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FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIA DO DESPORTO MONTANHISMO Disciplina: Atividade Física na Natureza – 2009/2 Professor: Paulo Porto Acadêmicas: Aline Prestes Turma: 270 1. MONTANHISMO Montanhismo é a prática de subir montanhas através de caminhada ou escalada. É considerado, atualmente, um esporte de aventura e se encontra ligado ao turismo ecológico. O berço do montanhismo, como é conhecido atualmente, é a cordilheira dos Alpes, na Europa, onde o termo alpinismo popularizou-se como sinônimo de montanhismo, mas a rigor, aplica-se apenas ao montanhismo o praticado nos Alpes. 1.1 História As montanhas sempre fizeram parte da história humana por se tratarem de obstáculos a serem transpostos por nossos antepassados em suas viagens exploratórias e migratórias. Em 1492, Antoine de Ville escalou o Monte Aiguille, na França, apesar das inúmeras superstições existentes a respeito de seu cume. Em 1744 ocorre a chegada ao cume, que é chamada pelos montanhistas de conquista do Monte Titlis. Em 1770 a do Monte Buet e, em 1779 o Monte Velan também é conquistado. Entretanto, é considerado como o marco do alpinismo moderno, a data de 8 de agosto de 1786, quando dois franceses, o médico Michel Paccard e o garimpeiro Jacques Balmat venceram os 4810 metros do Monte Branco-Cordilheira dos Alpes (mais alta montanha da Europa Ocidental, fronteira entre a França e a Itália), motivados por um prêmio oferecido por Horace-Bénédict de Saussure - considerado o fundador do Alpinismo. No fim do século XIX e início do século XX ocorreu uma verdadeira corrida a conquistas de montanhas até então inexploradas. Assim, em 1868, os ingleses conquistaram os principais picos do Cáucaso. O Chimborazo foi vencido em 1880, o Aconcágua (6959m) em 1897, ambos nos Andes. Em 1889 foi conquistado o Kilimanjaro (5895 m), na África e o Monte McKinley (6194 m) no Alasca em 1913. O Monte Everest, ponto culminante do planeta, com 8848 metros, situado na Cordilheira do Himalaia na Ásia, foi finalmente conquistado pelo neozelandês Edmund Hillary e pelo sherpa Tenzing Norgay em 1953. � 1.1.1 História do montanhismo no Brasil No Brasil, a prática do montanhismo remonta à época dos bandeirantes, que tinham que vencer os altos obstáculos em suas viagens exploratórias. Somente no século XIX registraram-se as primeiras conquistas com caráter de pesquisa, pioneirismo e levantamento topográfico no país. Algumas datas importantes são: 1828, quando foram realizadas as primeiras subidas na Pedra da Gávea, de 842 metros; 1856, quando José Franklin da Silva escalou o Pico das Agulhas Negras; 1817, quando a inglesa Henriqueta de Carsteirs, em companhia de seu filho, atingiu o cume do Pão de Açúcar; 1879, quando Joaquim Olímpio de Miranda, liderando um grupo de paranaenses, conquistou a principal montanha da serra do Marumbi, com mais de 1.500 metros; E, 1912, quando foi atingido o cume do Dedo de Deus, de 1.692 metros, considerada uma das montanhas mais difíceis da terra. O triunfo foi vencido por José Texeira Guimarães e os irmãos Américo de Oliveira (Acácio, Alexandre e Raul Carneiro) em 9 de abril de 1912, na cidade de Teresópolis. Outra data importante é 1919, quando foi fundado o Centro Excursionista Brasileiro, que serviu para difundir o montanhismo no Brasil. O Rio de Janeiro se mantém, ainda hoje, como principal centro de escaladas do país. O montanhismo gaúcho despontou nos anos 50. O impulso partiu do Centro Excursionista Farroupilha, transformado em Clube Gaúcho de Montanhismo, hoje desativado. Edgar Kittelmann, Luiz Gonzaga Cony e seus amigos decidiram