicação onde comunica alguma coisa. Vai ser utilizada quando nenhuma modalidade real foi possível. Não sabe o endereço do réu. O processo vai continuar do mesmo jeito. A publicação de editais em jornal de grande circulação ou em outros meios que o juiz considerar adequados com o objetivo de dar ciência ao réu da existência de um processo contra ele. Você precisa citar o réu para o processo dar continuidade mesmo que você tenha certeza de que o réu não vai saber. Maneira de continuar o processo validamente.
-Hora certa: começa sendo real e se transforma por hora certa. É feita por oficial de justiça e acontece quando o oficial suspeita que o réu tá se escondendo. Vc vai citar o réu, quem tá na portaria do condomínio é o porteiro. O porteiro fica “enrolando”. Você volta lá e o réu não continua em casa pq o porteiro fala. O réu não consegue encontrar pessoalmente o réu, mas tenta muito. Após varias tentativas o oficial íntima outra pessoa e fala a hora e a data. Se o réu estiver no lugar marcado, é citação real. Se não tiver, ele vai entregar cópia do mandado para a pessoa escolhida e certificar. O oficial vai levar pro cartório, juntar ao processo. O cartório vai avisar ao réu que a citar ao réu. *O oficial de justiça intimará uma pessoa próxima ao réu estabelecendo dia, e hora para retornar. Na data e hora estabelecidas encontrando o réu, a citação será real. Não estando presente o réu o oficial de justiça fará a citação na pessoa que foi intimada anteriormente e devolverá o mandado de citação para o cartório. O cartório enviara ainda uma correspondência para o endereço do réu dando ciência da citação realizada. 
Tanto na por edital e tanto na por hora certa, se o réu não comparecer o juiz deve nomear um curador especial (defensoria pública) sob pena de nulidade. A DP vai acompanharo processo. A nomeação do curador especial está no art 72.
Aula 7- Audiência de mediação
Atualmente, o judiciário está fazendo um apelo para as pessoas resolverem os processos de maneira consensual, pois o volume de processos está muito grande. 
Esse método está como uma direção para todos que participam do processo, uma solução consensual. O juiz deve buscar a todo tempo o método consensual. O código de 2015 da muito valor a essa idéia, o código mudou a estrutura, pois agora há o incentivo. No código anterior, a audiência de conciliação era chamada de audiência preliminar, onde não havia tamanho interesse nessa prática. No novo código, depois da réplica que deveria ter a conciliação, mas não faz sentido, pois está muito perto da sentença, então seria melhor esperá-la chegar. Quanto antes colocar as partes em contato vc vai estabelecer uma chance melhor de resolver o conflito de maneira consensual. Por auto composição tem uma maneira muito maior de resolver o conflito.
-Art 165 a 175 do CPC -> ler em casa 
Conciliação e mediação são institutos diferentes. A doutrina no passado defendia que os dois era a mesma coisa.
Eles não decidem nada. Eles vão buscar através do diálogo aproximas as pessoas para que elas resolvam o conflito através da auto composição. É um terceiro que participa do conflito. A doutrina destaca a mediação da conciliação. Existem assuntos com mais grandezas que outro. Bem jurídico de maior grandeza, conflito que não vai interessar somente as parte, vc pode ter um profissional mais qualificado, um mediador. Nos conflitos que não tem bem jurídico com tanta grandeza, você pode ter um conciliador. 
-O mediador eh uma espécie de psicólogo, ele não diz qual a solução do conflito, ele quer que as partes cheguem a solução do conflito. Ele tem técnicas de mediação. Tem que ser reservada ao bem jurídico tutelado de maior valor. Nem todo órgão jurisdicional tem mediadores. 
-A formação do conciliador eh pequena. Ele tem que perguntar se tem acordo entre as partes. 
O legislador não conseguiu estabelecer essa diferença. O conceito está no art 165, parágrafos 2º e 3º trazem o conceito de mediador e conciliador. O conceito vindo da lei eh chamado de interpretação autêntica. 
2º: não há vínculo; sugerir soluções: o mediador sabe como resolver os conflitos; não pode constranger as partes. O mediador deve ter um preparo, formação maior. O conciliador fica com bem jurídico de pequena relevância. 
