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Aula-6 Enxofre e micronutrientes

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Enxofre e Micronutrientes
Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências Rurais
Elisandra Pocojeski
Prof. Gustavo Brunetto
Prof. Leandro Souza da Silva
Santa Maria, 03 de junho de 2008.
HMoO4-MoMolibdênio
Cl-ClCloro
H3BO3BBoro
Cu2+CuCobre
Zn2+ZnZinco
Mn2+MnManganês
Fe2+FeFerro
SO42-SEnxofre
Mg2+MgMagnésio
Ca2+CaCálcio
K+KPotássio
H2PO4-, HPO42-PFósforo
NO3-, NO2-, NH4+NNitrogênio
HHidrogênio
H2O
OOxigênio
CO2CCarbono
Forma absorvidaSímboloElemento
9 Nutrientes benéficos ou acessórios: cobalto (Co), silício (Si), sódio (Na)
Quadro 1. Elementos essenciais às plantas
ENXOFRE - S
9 Macronutriente essencial
9 Secundário
9 Constituinte dos aminoácidos: 
- cistina, cisteína e metionina
9 Deficiência de S afeta a síntese de proteínas que 
requerem este aminoácidos
9 Faz parte de alguns glicosídeos Æ odor característico
(crucíferas e liliáceas)
) Em geral os solos tem capacidade de suprir a demanda de S
) Quando pode haver deficiência ?
9 Ciclo do Enxofre
S S SSS S SSS S SSS S SS
S S SS
Queimadas Indústrias Explosivos Veículos
9 Enxofre na atmosfera
Vulcões
Aerossol Marinho
Fontes 
antropogênicas
Bactérias
AtmosferaAtmosfera
Benjamin O. Filho
9 Enxofre no solo
S orgânicoS orgânico
9 Cerca de 90% do S 
total do solo
9 Compostos S-O
9 Compostos S-C
9 S inerte ou residual
S
-O
O
O
-O
S mineralS mineral
9 Forma oxidada: 
Sulfato (SO4-2)
9 Outras formas 
reduzidas
9 Adsorvido ou na 
solução do solo
Decomposição
Mineralização
Imobilização
9 Entradas de enxofre no solo
S
-O
O
O
-O
Intemperismo
Fertilizantes
Chuva & Irrigação
Mineralização
S mineral na S mineral na 
solusoluçção do soloão do solo
9 Saídas de enxofre do solo
S
-O
O
O
-O
Lixiviação
Emissão de gases
S mineral na S mineral na 
solusoluçção do soloão do solo
Erosão
Imobilização
Adsorção
Absorção pelas 
plantas
9 Quem regula todos esses 
processos???
S orgânicoS orgânico
9 Cerca de 90% do S total do solo
Mineralização
Imobilização
9 Fatores que afetam:
- Temperatura
- Umidade
- Qualidade do material
Relação C:S
- ...
Æ pH
9 Outros 10%
- pH
- Outros elementos
9 Enxofre na planta
-- Necessidade e respostas das culturas em enxofreNecessidade e respostas das culturas em enxofre
. Culturas de alta exigência: brassicáceas e liliáceas
. Culturas de média exigência: leguminosas, girassol, algodão
. Culturas de baixa exigência: gramíneas
. Redução da síntese de proteínas
. Crescimento retardado
. Clorose uniforme ou nas folhas mais novas
. Acúmulo de antocianinas
- Sintomas de deficiência
R
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9 Respostas das culturas à adubação sulfatada
BrassicBrassicááceasceas
Malavolta (1984)
Alvarez (2004)
Alvarez (2004)
Com resposta
Sem resposta
LeguminosasLeguminosas
Hicore & Gallo (1972)
Mascarenhas et al. (1976)
Miyasaka et al. (1964)
Vitti et al. (1982)
Furtini Neto et al. (2000)
Nogueira & Melo (2003)
Alvarez (2004)
Com resposta
Sem resposta
GramGramííneasneas
Alvarez (2004)
Nascimento & Morelli (1980)
Camargo et al. (1975)
Casagrande & Souza (1981)
Com resposta
Sem resposta
9 Recomendação de enxofre
>5,0Alto
2-1 – 5,0Médio
≤2,0Baixo
mg dm-3Interpretação
Para leguminosas, Para leguminosas, brbráássicasssicas e e 
lilililiááceas, o teor deve ser ceas, o teor deve ser 
maior que 10 maior que 10 mgmg dmdm--3 3 (N(NÍÍVEL VEL 
CRCRÍÍTICO)TICO)
Manual de adubação e calagem (2004), pg. 52
RESULTADOS DE PESQUISA
PARA O ESTADO DO RS
9 Respostas das culturas à adubação sulfatada
Rendimento de grãos de feijoeiro, soja, canola e trigo cultivados em 
Argissolo Vermelho distrófico arênico em função de doses de SO4-2. 