escalar o Pico dos Corvos, no conjunto de morros do Itacolomi. Apesar da força de vontade, lhes faltava técnica. Encontram suporte com o alpinista italiano e refugiado de guerra, Giuseppe Gâmbaro. O grupo conquistou o cume pela via sul. Desta forma foi concluída a primeira escalada técnica do Rio Grande do Sul. Segue abaixo, três tabelas citando as montanhas mais altas do Brasil, os principais pontos de escalada no Brasil e no Rio Grande do Sul. Principais pontos Montanhas Montanhas mais altas no Brasil Nome Localização Altitude Pico da Neblina Brasil - Venezuela 3.014 Pico 31 de Março Brasil - Venezuela 2.992 Pico da Bandeira MG- ES 2.890 Monte Roraima Brasil - Venezuela 2.875 Pico do Cruzeiro MG - ES 2.861 Pico do Cristal MG 2.798 Pico das Agulhas Negras MG - RJ 2.787 Cerro Massiati Brasil - Venezuela 2.506 Pico de Marins SP 2.422 Pedra Furada MG - RJ 2.323 Pico do Itaguaré MG - SP 2.308 Pedra do Sino RJ 2.263 Pedra do Açu RJ 2.232 Mitra do Bispo MG 2.195 Pico do Itapeva SP 2.005 Principais pontos de escalada do Brasil - Parque Nacional da Serra Geral e Pico do Morcego - RS - Pedra Branca e Morro da Cruz - SC - Conjunto Marumbi e Pico Paraná - PR - Pedra do Baú e do Cuscuzeiro - SP - Parque Nacional de Itatiaia Pão de Açúcar Dedo de Deus e Salinas - RJ - Serra do Cipó e Lenheiro - MG - Pedra Azul e Pico do Itabira - ES - Pico da Neblina - AM - Monte Raraima - RR Principais pontos de escalada no RS - Pico do Itacolomi, Pudim e Morro da Palha - Morungava - Morro do Chapéu e das Cabras - Sapucaia do Sul - Morro do Iê-Iê - Montenegro - Cachoeira da Colônia - Taquara - Cachoeira de Santa Maria do Erval - Santa Maria do Erval - Cachoeira do Chuvisqueiro - Rolante - Pico da Canastra - Três Coroas - Vale da Ferradura e Parede Branca - Canela - Monte Mallakov - Nova Petrópolis - Cachoeira da Ronda - São Francisco de Paula - Cerro Botucaraí - Candelária - Cachoeira do Salto Ventoso - Farroupilha - Cerro Bordin e Gruta da 3ª Légua - Caxias do Sul * Fonte - Manual de escalada em rocha, de Orlei Jr. 1.2 Modalidades de Escaladas Montanhismo é um esporte que englobam caminhadas e escaladas em montanhas. A escalada é um esporte que se pode praticar tanto individualmente como em grupo. Existem várias modalidades de escaladas: escalada de bloco (ou boulder), esportiva (competição pode ser Natural e Artificial), artificial, indoor (fechada para treino), tradicional, big wall (parede muito grande), alpina e em alta montanha (Alpinismo- acima de 4000m com neve e gelo). A escalada de bloco consiste em subir uma rocha ou um muro de treino em que se privilegia mais a força física de explosão em detrimento da resistência física. Regra geral, os problemas de bloco envolvem poucos passos. É comum o recurso a crashpads (almofada de queda) para minimização dos efeitos de uma possível queda do escalador. Existem várias escalas de graduação sendo as mais conhecidas às escalas de Fontainebleau ou Francês e de Hueco Tanks ou Americano. No Brasil utiliza-se um tipo de graduação mista, numa combinação entre números, letras e algarismos romanos, que acompanha sensivelmente a escala francesa (Fontainebleau). Ex: 6 (grau geral da via) VIIc (grau do lance mais difícil) A2 (grau do lance em artificial, se existente) E3 (grau da exposição da via) D3 (duração estimada da via) 500 metros (tamanho da via). Por outro lado, a escalada de falésia (esportiva, indoor) já consiste em escalar vias (em rocha ou muro de treino) com uma altura considerável onde é privilegiada a resistência física do atleta. Regra geral, a escalada de falésia é feita com recurso a vários equipamentos de segurança (mosquetões, costuras, arnês, gri-gri) cujo