Você é juiz e você tem um processo na sua frente. Para mandar o processo para mediação ou conciliação, você tem que analisar o objeto do conflito. Vai ter que analisar a petição a inicial, e ver se vai precisar de mais diálogo ou não, de mais atenção ou não. A partir desse raciocínio você consegue escolher melhor qual método será usado. 
Art 166: princípios da conciliação e da mediação. O princípio vai estabelecer como o juiz deve interpretar as regras. ->Princípio da confidencialidade (parágrafo 1º): não significa que vai ocorrer em segredo de justiça. Pq qualquer um pode assistir uma audiência? A sociedade também tem forma de “controlar o judiciário”. O princípio fala que não é permitido que o que foi tratado na audiência chegue ao conhecimento do juiz. Estabelece que o juiz não deva saber das tratativas que ocorrerem na audiência de conciliação e mediação. Ex: vc é o réu, eu cometi um ato ilícito e a parte contrária quer 500.000 reais. Você sabe que vc será condenado. Você vai oferecer a ele 250.000 e vai provar que vc n consegue pagar o que ele quer. Ninguém falaria isso na frente do juiz, pois o juiz acharia irresponsável. Reparar um dano que causou não eh “normal”. O TJRJ disse que o juiz pode presidir a audiência, porém não pode proferir sentença. A confidencialidade eh uma garantia/forma de garantia da imparcialidade do julgador. Se o juiz tiver conhecimento das tratativas que ocorrerem em audiência ele ficará impossibilitado de proferir sentença. A decisão nesse sentido.
A audiência foi para o começo do processo para aumentar o número de processos consensuais. Quem decide o método escolhido é o juiz. Hoje em dia também acontece muito pela disponibilidade pq não são todos os juízos que tem os dois, ou seja, a opção de escolha. 
Ato nulo: ferindo alguma norma Processual.
Reforma: não concorda; quer falar algo. 
Art 334: a gente vai ter como regra a realizado da audiência. Quem decide se vai ter uma ou outra é o juiz.
Não pode ser realizada quando :
1) Ambas as partes de forma expressa se manifestarem em sentido contrário a sua realização. O autor se manifesta se quer ou não na petição inicial. Se o autor diz que quer, não importa a opinião do réu. Quando o autor expressamente na PI diz que não quer audiência, o réu vai ter o direito de se manifestar em sentindo contrário no prazo de até 10 dias antes da audiência. O réu pode querer audiência, é só ele não fazer nada. Se o autor falar que não quer a audiência, o juiz vai marcar a audiência. Nesse meio tempo o réu vai ser citado, sabendo que a audiência tá sendo marcado, então ele vai protocolar uma audiência falando de concorda ou não com o autor. A contagem de prazo é feita em dias úteis, antes da data da audiência. A partir do protocolo da petição pelo réu falando da audiência, inicia-se o prazo para o oferecimento da contestação. Começa a contar no primeiro dia útil subseqüente. Se o autor falar que quer a audiência na PI, vai ter. Havendo litisconsórcio no pólo passivo, a audiência só não será realizada se além do autor todos os réus se manifestarem em sentido contrário a realização do ato. A ideia de o legislador eh ter pouca audiência mesmo, pois se ele fosse a favor, poderia ser feita com a autorização de um dos réus. O prazo para os litisconsortes contestarem será estabelecido individualmente, ou seja, a partir do protocolo da sua respectiva petição informando que não deseja a realização da audiência.
2) Quando o direito não admitir autocomposiçao: renúncia ao direito que se funda a ação (tem uma pretensão e abre a mão dela), mas quando o autor abre mão do direito dele, vc não precisa ouvir o réu.; submissão:reconhecimento da procedência do pedido. Na verdade o código deveria falar em transação.
3) Pode deixar de realizar quando não tiver mediador ou conciliador, sem que isso implique em uma nulidade Processual. Não tem nenhum prejuízo para as partes, então por isso não fica nulo 
->Caso a audiência seja realizada a parte que não comparecer será multado. A multa é de até 2% sobre o valor da causa e o fato da parte não comparecer a audiência será interpretado como um ato atentatório à dignidade da justiça. A multa vai para o estado. 
