Buscar

Compressores Apostila Petrobras

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 154 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 154 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 154 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NOÇÕES DE 
COMPRESSORES
Autor: Cleuber Pozes Valadão 
NOÇÕES DE 
COMPRESSORES
Autor: Cleuber Pozes Valadão
Ao final desse estudo, o treinando poderá:
• Reconhecer os principais tipos de compressores, citando ou 
identificando os seus principais componentes;
• Diferenciar os princípios de funcionamento e as aplicações 
específicas dos compressores.
NOÇÕES DE 
COMPRESSORES
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos 
da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para 
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a 
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das 
atividades profissionais na Companhia.
É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de 
empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes 
desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.
Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando 
prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força 
de trabalho às estratégias do negócio E&P.
Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa 
a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das 
competências necessárias para explorar e produzir energia.
O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das 
competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados 
e a reciclagem de antigos.
Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo 
que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para 
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os 
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de 
sucesso que ela é.
Programa Alta Competência
Programa Alta Competência
Agradecimentos
Agradeço a todos que direta ou indiretamente colaboraram para a 
realização deste trabalho, que servirá de instrumento para as aulas 
dos cursos de formação.
Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila 
está organizada e assim facilitar seu uso. 
No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual 
representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. 
Autor
Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá:
• Identifi car procedimentos adequados ao aterramento 
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao 
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de 
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas 
instalações elétricas.
ATERRAMENTO 
DE SEGURANÇA
Como utilizar esta apostila
Objetivo Geral
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
ap
ít
u
lo
 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalaçõeselétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
48
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
49
3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
56
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
ap
ít
u
lo
 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalaçõeselétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
48
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
49
3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
56
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
15
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
rESUmINDO...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
rESUmINDO...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
rESUmINDO...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
15
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção,através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
rESUmINDO...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
rESUmINDO...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
rESUmINDO...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
SumárioSumário
Introdução 17
Capítulo 1 - Compressores - definição, classificação e aplicação 
Objetivos 19
1. Compressores - definição, classificação e aplicação 21
1.1. Classificação dos compressores 23
1.2. Aplicação dos compressores 26
1.3. Exercícios 28
1.4. Glossário 30
1.5. Bibliografia 31
1.6. Gabarito 32
Capítulo 2 - Compressores centrífugos 
Objetivos 33
2. Compressores centrífugos 35
2.1. Princípios de funcionamento 35
2.2. Principais componentes 38
2.3. Sistemas auxiliares de um compressor centrífugo 42
2.3.1. Sistema de proteção 42
2.3.2. Sistema de selagem 43
2.3.3. Sistema de balanceamento axial 45
2.4. Circuitos auxiliares de um compressor centrífugo 47
2.4.1. Circuito de óleo de selagem 47
2.4.2. Circuito de gás de selagem 49
2.4.3. Circuito de óleo lubrificante 53
2.4.4. Circuito de processamento de gás 54
2.4.5. Circuito de controle anti-surge 55
2.4.6. Circuito de controle de capacidade 63
2.5. Operação 66
2.5.1. Preparação do circuito de gás de selagem 67
2.5.2. Preparação e partida do circuito de óleo lubrificante 68
2.5.3. Partida da unidade 69
2.5.4. Shutdown da unidade 70
2.5.5. Verificações rotineiras 70
2.5.6. Temperatura e pressão de operação de óleo – 
pressão de gás de selagem 72
2.6. Exercícios 73
2.7. Glossário 76
2.8. Bibliografia 79
2.9. Gabarito 80
Capítulo 3 - Compressores axiais 
Objetivos 83
3. Compressores axiais 85
3.1. Princípio de funcionamento 85
3.2. Principais componentes 88
3.3. Circuito de controle de capacidade 89
3.4. Limites operacionais 89
3.5. Exercícios 94
3.6. Glossário 97
3.7. Bibliografia 98
3.8. Gabarito 99
Capítulo 4 - Compressores de parafuso 
Objetivos 101
4. Compressores de parafuso 103
4.1. Princípio de funcionamento 103
4.2. Principais componentes 105
4.3. Circuito de controle de capacidade 106
4.4. Circuito de lubrificação 108
4.5. Exercícios 110
4.6. Glossário 113
4.7. Bibliografia 114
4.8. Gabarito 115
Capítulo 5 - Compressores alternativos 
Objetivos 117
5. Compressores alternativos 119
5.1. Princípio de funcionamento 120
5.2. Principais componentes 121
5.3. Circuito de controle de capacidade 124
5.3.1. Tipos de controle de capacidade 125
5.3.2. Problemas de partida 131
5.4. Circuito de lubrificação 132
5.5. Exercícios 134
5.6. Glossário 137
5.7. Bibliografia 138
5.8. Gabarito 139
17
Introdução
O gás natural ganha cada vez mais destaque na matriz energética do nosso país por ser um combustível limpo e barato. As projeções demonstram a duplicação do 
suprimento de gás nos próximos cinco anos.
