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Ansiedade e Depressão Discente: Emerson Ávila; Isabela Maciel; Maria Medeiros. Docente: Lara Lima Ansiedade – Definição Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. A ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como patológicos quando são exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, interferindo na qualidade de vida, no conforto emocional ou no desempenho diário do indivíduo. Sintomas psicológicos da ansiedade Constante tensão ou nervosismo Sensação de que algo ruim vai acontecer Problemas de concentração Medo constante Descontrole sobre os pensamentos, principalmente dificuldade em esquecer o objeto de tensão Preocupação exagerada em comparação com a realidade Problemas para dormir Irritabilidade Agitação dos braços e pernas. Sintomas físicos da ansiedade Dor ou aperto no peito e aumento das batidas do coração Respiração ofegante ou falta de ar Aumento do suor Tremores nas mãos ou outras partes do corpo Sensação de fraqueza ou cansaço Boca seca Mãos e pés frios ou suados Náusea Tensão muscular Dor de barriga ou diarreia. Causas Não se sabe ao certo por que algumas pessoas são mais propensas à ansiedade do que outras. Alguns dos fatores que podem estar envolvidos são: Genética, ou seja, histórico familiar de transtornos de ansiedade Ambiente, por exemplo passar por algum evento traumático ou estressante Mentalidade ou modelo de pensamento, ou seja, a forma como a pessoa estrutura seus pensamentos ou linhas de raciocínio e, consequentemente, encara as situações do dia a dia Doenças físicas (problemas cardiovasculares, doenças hormonais, problemas respiratórios, dores crônicas, abuso de drogas) Fatores de risco Algumas pessoas são mais propensas a terem distúrbios de ansiedade. Os principais fatores de risco são: Eventos traumáticos na infância ou mesmo vida adulta Estresse relacionado a doenças físicas sérias Acúmulo de estresse Tipo de personalidade, já que algumas pessoas tem uma personalidade naturalmente ansiosa, como os perfeccionistas e os controladores Abuso de substâncias, como álcool, cigarro e drogas ilícitas. Diagnóstico de Ansiedade O profissional começará investigando se há alguma causa física para sua ansiedade excessiva. Enquanto isso, ele também terá uma conversa para fazer uma análise e entender que condições podem estar levando você a ter essa ansiedade exagerada. Existem alguns “marcadores biológicos” que também podem estar ligados à ansiedade, como a dosagem de cortisol (um hormônio importante no estresse), alterações de glicemia ou dos hormônios sexuais, entre outros. Tratamento para ansiedade O tratamento para a ansiedade pode ser feito de duas maneiras: Terapia com um profissional especializado. Medicamentos que podem ser divididos em quatro categorias: - Naturais; - Ansiolíticos; - Antidepressivos; - Antipsicóticos; Tratamento natural para ansiedade Algumas mudanças no estilo de vida podem agir como remédios reduzindo a ansiedade. Controle da jornada de trabalho Investir em momentos de lazer: para ter momentos que fujam do estresse. Prática de atividade física: possui efeito relaxante, podendo ter uma redução significativa da ansiedade, principalmente por trabalhar com a respiração. Dieta mais natural: os alimentos possuem nutrientes que podem atuar diretamente nos neurotransmissores do cérebro, substâncias que podem desencadear o bem-estar ou a ansiedade. Depressão – Definição A depressão é caracterizada por mudanças no humor e pela perda de prazer em atividades cotidianas, que antes eram prazerosas ou motivadoras. É uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite. Sintomas da depressão estado deprimido ( maior parte do tempo, quase todos os dias) anedonia (interesse e prazer diminuídos para realizar a maioria das atividades) alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional); distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva praticamente diárias); problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias); fadiga ou perda de energia constante; culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade); dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se); ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte); baixa autoestima; Causas A causa exata dos transtornos depressivos é desconhecida, mas fatores genéticos e ambientais contribuem. Fatores psicossociais também parecem estar envolvidos, em especial separações e perdas, comumente precedem episódios de depressão maior, mas, tais eventos não causam, em geral, depressão grave e duradoura, exceto em pessoas predispostas a um transtorno do humor. Pessoas que tiveram um episódio de depressão maior têm risco maior de episódios subsequentes. Fatores de risco Histórico familiar Transtornos psiquiátricos correlatos Estresse crônico Ansiedade crônica Disfunções hormonais Excesso de peso sedentarismo e dieta desregrada Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas) Uso excessivo de internet e redes sociais Traumas físicos ou psicológicos Pancadas na cabeça Problemas cardíacos Separação conjugal Enxaqueca crônica As mulheres têm risco maior, mas nenhuma teoria explica o motivo. Diagnóstico O diagnóstico da depressão é clínico e toma como base os sintomas descritos e a história de vida do paciente. Além de espírito deprimido e da perda de interesse e prazer para realizar a maioria das atividades durante pelo menos duas semanas, a pessoa deve apresentar também de quatro a cinco dos sintomas. O médico também deve indicar a gravidade da depressão, como sendo leve, moderada ou grave, para adequar o tratamento. Tratamento Suporte: um médico pode precisar ver o paciente semanalmente ou a cada duas semanas a fim de fornecer suporte e educação, além de monitorar o progresso. Ligações telefônicas podem complementar as visitas ao consultório. Psicoterapia: a terapia comportamental cognitiva e terapia interpessoal, é eficaz em pacientes com transtorno depressivo maior, tanto para tratar os sintomas agudos como para diminuir a probabilidade de recaída. Pacientes com depressão leve tendem a apresentar resultados melhores do que aqueles com depressão mais grave. Terapia farmacológica Referências http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600006 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/ansiedade http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44461999000500003 http://psiquiatriabh.com.br/servicos/assistencia-psiquiatrica-e-psicologica/depressao/ https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-do-humor/transtornos-depressivos http://www.scielo.br/pdf/rbp/v21s1/v21s1a06.pdf
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