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Anexo 09 RELATÓRIO DE AUTOS FINDOS Nome: VINICIUS RODRIGUES MORAES SANTOS Período:10 Matrícula:600822295 Turma:n# Professor de Prática Jurídica: Processo n.: 0000133-22.2016.5.10.0020 REQUERENTE: LOHAINE CRISTINA MONTEIRO DE ARAUJO; REQUERIDO: BS TECNOLOGIA E SERVIÇOS LTDA] De acordo com a exordial, a Reclamante foi admitida em 06 de março de 2014, para exercer a função de operadora de atendimento, percebendo como último salário o equivalente a R$ 1.020,03 (hum mil vinte reais e três centavos) equivalente ao exercício da função de operadora de 1º nível sênior, conforme cópia da CTPS e contra cheques. Segundo consta a Reclamada não logrou observar que a Reclamante esteve afastada do emprego percebendo o benefício do INSS em decorrência do acidente de trabalho, desconsiderando até mesmo toda a estabilidade a que fazia jus a Reclamante, tendo mantido a rescisão contratual arbitrária. Destarte, caracterizado o acidente de trabalho, não pode a Reclamante ter rescindido o seu contrato de trabalho, até porque quando da cessação do benefício fará jus à estabilidade prevista no art. 118 da Lei 8.213/91 de um ano após o retorno. Dos pedidos inerentes da exordial, requere-se a nulidade da dispensa da reclamante; reintegração, ante a inobservância dos meios legais, com pagamento dos salários vencidos e vincendos, como se trabalhando estivesse, bem como a repercussão nas férias e seu adicional, 13º Salários, FGTS, recolhimentos previdenciários e demais parcelas salariais: Condenação da Reclamada ao pagamento de 5/12 de 13º salário e 5/12 de férias acrescidas de 1/3 durante o período estabilitário, no valor de R$ 991,66; Condenação da reclamada ao pagamento de Vale Refeição no valor unitário de R$ 18,00, sendo 23 vales mensais, durante o período estabilitário no valor de R$ 2.070,00; Condenação da Reclamada ao pagamento de FGTS acrescido da multa de 40% durante o período estabilitário, no valor de R$ 571,20; seja condenada a Reclamada ao pagamento do FGTS, durante o período em que a obreira estava de licença por acidente de trabalho, devidamente acrescidos da multa de 40%, no valor de R$ 1.370,92; Condenação da reclamada ao ressarcimentos dos descontos indevidos no TRCT sob o título de “estouro do mês anterior” no valor de R$ 2.825,20; condenação da Reclamada ao pagamento de honorários advocatícios em favor da entidade assistente, no percentual de 15% sobre o valor da condenação, eis que preenchidos os requisitos do enunciado 219/TST no valor de R$ 1.939,40; seja condenada a Reclamada ao pagamento de juros e correção monetária na forma da lei; Em Contestação a parte adversa, a requerente foi contratada pela 1a reclamada no dia 06/03/2014, para exercer a função de Operadora de Atendimento “A”, e teve como último salário R$1.020,03. A jornada era estipulada mediante escala e trabalho de 36h semanais e 180h mensais com intervalo de 20 minutos por dia. No dia 10/12/2015 foi dispensada sem justa causa recebendo todas as verbas rescisórias as quais eram devidas, conforme consta do Termo de Rescisão do Trabalho de Trabalho homologado pela entidade sindical (SINTTEL-DF). Inicialmente se deve definir como doença profissional aquela inerente ou peculiar da profissão. Não é enfermidade adquirida simplesmente durante e exercício da profissão, quer dizer, no tempo ou no momento em que se exercita a mesma, mas que se mostra consequência de atividade profissional desempenhada. Conforme se pode verificar dos documentos que acompanham esta contestação, a reclamante realmente durante o pacto laboral teve muitos atestados, os quais após atingirem o quantitativo que extrapola a obrigação de pagamento por conta da empresa, foi encaminhada ao INSS onde obteve afastamentos. Ademais, pela análise dos atestados de afastamento apresentados e homologados pela empresa de Saúde Ocupacional ( SOL) em comparação aos CID’s constantes, não são de um