Nesse contexto, em que é necessário permitir o escoamento do gás 
por todo o território nacional, seu transporte ganha notoriedade por 
ser uma fase fundamental para a logística de aproveitamento deste 
derivado de petróleo. 
Os gasodutos proporcionam o escoamento do gás entre a fonte 
(reservatório) e o usuário. Os dutos são os meios de transporte; 
entretanto, a condição necessária para o escoamento depende da 
contrapressão no duto, ou seja, da pressão mínima necessária para 
que o escoamento ocorra. Logo, a compressão é uma das fases 
do condicionamento do gás naturalque antecede o transporte 
e a distribuição e que deve proporcionar a pressão necessária 
ao escoamento. Entre esses dois pontos de escoamento do gás 
(reservatório e usuário) pode haver uma ou mais estações de 
compressores. A compressão do gás é um processo físico no qual são 
utilizados compressores com o objetivo de proporcionar uma elevação 
de pressão do gás para o seu escoamento.
C
ap
ít
u
lo
 1
Compressores - 
definição, 
classificação 
e aplicação
Ao final desse capítulo, o treinando poderá:
• Definir compressores;
• Classificar os compressores de acordo com seus tipos e 
aplicações.
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Compressores - definição, classificação e aplicação
1. Compressores - definição, 
classificação e aplicação 
Os compressores são máquinas que servem para comprimir um gás à pressão desejada. Podem ser requeridos para as mais variadas condições de operação, de modo que toda a 
sua sistemática de especificação, projeto, operação e manutenção 
dependem, fundamentalmente, da sua aplicação. 
Os compressores são máquinas operatrizes projetadas para 
proporcionar a elevação da pressão de um gás, transferindo para 
este energia em forma de trabalho, aplicando-se uma força.
Um compressor, como qualquer equipamento de fluxo, tem o seu 
comportamento influenciado pelas características do processo no qual 
está inserido. No caso dos compressores, toda essa influência pode 
ser precisamente representada por quatro parâmetros denominados 
características do processo (ou sistema), que são:
Pressão de sucção (P1)•	 : pressão do gás na entrada do 
compressor;
Temperatura de sucção (T1)•	 : temperatura do gás na entrada 
do compressor;
Natureza molecular do gás (composição)•	 : composição do gás, 
massa molecular;
Pressão de descarga (P2)•	 : pressão do gás na saída do compressor.
sucção descarga
Esquema simplificado de um compressor
22
Alta Competência
Assim, podemos considerar que os valores assumidos por esses 
parâmetros, instantaneamente, definem todas as demais 
grandezas associadas ao desempenho do compressor, dentre as 
quais podemos citar:
Vazão de operação (volumétrica ou mássica);• 
Potência de compressão (N);• 
Temperatura de descarga (T2);• 
Eficiência politrópica (eficiência da compressão);• 
Intensidade dos esforços.• 
A vazão de operação é o volume requerido para ser deslocado, entre 
a sucção e a descarga.
A temperatura de descarga depende da temperatura de sucção, 
da relação entre as pressões de descarga e de sucção e do 
coeficiente politrópico.
A potência depende da vazão mássica e do trabalho cedido ao gás 
durante a compressão.
A eficiência politrópica é a relação entre a energia específica útil 
e a energia específica cedida pelo compressor ao gás. A energia 
específica é a relação entre a energia e a massa de gás para um 
volume de controle, sendo calculada por cálculos específicos de head 
politrópico. Por outro lado, calcula-se a energia específica cedida 
através da variação da entalpia.
Existem vários tipos de compressores, diferenciados para suas 
aplicações em função dos parâmetros envolvidos, que são:
Vazão de operação (Qo);• 
Razão de compressão (P2 / P1);• 
23
Capítulo 1. Compressores - definição, classificação e aplicação
Composição do gás;• 
Pressão de descarga.• 
1.1. Classificação dos compressores
Os projetos de compressores estão fundamentados em dois sistemas 
conceptivos, no qual se baseiam todos os tipos de compressores de 
uso industrial, que são:
a) Compressores volumétricos;
b) Compressores dinâmicos. 
Observe, no diagrama a seguir, de que forma é organizada a 
classificação dos compressores:
Compressores
Volumétricos
Alternativos Rotativos
Palhetas / Parafusos / Lóbulos
Centrífugos Axiais
Dinâmicos
A seguir, será abordado um pouco mais sobre as características 
de funcionamento e aplicações que diferenciam esses dois tipos 
de compressores.
