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TEORIA GERAL
DOS RECURSOS
EXERCÍCIO
PROFESSOR: FRANK SILVA DE MORAIS 
ALUNO: JHONE WILSON S. S. 
MATRICULA: 14105411
TURMA: DTN06S1
Cite e explique as principais características dos recursos.
DEVOLUTIVO: uma das principais características do recurso. Refere-se a devolver ao juízo recursal a análise e julgamento da lide.
SUSPENSIVO: o recurso tem a capacidade, em alguns casos, de suspender a decisão atacada. É a capacidade de a decisão não gerar efeitos imediatos, isto quer dizer a decisão é mantida, mas sua eficácia é suspensa, enquanto a matéria de determinada decisão está sendo reavaliada.
IMPEDE A DEFINITIVIDADE: impede que determinada decisão faça coisa julgada, transite em julgado, se torne imutável.
CORREÇÃO DE ERROS: os erros do processo civil podem ser erros de caminho e erros de final (error in procedendo e error in judicando). Error in procedendo é quando há algum vício, alguma nulidade no tramite do processo que vem modificar uma decisão. Error in judicando é na capacidade de julgamento, erro a partir da manifestação de juízo.
SUBSTITUTIVO: o julgamento do recurso substitui a decisão impugnada por meio dele. Substituição somente ocorre se o juízo recursal analisar o mérito. Deve preencher os requisitos legais para conhecer o mérito, a admissibilidade.
INTERPOSTOS NO MESMO PROCESSO: os recursos são interpostos no mesmo processo que contém a decisão impugnada, que se quer modificar ou invalidar. 
Que é “juízo de admissibilidade”? O que deve ser analisado nesta fase?
Diz respeito a aptidão de um recurso ter seu mérito examido se antes de adentrar o mérito, apreciam-se os requesitos de admissibilidade recursal extrinsecos e intrinsecos
Quando um dos pressupostos de admissibilidade não está presente no recurso, como deve se manifesta o relator?
Conforme art. 932em seu P. único diz Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
O que é mérito no plano dos recursos?
O juízo de mérito, é uma das exigências do exame, ao qual os recursos precisam, necessariamente, se sujeitar.
Que tipo de critério distingue os acórdãos dos demais pronunciamentos judiciais? Que conteúdos podem ter os acórdãos?
Diferente das decisões interlocutórias, despacho que são proferidos por um Juiz o Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.
Deve ser aplicado, hoje, o princípio da fungibilidade? Sob que condições?
O princípio da fungibilidade consiste na possibilidade do julgador aproveitar um recurso interposto de forma equivocada pelo recurso adequado, ou seja, a substituição de um recurso por outro para evitar a sua inadmissibilidade. Para tanto, faz-se necessário que três requisitos estejam presentes:
dúvida objetiva quanto à natureza jurídica da decisão a ser recorrida (divergência doutrinária ou jurisprudencial)
Inexistência de erro grosseiro por parte do advogado, o qual não poderá interpor recurso pelo meio diverso da forma que a lei explicitamente determina;
Interposição do recurso equivocado dentro do prazo do recurso correto para que seja atendido o pressuposto recursal da tempestividade.
Distinga vícios de atividade (error in judicando) e vícios de juízo (error in procedendo), destacando suas consequências na decisão proferida pelo juízo a quo.
O error in procedendo é o erro que o juiz comete no exercício de sua atividade jurisdicional, no curso procedimental ou na prolação de sentença, violando norma processual na sua mais ampla acepção.
O error in iudicando é, portanto, o erro de julgamento, e o error in procedendo, é o erro de procedimento.
se o juiz se equivoca ao aplicar o mérito do direito substancial incorre em vício de juízo (error in iudicando), mas não incorre, com isto, na inobservância do direito substancial, pois este não se dirige a este.
Se o juiz comete uma irregularidade processual, incorre em vício de atividade (error in procedendo) , isto é, na inobservância de um preceito concreto, dirigindo-se a este, impõe-lhe, tenha o processo, certo comportamento.
Antes de intentar o recurso especial, deve a parte esgotar todos os recursos ordinários e obter a última palavra da justiça local.
Conceitue recurso adesivo e destaque as hipóteses de seu cabimento, fundamente.
O recurso adesivo, é espécie de recurso subordinado, que contrapoe-se ao recurso independente, sendo cabível para interposição no prazo para resposta do recurso principal interposto pela outra parte; subordinação ao recurso independente, cabível apenas nos casos de sucumbência recíproca, a fim de garantir, à parte que recorre adesivamente, o necessário interesse recursal.