->A parte deve comparecer acompanhada de advogado. Se a parte não puder comparecer pessoalmente ela poderá constituir um procurador. Acontece dos estagiários irem como procuradores (representante da parte) e o advogado fala pro estagiário não falar nada.
Aula 8- Contestação
*aula de ontem: Na PI o autor deve indicar se ele quer que a mediação vai vai ser realizada. Se não tiver na PI, o juiz determina a emenda da inicial. Se o autor eh omisso em relação a audiência de conciliação, ou determina a emenda ou ele entende que por não ter “negado” ele quer que tenha a audiência. *
Contestação é a resistência do demandado, do réu, diante da ação proposta contra ele. Ele pode ficar inerte também, reconheça a improcedência do pedido. A citação não obriga o réu a se defender, ele dá o réu a a possibilidade de se defender. Não eh comum que o réu reconheça que o pedido do autor seja julgado procedente. Normalmente, ele se manifesta. A inércia do réu gera conseqüências para o processo.
- O prazo para a contestação, no procedimento comum, é de 15 dias. Art 219, contados em dias úteis. Quando começa a contar o prazo? Quando houver audiência de conciliação e mediação o prazo de 15 dias começa a contar no primeiro dia útil subseqüente à última audiência realizada. Não é comum ter mais de uma audiência. Mas pode acontecer de marcar mais uma audiência, e se tiver, o prazo sócomeça com o fim dessa segunda audiência. Quando não tiver audiência: 1-quando o direito não admitir transição, ou seja, a opinião do autor pouco importa e quem vai falar se quer audiência ou não é o juiz. Quando não houver audiência de mediação pq o direito não admite transação o prazo de contestação se inicia no primeiro dia útil da concretização da citação. A concretização da citação de acordo com o artigo 231 do CPC (se houver mais de um réu, o prazo se dá pela juntada do AR do último réu). Havendo litisconsórcio passivo o prazo da contestação dos réus será estabelecido em razão da concretização da última citação realizada. 2-Manifestação do réu dizendo que não quer que a audiência seja realizada. Se o réu se manifesta nesse sentido, o prazo é contado do primeiro dia útil a partir do protocolo dessa petição que manifesta o desinteresse. Não importa a data da juntada, e sim a data do protocolo. Havendo litisconsórcio no pólo passivo o prazo será individual, ou seja,a partir de cada protocolo realizado. ***se um dos réus for o estado, a fazenda pública e a defensoria pública independente da natureza do processo, gozam de prazo em dobro. Essa regra vale tanto para o processo físico como pro processo eletrônico. Ela só não se aplica para os juizados especiais. O MP também tem prazo em dobro só que ele não vai contestar pois ele não pode ser réu. Quando os litisconsortes tiverem procuradores diferentes de escritórios diferentes no processo físico o prazo será computado em dobro***. O réu pode apresentar a contestação antes mesmo do início do prazo, tendo a preclusão consumativa. Se a contestação for apresentada depois do prazo, ou seja, for intempestiva, terá o mesmo efeito dela não ter sido apresentada. A contestação intempestiva vai caracterizar à revelia (ausência de contestação ou contestação intempestiva)
- Princípio da eventualidade ou concentração (Art 336): na contestação o réu deve apresentar ou concentrar todos os seus argumentos de defesa, tanto de natureza Processual como de mérito.
Exceções (art 342):
1)meu prazo para contestar eh hoje, você apresenta a contestação. 2 meses depois , um legislador cria uma norma falando do objeto do processo. Esse direito novo que surgiu pode ser alegado ao longo do processo. Poderá o réu depois da contestação trazer fato ou direito superveniente, ou seja, que surgir após a apresentação da defesa.
2)Alegar questões de ordem pública, mesmo após a contestação. Ou seja, uma questão que o juiz deve reconhecer de ofício. O réu pode alegar a qualquer tempo no processo. Depois da sentença, pode alegar na apelação, para identificar a questão de ordem pública. Se o juiz for declarado incompetente após a sentença, a sentença se torna nula, o processo volta para a primeira instância e vai para o juízo competente. Então tem outra sentença e o réu pode apelar novamente. Por força da regra do 336, a contestação trata na mesma peça defesas de natureza Processual e defesas de mérito. 
