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Habeas Data caso 4 Prática 5

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
TÍCIO, brasileiro, casado, engenheiro, portador do RG x, inscrito no CPF x, com sede (endereço completo) qualificação completa na forma do artigo 319 do Código de Processo Civil, através de seu bastante procurador e advogado, infra-assinado, com escritório no endereço X local indicado para fins do artigo 106, I, vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência, , com fulcro no artigo 5º, LXXII da Constituição da República Federativa do Brasil, e ainda nos artigos 7º, inciso I e 8º caput da Lei n° 9507/97, impetrar o presente
HABEAS DATA
pelo rito especial da Lei nº 9.507/1997, em face do Ministro de Estado da Defesa, com sede funcional já conhecida por esta serventia, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
DA PRIORIDADE NO TRÂMITE DA AÇÃO
Conforme preceitua o artigo 19 da Lei nº 9.507/1997, os processos de habeas data terão prioridade sobre todos os atos judiciais, exceto se diante de habeas-corpus e mandado de segurança, sendo certo ainda que, na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que, feita a distribuição, forem conclusos ao relator.
I – DOS FATOS
Na década de setenta, o impetrante participou de movimentos políticos que faziam oposição ao Governo então instituído. 
Por força de tais atividades, foi vigiado pelos agentes estatais e, em diversas ocasiões, preso para averiguações. Seus movimentos foram monitorados pelos órgãos de inteligência vinculados aos órgãos de Segurança do Estado, organizados por agentes federais.
Em 2010, o impetrante requereu acesso à sua ficha de informações pessoais, tendo o seu pedido indeferido, em todas as instâncias administrativas. 
Esse foi o último ato praticado pelo Ministro de Estado da Defesa, ora impetrado, que lastreou seu ato decisório, na necessidade de preservação do sigilo das atividades do Estado, uma vez que os arquivos públicos do período desejado estão indisponíveis para todos os cidadãos. 
O referido ato de indeferimento, viola claramente a intimidade e a vida privada do impetrante e, portanto, fundamenta a propositura do presente remédio constitucional.
II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Conforme o artigo 5º LXXII da Constituição Federal da República Federativa do Brasil e do artigo 7º, inciso I da Lei nº 9.507/1997 será concedido Habeas Data para para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.
Ainda neste sentido, o inciso XXXIII, do artigo 5º da CRFB, preceitua que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
No presente caso, verifica-se que houve violação à garantia constitucional, conforme acima exposto.
 
III – DO PEDIDO
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
A prioridade no trâmite da Ação;
A notificação da autoridade coatora a fim de que preste as informações que julgar necessárias;
A intimação do Ministério Público;
Procedência do pedido para que seja assegurado ao impetrante o acesso às informações pessoais de seu interesse;
A condenação do impetrado aos honorário de sucumbência nos termos do artigo 21 da Lei nº 9.507/1997.
IV – DAS PROVAS
Requer juntada da prova documental ora anexada.
VII – DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa do valor de R$ ...alçada.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Rio de Janeiro, 29 de abril de 2018.
ADVOGADO
OAB

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