atividade aula 7

Prévia do material em texto

1a Questão
	
	
	
	Assinale a alternativa correta.
		
	 
	Os movimentos artísticos têm absorvido a cultura gay, inserindo na obra de arte uma estética homoerótica.
	
	O movimento feminista do século XX não tem relação com o lesbianismo.
	
	O homoerotismo não tem sido discutido pela literatura brasileira, seguindo uma tendência universal.
	
	Por seu caráter moralista, a literatura brasileira não discute temas relacionados à sexualidade.
	
	A visibilidade gay não decorre de movimentos organizados, mas de manifestações espontâneas e individuais.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	É um dos deuses mais representados pelos artistas gregos da Antiguidade. Na Teogonia, de Hesíodo, é um dos três deuses que existem antes da formação do universo. Trata-se de:
 
 
		
	
	Apolo
	
	Dioniso
 
	 
	Eros
 
 
 
 
	
	Hércules
 
	
	Zeus
 
	
Explicação:
Eros, o deus do amor, é um dos deuses mais representados pelos artistas gregos da Antiguidade. Erotismo é uma força geradora da vida, da beleza, da inspiração artística e não apenas uma relação física entre duas pessoas. Na Teogonia de Hesíodo (séc. VII a.C.), Eros é um dos três deuses que existem antes da formação do universo: primeiro, foi o Abismo (Caos), depois a Terra (Gaia) e, por fim, o Amor (Eros).
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A  arte homoerótica é, muitas vezes, a única possibilidade de expressão homoafetiva, pois além do valor artístico, vale-se dos fundamentos básicos da arte: refletir sobre o homem e a sociedade e revolucionar os costumes. Abaixo, assinale o movimento artístico homoerótico que, buscando visibilidade, ganhou adesão de artistas do mundo inteiro:
 
 
		
	
	Arte conceitual
 
 
 
 
 
	
	Arte marginal
 
	 
	Queer Art
 
	
	Pop Art
 
	
	Minimalismo
 
	
Explicação:
A livre expressão homoerótica não é uma realidade, unanimemente, aceita, visto serem os comportamentos sociais delimitados historicamente. Assim, a arte homoerótica é, muitas vezes, a única possibilidade de expressão homoafetiva, pois além do valor artístico, vale-se dos fundamentos básicos da arte: refletir sobre o homem e a sociedade e revolucionar os costumes. Em busca da expressão e da visibilidade, artistas do mundo todo aderiram ao Queer Art ou Homo Art, movimento artístico que ganhou força na Europa e nos Estados Unidos a partir da década de 90.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	
Patrícia Rehder Galvão, conhecida como Pagu (1910/1962), foi uma escritora, poetisa, diretora de teatro, tradutora, desenhista e jornalista brasileira. Participou do Movimento Modernista de 1922, embora não tivesse apresentado nenhuma obra artística. Militante comunista, Pagu foi a primeira mulher presa no Brasil por motivações políticas, tendo sido severamente torturada por apoiar uma greve de estivadores na cidade de Santos (SP). Seguiram-se mais vinte e três prisões por seu ativismo político e social.
 
A biografia de Pagu representa a luta das mulheres pelo direito de participar livremente da cultura e da política. Considerando esse contexto, todas as afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO:
 
 
		
	 
	Os primeiros movimentos feministas ocorreram durante a Revolução Russa de
1917.
	
	A imprensa foi um importante instrumento da emancipação feminina a partir do
século XIX.
	
	No Brasil, as mulheres conquistaram o direito ao voto apenas em 1932.
	
	Escritoras brasileiras adotaram a temática feminista em suas obras, associando a
luta pelos direitos das mulheres à arte literária.
	
	A escritora francesa Simone de Beauvoir contribuiu decisivamente com o
movimento feminista ao publicar o livro O Segundo Sexo.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Após a Segunda Guerra Mundial, o movimento feminista se fortaleceu muito com a ajuda da publicação das obras de duas intelectuais, que revolucionaram a condição das mulheres  daquele momento. Assinale a alternativa que contém o título das duas obras e suas respectivas autoras.
 