A remessa obrigatória ou reexame necessário previsto no art. 496 do CPC pode ser considerada um recurso? Quais suas hipóteses de cabimento?
A remessa necessária não pode ser considerada recurso por: inexistência de voluntariedade, faltar-lhe tipicidade, faltar-lhe interesse em recorrer, faltar-lhe dialeticidade, faltar-lhe a legitimidade, altar-lhe tempestividade, inexistência de contraditório sendo assegurado apenas para assegurar um maior controle da qualidade da sentença proferida
 
Em que consiste o princípio da reformatio in pejus? O efeito translativo pode ser considerado uma violação ao princípio da reformatio in pejus?
Elucida que o órgão jurisdicional somente age quando provocado e nos exatos termos do pedido, consiste na vedação imposta pelo sistema recursal brasileiro, quanto à reforma da decisão recorrida em prejuízo do recorrente e em benefício do recorrido. não se pode piorar a situação daquele que recorre. Existem regras no Código de Processo Civil que permitem que o Tribunal decida certos assuntos mesmo que a parte não tenha impugnado. A partir do momento que a lei permite que o Tribunal conheça de matérias que não foram impugnadas, admite-se que o Tribunal tenha uma decisão contrária a vontade do recorrente, como, por exemplo, o Tribunal reconhece que houve prescrição. Tal princípio está mitigado nos dias atuais.
Existe correlação entre o princípio da consumação e o da complementaridade? Mencione um exemplo.
O princípio da consumação, segundo o qual uma vez já exercido o direito de recorrer, consumou-se a oportunidade de fazê-lo, de sorte a impedir que o recorrente torne a impugnar o pronunciamento judicial já impugnado, exceção a esses princípios, reportando-se a outro princípio, o da complementariedade, nos seguintes termos: Excetuam-se do alcance da preclusão o fato de haver decisão integrativa, aclaradora ou modificadora de outra já impugnada, alteração essa provocada pelo acolhimento de embargos de declaração.
Pedido de reconsideração se assemelha a recurso? Em que situações é cabível?
Não se inserem na categoria de recurso, os pedidos de reconsideração, esta solicitação possibilita a revisão de uma decisão já tomada. Ou seja, o Pedido de Reconsideração é direcionado exclusivamente à mesma autoridade que já havia pronunciado uma decisão anteriormente. Entretanto, tal pedido pode ser feito uma única vez.
O que é efeito regressivo dos recursos? 
Efeito regressivo é o efeito que permite ao próprio juiz prolator da decisão impugnada rever sua decisão.
Distinga efeito devolutivo, suspensivo e ativo dos recursos? Os recursos impedem, em regra, impedem a eficácia da decisão? Justifique e fundamente.
Efeito devolutivo: trata-se da devolução da matéria objeto do recurso ao órgão competente ao julgamento, logo o efeito devolutivo é inerente a qualquer recurso, uma vez que todo recurso serve para encaminhar a matéria atacada ao órgão competente a seu julgamento.
Efeito suspensivo: é a consequência do ato de interpor o recurso, havendo o impedimento da eficácia da decisão recorrida, ou seja: embora tenha havido uma decisão, esta não produzirá efeitos em razão da interposição do recurso.
Efeito ativo: constitui na possibilidade de o relator conceder a tutela antecipada que o magistrado de 1ºgrau havia indeferido.
Conforme o art. 995 os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
A interposição simultânea dos recursos extraordinário (RE) e recurso Especial (REsp) violam o princípio da irrecorribilidade ou singularidade? E a interposição dos embargos de declaração e em seguida a apelação violam o princípio em comento?
Contra cada decisão o mesmo legitimado só pode interpor um único recurso em cada oportunidade. Por tanto, o mesmo legitimado não pode manejar contra a mesma decisão dois ou mais recursos, de uma só vez.
 Como deve ser efetuado o preparo no NCPC? Quem está isento do preparo? Quais recursos dispensam preparo? Quais as consequências de o recorrente não comprovar o preparo no instante da interposição do recurso? Fundamente.
