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Ética e Filosofia na Tradição Ocidental Ontologia > verdade. Epistemologia > processo de conhecimento. Quando muda a ontologia e a epistemologia, muda a ética. Pensamento primitivo É o primeiro grande estágio do desenvolvimento humano, tudo aquilo que foi produzido de conhecimento até o século VI a.C. Começando a produzir conhecimento sistematizado. Homem se desenvolvendo. Ainda não há filosofia, ciência ou religião mas o homem busca explicações para a realidade. O homem quer entender o mundo que o cerca, usa os mitos para explicar isso. Os mitos estabelecem uma ordem social. Ainda não se tem ética, mas o homem já desenvolve costumes em comum que gradualmente vão constituindo valores e esses valores em cultura. Filosofia Antiga (VI a. C - I d. C) O homem já está bem desenvolvido e quer explicar o mundo, a realidade que o cerca de forma mais racional e concreta. Na Grécia, os gregos são os primeiros que começam a se afastar dos mitos e buscar uma explicação mais natural sobre a natureza. Assim nasce a filosofia. O que governa o universo é a morte, nós violamos essa regra e o mito diz que existe um deus que quer que nasçamos. A ciência nos diz como nós surgimos, da combinação de elementos químicos e inorgânicos, nascemos da morte, a morte gerou a vida. A vida humana e qualquer outro tipo de vida caminha de novo para a morte. Como/Por que? Natureza é o que há de mais concreto, decidem investigar a natureza. Tales de Mileto diz que a origem de tudo é água, e após ele outros dizem que outros elementos são a origem. O segundo período é o Socrático, a partir do séc. V a. C e se investiga não mais a natureza e sim o homem. As respostas estão dentro do homem e não na natureza. Sócrates que faz filosofia antropológica e seu discípulo Platão, e depois Aristóteles. Epicuro para a ética. Procuravam o bem-viver. A finalidade, que é a felicidade. Ethos eudaimônica. Areté > virtudes. Uso da razão para ser feliz. Surge Epicuro que escreve "Carta sobre a felicidade". Ética das virtudes. Ética da felicidade. Filosofia Medieval (I d.C - XV d.C) Quando começa a nascer o Cristianismo que é estruturado com seguidores do Cristo e se torna muito numeroso. Isso é em Jerusalém, que está sob domínio de Roma e tem muitos problemas com os Cristãos. Eles começam a perseguir os Cristãos. Isso muda em 313 d.C quando o primeiro imperador romano cristão aparece e torna o cristianismo religião legal. Imperador Constantino. 391/392 - Teodósio torna o cristianismo religião oficial. 472 - queda de Roma e com isso um vazio de poder. Para resolver esse problema, a única instituição que conseguiria ocupar o poder era a igreja, sobretudo o bispo de Roma. Não demora muito e esse bispo se torna o rei, o pai, o papa, se tornando o chefe espiritual e temporal, nesse momento tudo está em suas mãos. A igreja passa então a organizar o mundo. Se percebe então a necessidade de um fundamento intelectual para desenvolver o ocidente e se busca isso na filosofia grega. Porém para os cristãos, a verdade é Deus e a fé e não a natureza e a razão. Patrística: pais da igreja. Aqui surge o filósofo Agostinho de Hipona, foi buscar a filosofia grega, sobretudo a de Platão. Ele percebe que ela é adequada a fé cristã porque ele é idealista e defende a existência de um mundo metafísico. "A vida feliz" - eterna, no céu. Escolástica: quando nascem as universidades. Criavam argumentos racionais para defender a fé. Aparece Tomás de Aquino, que lendo Aristóteles resgata o realismo e a razão, unindo isso com a fé. Ele reformula a ética dos gregos. Ética da bem-aventurança ou ética da caridade: Caritas > amor. Para você ser feliz, há uma condição que consiste em obedecer a lei divina no caso os 10 mandamentos. Que se resume em um só, que é a lei do amor. 