 
- Defesa Processual deve ser argüida preliminarmente (antes da defesa de mérito). O artigo 337 traz a relação das defesas processuais. As defesas processuais, via de regra, tratam de matérias que o juiz deve declarar de ofício. A incompetência relativa e a existência de convenção de arbitragem não podem ser declaradas de ofício pelo juiz, sendo essas as exceções. Elas podem ser peremptórias ou dilatórias. A primeira é aquela que quando acolhida leva a extinção do processo sem resolução do mérito. A segunda, quando acolhida faz com que o processo tenha seu julgado retardado, amplia o tempo de duração do processo.
Hipótese: 
1)nulidade de citação, defesa dilatória
2)incompetência do processo- (o processo não é extinto, declina para outro juízo- defesa dilatória) 
3) incorreção do valor da causa (processo não é existindo, determina que o autor corrija- defesa dilatória) 
4) inépcia da PI (leva a extinção do processo- defesa processual peremptória) 
5) fala da perempção, quando você tem uma mesma demanda por 3 vezes extinta por abandono do autor. A perempção impede que ele faça a ação pela 4 vez. 
6 e 7) acolhe a preliminar de litispendência e coisa julgada. Extinção do processo sem resolução do mérito. Defesa Processual peremptória.
8) eu réu alego conexão. Se o juiz acolhe a preliminar o processo vai ser remetido à outro juízo. Conexão eh uma defesa Processual dilatória também. Diante da conexão o processo não vai ser extinto.
9) incapacidade, defeito da representado ou falta de autorização; parte não pode estar lá; parte está sem advogado; são vícios que da pra sanar. Essa defesa eh dilatória diante da possibilidade do vício ser sanado. 
10) convenção de arbitragem. Se o juiz acolhe, o processo eh exigindo sem resolução do mérito 
11) se o juiz acolhe a preliminar de legitimidade de ausência de interesse de agir , o processo é extinto.
12)falta de caução ou outra prestação/obrigação que a lei exija como preliminar. Defesa Processual dilatória. 
13)impugnação a gratuidade de justiça. O autor pede gratuidade e ele consegue. O réu fala que não, que ele tem dinheiro. O juiz acolhe essa preliminar, então é preliminar dilatória. 
A defesa de mérito também pode ser classificada. Ela pode ser direta ou indireta. A primeira, o réu apenas nega o fato constitutivo do direito do autor. Na indireta, o réu não nega o fato constitutivo do direito do autor, mas traz ao processo um fato novo. E esse fato é extintivo, impeditivo ou modificativo da pretensão do autor. Ex: o autor diz que tava andando pela rua e o réu o atropelou. Uma defesa de mérito direta seria o réu falar “eu não fiz isso”. Se o réu na sua defesa traga um fato diferente do que foi alegado pelo autor. Numa situação de cobrança, seria como se o réu falasse que o autor tá certo porque está devendo ele mesmo, mas o autor também está devendo o réu. A natureza da defesa de mérito implicará na distribuição do ônus da prova. O fato novo trazido pelo réu deverá ser provado por ele, via de regra.
Aula 9- Contestação continuação
O réu na sua contestação deve apresentar todos os seus argumentos de defesa. Não é obrigatório contestar, mas tem que saber que não se manifestar ela sobre alguma conseqüência. Optando por apresentar a defesa,deve apresentar todos os argumentos em defesa. Defesa Processual (Art 337) e defesa de mérito (direito material, fatos e provas). Dentro do 337, temos a ilegitimidade, ou seja, a falta das condições, podendo alegar ilegitimidade do réu (passiva)ou do autor (ativa). Em relação a Ilegitimidade passiva os artigos 338 e 339 permitiram depois de apresentada a contestação que o autor opte pelas seguintes condutas: 
1) Substituir o réu originário por outra pessoa. Pode ser o réu originário já indique outra pessoa. Mas o autor também pode fazer essa outra indicação. A conseqüência é pro autor que vai ter que suportar as despesas que o réu originário teve e os honorários advogado do réu, fixados entre 3 e 5% do valor da causa. É uma escolha que vai ter conseqüências. No momento que o juiz identificar que o réu n tenha legitimidade, vai extinguir sem resolução do mérito. 