Santa Maria, RS, safra 2004/2005. (Osório Filho, 2006)
1.9031.1171.8952.830Média
1.8631.0851.9793.07860
1.9591.2031.9283.00830
2.0701.1341.9972.63515
1.718ns1.044ns1.676ns2.599ns0
............................................kg ha-1............................................
trigocanolasojafeijoeiroDose de S-SO4-2
ns.: diferenças não significativas a 5% de probabilidade.
9 Enxofre no Rio Grande do Sul
Número total de amostras e distribuição percentual dos valores de S-SO4-2 nos solos 
das nas regiões agroecológicas do Rio Grande do Sul (Alvarez, 2004).
12,938,136,711,31,0100,090.092ESTADO
5,031,843,017,82,40,4337Serra do Sudoeste
11,938,741,48,00,16,96.185Serra do Nordeste
9,438,943,68,00,11,61.402São Borja – Itaqui
6,539,146,47,40,71,91.730Grandes Lagos
28,743,221,36,30,58,98.009Planalto Superior
12,138,935,712,30,950,945.852Planalto Médio
12,536,241,29,80,36,45.805
Missionária de São Luiz 
Gonzaga
7,538,245,29,10,11,81.608Litoral
13,327,934,418,75,72,62.323
Encosta Inferior da 
Serra do Nordeste
7,832,643,113,92,66,86.084Depressão Central
7,038,645,19,30,22,92.586Campanha
12,235,739,212,40,79,18.171Alto Vale do Uruguai
.........................................%...........................................
> 2010,0 – 20,05,1 - 10,02,1 –5,0<2,0
Teor de S-SO4
-2, mg kg-1
PercentualNúmero total de amostrasRegião agroecológica
Entradas mensais de sulfato pela água da chuva e da 
irrigação e concentrações mensais de sulfato na água.
9 Enxofre na água da chuva e da irrigação
Intervalos de tempo
10/set - 09/out 10/out - 09/nov 10/nov - 09/dez 10/dez - 09/jan 10/jan - 09/fev
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Intervalos de tempo
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Média mensal de entrada de sulfato via chuva = 0,8 kg ha-1
9,6 kg SO4-2 ha-1 ano-1
30 kg Super Fosfato Simples ha-1 ano-1
3,2 kg S ha-1 ano-1
9 Fertilizantes sulfatados
13Sulfato de cálcio (gesso)
15-17Sulfato de potássio
22-24Sulfato de amônio
0-6Fosfato natural parcialmente acidulado
10-12Superfofato simples
% SFertilizante 
MICRONUTRIENTES
9 Origem dos micronutrientes
Minerais Elementos químicos
Olivina Mg,Fe, Co, Cu, Mo, Zn, Mn, P
Piroxênio Mg, Fe, Co, Cu, Ca, Zn, Mn
Biotita Mg, Fe, Co, Cu, K, Zn, Mn
Plagioclásio Ca, Na, Zn, Mn
Feldspatos K, Cu, Ca, Na
Quartzo Si
Apatita Mg, Fe, Ca, P
9 Concentração nos solos
10-30016201004070Zn (mg kg-1)
0,2-100,20,4121,5Mo (mg kg-1)
10-300010-10011001500400950Mn (mg kg-1)
1,0-10,01,00,38,52,75,6Fe (%)
10-803041001055Cu (mg kg-1)
7-80352051510B (mg kg-1)
ArenitoCalcárioBasaltoGranito
Solos
Rochas 
sedimentares
Rochas ígneasCrosta 
terrestre
Elemento
Fonte: Bissani et al. (2004)
9 pH x disponibilidade de micronutrientes
Bissani et al., 2004.