1453 > Queda da Roma oriental. Renascimento (XV - XVI) Não existe um novo modelo de ética, a igreja está perdendo influência mas ainda tem. Surgem uma série de descobertas que vão mudar o mundo e enfraquecer a ideia de religião e Deus e colocam o homem em primeiro plano. O Humanista. Reforma protestante. Descoberta de Nicolau Copérnico, a teoria heliocêntrica. Filosofia Moderna (XV - XVIII) Homem > razão. Toda verdade deriva da razão. Homem no centro. França, racionalistas liderados por Descartes. Acreditam no poder da razão e que toda verdade deriva dela, das chamadas ideias inatas. Conhecemos a verdade por ideias anteriores a experiência. Inglaterra, empiristas liderados por Hume/Locke. Acreditam no poder da experiência. Assim nasce o terceiro modelo de ética. Ética utilitarista: desenvolvida por um jurista chamado Jeremy Bentham, que percebe que a ação ética é aquela ação cujo resultado gera prazer. Pensar no custo benefício, prazer da maioria. (Porém, isso não funciona porque fere os direitos individuais. Ex: Hitler seria justificado, já que apenas causou dor a uma minoria que foram os judeus) Surge John Stuart Mill, que tenta resolver esse problema. Aparece a quarta ética. Ética legalista/dever: Kant > a ação correta é a que está de acordo com a lei. Kant é moralista. Mas deve ser uma lei válida universalmente, que seja válida para todos os homens. Deve existir então uma lei moral que deriva da razão autônoma. Termina com a revolução francesa. Filosofia Contemporânea (XIX-Hoje) XIX - Herda os projetos da revolução francesa. Por exemplo o capitalismo, racionalismo, cientificismo, positivismo, socialismo. Mas não conseguem se manter no séc. XX porque há uma profunda crise em algumas áreas. O homem do século XX está mergulhado em crise, o que resulta em medo. Capitalismo vs. Socialismo. O projeto da modernidade não deu certo. A ciência foi usada para guerras. A vida perdeu o seu valor e é utilizada de qualquer forma pela ciência e está ameaçada pelo próprio suicídio. O futuro está ameaçado. Surge a quinta ética. Bioética: pretende preservar a vida para o futuro. Nasce em 1948 junto com a declaração dos direitos humanos, mas oficialmente em 1971 com os EUA como pai porque um médico chamado Van Potter escreve um artigo chamado "Bioética: ponte para o futuro". E com esse artigo ele acaba se tornando o pai da bioética. Será que tudo aquilo que nós temos o poder de fazer, nós devemos fazer? Nisso entra a questão jurídica, que vai dar legitimidade ou não a isso. Ética e Moral: Conceitos Por que as pessoas procuram agir de acordo com os códigos de conduto de sua cultura? Porque o ser humano tem a necessidade de se sentir pertencente a determinado grupo, isto é inerente ao homem. (Aceitação X Rejeição) As pessoas desejam ser aceitas por um determinado grupo para sentirem- se normais, seguros e pertencentes. Os códigos morais que nós seguimos sempre situam-se nestes limites tênues. Normal (se você se submete a norma) > anormal (se não se submete). Normal: moral, seguir os códigos de conduta. Anormal: imoral. De onde surgem as regras que compõe o código de conduta de uma determinada cultura? A religião é a guardiã da moral. Surgem dos valores fundamentais prezados pela cultura. Alguns desses valores são tidos como imprescindíveis e acabam sendo exteriorizados. Geralmente, quando a moralidade muda, a lei se altera. Existe uma relação muito próxima entre moral e lei. Diferenças: o Lei: atua no exterior, punição determinado pelo Estado (objetiva), tem prazo de validade o Moral: atua no interior (força interna), punição pela sociedade (subjetiva), não tem prazo para acabar. Agir dentro da legalidade é suficiente para designar uma possível relação com a ética? o Não, isso seria insuficiente. Por exemplo, não é suficiente porque nem sempre a lei é