2) Incluir outra pessoa no pólo passivo da demanda, formando um litisconsórcio. Diante dessa opção sujeita-se o autor ao ressarcimento de toda a despesa que o réu declarar ilegítimo tiver no processo além dos honorários de sucumbência do seu advogado arbitrados entre 10 e 20%. O vencido no processo, não sendo juizado especial, terá que pagar os honorários do perdedor. 3)Continuar ou insistir na demanda contra o réu originário: diante disse sujeita-se a possível declaração de ilegitimidade passiva. O pólo passivo pode ser corrigido.
Incompetência (Absoluta e relativas)
1)Absoluta: pode ser argüida a qualquer momento no processo porém o primeiro momento que o réu tem para apresentar é na contestação. A rigor deveria ser apresentada em preliminar de contestação. 
2) Relativa: deve ser apresentada em preliminar. A ação foi proposta em Niterói mas deveria ser em SG, então o juízo de Niterói se torna competência pois o autor nãose manifestou sobre o juízo. 
******************Competência****************
1. Ver se a ação pode ser proposta no Brasil. Art 21 a 23 do CPC
2. Juízo especial X juízo comum. Especial: eleitoral, trabalho e militar. Juíza comum: federal tem que ser primeiro e estadual se não for federal. Não sendo competência da justiça federal (Art 109 da CF) sobra a estadual. 
3. Normalmente você vai à primeira instância para propor uma ação. Verificar se a ação é de competência originária de algum tribunal. CF+ CE= ver se a ação deve ser proposta diretamente no tribunal, stf... 
4. Lugar onde a ação deve ser proposta. Nem sempre é o domicilio do réu. Tem que ver a lei. A escolha do lugar depende da lei. O réu mora em Niterói a ação vai ser proposta na comarca de Niterói. 
5. Identificação do juízo competente. Ex: em Niterói tem 10 varas cíveis. Vai ser escolhida por distribuição. Vai identificar pela lei de organização judiciária.
************************************************
Macete para identificar incompetência absoluta e relativa: quando estivermos diante de um dispositivo que estabelece a competência do juízo violado deverá ser analisado qual critério escolhido pelo legislador para aquele dispositivo.
Critérios: 1) em razão da matéria
2) em razão da pessoa.
3) funcional.
4) territorial.
5) em razão do valor da causa.
Os três primeiros quando desrespeitados ensejarão a incompetência absoluta. Os dois remanescentes ensejarão a incompetência relativa. Eu vou ajuizar a ação contra a pessoa que mora em Maria Paula e vc distribui à ação em Niterói pq a pessoa sempre disse que morava em Niterói. Mas na verdade o lugar que mora é São Gonçalo. Então a incompetência é relativa. Você quer ajuizar uma ação de direito de família, mas ao invés disso vc distribui na vara cível, ou seja,incompetência absoluta em relação da matéria. Exceção: o artigo 47 do CPC traz ações que obrigatoriamente deverão ser apresentadas no lugar onde o imóvel se localiza. Juizado especial é outra exceção, pois sempre será incompetência absoluta. 
Diante de uma preliminar de incompetência seja absoluta ou relativa, o réu tem o direito de apresentar a contestação no foro do seu município. Ele não é obrigado, mas tem o direito. Tendo sido citado por oficial de justiça a contestação será dirigida ao juízo competente para o cumprimento da carta precatória. O juízo que cumpre a precatória é o juízo deprecado. Tendo sido realizada a citação postal deverá o réu distribuir a contestação para o juiz do seu domicílio. Caberá ainda ao réu informar o juízo onde o processo foi distribuído que protocolou a sua contestação no foro do seu domicilio. Adotando o réu o procedimento do artigo 340, será adiada a audiência de conciliação ou mediação eventualmente designada. Decidindo o juízo originário pela competência do foro do domicilio do réu o processo será remetido para aquele juízo que já se encontra prevento, seja pela distribuição da precatória seja pela distribuição da contestação.
