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ACh e Anti-colinérgicos

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Prof. Dr. Almir G. Wanderley – Depto. de Fisiologia e Farmacologia, UFPE. 1
AGONISTAS COLINÉRGICOS 
 
1- CONCEITOS GERAIS 
2- HISTÓRICO 
z HUNT (1900) 
- ações da ACh e outros estéres da colina 
z DIXON (1907) 
- alcalóide muscarina = estimulação do nervo vago 
z DALE (1914) 
- ações muscarínicas e nicotínicas 
- parassimpatomiméticos e esterases 
z OTTO LOEWI (1921) 
- evidência direta da mediação química do impulso nervoso. 
 
3- TRANSMISSÃO COLINÉRGICA 
z síntese 
z armazenamento 
z liberação 
z degradação: Acetilcolinesterase (AChE) e Butirilcolinesterase (ButirilChE) 
Prof. Dr. Almir G. Wanderley – Depto. de Fisiologia e Farmacologia, UFPE. 2
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Almir G. Wanderley – Depto. de Fisiologia e Farmacologia, UFPE. 3
 
 
4- RECEPTORES 
4.1- CLASSIFICAÇÃO E SISTEMA DE TRANSDUÇÃO 
z MUSCARÍNICOS: 
M1 -M3 - M5: Prot Gq Æ Fosfolipase C-β Æ IP3 Æ Ç[Ca2+] 
 Æ Diacilglicerol Æ Proteína quinase C 
 
M2 - M4: Prot Gi Æ inibição AC Æ abertura canais de K+ 
 Æ ↓ probab. de abertura canais de Ca2+ 
 
z NICOTÍNICOS: nicotínico muscular (NM) 
 nicotínico ganglionar (NG) 
 
Prof. Dr. Almir G. Wanderley – Depto. de Fisiologia e Farmacologia, UFPE. 4
 
 
 
Prof. Dr. Almir G. Wanderley – Depto. de Fisiologia e Farmacologia, UFPE. 5
4.2- LOCALIZAÇÃO: 
z M1 - SNC, gânglio, glândulas secretoras 
z M2 - SNC, miocárdio, músculo liso 
z M3 e M4 - SNC, músculo liso, glândulas secretoras 
z M5 – SNC 
 
5- RESPOSTA DO ÓRGÃO EFETOR A ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA 
 
ÓRGÃO 
 
RESPOSTA 
 
 
RECEPTOR 
OLHOS 
músc. do esfincter da 
íris 
músc. ciliar 
 
contração (miose) 
contração para a visão próxima 
 
M3, M2 
M3, M2 
CORAÇÃO 
nodo sinoatrial 
 
diminuição do ritmo (cronotropismo 
negativo) 
 
M2 >> M3 
átrio diminuição da força de contração 
(inotropismo negativo) 
redução do período refratário 
M2 >> M3 
 
M2 >> M3 
nodo atrioventricular diminuição da velocidade de condução 
(dromotropismo negativo) 
M2 >> M3 
ventrículo pequeno decréscimo da força de 
contração 
M2 >> M3 
VASOS 
artérias 
 
dilatação 
 
veias dilatação 
endotélio Ativação de NO sintase M3 
PULMÃO 
músculo bronquial 
 
contração (broncoconstrição) 
 
M2 = M3 
glândulas bronquiais estimulação M3, M2 
TRATO GASTRINTESTINAL 
motilidade e tônus 
 
aumento 
 
M3, M2 
esfincter relaxamento M3, M2 
secreção estimulação M3, M2 
BEXIGA URINÁRIA 
detrusor 
 
contração 
 
M3 > M2 
trígono e esfincter relaxamento M3 > M2 
GLÂNDULAS 
sudoríparas, salivar, 
lacrimal, nasofaríngea 
 
secreção 
 
M3, M2 
 
Prof. Dr. Almir G. Wanderley – Depto. de Fisiologia e Farmacologia, UFPE. 6
6- CLASSIFICAÇÃO DOS AGONISTAS COLINÉRGICOS 
 