24
Alta Competência
a) Compressores volumétricos ou de deslocamento positivo: 
Nos compressores volumétricos, também chamados de compressores 
de deslocamento positivo, em razão de possuírem apenas um sentido 
de escoamento para o fluido, a elevação de pressão é conseguida 
através da redução do volume ocupado pelo gás e pode ser alcançada 
com a utilização de duas concepções diferentes de operação: em um 
ciclo de funcionamento ou por escoamento contínuo. 
Pela concepção de ciclo de funcionamento, há diversas fases para 
atingir a elevação de pressão e manter o escoamento. Trata-se, pois, 
de um processo intermitente, no qual a compressão, propriamente 
dita, é efetuada em um sistema fechado, isto é, sem qualquer 
contato com a sucção e a descarga. Nesse caso, destacam-se os 
compressores alternativos.
Na concepção de escoamento contínuo, os rotores empurram o gás, 
promovendo o seu deslocamento por dentro do compressor, onde é 
imposta a redução do seu volume, progressivamente, da sucção para 
a descarga. Em conseqüência, ocorre a elevação de pressão. Nesta 
categoria, destacam-se os compressores rotativos de palhetas, de 
parafusos e os de lóbulos.
b) Compressores dinâmicos: 
Os compressores dinâmicos também são chamados de compressores 
cinéticos ou turbocompressores. 
Esse tipo de compressor comprime o gás pela ação dinâmica de 
palhetas ou de impulsores rotativos — os impelidores — que 
imprimem velocidade e pressão ao gás. Nesses compressores, a 
elevação de pressão é obtida pela variação de velocidade de um 
fluxo contínuo de gás. Os compressores dinâmicos são indicados 
para a movimentação de grandes volumes, à baixa ou média razão 
de compressão (relação entre a pressão de descarga e a pressão de 
sucção). Estes compressores operam em alta rotação e são, geralmente, 
acionados por motores elétricos ou turbinas a gás. O trabalho sobre 
o gás é efetuado por um rotor provido de palhetas ou impelidores. 
25
Capítulo 1. Compressores - definição, classificação e aplicação
A trajetória do fluxo em relação ao rotor da máquina estabelece, 
ainda, dois grupos desses compressores, com sensíveis diferenças 
de projeto e performance:
Centrífugos Trajetória radial, ou seja, perpendicular ao eixo.
Axiais Trajetória axial, ou seja, paralela ao eixo.
ATENÇÃO
Os ejetores são mecanismos que podem ser usados 
como compressores, podendo substituí-los em 
determinadas aplicações. Entretanto, não são 
classificados como compressores. Por não possuírem 
componentes rotativos, seriam considerados como 
compressores do tipo dinâmicos, mas em uma 
segunda categoria. 
Nos ejetores, uma fonte de gás é conectada à 
entrada de um difusor, por onde se consegue uma 
pressão bastante baixa através de um fluxo auxiliar, 
em alta velocidade. A diferença de pressões entre 
a fonte e esse ponto faz com que o gás se desloque, 
adquirindo velocidade e, portanto, energia cinética, 
que é posteriormente convertida em energia de 
pressão no difusor. 
Os ejetores são usados, em geral, como bombas de 
vácuo e são capazes de deslocar fluidos líquidos e/
ou gasosos.
26
Alta Competência
Fonte
de gás
PO
Fluxo
Auxiliar
(Vapor d´água)
Ar
Difusor
Ejetor
1.2. Aplicação dos compressores
No E&P os compressores centrífugos são empregados para comprimir 
os volumes maiores de gás natural (acima de 500 mil m3/d por 
máquina), enquanto os compressores volumétricos (alternativos e 
rotativos) são empregados para compressão de baixos volumes de 
gás natural. 
Nas plataformas de produção, todo o gás natural oriundo do 
separador de produção primário — gás produzido + gás lift, que 
processa o petróleo produzido pelos poços — é encaminhado para 
um depurador de gás para reter e descartar condensado. A partir 
dessa separação, o gás natural é direcionado para o compressor 
centrífugo (turbocompressor).O gás natural oriundo do separador do segundo estágio (separador 
atmosférico) é comprimido pelo compressor volumétrico (alternativo 
ou rotativo) e, nessa aplicação, é designado de Unidade Recuperadora 
de Vapor (URV), por causa da baixa vazão de gás nessa fase do 
processamento de petróleo.
O gás natural produzido no separador atmosférico é comprimido 
pela URV e direcionado para o depurador de gás, juntando-se ao 
gás natural produzido no separador primário, escoando juntos para 
serem comprimidos no compressor centrífugo.
27
Capítulo 1. Compressores - definição, classificação e aplicação
Os compressores axiais não são empregados para a compressão de 
gás natural, mas equipam as turbinas a gás dos turbocompressores 
e turbogeradores, onde comprimem o ar com fluido motriz do 
ciclo termodinâmico.