sinônimo de uma reflexão ética. Ainda que todas as leis fossem éticas, fazer o certo porque você tem medo de punição do Estado não tem valor ético. Boa vontade de Kant, fazer o certo porque a sua razão te obriga a isso sem nenhum interesse. A ética diz respeito a nossa experiência cotidiana, o que fazemos no dia-a-dia. Leva-nos a uma reflexão a respeito dos valores que adotamos. Os "códigos de ética" > contrassenso, as empresas criaram para padronizar o comportamento dos funcionários. Criado no séc. XX. O que é ética? Etimologia: ética deriva do termo grego ethos. Ethos > conjunto de valores, costumes e hábitos de uma determinada sociedade ou cultura. Porém significa para eles tanto a prática desses atos quanto apenas a reflexão sobre eles. Prática é moral, reflexão é ética. Mos, moris > dos quais provém moralis. Moralis: origem à palavra moral em português. Ética é uma reflexão sobre a moral. Moral: costumes, hábitos, valores, regras de conduta, comportamento, maneira de viver. Prática concreta dos valores, efetivação dos valores. A moral não é universal. Os padrões morais são uma construção histórica. Ética: é um reflexão propriamente filosófica a respeite dos princípios axiológicos que orientam e fundamentam as ações morais. A ética não prescreve o que deve ou não deve ser feito. Pelo contrário, ela procura investigar por que devemos agir ou não, desse ou daquele modo. Se define como uma filosofia da moral, uma reflexão que versa sobre os códigos morais, legitimando-os ou questionando sua validade. A ética conclui que não matar é um preceito moral legítimo e uma lei jurídica válida porque o ato de matar fere o princípio fundamental de respeito à vida humana. Os princípios éticos eles tendem a valer para todo mundo, são universalizáveis. Os princípios surgem do uso da razão. Kant diz que são universais, porém corre o risco de dar espaço para alguém querer impor para o mundo seus princípios éticos e por isso diz que "tendem a valer" e cada cultura deve achar fazendo uso da razão, quais são os princípios válidos universalmente. Utilitarismo Ética dos Prazeres (XVIII-XIX) o A premissa do utilitarismo diz que é preciso abrir mão dos prazeres inferiores e imediatos em proveito dos prazeres superiores e futuros. o Prazeres inferiores > animais. o Alimentação, reprodução, repouso, são prazeres inferiores ligados ao corpo. São saciados de forma imediata. o Devemos dar preferência aos prazeres superiores, que são exclusivos do homem e vem do intelecto. São prazeres futuros. o O que importa são as consequências/resultado da ação, se gerou um prazer superior então é boa. É uma teleologia (telos = fim/finalidade). o A ação em si não importa, e sim o resultado. o Os fins justificam os meios. o Ética pragmática > resultado, a posteriori. Jeremy Bentham (1748-1832) o Reformular as leis, ele acreditava que elas não eram úteis. Se não é útil, não é correto. o Um dos reformadores do direito penal. o Criou um princípio chamado Princípio de Utilidade. o Princípio de Utilidade: critério universal para avaliar o ato moral. Descobrir se a ação é útil ou não. o Útil é tudo aquilo que gera o bem estar social, sem exceção. Toda ação que gera felicidade é útil. o Meio não pode ser desproporcional aos fins. o o Prazer da maioria > prazer da minoria. o A minoria é sacrificada pelo prazer da maioria. o Maior valor as ações que beneficiarem o maior número de pessoas possíveis. o O Estado faz uma análise de custo (dor) benefício (prazer). Você soma o benefício e subtrai o custo pelo resultado. o Ação correta > quantidade e qualidade. o Críticas - Racionalistas/Kant John Stuart Mill (XIX) o Escreve o "Utilitarismo". o Tenta explicar com cautela o que representa o utilitarismo. o Fundamento da moral para os utilitaristas: ação moral é aquela que se fundamenta na