 
		
	
	A mística feminina, da americana Betty Friedan e Direitos das mulheres, da inglesa Mary Wollstocraft
 
	
	O segundo sexo, da francesa Simone de Beauvoir e Senhora Dalloway, da inglesa Virginia Woolf
 
 
 
 
	
	O segundo sexo, da francesa Simone de Beauvoir e Direitos das mulheres, da inglesa Mary Wollstocraft
 
	
	O segundo sexo, da americana Betty Friedan e A mística feminina, da francesa Simone de Beauvoir
 
	 
	O segundo sexo, da francesa Simone de Beauvoir e A mística feminina, da americana Betty Friedan
 
	
Explicação:
Após a Segunda Guerra Mundial, o movimento feminista ganhou fôlego com as publicações de O segundo sexo(1949), da francesa Simone de Beauvoir e de A mística feminina (1963), da americana Betty Friedan, livro que critica a ideia de que a mulher só se realiza através da criação dos filhos e de atividades domésticas.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Casamento
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como "este foi difícil"
"prateou no ar dando rabanadas"
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
 
(Texto extraído do livro "Adélia Prado - Poesia Reunida", Ed. Siciliano - São Paulo, 1991, pág. 252.)
O poema acima faz alusões a dois tipos de atitudes de mulheres diante do casamento; a primeira nos remete ao discurso feminista, em sua versão mais radical. A segunda se afasta do radicalismo feminista e da submissão conservadora de algumas mulheres, reportando-se a um feminino revolucionário,  aludido no poema por meio de uma cena de um casal na cozinha, vivenciando uma relação de amor e igualdade, de modo erótico, poético e delicado e, por isso, verdadeiramente, revolucionário, por vias de situações simples que a vida lhe oferece. 
Assinale a opção que caracteriza a poesia de Adélia Prado:
		
	
	Erudita
	
	Clássica
	 
	Cotidiana
	
	Visual
	 
	Política
	
Explicação:
As situações mais simples e triviais vividas no cotidiano são marcas da poética de Adélia Prado. Nesse poema Casamento, o eu-lírico alude a uma cena do cotidiano de um casal, cuja mulher ajuda e compartilha com o marido, tarde da noite, na cozinha,  a limpeza de peixes trazidos por ele de uma pescaria. A poeta começa o poema referindo-se a um discurso feminista radical, contrapondo-o, em seguida,  a imagens, construídas com poucas palavras, que demonstram, ao contrário do que pensam as feministas radicais,   o quanto vale a pena doar-se para ter pequenos grandes prazeres. O quanto é revolucionário, de fato, transformar momentos considerados enfadonhos, para alguns casais, em momentos intensos e prazerosos, no casamento. O eu lírico feminino do poema mostra o valor de se compartilhar a limpeza de peixes, ou seja, pequenas coisas,  com o marido; o feminismo do poema afirma, poeticamente e de modo delicado,  o quanto a divisão de momentos, o companheirismo, a troca, sem disputa, sem vaidade ou orgulho, podem ser revolucionários, na relação mulher/homem.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Durante a Antiguidade Clássica, a mulher era considerada escrava, porém, sua imagem era bastante representada pelos artistas da época. Normalmente, eram representadas por:
 
 
		
	 
	Ninfas
 
	
	Mães
 
 
 
 
	
	Adúlteras
	
	Escravas
 
	
	GuerreirasExplicação:
Durante a Antiguidade Clássica, a mulher era considerada escrava e a sua imagem era representada por deusas ou ninfas.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Na arte literária do século XIX, os autores passam a vincular a  figura feminina a alguns estereótipos, e assim a representavam em suas obras. Assinale a alternativa que aponta esses  estereótipos:
 
		
	 
	Virgem e bruxa
 
	 
	Idealizadas e estigmatizadas.
 
 
 
 
	
	Bruxas e santas
 
	
	Nobre e mãe
 
	
	Santa e nobre
 
	
Explicação:
Na literatura do século XIX, a mulher é representada sempre vinculada a algum estereótipo: ou é idealizada pelo Romantismo ou estigmatizada e associada ao erotismo pelo vínculo com o pecado original, como aparece no Realismo/Naturalismo.