A faixa de aplicação de cada tipo de compressor pode ser verificada 
na tabela a seguir:
Tipos de 
compressores
Grandeza
Pd
(pressão de 
descarga)
Rc / est. 
(razão de 
compressão 
por estágio)
Vazão 
Unidade bar abs - - - - - - - - mil m3/h
Volumé-
trico
Alterna-
tivo
3.500 10 até 8,4
Rotativo 17 10 0,12 a 42
Dinâmico Centrífugo 700 5 3 a 300
Axial 20 20 90 a 2.000
28
Alta Competência
1) Defina compressores:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2) Correlacione a classificação e as características das duas concepções 
de compressores a seguir: 
( a ) Para compressores volumétricos
( b ) Para compressores dinâmicos
( ) São chamados também de compressores cinéticos ou 
turbocompressores.
( ) Operam em alta rotação e são, geralmente, acionados por 
motores elétricos ou turbinas a gás.
( ) São divididos em dois grupos: alternativos ou rotativos.
( ) Comprimem o gás pela ação dinâmica de palhetas ou 
impelidores.
( ) São subdivididos em dois grupos - centrífugos e axiais - em 
função da trajetória do fluxo em relação ao rotor.
( ) Os rotores empurram o gás, promovendo seu deslocamen-
to por dentro do compressor, onde é imposta a redução do 
seu volume progressivamente da sucção para descarga e, 
conseqüentemente, ocorre a elevação de pressão.
3) Preencha as lacunas a seguir com o tipo de compressor (axial, cen-
trífugo ou de parafuso) de acordo com as suas aplicações:
a) Os compressores _______________ comprimem gás do separador 
atmosférico e são designados de URV. 
b) Os compressores _______________ são equipados com impelidores 
e projetados para grandes volumes de gás. 
c) Os compressores _________________comprimem altos volumes 
de ar e equipam as turbinas a gás.
1.3. Exercícios
29
Capítulo 1. Compressores - definição, classificação e aplicação
4) Nas plataformas, todo o gás oriundo dos poços é comprimido 
por um:
( ) Compressor volumétrico.
( ) Compressor alternativo.
( ) Compressor rotativo.
( ) Compressor centrífugo.
( ) Compressor axial.
30
Alta Competência
Ciclo termodinâmico - etapas consecutivas de processos físicos fechando um ciclo.
Coeficiente politrópico - coeficiente do processo de compressão.
Entalpia - estado energético do gás, basicamente é a soma da energia de pressão 
e energia de temperatura.
Fluido motriz - fluido que faz mover, que imprime movimento motor.
Gás lift - método de elevação artificial do petróleo, assim como os diversos tipos 
de bombeio. Consiste na injeção de gás sob pressão na coluna de produção 
por meio de válvulas situadas próximas ao intervalo produtor. O gás se mistura 
ao petróleo, diminuindo sua densidade média, fazendo com que a pressão do 
reservatório seja suficiente para elevar o petróleo até a superfície.
Impelidor - componente do compressor que acelera o gás, mediante a atuação de 
uma força centrífuga.
Lóbulo - parte convexa do rotor macho.
Máquina operatriz - máquina acionada por algum tipo de motor.
Palheta - lâmina montada no eixo do compressor axial, sendo responsável pela 
aceleração do gás.
Parâmetro - grandeza mensurável que permite apresentar de forma mais simples 
as características principais de um conjunto estatístico. 
Turbocompressor - compressor rotativo centrífugo de alta pressão, constituído 
por uma ou várias rodas com pás, montadas em série em um mesmo eixo e 
destinado à alimentação de uma rede ou de uma máquina.
Turbogerador - gerador elétrico acionado por uma turbina hidráulica, a gás ou 
a vapor.
URV - Unidade Recuperadora de Vapor.
Vazão mássica - escoamento de massa por tempo.
1.4. Glossário
31
Capítulo 1. Compressores - definição, classificação e aplicação
RODRIGUES, Paulo Sérgio B. Compressores Industriais. Rio de Janeiro: Editora 
Didática e Científica (EDC), 1991.
1.5. Bibliografia
32
Alta Competência
1) Defina compressores:
São máquinas que servem para comprimir um gás à pressão desejada, projetadas 
para proporcionar a elevação da pressão de um gás, através da transferência de 
energia ao gás em forma de trabalho.
2) Correlacione a classificação e as características das duas concepções de 
compressores a seguir: 
( a ) Para compressores volumétricos
( b ) Para compressores dinâmicos
( b ) São chamados também de compressores cinéticos ou turbocompressores.
( b ) Operam em alta rotação e são, geralmente, acionados por motores 
elétricos ou turbinas a gás.
( a ) São divididos em dois grupos: alternativos ou rotativos.