objetivo é assegurar a integridade física do escalador em caso de queda. A escalada tradicional caracteriza-se geralmente pelo fato das paredes (a subir) estarem equipadas com pontos de segurança já fixados (grampos ou chapeletas), distantes entre si de, pouco mais de 1 metro, até distâncias superiores a 15 metros ("grau de exposição"), determinada pelo conquistador da via, e que não deve ser alterada sem o consentimento do mesmo (ética). Existem escaladas conhecidascomo móveis, sem a existência de pontos fixos de segurança colocados na parede (grampos), sendo da competência do escalador, criar os seus próprios pontos de segurança com recursos de materiais especiais como, camalot, nuts, etc. Tanto a escalada tradicional como esportiva, são tipos de escalada livre porque o escalador usa os seus próprios meios (mãos e pés) para poder progredir na parede. Na escalada artificial o escalador recorre a aparelhos para ajudar na sua progressão, tais como estribo, grampos, móveis e pítons. Em qualquer um destes tipos de escaladas, acima mencionados, na regra geral o escalador encontra-se preso por uma corda (dinâmica). Há, no entanto, quem prefira não usar qualquer tipo de corda. É o que se chama "solo". Porém, é importante considerar que a escalada é um esporte de risco, portanto o conhecimento das suas técnicas é item obrigatório a todos que desejam praticá-lo, dando preferência para cursos homologados pelas associações ou federações de escalada (ex: FEMERJ, FEMESP, AGUIPERJ, CLUBES EXCURSIONISTAS). 1.2.1 Características das modalidades de escalada Escalada Esportiva: É praticada em pequenas falésias que variam entre vinte e sessenta metros de altura sob condições controladas de segurança. Nesta modalidade, a preocupação do escalador recai apenas no seu desempenho, pois as vias são curtas, de fácil acesso, e tem boa ancoragem para o segurador, entre outras qualidades. Com estas características, os movimentos do escalador podem ficar mais difíceis, exigindo alto grau de precisão, o que torna o desafio mais interessante. Escalada Esportiva Indoor: Trata-se da simulação de uma escalada em rocha, com a diferença de que aqui o escalador sobe paredes preparadas com agarras, simulando pedaços de pedra. Estas paredes podem ser desde muros de tijolos, com as agarras artificiais fixadas com buchas e parafusos, até estruturas de madeira compensada, montadas de forma a simular situações encontradas nas rochas naturais, como desníveis, inclinação negativa (mais que 90 graus), tetos, obstáculos, etc. Como as condições são controladas, esta modalidade esportiva oferece riscos menores e maior facilidade na prática, pois as paredes artificias são encontradas em academias e clubes. Escalada em Big Wall: Sua duração pode chegar a vários dias, exigindo que o grupo tenha que dormir ancorado nas paredes, utilizando barracas especiais para isto. Modalidade que exige técnicas de escalada livre e artificial, além de grande quantidade de equipamentos, comida, água, barracas, sacos de dormir, primeiros socorros, etc. É um esporte para montanhistas experientes. A região mais procurada para esta técnica é o vale Yosemite, nos EUA. Escalada Alpina: Uma escalada é classificada nesta modalidade quando o grupo encontra paredes de difícil acesso, em regiões de neve e gelo, com clima inóspito e terreno perigoso (gretas). São utilizadas técnicas de big wall e escalada em gelo e neve. Pela sua complexidade, é necessário todo um planejamento, levando em consideração, principalmente, o aspecto meteorológico e logístico, pois diversos acampamentos deverão ser montados e desmontados ao longo da ascensão. 