AÇÃO DIRETA z receptor muscarínico 
(receptor colinérgico) z receptor nicotínico 
 
AÇÃO INDIRETA z inibição reversível 
 (inibição da colinesterase) z inibição irreversível 
 
MUSCARÍNICO: ÉSTERES DA COLINA: acetilcolina, metacolina, carbacol e betanecol 
ALCALÓIDES NATURAIS E SINTÉTICOS: muscarina, pilocarpina, 
oxotremorina, etc. 
NICOTÍNICO: acetilcolina, nicotina 
 
INIBIÇÃO REVERSÍVEL: carbamatos e aminas 4as e bis 4as 
INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL: organofosforados 
 
7- EFEITOS FARMACOLÓGICOS 
z SCV 
z TGI 
z Trato urinário 
z olho 
z glândulas: salivares, brônquicas, lacrimais, digestiva, etc. 
 
 ACh metacolina carbacol betanecol muscarina pilocarpina 
sensibilidade a AChE +++ + - - - - 
Ações Muscarínicas 
SCV ++ +++ + ± ++ + 
TGI ++ ++ +++ +++ +++ +++ 
Bexiga ++ ++ +++ +++ +++ +++ 
Olho (tópico) + + ++ ++ ++ ++ 
antagonismo atropina +++ +++ + +++ +++ +++ 
Ativ. nicotínica ++ + +++ - - - 
 
Prof. Dr. Almir G. Wanderley – Depto. de Fisiologia e Farmacologia, UFPE. 7
 
8- USOS TERAPÊUTICOS 
 
z atonia intestinal (pós-cirurgia e neurogênica). 
z retenção urinária (pós-cirurgia e pós-parto) e não-obstrutiva (funcional). 
z refluxo esofágico 
z glaucoma 
z xerostomia, síndrome de Sjogren’s (cevimelina – novo agonista M3) 
 
9- CONTRA-INDICAÇÕES 
 
z asma 
z Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) 
z obstrução do trato urinário ou gastrintestinal 
z hipertireoidismo 
z insuficiência coronariana 
z úlcera péptica 
Prof. Dr. Almir G. Wanderley – Depto. de Fisiologia e Farmacologia, UFPE. 8
ANTI-COLINESTERÁSICOS 
 
1- CONCEITOS GERAIS 
 
2- TRANSMISSÃO COLINÉRGICA 
 
3- MECANISMO DE AÇÃO 
 
4- CLASSIFICAÇÃO 
 
4.A- QUÍMICA: 
z aminas quaternárias e bis-quaternárias (ex: edrofônio, ambenônio e 
demecário) 
z carbamatos (ex: fisostigmina (eserina), neostigmina, piridostigmina, carbaril) 
z organofosforados (ex: paration, malation, DFP, ecotiofato, sarin, soman, etc) 
 
4.B- DURAÇÃO DE AÇÃO: 
z CURTA AÇÃO: edrofônio 
z INTERMEDIÁRIA: neostigmina, fisostigmina (eserina) 
z LONGA AÇÃO: organofosforados 
 
4.C- CARACTERÍSTICA DOS INIBIDORES DA COLINESTERASE: 
REVERSÍVEL IRREVERSÍVEL 
z agentes terapêuticos z agentes tóxicos 
z pobre absorção z alta lipossolubilidade 
z alguns são agonistas nicotínicos 
 
Gases dos nervos: tabun, sarin e soman: Estão entre as toxinas sintéticas 
mais potentes. São letais em animais de laboratório em nanograma. 
Prof. Dr. Almir G. Wanderley – Depto. de Fisiologia e Farmacologia, UFPE. 9
EFEITOS FARMACOLÓGICOS 
 