OH2
Fe + M2+
OH2
O-M+
Fe + 2H+
OH2
9 Teor de óxidos x disponibilidade de micronutrientes
Teor de óxidos de Fe e Al
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Gráfico 1. Relação entre o teor de óxidos de Fe e Al e a 
[ ] de micronutriente adsovido.
9 Teor de MOS x disponibilidade de micronutrientes
Teor de matéria orgânica no solo
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Gráfico 2. Relação entre o teor de matéria do solo e a [ ] 
de micronutriente adsorvido.
) Cu
) Zn
) Mn
COOH
MO + M2+
COOH
COO
MO M + 2H+
COO
Teor de óxidos de Fe e Al
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Gráfico 1. Relação entre o teor de 
óxidos de Fe e Al e a disponibilidade de 
micronutrientes nos solos.
Teor de matéria orgânica no solo
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Gráfico 2. Relação entre o teor de 
óxidos de Fe e Al e a disponibilidade de 
micronutrientes nos solos.
Teor de óxidos e MOS= solos arenosos
> disponibilidade de micronutrientes
???
NÃO
COBRE
9 Forma absorvida → Cu+2 ou complexos org. solúveis
- minerais primários → bornita, calcopirita
- alta afinidade com compostos orgânicos (>98%)
os principais ânions orgânicos na solução: citrato,
oxalato, tartarato, gluconato, malato, etc. 
9 Cobre no solo
- pH
- teor e tipo de óxidos de Fe e Al
- teor de argila
- ASE
- teor de matéria orgânica
9 Fatores de solo que afetam a disponibilidade
- folhas mais velhas
- com aparência de murchas
- em cereais: pontas esbranquiçadas e enroladas 
- em crucíferas: os brotos terminais morrem
9 Sintomas de deficiência 
9 Possibilidade de deficiência
- solos calcários (pH>7,0)
- solos orgânicos
- solos dos tabuleiros do Nordeste
- extração com HCl 0,1 mol L-1 (ou Mehlich-1, EDTA, etc.) 
- interpretação do resultado (RS e SC): 
Baixo: <0,2 mg L-1; 
Médio: 0,2 a 0,4 mg L-1 e 
Alto: >0,4 mg L-1
9 Análise de cobre
- sulfato de cobre (CuSO4), entre 5 e 10 kg ha-1
obs: tratamentos fitossanitários a base de cobre 
olerícolas e frutíferas 
9 Correção da deficiência 
ZINCO
9 Forma absorvida → Zn+2 ou complexos org. solúveis
9 Funções na planta
- ativação de várias enzimas → carbônico anidrase; 
desidrogenases; proteinases; peptidases; enolase e 
outras.
- acumula nas raízes; é pouco móvel na planta
- minerais primários → esfalerita (ZnS)
- alta afinidade com compostos orgânicos e óxidos
9 Zinco no solo
- pH
- teor e tipo de óxidos de Fe e Al
- teor de argila
- ASE
- teor de matéria orgânica
- presença de íons fosfatos
9 Fatores de solo que afetam a disponibilidade
- internós curtos e/ou folhas novas cloróticas e folíolos pequenos 
- no milho e na soja as folhas apresentam uma faixa clorótica
longitudinal de cada lado da nervura central
9 Sintomas de deficiência
- solos arenosos
- solos que receberam calagem excessiva
- solos do cerrado do Brasil Central
9 Possibilidade de deficiência
- extração com HCl 0,1 mol L-1 (ou Mehlich-1, EDTA, etc.) 
- interpretação do resultado (RS e SC):
Baixo: <0,2 mg L-1
Médio: 0,2 a 0,5 mg L-1 e 
Alto: >0,5 mg L-1
9 Análise de zinco
- sulfato de zinco (ZnSO4); entre 5 e 10 kg ha-1
9 Correção da deficiência
FERRO
9 Forma absorvida → Fe+2
- Em solos oxidados a forma predominante é Fe+3, porém 
as plantas excretam substâncias orgânicas que reduzem 
Fe+3 para Fe+2, que é absorvido.
