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CASO CONCRETO2: Lúcia trabalha na sede de uma estatal brasileira que fica em Brasília. Seu contrato vigora há 12 anos e, em razão de sua capacidade e experiência, Lúcia foi designada para trabalhar na nova filial do empregador que está sendo instalada na cidade do México, o que foi imediatamente aceito. Em relação à situação retratada e ao FGTS, é preciso recolher o FGTS de Lúcia, assim como para todos os empregados transferidos para o exterior? Sim, serão devidos o recolhimento do FGTS e INSS, de trabalhadores brasileiros que são transferidos para o exterior, segundo a Lei nº 7064/82. E mais, o tempo trabalhado no exterior deverá ser computado. A Súmula 207 TST, consagrava o chamado princípio “Lex loci execucionis” , segundo o qual a lei que rege um contrato de trabalho é aquela do local da prestação de serviços e não do local da contratação. No entanto, essa súmula foi cancelada em 2012, fortalecendo ainda mais a tese de que o trabalhador que tenha sido contratado no Brasil para prestar serviços no exterior terá seu contrato de trabalho regido não pelo local de destino, mas pela própria lei brasileira. QUESTÃO OBJETIVA 1- (FCC-2016) - Em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, com base na Lei n°8.036/90, é correto afirmar: a) A critério da empresa, seus diretores, apenas os que forem empregados, poderão ser incluídos no regime do FGTS b) As pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas na forma da lei como entidades beneficentes de assistência social, estão dispensadas do recolhimento do FGTS. c) É direito dos trabalhadores, a qualquer tempo da vigência do contrato, optar pelo regime do FGTS, retroativamente à 05/10/1978 ou à data da sua admissão, se esta última for mais recente. d) Na hipótese de dispensa sem justa causa, a sociedade anônima empregadora pagará, juntamente com as demais parcelas devidas pelo distrato, diretamente ao empregado, importância igual a 40% do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante o contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos os respectivos juros. e) É hipótese de movimentação pelo trabalhador de sua conta vinculada, no curso do contrato de trabalho, quando algum dependente seu for portador do vírus HIV. Resposta: Letra E. Segundo a Lei nº 8063/1990, é possível o saque do FGTS quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV.
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