-Ônus da impugnação específica (Art 341)
Na contestação deve o réu impugnar de forma específica os fatos narrados pelo autor. Trata-se de um ônus Processual, se você não cumprir você se sujeita a uma conseqüência. Se fosse um dever, o descumprimento te sujeitaria a uma sanção. A ausência de impugnação específica fará com que os fatos não impugnados sejam presumidos como verdadeiros. Presunção de veracidade de fato não se confunde com reconhecimento a procedência do pedido. Se o réu na sua contestação não impugnar determinado fato não quer dizer que o pedido do autor deve ser julgado procedente, significa que o fato que não foi impugnado ocorreu. A presunção é relativa, ou seja, a presunção admite prova em sentido contrário. Essa regra não será exigida da defensoria pública, do curador especial e do advogado dativo (advogado que é nomeado pelo juiz caso não tenha defensor público). Significa dizer essas pessoas podem contestar genericamente. Essa presunção de veracidade não se aplica em três hipóteses: quando o fato não admitir confissão, quando a PI não estiver instruída de documento que a lei considere essencial a prova do ato e quando a presunção estiver em contradição com os argumentos apresentados na contestação.
Aula 10- Contestação continuação e Reconvenção
Continuação de contestação:
Na PI é o momento que o autor querer provas. Na PI ele já junta algumas provas. O autor é obrigado a juntar documentos no processo. A PI não é o momento só para requerer as provas, mas também pra juntá-las quando já estiverem elas. A exemplo do que acontece na petição inicial a contestação é o momento para o réu não apenas requerer as provas que entende como necessárias mas também juntar os documentos que dispuser. É na inicial e na contestação que a prova documental será produzida, ou seja, as primeiras manifestações do autor e do réu. Além de requerer provas ele vai também juntar na contestação os documentos, ou seja, produzir provas. A Natureza da defesa de mérito implicará na distribuição do ônus da prova. Defesa de mérito é aquela que envolve o direito material, os fatos que o réu discordar em relação à versão apresentada pelo autor, as provas que o réu vai impugnar do autor. A direta é quando o réu nega os fatos. A indireta o réu não nega os fatos, mas sim traz ao processo um fato novo. Se o réu diz que não foi determinada coisa que foi alegada pelo autor, quem tem que provar que o réu fez foi o autor. Se o réu traz um fato novo para o processo, ele que tem que provar. A defesa de mérito direta é aquela em que o réu limita-se a negar o fato constitutivo alegado pelo autor mantém o ônus da prova para o autor, ou seja, caberá o autor provar o fato constitutivo. Por outro lado, a defesa de mérito indireta é aquela que se caracteriza pela alegação do réu de um fato impeditivo, modificativo ou extintivo atrai para ele (pro réu) o ônus de demonstrar o fato novo. Se a parte não provar o ônus da prova, o juiz vai julgar o pedido improcedente. Já no início do processo já começamos a destiná-lo para a fase probatória. A prova não tem como destinatário somente o juiz, pois as partes também são destinatárias das provas. Se uma prova de exame de DNA atesta a paternidade do réu, provavelmente o juiz vai declarar a paternidade do réu. Dependendo da prova pode ser que o réu reconheça a procedência do pedido ou que o autor deixe de ajuizar a ação. A produção de provas começa muito antes da fase probatória, começa desde a PI. A exemplo do que acontece na inicial o réu poderá requerer genericamente as provas que pretende produzir ao longo do processo. Normalmente os advogados colocam na peça “requer todas as provas que sejam produzidas”. 