Nos Juizados Especiais Cíveis é possível a efetivação do preparo em até 48 horas da interposição do recurso, conforme dispõe o artigo 42, 1º, da Lei 9.099/95: O preparo será feito, independentemente de intimação, nas quarenta e oito horas seguintes à interposição, sob pena de deserção, são dispensados de efetuar o preparo os agravo retido, embargos infringentes de alçada, agravo de instrumento contra decisão que nega seguimento a recurso especial ou extraordinário, recursos do ECA, agravo interno e embargos de declaração. A falta de preparo oportuno gera a sanção da deserção. Em atenção ao 4º do art. 515, CPC, não se deve mais reconhecer a imediata deserção, pois a ausência de preparo constitui um vício sanável. Antes de se aplicar a pena de deserção, o recorrente deve ser intimado para, no prazo fixado, efetuar o preparo.
 Qual o prazo para os recursos em geral? Em quais situações é permitido o prazo em dobro para recorrer? E quando a lei estabelecer o prazo próprio persiste o prazo em dobro? justifique e fundamente.
O prazo é em dobro para todas as manifestações no processo quando os litisconsortes tiverem procuradores de escritório de advocacia distintos e independentemente de requerimento.
Entretanto, isso somente se aplica para os processos físicos.
Assim está previsto no art. 229, do CPC de 2015:
Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
Em que hipóteses, novo CPC, pode o relator proferir decisão monocrática? Fundamente.
O Novo CPC, em seu artigo 932, IV e V, prevê as possibilidades em que o relator poderá julgar monocraticamente improvido ou provido um recurso.
 Diferencie desistência, renúncia e aquiescência, fundamente.
A desistência ocorrerá caso a parte, após a interposição de um recurso desejar desistir do feito. Nessa hipótese deverá manifestar sua vontade de que o recurso não seja levado a julgamento, mediante petição.
A desistência será considerada a revogação da interposição, e é exercitável a qualquer tempo, independente da manifestação da outra parte ou dos demais litisconsortes, conforme determina o art. 998 do NCPC:
Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.
Já a renuncia é diferente. Ela ocorrerá antes da interposição do recurso. Nesse caso a parte vencida previamente abre mão do direito de recorrer. Também não depende da manifestação da parte contrária, conforme determina o art. 999 do nCPC:
Art. 999. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte.
Aquiescência é a aceitação da decisão. Segundo o CPC 503, a parte que aceitar, expressa ou tacitamente, não poderá recorrer.
 Em que situações o relator poderá negar ou dar provimento ao recurso? Qual o recurso cabível contra a decisão do relator? Fundamente.
Conforme art Art. 932. Incumbe ao relator:
IV – negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
V – Dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
caberá agravo interno contra as decisões do Relator do agravo de instrumento que forem proferidas com base no artigo 1.019 do NCPC, inclusive quando deferido (ou negado) o efeito suspensivo ou antecipação da tutela recursal, hipóteses nas quais atualmente se aplica o art. 527, par. único do CPC.
 Discorra com base no NCPC sobre o incidente de assunção de competência art. previsto no 947? Fundamente? Qual o prazo legal tem o relator para manifestar o seu voto?
A assunção de competência consiste no deslocamento da competência funcional de órgão fracionário que seria originariamente competente para apreciar o recurso, processo de competência originário ou remessa necessária, para um órgão colegiado de maior composição, devendo a lide ser isolada e envolver situação de relevante questão de direito com repercussão social.
Art. 940. O relator ou outro juiz que não se considerar habilitado a proferir imediatamente seu voto poderá solicitar vista pelo prazo máximo de 10 (dez) dias, após o qual o recurso será reincluído em pauta para julgamento na sessão seguinte à data da devolução.
 Até que momento pode o advogado requerer a sustentação oral do recurso interposto? Se o relator verificar a ocorrência de vício sanável ou a necessidade de produção de prova quais providencias deve tomar o relator? Justifique e fundamente no NCPC.
Conforme o art. 937 do CPC 2015 em seu § 4° diz:
É permitido ao advogado com domicílio profissional em cidade diversa daquela onde está sediado o tribunal realizar sustentação oral por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que o requeira até o dia anterior ao da sessão.
Art. 938. A questão preliminar suscitada no julgamento será decidida antes do mérito, deste não se conhecendo caso seja incompatível com a decisão.
§ 1o Constatada a ocorrência de vício sanável, inclusive aquele que possa ser conhecido de ofício, o relator determinará a realização ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes.
 Se o resultado do julgamento do recurso de apelação, do agravo de instrumento e da ação rescisória não for unânime como deve proceder o tribunal para dirimir a não unanimidade?
Conforme art. 942. Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.

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