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RAQUEL X O BOTICÁRIO

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VASCONCELOS ADVOCACIA.
Drª. Maria José Vasconcelos Torres.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DE MACEIÓ/AL.
RAQUEL ALVES DE MELO, brasileira, alagoana, solteira comerciária, inscrita no RG sob o nº 7000295.345-SSP/AL, portadora do CPF/MF nº 059.742.174-97 e CTPS nº 0074295 – Série 003-0-AL, com PIS n. 132.88242.45-0, residente e domiciliada no Conjunto José Tenório, bloco 24, aptº 104 - Serraria, Maceió-AL, CEP: 57.042-150, vem perante Vossa Excelência ajuizar RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, de acordo com o art. 840, §1º, em face de COMÉRCIO DE PERFUMARIA GINSENG LTDA – O BOTICÁRIO, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o nº 08.489.643/0001-52, com endereço à Rua Desportista Humberto Guimarães, 343, Ponta Verde, Maceió-AL, CEP: 57.035-030, pelos fatos e fundamentos expostos a seguir:
1. DO ENDEREÇO PARA INTIMAÇÕES – ARTIGOS 39, I E 242 DO CPC:
Art. 39. CPC – Compete ao advogado, ou à parte quando postular em causa própria:
I – declarar, na própria petição inicial ou contestação, o endereço em que receberá intimação. (grifos nossos).
Art. 242. CPC – O prazo para interposição de recurso conta-se data, em que os advogados são intimados da decisão, da sentença ou do acórdão.
§1º. Reputam-se intimados na audiência, quando nesta é publicada a decisão ou a sentença.
§2º. Havendo antecipação da audiência, o juiz, de ofício ou a requerimento da parte, mandará intimar pessoalmente os advogados para ciência da nova designação. (grifos nossos).
Ad cautelam, para maior segurança processual, requer a Reclamada que, quando forem realizadas notificações – utilizando-se do teor contido no Art. 39, inciso I e Art. 242, ambos do CPC – sejam esta encaminhadas para o endereço abaixo, tudo objetivando o ilibado e célere andamento processual.
Av. Deputado Humberto Mendes, 796, Empresarial Wall Street, sala 32, Poço, Maceió-AL. CEP.: 57.020-580.
 
2. DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO E DO CONTRATO DE TRABALHO
A Reclamante foi admitida em 04 de agosto de 2008 para exercer a função de consultora de vendas, na loja da Reclamada localizada no HIPER CENTER FAROL, percebendo salário fixo do comércio, no importe de R$ 570,00 (quinhentos setenta reais), anotado em sua CTPS, sem contar as comissões, recebidas “por fora” que em média era entre R$ 1.000,00 (hum mil reais) a R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais), em época de pouco movimento e quando era época das festividades de final de ano; dia dos pais, dia das mães, dia dos namorados, chegava a ganhar comissões entre R$ 2.000,00 (dois mil reais) e R$ 3.000,00 (três mil reais).
Em 25 de março de 2011, a Reclamante foi demitida sem justa causa, sem, no entanto receber de forma correta suas verbas rescisórias, tendo que recorrer a esta Especializada para a obtenção de seus direitos. 
3. DA JORNADA DE TRABALHO, DAS HORAS-EXTRAS LABORADOS. 
Até a data de sua demissão injustificada, a Reclamante perfazia a seguinte jornada de trabalho: de segunda a sábado, das 08h:30min. às 15h:30min. e aos sábados, das 08h às 15h:30h. Sem, no entanto receber de forma correta ás horas extras laboradas.
A Reclamante sempre extrapolava sua jornada legal, por laborar como vendedora de loja da Reclamada, tendo que laborar ainda, nas datas festivas, tais como: dia das mães, dia dos pais, dia dos namorados e festas natalinas.
No que diz respeito ao horário para descanso e alimentação a Reclamante contava com apenas 20 (vinte minutos), sem receber pelas horas extras. Tal situação perdurou até a sua demissão em 25 de março de 2011.
Portanto, ante a jornada de trabalho exceder a jornada legal de 44 horas semanais, de acordo com o art. 7º, inciso XIII, da Carta Maior, requer a Reclamante o recebimento do adicional de 50% sobre o valor de sua remuneração – salário contratado + comissões, devendo anda incidir sobre as seguintes verbas: aviso prévio indenizado, 13º salários, férias vencidas e proporcionais, todas com 1/3 constitucional, RSRs, FGTS + multa de 40%. 
4. DAS DOBRAS DE DOMINGOS E FERIADOS SUAS REPERCUSSÕES.
A Reclamante também realizava seu labor em 2 (dois) domingos no mês, no seguinte horário: 08h:30min. às 15h:30min, sem contudo receber pelas dobras, nem tampouco era concedida folga pela Reclamada.
No que diz respeito aos feriados, a Reclamante laborava nos seguintes feriados: 21 de abril (Tiradentes); Corpus Christi; 7 de setembro(Independência do Brasil); 16 de setembro (Emancipação de Alagoas); 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida); 2 de novembro (Finados); 15 de novembro (Proclamação da República); 20 de novembro (Consciência Negra; 8 de dezembro (Nossa Senhora da Conceição), sem receber a respectiva dobra, nem tampouco folga em outro dia.
Portanto, a Reclamante requer deste Douto Juízo a condenação da Reclamada, no pagamento das dobras dos domingos e feriados laborados, sobre o valor do salário contratado e das comissões percebidas, devendo ainda repercutir nos seguintes direitos: aviso prévio indenizado, 13º salários, férias vencidas e proporcionais, todas com 1/3 constitucional, RSRs, FGTS + multa de 40%.
5. DAS COMISSÕES PERCEBIDAS E DA RETIFICAÇÃO NA CTPS.
Como já dito a Reclamante, além do salário contratado, percebia também comissões que variavam entre 1.000,00 (hum mil reais) a R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais), em época normal de vendas. Ocorre que, na época de alta nas vendas em decorrência das festividades, tais como: final de ano; dia dos pais; dia das mães; dia dos namorados, ganhava comissões que variavam entre R$ 2.000,00 (dois mil reais) e R$ 3.000,00 (três mil reais), por mês.
A Reclamante acosta os relatórios de vendas da loja da Reclamada, onde prestava seu labor, para que V. Exª possa vislumbrar a meta de vendas alcançadas pela Reclamante, o que gerava um volume altíssimo de vendas para a Reclamada, sem, contudo constar anotação na CTPS, gerando sérios prejuízos para a Reclamante.
Observe que a Reclamada incorre em prática usual e viciosa no que tange às devidas anotações na CTPS da Reclamante. Infelizmente, é comum que as empresas do comércio desconsiderem as comissões auferidas por seus colaboradores, quando estes trabalham recebendo remuneração variável. Tal costume consiste num vitupério à Legislação Trabalhista, principalmente no que preceitua o Art. 457, §1º da CLT.
Presume-se que, subjetivamente, a Reclamada que assim se comporta numa relação de trabalho visa, futuramente, alegar a própria torpeza em benefício próprio, a fim de não arcar com as verbas trabalhistas que a ela serão impostas na ocasião de um eventual rompimento do contrato de trabalho. Sequer é preciso ressaltar que tal comportamento deve ser repudiado e inibido pela lidima Justiça do Trabalho.
Desta feita, REQUER a Reclamante que seja anotado em sua CTPS, além do salário contratual ás comissões percebidas de todo pacto laboral.
6. DA DIFERENÇA DAS COMISSÕES SOBRE O AVISO-PRÉVIO INDENIZADO.
 
Devidamente anotada às comissões na CTPS da Reclamante, cabe a este tópico iniciar uma série de pedidos de diferenças das verbas rescisórias recebidas pela mesma, com base nos valores de comissões desconsiderados quando do término do contrato de trabalho.
Assim, REQUER a Reclamante que lhe seja concedida a diferença das comissões sobre o aviso-prévio indenizado, no importe considerando a média de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
7. DA DIFERENÇA DAS COMISSÕES SOBRE O SALDO DE SALÁRIO DE 25 DIAS.
 Relativamente ao saldo de salário de 25 dias pago à Reclamante, entende-se que o valor a ela dispensado foi insuficiente, por não haver considerado as comissões como parte integrante deste saldo de salário.
Destarte, REQUER a Reclamada o pagamento da diferença das comissões sobre o saldo de salário de 25 (cinco) dias totalizando o valor de R$ 1.666,66 (hum mil, seiscentos e sessenta e seis reais e sessenta e seis centavos).
8. DA DIFERENÇA DAS COMISSÕES SOBRE OS 13º SALÁRIOS, INCLUSIVE O PROPORCIONAL - 4/12 AVOS.
 
No que pertine ao pagamentodos 13º salários de todo liame empregatício, deve-se também acrescer o valor das comissões não anotadas na CTPS da Reclamante pela Reclamada, bem como o 13º salário proporcional, que desde logo REQUER.
9. DA DIFERENÇA DAS COMISSÕES SOBRE AS FÉRIAS VENCIDAS E PROPORCIONAIS 9/12 AVOS COM 1/3 CONSTITUCIONAL.
 