-> Reconvenção (Art 343)
É um contra-ataque do réu. Ele pede alguma coisa contra o autor. Ele não foi ao judiciário, ele foi trazido. É a defesa que tem natureza de ação e deve ser apresentada dentro da peça de contestação. No código anterior a contestação era uma peça e a reconvenção era outra. Agora juntou. Dentro da contestação você vai pedir algo para o autor. Você coloca “dos fatos”, “do direito”, “da reconvenção”. No último, você vai mostrar que por aquele motivo que você tá sendo demandado, você tem um pedido para fazer contra o autor. É a ampliação do objeto do processo causada pelo réu. Quem propõe a ação primeiro é o autor e o outro é o réu. Se o réu apresentar a contestação negando o pedido do autor. Se ele estiver razão e o juiz concordar, o juiz julgada improcedente o pedido do autor. O réu não ganha nada vai ter que ajuizar uma ação. Porém agora, o réu pode falar na contestação o que ele quer. Então será improcedente o pedido do autor e procedente o pedido do réu. A reconvenção é uma medida de economia do processo pq apresentada a reconvenção torna-se desnecessário a apresentação de outro processo. Antes do código de 2015 era apresentada de forma separada (como eu vejo no estágio) ou porque o autor não conhece as alterações do código de 2015. Nesse caso, aplica-se o princípio da instrumentalidade, ou seja, se um atofoi praticado diferente do que a legislação determina, mas não mudou “nada” no processo, o juiz age normalmente e deve considerar o ato válido. O mínimo para aplicar esse princípio e receber a reconvenção, ela deve ser apresentada no prazo. Se a reconvenção for julgada improcedente o réu vai ser julgado a pagar os honorários e o que ele pediu. Na reconvenção o réu traz um pedido novo para o processo. Ele aproveita já que ele tá fazendo a contestação para pedir algo. A reconvenção pode ser apresentada mesmo que o réu opte por não contestar. Quando réu apresentar a reconvenção ele será chamado de reconvinte e o autor da ação originária reconvindo.
Requisitos para que a reconvenção seja apresentada:
1)O pedido formulado pelo réu deve ser conexo com o pedido formulado contra ele. Tem que ter pelo menos afinidade. 
2) Competência do juízo. O juiz deve ser competente para julgar também o pedido formulado na reconvenção. 
Poderá a reconvenção também ensejar uma cumulação subjetiva, ou seja, pode formar um litisconsórcio. Quando o reconvinte demandar também contra terceiro será formado um litisconsórcio em função da reconvenção. Esse litisconsórcio será passivo, superveniente, facultativo e simples. O código vai permitir também que o réu no momento de apresentar a reconvenção incluir no processo um terceiro que será seu litisconsorte, sendo ele ativo.
Procedimento da reconvenção: 
Apresentada a reconvenção, o autor será citado na pessoa do seu advogado para responder a reconvenção apresentada. Além de contestar a reconvenção o autor poderá também reconvir, então cabe reconvenção da reconvenção ainda que apenas em tese. 
A reconvenção é autônoma da ação originária, ou seja, se a ação principal for extinta sem resolução do mérito, a reconvenção continua e isso vai diferenciar de reconvenção de uma ação parecida no juizado especial, pois lá não cabe reconvenção. Lá é permitido o pedido contraposto, um pedido do réu contra o autor, que é feito dentro da peça da contestação. A diferença é que o pedido contraposto não é autônomo da ação originária, ou seja, a extinção da ação originária torna desnecessária a avaliação do pedido. O julgamento da reconvenção será realizado na mesma sentença que julga a ação originária submetendo reconvinte e reconvindo aos ônus da sucumbência, ou seja, é pra pensar que dão duas ações
Aula 11- Revelia 
Revelia é uma conseqüência da inércia do réu. Dependendo do procedimento à revelia pode se dar de varias formas. No procedimento comum (o nosso procedimento) à revelia acontece à revelia decorre da ausência de contestação. Essa regra é expressa no artigo 344. Na mesma idéia, no procedimento comum ainda, ocorrerá à revelia se o réu contestar fora do prazo, ou seja, intempestivamente. No procedimento do juizado especial além dessas duas, o réu vai ser reveu se ele faltar qualquer das audiências (qualquer uma) que foram designadas. Se faltar a audiência no procedimento comum o réu será punido, pagará até 2% no valor da causa. Se o advogado ver que o réu não tá presente na audiência, no juizado ele vai ter revelia, se for no procedimento comum e pedir revelia ele vai estar maluco.
 -> Efeitos da revelia:
1) Material (art 344-regra; Art 345 (exceções) : presunção do fato narrado pelo autor como verdadeiro. Ex: petição inicial. O fato narrado pelo autor é que o réu pegou dinheiro emprestado com ele, ação de cobrança. Se o réu não contesta o juiz pode declarar procedente o pedido?presunção de veracidade decai apenas no fato. A presunção de veracidade em decorrência da revelia não se confunde com a procedência do pedido. O fato do réu não contestar não significa que o autor vai ganhar o processo, ainda que se veja vantagem para o autor quando o réu não contesta. Presunção que decorre da revelia é uma presunção relativa, ou seja, essa presunção admite prova em sentido contrário.
