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Caso 16

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TEORIA E PRÁTICA DA NARRATIVA JURÍDICA
Prof.ª Tatiana Paixão Queiroz
Aluno. Luciano Rodrigues
Matricula. 201403022623
 Direito/Manhã
Caso Concreto 16
Tenhonada da Silva, desejando adquirir um veículo no valor de R$ 50.000,00 e por não possuir o numerário necessário, celebra contrato de financiamento com Banco Querotudo S/A. Por tal contrato, Banco Querotudo S/A entregou a concessionária de veículos o valor do bem, em nome de Tenhonada, e esta se obrigou a pagar 60 parcelas mensais de R$ 1.500,00 ao Banco Querotudo S/A. Pactuou-se, ainda que, como garantia ao cumprimento da obrigação assumida, Tenhonada transferiria ao Banco Querotudo S/A o domínio e a posse indireta do veículo, sendo certo que, ao fim, poderia consolidar em suas mãos a propriedade plena do bem. 
Após o pagamento de 10 parcelas, Tenhonada da Silva deixou de adimplir ao contrato, razão pela qual Banco Querotudo S/A ingressou com demanda judicial de busca e apreensão do veículo, com pedido de concessão de liminar, tendo esta sido deferida pelo Juízo competente.
Após citação, Tenhonada da Silva apresentou contestação e reconvenção, tendo, ainda, peticionado ao Juízo requerendo, para fins de purgação da mora, a expedição de guia para depósito referente ao valor em atraso, devidamente corrigido e, por via de consequência, a restituição do veículo apreendido. 
O Magistrado, entendendo pela possibilidade de purgação da mora, com fulcro no Código de Defesa do Consumidor (art. 54, parágrafo 2º) e a fim de evitar dano irreparável advindo de eventual alienação extrajudicial, determinou o sobrestamento do feito e a remessa dos autos ao contador judicial, que apresentou planilha de cálculo que incluía apenas as parcelas vencidas e as que se venceram no curso da lide, devidamente atualizadas, tendo então, Tenhonada da Silva efetuado o depósito do valor indicado e, via de consequência, recebido o bem de volta. 
Irresignado, Banco Querotudo S/A, recorreu da decisão, alegando, em suma, que, de acordo com a legislação aplicável ao caso, qual seja, o Decreto – Lei 911/69 (art. 3º, parágrafos 1º e 2º), para receber o bem de volta, cumpre ao devedor pagar a integralidade da dívida pendente (parcelas vencidas, vincendas, custas e honorários advocatícios), no prazo de 5 dias, não sendo possível o adimplemento extemporâneo, por ocasião da apresentação da contestação. 
Objetivas
1 - O texto a seguir apresenta um caso concreto. Compreenda o caso e observe a forma como foi narrado. Depois, assinale a afirmativa CORRETA. 
“Lúcia de Assis, 27 anos, solteira, trabalha na loja Marques e Marques, no Leblon, há sete anos. No fatídico dia 23 de setembro de 2012, dez minutos antes do fechamento da loja, atendeu a Maria Nunes, socialite, acompanhada de sua filha, Julieta Nunes. Dona Maria pediu o sapato que estava na vitrine. Lúcia retirou-o da vitrine e entregou-o à Maria. A cliente exigiu que Lúcia calçasse o sapato em seus pés, já que isso era sua obrigação. Lúcia atendeu, solicitamente, ao pedido. Em seguida, Maria, grosseiramente, asseverou que Lúcia não estava com boa-vontade e que tinha que voltar para a Paraíba, porque não sabia viver em uma metrópole como o Rio de Janeiro. Maria, exaltada, acrescentou que Lúcia parecia uma morta de fome e que se admirava por ela, pessoa tão despreparada, estar atendendo em uma loja de gabarito no Leblon. Algumas pessoas que estavam em frente da loja pararam e ficaram boquiabertos assistindo à cena. Lúcia, constrangida, retirou-se para o banheiro, chorando compulsivamente”.
a) A narrativa é favorável à cliente.
b) Foram usados modalizadores que justificam uma presunção de indenização por danos morais proposta pela empregada.
c) O adjetivo “fatídico” atribuído ao substantivo dia revela que seria um dia memorável.
d) O uso do verbo “asseverar” transmite um comportamento polido da cliente.
e) O fato de as pessoas ficarem “boquiabertas assistindo à cena” demonstra interesse pela vida privada.
2 - O texto a seguir apresenta uma narrativa fictícia. Compreenda o caso e observe as informações nele contidas. Depois, assinale a afirmativa INCORRETA. 
“Lúcia de Assis, 27 anos, solteira, trabalha na loja Marques e Marques, no Leblon, há sete anos. No fatídico dia 23 de setembro de 2012, dez minutos antes do fechamento da loja, atendeu a Maria Nunes, socialite, acompanhada de sua filha, Julieta Nunes. Dona Maria pediu o sapato que estava na vitrine. Lúcia retirou-o da vitrine e entregou-o à Maria. A cliente exigiu que Lúcia calçasse o sapato em seus pés, já que isso era sua obrigação. Lúcia atendeu, solicitamente, ao pedido. Em seguida, Maria, grosseiramente, asseverou que Lúcia não estava com boa-vontade e que tinha que voltar para a Paraíba, porque não sabia viver em uma metrópole como o Rio de Janeiro. Maria, exaltada, acrescentou que Lúcia parecia uma morta de fome e que se admirava por ela, pessoa tão despreparada, estar atendendo em uma loja de gabarito no Leblon. Algumas pessoas que estavam em frente da loja pararam e ficaram boquiabertos assistindo à cena. Lúcia, constrangida, retirou-se para o banheiro, chorando compulsivamente”.
 
Considerando que Lúcia tivesse proposto uma ação de danos morais contra Maria e esta contratasse um advogado para contestar a ação, esse advogado não registraria, em sua contestação, os seguintes fatos:
a) Maria exigiu que Lúcia calçasse os sapatos em seus pés, por ser sua obrigação.
b) Maria reclamou da má vontade de Lúcia.
c) Maria disse que Lúcia deveria voltar para a Paraíba.
d) Maria afirmou que Lúcia parecia uma morta de fome.
e) Maria considerou que Lúcia não tivesse perfil de funcionária de uma loja do Leblon.

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