As férias vencidas e proporcionais foram pagas à Reclamante apenas sobre o salário contratado, devendo ser pago a diferença com base nas comissões percebidas, de acordo com o artigo 457, §1º, que desde logo REQUER sua procedência.
10. DA DIFERENÇA DAS COMISSÕES SOBRE O FGTS + 40%
 
Deve-se atentar também que os depósitos feitos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço também foram feitos a menor, devendo ser calculada a diferença relativa ao valor das comissões percebidas pela Reclamante, inclusive a multa de 40%, sobre a diferença dos depósitos. 
Portanto, REQUER a Reclamante o pagamento de forma indenizada do valor da diferença das comissões sobre o FGTS + 40%, correspondente a todo período laborado.
11. DA DIFERENÇA DAS COMISSÕES SOBRE O SEGURO-DESEMPREGO
 
Da mesma forma, o valor das parcelas do seguro-desemprego foi calculado sobre o salário mínimo do comércio anotado na CTPS da Reclamante, devendo, portanto, a Reclamada ser condenado no pagamento da diferença do seguro desemprego, sobre às comissões percebidas.
Assim, a Reclamante REQUER o pagamento da diferença das comissões sobre as parcelas do seguro-desemprego, que devem ser pagas de forma indenizada pela Reclamada.
12. DA RESTITUIÇÃO DE VALORES DESCONTADOS DA RECLAMANTE A TÍTULO DE PAGAMENTO DE EXAME DEMISSIONAL.
 
A Reclamada descontou da Reclamante o valor de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), referente ao exame médico demissional. Ora, o exame demissional deve correr à custa da Reclamada, nos termos do que preceitua o artigo 168, II da CLT.
REQUER a Reclamante a restituição do valor de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), indevidamente descontado pela Reclamada quando da rescisão contratual.
13. DOS DANOS MORAIS PELA DA REVISTA.
A Reclamante exercia suas atividades como consultora de vendas vendendo produtos dentro da loja da Reclamada, do HIPER CENTER FAROL, onde era submetida à REVISTA, em sua bolsa diariamente e na presença dos clientes e dos colegas de trabalho. Tal situação era vexatória, constrangedora e humilhante, com a clara violação à intimidade, à honra da Reclamante.
A Constituição Federal, em seu art.1º, inciso III, diz ser um dos fundamentos do Estado Brasileiro, a dignidade da pessoa humana, senão vejamos:
“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
Omissis;
Omissis;
III - a dignidade da pessoa humana
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;”.
E o art. 5º, inciso X, da Constituição Federal, que:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.
Acerca da dignidade da pessoa humana Imanuel Kant
“O Homem, e, duma maneira geral, todo o ser racional, existe como um fim em si mesmo, não como meio para o uso arbitrário desta ou daquela vontade. Pelo contrário, em todas as suas ações, tanto nas que se dirigem a ele mesmo como nas que se dirigem a outros seres racionais, ele tem sempre de ser considerado simultaneamente como um fim. Portanto, o valor de todos os objetos que possamos adquirir pelas nossas ações é sempre condicional. Os seres cuja existência depende não em verdade da nossa vontade, mas da natureza, tem contudo, se são seres irracionais, apenas um valor relativo como meios e por isso se chama coisas, ao passo, que os seres racionais se chamam pessoas, porque a sua natureza os distingue já como fins em si mesmos, quer dizer, como algo que não poder ser empregado como simples meio e que, por conseguinte, limita nessa medida todo o arbítrio (e é um objeto de respeito).” 
Esta dignidade é irrenunciável e inalienável, voltada ainda mais para o âmbito da boa-fé, e querendo ou não irá qualificar o homem de modo geral perante toda a sociedade em que vivemos independentes da época ou período histórico-evolutivo. 
No caso em comento, a Reclamada violou um princípio constitucional que é imanente ao homem, enquanto ser social e digno de respeito pelos seus pares. 
A dignidade existe basicamente para que o indivíduo, possa realizar total ou parcialmente as suas necessidades básicas que tanto precisa, agregado ao seu elemento mutável (comunidade e Estado). 
A revista procedida pela Reclamada, expondo os seus empregados – aqui incluído a Reclamante - a situações constrangedoras (mostrar sua bolsa), e com o agravante da revista ser feita a frente de outras pessoas, é atentatória à dignidade da pessoa humana, à honra, à imagem e à intimidade da Reclamante.
Observe-se, que para a caracterização do dano moral são necessários alguns requisitos, quais sejam: conduta do agente, dano e nexo causal. 
O primeiro requisito consiste no fato da Reclamada submeter a Reclamante à revista, a qual é feita de forma humilhante e degradante. 
No que pertine ao dano, este está no fato de que a Reclamante ao ser revistado teve seus direitos fundamentais violados, direitos estes consagrados na Constituição Federal, tais como: dignidade da pessoa humana, intimidade, honra e o direito de imagem.
E por último o nexo causal, o qual vincula a conduta lesiva da Reclamada ao dano sofrido pela Reclamante.
Ademais, a revista é condenada no nosso ordenamento jurídico pátrio, não podendo o empregador se prevalecer do seu poder de superioridade econômica para submeter o empregado hipossuficiente da relação de trabalho a situações vexatórias e humilhações, devendo a Reclamada responder pelos danos morais causados a Reclamante, que desde logo requer.
14. DA MULTA DO ART. 467 DA CLT
 