1.3 Preparação física no Montanhismo O montanhismo é uma atividade complexa, que engloba uma série de modalidades e técnicas auxiliares. Esta complexidade é muito atrativa para o estudo da fisiologia esportiva. O esporte divide-se em competitivo e recreativo. Alguns praticam por lazer e, outros, o praticam como "filosofia de vida". O montanhismo aos olhos da fisiologia esportiva é uma atividade das mais completas para aperfeiçoamento das qualidades físicas do homem, tornando-se assim um excelente meio de se melhorar a aptidão física de um indivíduo. O TREINAMENTO é uma soma de componentes como: preparação física, técnico-motora, tática, intelectual ou psíquica. No montanhismo, a preparação física é um dos componentes do treinamento que mais merece atenção, pois é o mais exigido em sua prática. O preparo físico é fundamental para um iniciante e, mesmo para escalar uma parede de graduação mínima, o indivíduo deve ter uma aptidão física razoável. Sem dúvida a melhor maneira de se preparar fisicamente para escalar é efetuando a própria escalada. As qualidades físicas básicas devem ser treinadas separadamente, como apoio, para: melhorar a aptidão cardio-respiratória, através de uma corrida ou caminhada com sobrecarga (mochila com peso nas costas), para aumentar a resistência, aumentar a força através de exercícios com peso, melhorando, assim, a resistência anaeróbia. Alongamentos, antes e depois da escalada são necessários para aumentar a mobilidade e evitar lesões. 1.4 Equipamentos para escalada Na maioria das atividades esportivas, principalmente nas que envolvem ambientes estranhos ao corpo, como no mar (mergulho) ou no ar (pára-quedismo), equipamentos especificamente elaborados são utilizados para a adequação do homem ao meio. Na escalada, o princípio de adaptação ao meio é empregado através de dois equipamentos básicos: a sapatilha de escalada e o carbonato de magnésio. Além destes dois equipamentos básicos, também são utilizados equipamentos de segurança - cordas, cadeirinhas, mosquetões, blocantes, etc. - que impedem a queda do escalador no caso de imprevistos, e equipamentos de auxílio à conquista das vias – friends, nuts, pitons, etc. Todo equipamento utilizado em escalada deve ser garantido por um controle de qualidade internacional. A maior parte dos equipamentos é de origem européia ou norte-americana. Todos normalmente são individualmente testados nas fábricas para suportarem forças muito além do que serão submetidos numa escalada comum. Segue abaixo os mais importantes. Cordas: equipamento básico de segurança do montanhista. Serve para unir o escalador na rocha, protegendo-o no caso de uma queda. Além da função de segurança, pode servir como sustentação em escaladas artificiais. As cordas modernas são construídas em diferentes diâmetros - de 8 a 11 mm - com fibras de materiais sintéticos como náilon e perlon. De acordo com as características de elasticidade, são classificadas em cordas dinâmicas ou estáticas. Em escaladas, normalmente são utilizadas as cordas dinâmicas, apropriadas para absorver a aceleração durante uma queda. As cordas estáticas são mais apropriadas para rapel. Freios: Peças metálicas de diferentes tipos, como: oito - magnone - ATC - Stop. Função: controlar a descida do escalador na corda, ao final de uma escalada utilizando técnicas verticais. Seu funcionamento está baseado no atrito da corda com o equipamento, preso na cadeirinha. Mosquetão: Peça metálica em formato de elo com uma parte móvel (lingüeta) que se fecha com a ação de uma mola interna. São construídos com ligas de alumínio ou aço e suportam tensões que variam de 20 a 30 kn (quilonewtons) em