utilidade, princípio da maior felicidade. o Princípio da maior felicidade: não importa os valores, apenas que a ação gere prazer (felicidade). o Motivação da ação não importa, apenas o resultado. o "Regra de ouro": amar o próximo como a si mesmo, se colocar no lugar do outro. Vale para o Estado/legisladores/indivíduos o Educação do ser humano para criar um caráter, onde ela estabeleça uma relação entre felicidade individual e felicidade coletiva. Anotações o Direito penal era retributivo, mas o processo penal levava dor apenas pro delinquente e não a felicidade da maioria (geral). o Jeremy propõe a mudança do caráter da pena, fazendo ela preventiva para que não se repita no futuro. Gera felicidade coletiva. o Indivíduo faz sacrifício em prol do bem comum, do outro. Ética Eudaimônica Foco: felicidade natural. Hoje, aqui e agora. Imediata. A felicidade é o sentido da existência. Epicuro de Samos (341-271 a.C) Jardim de Epicuro: ele ensinava ética nesse jardim, o propósito dele era ensinar como ser feliz. Na sua obra Carta Sobre a Felicidade, ele diz que a felicidade é cultivar a ataraxia, que significa “ausência de inquietude, paz de espírito”, ou seja, ter uma alma tranquila. Junto com a ataraxia também há a aponia, que significa “ausência de dor”. Para as dores físicas é necessário um exercício racional e para as dores da alma é necessário um exercício reflexivo. Para ele a finalidadeda filosofia é a felicidade, pois pensar bem nos faz bem. 3 fármacos (remédios) para uma vida felicidade. Liberdade , amizade e filosofia. Liberdade (para ser feliz você precisa ter coragem de romper com as grades que te prendem em uma falsa sensação de segurança), amizade (é importante ter alguém com quem você possa falar, dizer o que você está sentindo e vivendo, isso é saudável), fazer filosofia (pensar, refletir). Aristóteles (384-322 a.C) Finalidade da vida é a eudaimonia. Para ser feliz, deve-se atingir a finalidade natural: ser racional (finalidade coletiva) e achar seu talento pessoal (finalidade particular). Para ele, felicidade não é prazer, nem riquezas ou honrarias, mas sim um fim em si mesmo. Para ser feliz é necessário cultivar a virtude, que não é inata, mas sim resultado do ensino e da prática. Uma escolha virtuosa está direcionada para a felicidade, enquanto as virtuosas nos tornam infelizes. 2 Tipos de Virtude Dianéticas: intelectuais, vem da instrução. São elas: prudência, sabedoria, arte (técnica), intuição intelectual, conhecimento científico. Éticas: morais, vem da prática. São elas: coragem, justiça, verdade, modéstia, amizade, bondade. Para ser feliz é preciso usar da razão para saber qual virtude deve ser usada em determinada situação. Resumo dos Conteúdos Filosofia e ética: relações Filosofia antiga: physis > pólis/políticas - ética eudaimônica. Epicuro de Samos e Aristóteles. Teleológica. Filosofia medieval: Deus > religião. Ética da bem-aventurança. Santo Agostinho de Hipona e São Tomás de Aquino. Deontológico, emana das leis divinas. Filosofia moderna: homem > ciência. Ética utilitarista. Jeremy Bentham e John Stuart Mill. Teleológica. Filosofia moderna: homem > ciência. Ética legalista. Kant. Deontológico, emana da lei do homem. Filosofia contemporânea: crise > vida. Ética da vida (bioética). Van R. Potter e demais pensadores. Se cria verdades por meio do discurso, o que convence mais. Junção da ontologia e da deontologia. Ética e Moral Moral: costumes prezados por uma determinada cultura. Modo de agir a partir dos valores. Ação. Ética: reflexão a respeito da validade dos princípios, valores e regras que orientam as ações morais. Reflexão. Alcance o Moral: não é universal, é imediata e mutável. (Pesquisar questões da ordem sobre alcance da ética e da moral). A moral muda porque temos a capacidade intelectual e ética de questionar a