REQUER a Reclamante à condenação da Reclamada na multa de 50% prevista no artigo supra, caso não seja efetuado o pagamento das verbas incontroversas na primeira audiência.
15. DA MULTA DO ART. 477, § 8º DA CLT
 
O pagamento das verbas rescisórias, de fato ocorreu, no entanto, de forma indevida, ou seja, a menor, por não ter a Reclamada observado a média das comissões percebidas pela Reclamante, nos últimos doze meses de labor. 
Ademais, cabe informar que a Reclamante no ato da homologação das suas verbas rescisórias, não recebeu a CHAVE DE CONECTIVIDADE para saque dos depósitos do seu FGTS, só recebendo 4 (quatro) dias depois. 
Portanto requer a aplicação da multa do art. 477, § 8º da CLT.
16. DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA.
 
A Reclamante declara ser pobre na forma da lei, estando desempregada, não podendo arcar com as custas processuais e demais despesas, sem comprometer o próprio sustento. 
Portanto, REQUER a Reclamante, os benefícios da justiça gratuita, no estrito cumprimento do que dispõe o artigo 5º, LXXIV da CF e a Lei 1.060/50.
17. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
 
REQUER a Reclamante seja condenada a Reclamada ao pagamento dos honorários advocatícios no importe de 20% sobre o valor da condenação, de acordo com o art. 133, da CF e art. 20, do CPC.
16. DOS PEDIDOS
 
Ante o exposto, a Reclamante requer que Vossa Excelência condene a Reclamada nos seguintes pedidos:
a. Concessão do benefício da assistência judicial gratuita;
b. Retificação de sua CTPS para anotação das comissões recebidas durante todo o pacto laboral;
c. O pagamento da diferença das comissões sobre o aviso-prévio indenizado;
d. Pagamento da diferença das comissões sobre o saldo de saláriode 25 (cinco e cinco) dias;
e. Pagamento da diferença das comissões sobre os 13º salários de todo pacto laboral, inclusive o proporcional de 4/12 avos; 
f. Pagamento da diferença das comissões sobre as férias vencidas e proporcionais + 1/3 constitucional, de todo pacto laboral;
g. Pagamento da diferença das comissões sobre os depósitos para o FGTS + 40%;
h. Pagamento da diferença das comissões sobre as parcelas do seguro-desemprego em 05 (cinco);
i. Condenação das horas extras e adicional de 50%, de todo labor;
j. Reflexos das horas-extras sobre os 13º salários, inclusive proporcional; férias vencidas e proporcionais com 1/3, RSRs, FGTS + 40%, aviso prévio indenizado.
l. Pagamento dos domingos e feriados laborados com a dobra de 100% e seus reflexos legais: 13º salários, inclusive proporcional; férias vencidas e proporcionais com 1/3, RSRs, FGTS + 40%, aviso prévio indenizado.
m. Pagamento da multa do artigo 467 da CLT;
n. Pagamento da multa do artigo 477, §8º da CLT; 
o. Restituição de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), relativo ao exame médico demissional;
p. Indenização pelos danos morais sofridos em R$ 30.000,00;
q. Honorários advocatícios no importe de 20% sobre o valor da condenação.
18. CONCLUSÃO
REQUER a Reclamante que Vossa Excelência julgue procedente esta Reclamatória em todos os seus pedidos, intimando a Reclamada para que esta, querendo, compareça à audiência e venha a contestar a presente ação, sob pena de incorrer em revelia e confissão sobre matéria de fato nos termos do artigo 844 da CLT. REQUER que ao final, a Reclamada seja condenada ao pagamento de todos os pedidos supra-relacionados, bem como nos horários advocatícios e custas processuais.
Por fim, protesta a Reclamante pela produção de todos os tipos de provas admissíveis em direito, sobretudo as documentais, periciais, testemunhais e depoimento pessoal, tudo com vistas na boa fluidez do processo.
Dá-se à causa o valor de R$ 50.000,00(cinqüenta mil reais).
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Maceió(AL), 10 de maio de 2011.
MARIA JOSÉ VASCONCELOS TORRES.
ADVOGADA – OAB/AL 5.543.
ELISABELA VASCONCELOS DA COSTA.
ESTAGIÁRIA.
Av. Dep. Humberto Mendes, 796, Empresarial Wall Street, sala 32, Poço, Maceió – AL. Fone: (82) 3326-1328. Cels. : 9301-1149. E-mail: mariajvtorres@hotmail.com
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