- Não ocorrerá o efeito material da revelia nas hipóteses do artigo 345 do CPC:
a) não ocorrerá o efeito material da revelia quando a ação versar sobre direitos indisponíveis.
b)Quando o juiz considerar que o fato é inverossímil (não aparenta verdadeiro).
c) quando a petição inicial não estiver acompanhada de documento que a lei considere indispensável à prova do ato.
d) Ocorre diante de um litisconsorte no polo passivo, ou seja, a pluralidade de sujeitos como réu. Quando houver pluralidade de réus um deles não contestar. Essa hipótese só se aplica no litisconsórcio unitário, pois a decisão proferida será idêntica aos litisconsortes. 
2) Processual (Art 355, II):
A revelia também implica no julgamento antecipado do feito. Começamos um processo, o ator alega o fato que ocorreu, o réu apresenta a contestação negando o réu. O juiz pergunta as provas. O réu nega e diz que não tem prova pq o fato ocorreu. O autor pede prova testemunhal. O juiz determina a audiência de instrução e julgamento para ouvir. É o efeito processual que decorre da presunção de veracidade do fato narrado pelo autor. Nas hipóteses em que não ocorrer a presunção de veracidade conseqüentemente não haverá julgamento antecipado.
Art 346. O réu foi citado ele não contestou porque não quis. Se ele tivesse contestado o processo avançaria. Ele seria comunicado dos fatos do processo através da intimação na pessoa do seu representante judicial, o seu advogado. Porém ele não contestou então não tem advogado nos autos. Quando o réu não contestar E não tiver advogado nos autos os prazos para ele serão computados a partir da computação na impressa oficial. Esse efeito só se aplica enquanto o réu não tiver advogado nos autos. O parágrafo único do artigo 346 estabelece que o reveu possa comparecer no processo a qualquer tempo, recebendo no estado em que se encontra. Se tiver passado o tempo da contestação ele não contesta, mas prática o ato processual que é possível no momento. 
-> Fase ordinatória: fase de saneamento e organização do processo. Saneamento é para corrigir vícios. É a fase que o juiz trabalha muito pois o juiz tem que olhar o processo. Nessa fase compete ao juiz fazer o saneamento, ou seja, identificar vícios sanáveis e insanáveis no processo. Também faz parte do saneamento a organização do processo para prepará-lo para a fase instrutoria se for necessário.
Ex: vc é juiz e se depara com um processo que não tem contestação. Antes de você declarar à revelia, você vai ver se o réu foi citado regularmente, ou que o AR foi assinado por uma pessoa que não é a parte demandada, ou que a citação tenha sido feita de forma ficta, ou pode ser que o réu pode não ter contestado dentro do artigo 346. NA ausência de contestação deve o juiz verificar se a citação foi realizada e se é válida. Se a citação tiver sido realizada de forma ficta e não tendo comparecido o réu, deverá o juiz nomear curador especial. Estando diante de uma das hipóteses de não incidência do efeito material da revelia, ou seja, não haverá presunção de veracidade, deve o juiz determinar que o autor se manifeste sobre as provas que pretende produzir (Art 348). 349+ 346 PU: pode produzir provas até a sentença. 
Diante da contestação apresentada pelo réu havendo na contestação defesa processual (preliminar) ou defesa de mérito indireta deve o juiz intimar o autor para se manifestar em réplica, sendo o prazo dela de 15 dias. O juiz vai tem que ler a contestação. A réplica é uma manifestação do autor sobre a contestação do réu. Deverá o autor ser intimado a se manifestar sempre que a contestação estiver acompanhada de documentos. A réplica é manifestação sobre a contestação e sobre os documentos acompanhados. Se for só uma manifestação sobre os documentos não é réplica, sendo o prazo dela de 15 dias (Art 350 e 351).
Verificando o juiz que existem vícios sanáveis deverão os mesmos ser corrigidos conforme estabelece o artigo 352 do CPC. Considerando que os vícios são insanáveis deverá o juiz determinar a extinção do processo sem resolução do mérito. Ex: audiência da condição da ação; ilegitimidade... a natureza da decisão que extingue o processo sem resolução

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