( b ) Comprimem o gás pela ação dinâmica de palhetas ou impelidores.
( b ) São subdivididos em dois grupos - centrífugos e axiais - em função da 
trajetória do fluxo em relação ao rotor.
( a ) Os rotores empurram o gás, promovendo seu deslocamento por 
dentro do compressor, onde é imposta a redução do seu volume 
progressivamente da sucção para descarga e, conseqüentemente, 
ocorre a elevação de pressão.
3) Preencha as lacunas a seguir com o tipo de compressor (axial, centrífugo ou de 
parafuso) de acordo com as suas aplicações:
a) Os compressores parafusos comprimem gás do separador atmosférico e são 
designados de URV. 
b) Os compressores centrífugos são equipados com impelidores e projetados para 
grandes volumes de gás. 
c) Os compressores axiais comprimem altos volumes de ar e equipam as 
turbinas a gás.
4) Nas plataformas, todo o gás oriundo dos poços é comprimido por um:
( ) Compressor volumétrico.
( ) Compressor alternativo.
( ) Compressor rotativo.
( X ) Compressor centrífugo.
( ) Compressor axial.
1.6. Gabarito
C
ap
ít
u
lo
 2
Compressores 
centrífugos
Ao final desse capítulo, o treinando poderá:
• Identificar os principais componentes dos compressores 
centrífugos e seus princípios de funcionamento; 
• Caracterizar os sistemas auxiliares dos compressores 
centrífugos.
34
Alta Competência
Capítulo 2. Compressores centrífugos
35
2. Compressores centrífugos
Os compressores centrífugos utilizam o princípio da aceleração centrífuga para aumentar a pressão do gás. São chamados também de compressores radiais, porque o 
fluxo do gás direciona-se radialmente em relação ao eixo, na saída 
de cada impelidor. 
Esses compressores, em geral, possuem um ou mais impelidores 
montados em um eixo e dotados de pás, normalmente encurvadas 
no sentido inverso ao da rotação do eixo, que se dispõem na direção 
do raio do impelidor. Para melhor compreensão, observe a ilustração 
a seguir:
Disco
Gás
Cobertura
Olho do impelidor
Entrada de gás
Fluxo do fluido no rotor
Em função dos seus princípios de funcionamento, as características 
construtivas de um compressor são diferentes. Isso é o que proporciona 
diferentes aplicações em relação a características como: vazão, pressão 
de sucção e pressão de descarga.2.1. Princípios de funcionamento
Sob o efeito da rotação, forma-se uma corrente de gás, aspirado pela 
parte central do impelidor e projetado para a periferia, na direção do 
raio, pela ação da força centrífuga, alcançando os difusores.
36
Alta Competência
CONJUNTO ROTOR
Conjunto rotor
Os difusores são um conjunto de condutos estacionários que 
envolvem o rotor, conduzindo o gás em uma trajetória radial e espiral 
para a periferia. Dessa maneira, a área de passagem é aumentada 
gradativamente, pois o escoamento é de dentro para fora. Isso faz 
com que o gás, ao atravessá-lo, sofra uma desaceleração que resulta 
em um aumento de pressão, chamado efeito difusor.
Normalmente, os difusores são compostos por:
Difusor principal Situado logo em seguida ao impelidor.
Diafragmas
Componente estacionário do compressor centrífugo, onde se 
tem os condutos para o escoamento do gás.
Voluta de forma 
espiral
Espaço interno do compressor centrífugo que serve para 
orientar o gás do bocal de sucção para o olhal do primeiro 
impelidor e na descarga serve para orientar o gás da saída do 
último estágio de compressão para o bocal de descarga.
Nos compressores centrífugos, o gás é acelerado no impelidor 
e sua velocidade é, então, convertida em pressão adicional por 
desaceleração gradual no difusor, ou seja: o impelidor transfere 
energia ao gás e o difusor converte a energia de velocidade 
em pressão.
Os compressores centrífugos são idênticos às bombas centrífugas, 
possuindo ambas as mesmas partes básicas. Contudo, pode-se 
distinguir uma bomba de um compressor centrífugo de vários estágios 
pela variação de espessura dos impelidores dos compressores, ao passo 
que os impelidores das bombas têm a mesma espessura em todos os 
estágios. Os gases, contrariamente aos líquidos, são compressíveis, 
portanto, sofrem uma redução de volume a cada pressurização.
Capítulo 2. Compressores centrífugos
37
Na ilustração a seguir há um esquema que ilustra a trajetória do gás 
no interior de um compressor centrífugo de múltiplos estágios.