média. Existem mosquetões sem trava e com trava, que impedem uma abertura acidental. São fabricados em vários formatos, cada um com uma aplicação específica. Fitas: São tiras de material sintético, unidas de forma a formar um anel, de grande resistência. As fitas são cortadas em diferentes tamanhos, de acordo com sua finalidade. Quando presa na cadeirinha, com a finalidade de segurança, recebe o nome de cabo solteira. Utilizada em conjunto com dois mosquetões, recebe o nome de costura. Pode ser utilizada ainda na ancoragem em locais onde as cordas poderiam ser danificadas, como em bicos de pedras. Cadeirinha: Serve basicamente para sustentar o atleta durante a escalada. Sua função é unir o escalador com a corda, proporcionando conforto e segurança. Deve ser confortável a ponto de não impedir a liberdade de movimentos. A cadeirinha irá distribuir a força de choque pelo corpo em caso de queda do escalador. Capacete: Equipamento de uso obrigatório, porém pouco utilizado pelos montanhistas. Sua função básica é proteger de pedras soltas que podem cair acidentalmente na cabeça do escalador. Outra função é proteger no caso de escorregões. Sapatilhas:A sapatilha oferece maior sensibilidade aos pés e é feita de uma borracha especial, que adere com maior facilidade às pedras. Grampos e chapeletas: São peças de metal fabricadas em aço ou duralumínio. São fixas na rocha através de buchas metálicas e parafusos. Utilizadas para segurança do escalador, tem um orifício por onde é preso o mosquetão ou as costuras. Equipamentos móveis: Peças metálicas de formato semelhante a cunhas com cordas ou cabos de aço onde se prende o mosquetão ou costura durante a escalada. São utilizadas temporariamente nas fissuras das rochas com o objetivo de se criar pontos de segurança. Tipos principais: pitons, friends, excentrics e nuts. Magnésio: O carbonato de magnésio é um pó branco, levado num saquinho preso na cintura do escalador. O magnésio é utilizado para absorver o suor nas mãos, mantendo-as secas e, conseqüentemente, mais aderentes. 1.5 Grandes desafios aos montanhistas São escaladas às montanhas com mais de 8000 metros de altitude (todas no Himalaia), às montanhas mais altas dos Alpes, Pirenéus, Andes e Montanhas Rochosas, bem como, as extensas paredes verticais (ex.: Torres Trango). 1.6 Datas do Montanhismo Mundial Cume – Localização Primeira Ascensão Monte Branco - Alpes ( França/ Itália) 1786 Monte Rosa - Alpes ( Itália/ Suíça) 1855 Eiger - Alpes ( Suíça) 1858 Matterhorn - Alpes ( Itália/ Suíça) 1865 Kilimanjaro - Tanzânia 1889 Aconcágua - Andes ( Argentina) 1897 Dedo de Deus - Rio de Janeiro ( Brasil) 1912 Monte McKinley (Denali) - Alasca ( Estados Unidos) 1913 Maciço Logan - Canadá 1925 Annapurna - Himalaia ( Nepal) 1950 Cerro Fitzroy - Andes ( Argentina/ Chile) 1952 Monte Everest - Himalaia ( Nepal/ China) 1953 Gasherbrum I (K5) - Himalaia ( Paquistão/ China) 1954 Kanchenjunga - Himalaia ( Índia/ Nepal) 1955 1.7 Ligações externas: • Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada - [1] http://www.cbme.org.br/ • União Internacional das Associações de Alpinismo - [2] http://www.uiaa.ch/ • Associação Gaúcha de Montanhismo - [3] http://www.agmontanhismo.org/ REFERÊNCIAS [1] <http://www.altamontanha.com> Acesso em: 19 out 2009. [2] <http://www.cbme.org.br/> Acesso em: 19 out 2009. [3] <http://www.oradical.uol.com.br/montanhismo> Acesso em: 19 out 2009. [4] <http://www.webventure.com.br> Acesso em: 19 out 2009. [5] <http://www.wikipedia.org.> Acesso em: 19 out 2009. [6] <http://360graus.terra.com.br/montanhismo> Acesso em: 19 out 2009.
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