validade das normas morais, a sociedade faz ela mudar. o Ética: universalizável, mediata e imutável. Não pode dizer que é universal, ela TENDE a ser universal. Algumas culturas tem circunstâncias que impedem a reflexão ética. Ex: uma ditadura, não tem como o falar de ética porque as pessoas não tem liberdade. o Ethos primordial: deve-se fazer o bem e evitar o mal. Primordial para ética. Dilema moral: a partir do utilitarismo, matar uma pessoa para salvar vinte seria correto. Para ser aprovada pelo utilitarismo, existem três critérios para uma ação: se beneficia a maioria, a intensidade (o prazer da maioria tem que ser mais intenso que a dor da minoria), qualidade do prazer (tem que ser um prazer superior). Ética Eudaimônica X Ética Utilitarista As duas são modelos teleológicos. Modelos que estão preocupados com as consequência de uma ação. O fim justifica os meios. Eudaimônica: felicidade política, do povo. Utilitarismo: prazer e ausência de dor. Diferenças o Equilíbrio entre prazer e dor em Epicuro, da ética eudaimônica. Tem que existir um equilíbrio de forma que a dor nunca se sobreponha ao prazer. Para Stuart Mill, no futuro o prazer estará muito acima da dor. o Prática de ações virtuosas*: gregos valorizam as ações virtuosas, é preciso praticar atos virtuosos. Os ingleses acreditam que algumas virtudes não são úteis, e portanto não são necessárias. o Motivação da ação*: para os gregos, se deve fazer o certo pelo motivo certo. O utilitarismo se importa apenas com o resultado final. o Felicidade X Prazer: Aristóteles diz que felicidade não é prazer, mas para os utilitaristas é. o Fins justificam os meios: para Aristóteles é preciso tomar cuidado com o meio porque apenas o virtuoso vale. Para os utilitaristas, qualquer meio é valido. o Prazer como "meio"; prazer como "fim": para os gregos, o prazer é um meio que pode colocar o homem mais perto da felicidade, mas para os utilitarista o prazer é o objetivo final. Eudaimonia > Epicuro. Felicidade é a finalidade da filosofia. Um equilíbrio entre prazer e dor. Junção entre ataraxia (tranquilidade da alma, paz de espírito, serenidade, ausência de inquietude) e aponia (ausência de dor, evitar as dores que não reais porque sofremos por ações que poderíamos evitar ou são ilusórias) Medicamentos para uma vida feliz, segundo Epicuro: liberdade (para ser feliz você precisa ter coragem de romper com as grades que te prendem em uma falsa sensação de segurança), amizade (é importante ter alguém com quem você possa falar, dizer o que você está sentindo e vivendo, isso é saudável), fazer filosofia (pensar, refletir). "Só há um caminho para a felicidade. Não nos preocuparmos com coisas que ultrapassam o poder da nossa vontade." "A morta não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte e quando existe a morte, não existimos." Eudaimonia > Aristóteles. A finalidade da vida. Realização humana, para ser realizado é preciso atingir a finalidade natural. Há uma finalidade coletiva (fazer o uso da razão, porque é isso que nos torna humanos) e uma finalidade individual (descobrir qual é o seu talento, seu dom, mas apenas descobre quando aprende a viver sua finalidade coletiva). Areté > caminho para a felicidade. Virtudes: hábito que conduz para o bem, não são inatas, resultado da instrução e da prática. As virtudes são resultados das escolhas, ser virtuoso ou vicioso é uma escolha. A escolha é o uso da razão. Virtudes o Dianéticas: intelectuais. Sabedoria, prudência, arte/técnica, conhecimento científico, intuição intelectual. Resultado do ensino, não mudam. o Éticas: morais. Justiça, liberabilidade, bondade, veracidade, gentileza, temperança, coragem, amizade, modéstia. Resultado da prática. o Equilíbrio no justo meio. Evite a falta e evite o excesso.
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