- encontrado na forma de óxidos e nos octaedros das argila
9 Ferro no solo
9 Fatores de solo que afetam a disponibilidade
- pH
- teor de matéria orgânica 
- potencial redox
9 Sintomas da deficiência
9 Sintomas da toxidez
9 Possibilidade de deficiência: 
- solos calcários (pH>7,0) 
- Clorose
9 Análise de ferro
- extração com DCB, oxalato, HCl, EDTA, etc. 
9 Correção da deficiência: 
- sulfato de ferro (FeSO4) ou quelatos
- mais comum no RS
toxidez em solos alagados (arroz irrigado)
extração com oxalato de amônio (pH 3): 5 g dm-3
MANGANES
9 Forma absorvida → Mn+2 ou complexos org. solúveis
9 Manganês no solo
- predomina na forma de óxidos
9 Fatores de solo que afetam a disponibilidade 
- pH
- teor de matéria orgânica
- potencial redox
9 Sintomas da deficiência
9 Possibilidade de deficiência
- solos calcários (pH>7,0) ou com calagem excessiva
- Folhas enroladas com aparência de murchas
9 análise de manganês
- extração com HCl, EDTA, etc.
- interpretação do resultado (RS e SC):
Baixo: <2,5 mg L-1
Médio: 2,5 a 5,0 mg L-1 e 
Alto: >5,0 mg L-1
9 Correção da deficiência: 
- sulfato de manganês (MnSO4) 
- mais comum no RS 
toxidez em solos ácidos (folhas enrugadas na soja)
BORO
9 Forma absorvida → H3BO3
9 Na planta
- absorção rápida, mas translocação lenta 
sintomas de deficiência nas folhas mais novas 
- a deficiência causa acúmulo de auxinas e fenóis 
necrose nas folhas; folhas e brotos quebradiços; 
na maçã e tomate forma rachaduras; em crucíferas 
deixa centro do caule escuro ou oco.
9 Boro no solo:
- mineral primário → turmalina
- fonte importante: matéria orgânica
- é o mais móvel dos micronutrientes (exceto Cl)
9 Fatores do solo que afetam a disponibilidade de B:
- pH 
- teor e tipo de óxidos de Fe e Al 
- teor de argila
- ASE 
- teor de matéria orgânica
9 Sintoma de deficiência:
- Redução do crescimento e abortamento floral
GirassolTomateiro
9 Possibilidade de deficiência
- solos arenosos com baixos teores de matéria orgânica 
9 Análise de boro
- extração com água quente
- interpretação do resultado (RS e SC):
Baixo: <0,1 mg L-1; 
Médio: 0,1 a 0,3 mg L-1 e 
Alto: >0,3 mg L-1
9 Correção da deficiência: 
- boráx (Na2B4O7.10H2O) em torno de 20 kg ha-1
- ácido bórico (H3BO3) para aplicação foliar
9 Forma absorvida → Cl-
CLORO
9 Funções na planta
- Íon acompanhante: por apresentar alta mobilidade e 
ser tolerado em altas concentrações, apresenta um bom 
comportamento para manter o potencial de cargas 
através da membrana.
Cl- K+
9 Cloro no solo
- Boa disponibilidade no solo 
uso de fertilizantes a base de cloreto
Æ É mais comum efeito tóxico
9 Sintomas de deficiência
- Diminuição do tamanho das folhas
- Murchamento de folíolos
- Clorose, bronzeamento e necrose de folhas
- Suspensão da frutificação
- Raízes curtas, não ramificadas
MOLIBDENIO & COBALTO
9 Forma absorvida Mo → HMoO4- ou MoO4-2
9 Funções na planta
- Mo é constituinte da enzima redutase do nitrato →
atua na redução de NO3- e do NO2-. Por esta razão a 
falta de Mo pode causar sintoma de deficiência de N 
mesmo que a plantatenha bom suprimento de NO3-
para a formação de aminoácidos e proteínas.
- Presente em um dos complexos protéicos da enzima 
nitrogenase, relacionada à fixação biológica do N. 
Mo e CoÆ importantes em cultivos com leguminosas. 