Bocal
de
descarga
Canal de retorno
Curva
de retorno Difusor
Bocal
de sucção
Impelidor
Impelidores (Volutas de entrada
e saída - bolsas laterais)
Fluxo do gás no compressor
Compressor centrífugo de múltiplos estágios
Instrumentação
Selos
Mancais
Mancais
Carcaça
Diafragma
Bocais
Flanges
Selos
O gás aspirado através do bocal de sucção do compressor desloca-
se radialmente até a entrada do primeiro impelidor. Nele, o gás é 
acelerado e expelido, também radialmente, de volta ao difusor, que 
é uma passagem anular, de largura normalmente constante, na qual 
o escoamento continua a se processar - só que agora livremente e não 
mais impulsionado - em uma trajetória espiralada que lhe propiciará 
certa desaceleração, com conseqüente ganho de pressão. 
38
Alta Competência
Ao atingir as partes mais externas da máquina, o escoamento é 
captado pela curva de retorno, que o conduz ao canal de retorno 
e, deste, ao próximo estágio de compressão. Naturalmente, a curva 
e o canal de retorno nunca poderão apresentar seção transversal 
(área) decrescente, para não anular o processo de difusão. O canal 
de retorno possui um aumento progressivo da seção transversal de 
passagem do gás para compensar o efeito bocal que ocorre durante 
o escoamento de fora para dentro e que, conseqüentemente, 
aumentaria a velocidade do gás, ou seja, pelo projeto compensa-se o 
efeito bocal do escoamento do gás, em razão da sua trajetória, por 
uma difusão por aumento da área de passagem do gás.
2.2. Principais componentes
Os compressores centrífugos são constituídos por componentes 
estacionários e rotativos. 
O grupo estacionário é constituído pela carcaça, bocais de sucção, 
descarga e diafragma, sendo este último composto de condutos como 
o difusor, curva de retorno e canal de retorno. 
O grupo rotativo é constituído pelos impelidores, eixo, pistão de 
balanceamento e anel de escora.
Na ilustração a seguir é possível observar detalhes dos componentes 
internos de um compressor centrífugo:
Impelidor e zona de sucção
Diafragma de entrada
Difusor
Canal de retorno
Luva
Selo de labirinto
Paleta do impelidor
Diafragma
intermediário
Diafragma de sucção
Selo de labirinto
Voluta interna
Selo de labirinto
Eixo
Paleta do impelidor
Cobertura
Chaveta
Componentes internos de um compressor centrífugo
Capítulo 2. Compressores centrífugos
39
Na próxima ilustração, pode-se distinguir detalhes de um impelidor:
Impelidor e zona de sucção
Diafragma de entrada
Difusor
Canal de retorno
Luva
Selo de labirinto
Paleta do impelidor
Diafragma
intermediário
Diafragma de sucção
Selo de labirinto
Voluta interna
Selo de labirinto
Eixo
Paleta do impelidor
Cobertura
Chaveta
Impelidor e zona de sucção
A carcaça nada mais é do que uma “casca” envoltória para o 
compressor, na qual são inseridas peças semicirculares denominadas 
diafragmas. Os difusores são formados pelas superfícies laterais 
de cada par de diafragmas vizinhos. As curvas de retorno são 
efetuadas nos espaços existentes entre a borda dos diafragmas e 
a carcaça, enquanto os canais de retorno ocupam propriamente o 
interior dos diafragmas.
Na ilustração a seguir tem-se uma visão geral dos componentes de 
um compressor centrífugo:
Componentes de um compressor centrífugo
Bocal de 
descarga
Canal de 
retorno
Diafragma
Difusor
Curva de 
retorno Selagem
externa
Mancais
Carcaça
Bocal de 
sucçãoImpelidor
40
Alta Competência
Na circunferência interna dos diafragmas são instalados anéis de 
pás guias. Esses anéis são conjuntos de pás fixas que captam, através 
de sua periferia, o escoamento proveniente dos canais de retorno, 
defletindo-o de maneira suave para a direção axial.
O eixo do compressor e os diversos impelidores a ele montados 
constituem a parte móvel da máquina, denominada conjunto rotativo 
ou rotor. O rotor é apoiado radialmente nas suas extremidades por 
meio de mancais radiais e é apoiado axialmente no lado da sucção 
por um mancal axial ou de escora.
Mancais•	 : Os mancais são estruturas que apóiam radialmente 
e axialmente o conjunto rotativo e suportam os respectivos 
esforços radiais e axiais.
Mancais radiais•	 : O conjunto rotativo é sustentado nas duas 
extremidades por mancais radiais do tipo de deslizamento. Há 
duas configurações usadas: limão e segmentado. Devido aos 
problemas de dinâmica do rotor, a seleção adequada do mancal 
se torna de grande importância. 
O tipo limão possui o corpo de aço de um revestimento interno 
(casquilho) de metal macio, chamado de metal patente ou babbit. 
O conjunto é bipartido para facilitar a desmontagem.