TECIDOS OU SISTEMA EFEITOS 
PELE sudorese 
OCULAR lacrimejamento, miose, visão borrada, espasmo 
acomodativo. 
DIGESTIVO salivação, ↑ das secreções gástrica, pancreática e 
intestinal, ↑ do tônus e da motilidade (cólicas 
abdominais, vômitos, diarréia e defecação). 
URINÁRIO incontinência urinária. 
RESPIRATÓRIO 
MÚSCULO ESQUELÉTICO 
broncoconstrição, ↑ das secreções brônquicas. 
fraqueza e paralisia dos músculos respiratórios. 
CARDIOVASCULAR bradicardia, ↓ do rendimento cardíaco, hipotensão, 
ações ganglionares. 
SNC tremor, ansiedade, inquietação, concentração e 
memória rompida, confusão, distúrbios do sono, 
convulsões, coma, depressão circulatória e 
respiratória. 
 
6- USOS CLÍNICOS 
z No glaucoma (forma de colírio): demecário, ecotiofato, fisostigmina, 
z Na miastenia grave: ambenônio, edrofônio e neostigmina 
z Reversão do bloqueio neuromuscular competitivo (anestesia): neostigmina, 
edrofônio e piridostigmina. 
 
7- INTOXICAÇÃO 
8- REGENERADORES DA ACETILCOLINESTERASE 
Wilson (1955): z pralidoxima e obidoxima 
 z diacetil monoxima (cruza a barreira hematoencefálica) 
Prof. Dr. Almir G. Wanderley – Depto. de Fisiologia e Farmacologia, UFPE. 10
DROGAS ANTI-COLINÉRGICAS 
 
1- CONCEITOS GERAIS 
2- CLASSIFICAÇÃO 
 
z AMÔNIO TERCIÁRIO: atropina, escopolamina, homatropina 
z AMÔNIO QUATERNÁRIO: ipratrópio, tiotrópio, metantelina, propantelina, clidínio 
 
z SELETIVOS: 
z M1 - pirenzepina, telenzepina 
z M2 - AF-DX 116, metoctramina 
z M3 - hexaidrosiladifenidol, 4-DAMP 
z M4 - himbacina 
 
3- MECANISMO DE AÇÃO 
4- FARMACOCINÉTICA 
5- EFEITOS FARMACOLÓGICOS 
 
TECIDOS OU SISTEMA EFEITOS 
Pele inibição da sudorese 
Ocular ciclopegia (relax. musc. ciliar), midríase (relax. 
musc. esfíncter pupilar), ↑ da resist. no fluxo 
aquoso (↑ da pressão intra-ocular em muitos casos 
de glaucoma. 
Digestivo ↓ da salivação, ↓ do tônus e da motilidade do TGI; 
↓ das secreções: gástrica, pancreática, intestinal e 
biliar estimulada pelo vago. 
Urinário retenção urinária (relax. do detrusor e contração do 
esfíncter interno); relaxamento do ureter. 
Respiratório broncodilatação e diminuição das secreções. 
Cardiovascular ↓ doses bradicardia (M1) e ↑ doses taquicardia (M2). 
SNC ↓ da concentração e memória, sonolência,sedação, 
excitação, ataxia, assinergia, alucinações, coma, 
etc. 
 
Prof. Dr. Almir G. Wanderley – Depto. de Fisiologia e Farmacologia, UFPE. 11
6- USOS CLÍNICOS 
 
z SCV: infarto do miocárdio (reversão de focos ectópicos ventriculares). 
z Oftalmológico: exame fundoscópico de olho (midríase e ciclopegia). 
z Neurológico: doença de Parkinson (↓ atividade colinérgica). 
z Respiratório: asma brônquica (↓ broncoconstrição e secreções). 
z Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) (↓ broncoconstrição). 
z Gastrintestinal: úlcera gástrica (↓ secreção gástrica e motilidade). 
z Urinário: incontinência urinária, enurese (↑ capac. da bexiga e ↓ PI Vesical). 
z Intoxicações por anti-ChE ou Amanita muscaria: reversão da intoxicação. 
 
7- CONTRA-INDICAÇÕES 
 
z atonia intestinal 
z retenção urinária 
z hipertrofia prostática 
z uso oftalmológico contra-indicado em idosos e em pacientes com ângulos 
estreitos.

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