9 Forma absorvida Co → Co+2
9 Molibdênio no solo
- mineral molibdenita (MoS2) 
e wulfenita (Pb(MoO4))
- alta afinidade com compostos orgânicos e óxidos
9 Fatores de solo que afetam a disponibilidade 
- pH
- teor e tipo de óxidos de Fe e Al
- teor de argila
- ASE
- teor de matéria orgânica
- presença de íons fosfatos
Molibdenita Wulfenita
9 Possibilidade de deficiência
- solos ácidos, cultivados com leguminosas
9 Correção da deficiência
- molibdato de amônio Æ solo (0,5 e 1,0 kg ha-1)
- via tratamento de sementes (12 a 25 g ha-1)
- via foliar (25 a 50 g ha-1) 30 - 25 DAE
9 Sintoma de deficiência
Muito semelhante a deficiência de N
9 Recomendação para a soja 2g ha-1 de Co (Embrapa, 2007)
9 Aplicação via semente
9 Aplicação superior a 4g ha-1 poderá causar toxidez
2 4 8 16
g ha-1 Co
9 Diagnose: Análise Foliar
- Cultura
- Estádio de desenvolvimento
- Possibilidade de correção
variávelQuelatantes EDTA ou naturais (flavonóides)VáriosQuelatos
Variável
Óxidos silicatados provenientes da fusão de 
sílica com micronutrientes (fritas)
VáriosInsolúveis
41-68MnO – óxido de manganêsMn
20-78ZnO – óxido de zincoZn
75CuO – óxido cúpricoCuÓxidos
54(NH4)6Mo7O24.4H2O – molibdato de amônioMo
38-40FeSO4.5H2O – sulfato de ferroFe
19-21MnSO4.H2O – sulfato de manganêsMn
26-28ZnSO4.H2O – sulfato de zincoZn
35-36CuSO4.5H2O – sulfato de cobreCu
17
11
H3BO3 – ácido bórico
NaB4O7 – tetraborato de sódio (boráx)
BSolúveis
Teor do 
elem. 
(%)
ProdutoNutrienteFonte
Principais fontes de micronutrientes utilizadas no Brasil
Fertilizantes ou aplicação foliar
+ baratos; aplicação pó; solos ácidos
Solos alcalinos ou aplicação foliar
RESULTADOS DE PESQUISA
Não apresentou resposta a inoculação e a aplicação 
de molibdênio em Latossolo Vermelho Eutroférrico
Tabela 1. Produtividade de soja (kg ha-1), obtidos para solo ácido 
Latossolo Bruno distrófico de Guarapuava, PR, em função de doses 
de calcário, com e sem aplicação de molibdênio (Primeiro ano de 
cultivo). 
 
 Produtividade 
(t ha-1) Com Mo Sem Mo 
0 1526bA 1691bA 
9 2871aA 2658aA 
Média 2198A 2174A 
 
 
Campo (1999)
9 Cenário mais provável de resposta à aplicação de S
- Solos arenosos; 
- Solos com baixo teor de matéria orgânica;
- Solos intensamente cultivados; 
- Solos calcariados por vários anos;
- Solos de regiões afastadas de centros industriais ou do mar;
- Quando não há adição de S via fertilizantes por vários anos;
- Em culturas mais exigentes neste nutriente.
Resumindo...
9 Cenário mais provável de resposta à aplicação 
de micronutrientes
Resumindo...
- Boro: Cultivo de sp exigente (alfafa, girassol, etc.), 
solos arenosos e pH alto
- Cobre: Solos orgânicos, pH alto e solos arenosos
- Zinco: pH alto, material de origem com baixo teor e 
solos arenosos
- Molibdênio: pH baixo do solo, material de origem com 
baixo teor e solo com alto teor de óxidos de Fe
- manganês: pH alto e solos arenosos
- Ferro: Solos alcalinos (pH > 7)
- Boro: Cultivo de sp exigente (alfafa, girassol, etc.), 
solos arenosos e pH alto
- Cobre: Solos orgânicos, pH alto e solos arenosos
- Zinco: pH alto, material de origem com baixo teor e 
solos arenosos
- Molibdênio: pH baixo do solo, material de origem com 
baixo teor e solo com alto teor de óxidos de Fe
- manganês: pH alto e solos arenosos
- Ferro: Solos alcalinos (pH > 7)
Aula 6
9 Preparo deste material
Professores:
- Gustavo Brunetto
- Leandro Souza da Silva
- Carlos Alberto Ceretta
- Danilo Rheinheimer dos Santos
Aluna de Pós-Graduação:
- Elisandra Pocojeski
9 Última atualização: Maio de 2008.

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