Os mancais com pastilhas deslizantes, pivotadas assimetricamente, 
externamente, formando um apoio oscilante contra a caixa do mancal, 
permitem uma compensação para pequenos desvios angulares do 
rotor, além de prevenirem a circulação da cunha de óleo ao redor do 
eixo fenômeno conhecido como “instabilidade de óleo”, que provoca 
falha dos mancais e vibração. É o tipo mais usado para compressores 
de alta rotação (mais de 8.000 RPM) ou compressores em que a carga 
dos mancais é pequena, ou quando comprimidos gases de alto peso 
molecular. Modernamente, nas máquinas de grande porte, o mancal 
com pastilhas deslizantes tem uso generalizado. As pastilhas são 
feitas em aço, revestidas externamente de metal patente. O conjunto 
é formado por cinco pastilhas, sendo arranjada de tal maneira que o 
eixo, quando estacionado, repousa sobre uma delas, isto é, há duas 
pastilhas na metade superior e três na metade inferior. 
Capítulo 2. Compressores centrífugos
41
1 - Corpo do mancal 
2 - Pastilha
3 e 4 - Anel de retenção de óleo
1
23
4
Mancal radial do tipo pastilhas deslizantes
Mancais•	 axiais: O posicionamento axial do rotor é mantido 
pelo mancal de escora ou mancal axial. O mancal de escora é 
do tipo de deslizamento, sendo formado por um estojo de aço 
bipartido, para permitir a desmontagem, provido internamente 
de pastilhas pivotadas para tolerar pequenos desvios angulares. 
As pastilhas têm revestimento, em sua face, de “metal patente”, 
uma liga metálica macia e de baixo coeficiente de atrito. 
Normalmente, é usado mancal axial de dupla ação, ou seja, o colar 
axial, fixo ao eixo, trabalha entre duas superfícies de empuxo axial 
nas partidas e paradas ou quando o compressor, indevidamente, entra 
em surge. Na maioria dos casos o mancal de escora é combinado com 
o mancal radial.
42
Alta Competência
1. Corpo do mancal
2. Anel de retenção
3. Pastilhas do mancal axial
4. Anéis de apoio
5. Parafuso regulador
6. Anel de retenção do óleo 
(anel radial)
7. Pastilhas do mancal radial
1
7
6
2
3
4
5
Mancal combinado (radial e axial) tipo pastilhas deslizantes
2.3. Sistemas auxiliares de um compressor centrífugo
Os sistemas auxiliares de um compressor centrífugo são 
constituídos de componentes acessórios do compressor, que 
proporcionam o seu monitoramento e segurança. Os seguintes 
sistemas auxiliam na operação de um compressor centrífugo: 
proteção, selagem e balanceamento axial.
2.3.1. Sistema de proteção
O sistema de proteção tem a finalidade de monitorar e proteger o 
compressor quanto às vibrações e temperaturas altas nos mancais. 
Capítulo 2. Compressores centrífugos
43
O conjunto rotor é apoiado radialmente e axialmente por mancais 
do tipo pastilhas deslizantes. Nesses mancais são instalados 
sensores de temperatura tipo RTDs (TEs), vibração radial (VEs) e 
deslocamento axial (ZEs).
2.3.2. Sistema de selagem
O sistema de selagem tem a finalidade de minimizar as fugas de gás 
interna e externamente ao compressor entre as partes móveis (rotor) 
e estáticas (diafragma e carcaça).
Esse sistema se divide em:
Selagem interna;• 
Selagem externa.• 
As fugas internas provocam a queda da eficiência de 
compressão devido à recirculação do gás nos impelidores, 
enquanto as fugas externas podem acarretar desequilíbrio no 
pistão de balanceamento, acesso de gás aos mancais e fuga 
para atmosfera local.
A selagem interna de um compressor centrífugo compreende dois 
pontos por impelidor. 
As fugas ocorrem onde o gás, procurando sempre as regiões de 
menor pressão, tenta passar pelas pequenas folgas entre o conjunto 
rotativo e as partes estacionárias. 
44
Alta Competência
Selo de labirinto
Impelidor
Diagrama
de sucção
Selagem interna de um compressor centrífugo
Os dispositivos utilizados com essa finalidade são os anéis de 
labirintos, constituídos por uma superfície filetada que minimiza o 
vazamento do gás pela sucessão de mudanças de direção que lhe 
são impostas. Os anéis de labirintos são encaixados nas extremidades 
dos diafragmas e servem também para efetuar a vedação do pistão 
de balanceamento. São fabricados em metal macio, usualmente o 
alumínio, que se deforma ao menor contato com o eixo, de modo a 
não introduzir carregamento transversal sobre o mesmo.
A selagem externa tem como finalidade impedir o vazamento do gás 
através da passagem entre a periferia do eixo e as partes estacionárias 
nas extremidades dos compressores, evitando, assim, a fuga do 
gás para o meio externo (atmosfera). O dispositivo de selagem do 
lado do bocal de sucção atua sujeito à pressão e à temperatura de 
sucção do sistema. Enquanto isso, do lado da descarga, verifica-se 
uma pressão ligeiramente superior à de sucção em razão da linha 
de balanceamento e uma temperatura próxima da temperatura de 
descarga do compressor. Esses parâmetros, além da natureza do gás 
comprimido, definem as características da selagem a ser utilizada. 
Há quatro tipos de selagem externa para compressores centrífugos. 
São elas:
Selo de labirintos;• 
Selo de anéis de carvão;• 
Capítulo 2. Compressores centrífugos
45
Selo de anéis flutuantes ou de filme de óleo;• 
Selo seco.• 
Atualmente, os compressores centrífugos do E&P utilizam selos 
externos do tipo seco. Nesses selos, é utilizado gás com a finalidade 
de promover o resfriamento das superfícies de contato do selo, 
portanto, é necessário que o gás seja condicionado, isto é, isento de 
impurezas e umidade. 
2.3.3. Sistema de balanceamento axial
Nos compressores centrífugos, o gás descarregado pelos impelidores 
ocupa o espaço existente entre os próprios impelidores e os 
diafragmas, gerando um campo de pressões. A distribuição das 
pressões resulta em uma força axial no sentido da descarga para a 
sucção do compressor. O somatório das forças atuantes sobre cada 
impelidor corresponde ao que é denominado empuxo axial. Observe 
a ilustração a seguir:
Empuxo axial
Pressão 
de descarga
EixoOlhal do impelidor
Pressão 
de sucção
Resultante das forças: empuxo axial
O posicionamento axial do conjunto rotativo é mantido pelo mancal 
de escora. O bom funcionamento desse dispositivo exige que o 
empuxo axial seja moderado, pois, caso contrário, teríamos um rápido 
desgaste das pastilhas e uma elevada dissipação de energia em perdas 
mecânicas. Para contornar isso, os projetistas dos compressores devem 
optar por um dos seguintes recursos:
46
Alta Competência
Uso de pistão ou tambor de balanceamento e linha de • 
balanceamento;
Uso de fluxo em duplo sentido.• 
O pistão de balanceamento é uma peça cilíndrica, fixada ao conjunto 
rotativo logo após o último impelidor, com a finalidade de gerar 
uma força contrária ao empuxo axial. A face interna do pistão de 
balanceamento fica naturalmente exposta à pressão de descarga, 
enquanto a outra face fica submetida à pressão de sucção através 
de uma câmara ligada à sucção do compressor por uma tubulação 
externa denominada linha de balanceamento. 
Pistão de balanceamento
Linha de balanceamento
para sucçãoPara descarga
Tendo uma das faces expostas à pressão de descarga e a outra à pressão 
de sucção, é gerada uma força contrária e de aproximadamente 
mesma intensidade ao empuxo axial, promovendo o deslocamento do 
eixo no sentido da sucção para a descarga, balanceando o conjunto 
rotor axialmente. Por meio da determinação da área transversal do 
pistão de balanceamento, o projetista pode compensar o empuxo 
axial na medida desejada.
O outro recurso consiste em estabelecer dois conjuntos de impelidores 
no mesmo eixo, de modo que eles sejam percorridos em sentidos 
opostos pelo gás (back to back). Nesse caso, a anulação do empuxo 
axial não é absoluta, tornando-se necessária a instalação do pistão 
de balanceamento de menor porte, em relação ao emprego 
anteriormente citado.
Capítulo 2. Compressores centrífugos
47
2.4. Circuitos auxiliares de um compressor centrífugo
Os circuitos auxiliares de um compressor centrífugo atuam 
com componentes externos ao compressor com a finalidade de 
proporcionar a partida, a operação e a parada do equipamento de 
forma segura. Os principais circuitos estão explicados a seguir.
2.4.1. Circuito de óleo de selagem
O objetivo do circuito de óleo de selagem é efetuar a selagem 
das fugas de gás através dos selos de anéis flutuantes ou anéis de 
carvão (carbono sintético) localizados nas extremidades dos eixos 
dos compressores na parte externa, durante a seqüência de partida, 
operação normal e parada. Dessa maneira, evita-se o vazamento de 
gás dos selos externos para os mancais e para a atmosfera, o que 
acarretaria sérios riscos operacionais. 
Observe, nas ilustrações a seguir, os dois tipos diferentes de selagem:
Selo de carvão
Injeção 
gás de 
selagem
Selo de 
carvão
Injeção
óleo de 
selagem

Outros materiais