mesmo CID, referem-se a várias situações. Do total de 56 ( cinquenta e seis) dias de afastamento que teve a reclamante, o que acarretou o encaminhamento da segurada ao INSS, somente dois atestados ( um de 1 dia e outro de 2 dias) totalizando 03 ( três) dias referem-se ao CID M25.5, que se encontra dentro das especificações do Anexo II, Lista A, XXII do Decreto 3.048 de 6 de maio de 1999, fundamentação esta utilizada pelo INSS para sustentar o reconhecimento do benefício em espécie acidentária. Portanto, ante a sua escusa em informar qual doença lhe acomete, a reclamada refuta as alegações da obreira, ressaltando que conforme artigos 333, I do CPC e 818 da CLT o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do direito evocado pertence a quem alega. Dos pedidos contrapostos espera e requer a contestante a total improcedência dos pedidos formulados pela autora, já impugnados ao longo da presente, protestando-se requerendo, desde já, pelas provas de estilo, notadamente pelo depoimento pessoal do Reclamante, sob pena de confissão, inquirição de testemunhas, juntada de documentos e demais provas necessárias ao deslinde do feito, condenando-se a Reclamante nas custas processuais e demais cominações legais. Em audiência inicial do rito sumário, defesa escrita com documentos, a conciliação foi rejeitada, foi prospectado a juntada de laudo pericial de cunho médico e referentes a segurança do trabalho da Reclamante, com o intuito de produzir provas. Houve reorganização de pauta para a audiência, pelos relatórios não estarem prontos a pedido da parte Reclamada. O laudo médico produzido nos autos, por contribuinte da justiça, Em razão da ausência de melhora dos sintomas, evoluindo com fraqueza do braço esquerdo e espasmos (movimentos involuntários) desse braço, procurou ortopedista no ambulatório do Instituto Ortopédico de Taguatinga, com pedido de ressonância magnética de coluna cervical e lombar, além de eletroneuromiografia e ultrassonografias, com diagnóstico de hérnia de cervical, tendinopatia de braço. A periciada se ativou efetivamente junto a reclamada de 06/03/2014 a 26/06/2014, perfazendo o total de 3 MESES E 20 DIAS de efetivo labor, quando se afastou pelo INSS. Descreveu suas atividades laborativas, sendo responsável por atender ligações telefônicas de clientes da reclamada, prestando-lhes auxílio para o manuseio das funcionalidades do site da reclamada, realizando o registro em computador e fazendo uso de headset, laborando em posto de atendimento composto por baias, com mesa de dois níveis e cadeira, alegando que as regulagens de altura da mesa e da cadeira estariam quebradas. Foi realizada vistoria técnica no posto de trabalho, pela qual se verificou a possibilidade de pausas para satisfação das necessidades fisiológicas, além de intervalo de 20min e dois de 10 min durante a jornada, laborando em posto de atendimento composto por mesa de dois níveis, com regulagem de altura, cadeira com rodízios, apoio para os braços e ajuste de altura, além de monitor, teclado, mouse e headset, em bom estado de conservação e funcionalidade. A periciada afirmou início de sensação de cansaço em região cervical e torácica anteriormente à admissão na empresa reclamada, negando qualquer sintoma de formigamento de membros superiores, evoluindo com sintomas de dores na região torácica e cervical aproximadamente entre junho e julho/2014, associados a formigamento em membro superior esquerdo e a dormência matinal em 3o e 4o dedos das mãos, além de passar a apresentar nódulos nos punhos, fraqueza e espasmos em braço esquerdo, recebendo diagnóstico de hérnia cervical e de tendinopatia em braço, afastando-se seguidas vezes do trabalho pelo INSS, sem efetivo retorno às atividades na reclamada. Após análise criteriosa do quadro clínico atual da periciada e subsidiado nos dados fornecidos pelas partes e exames complementaresrealizados, conclui-se que: De acordo com os exames e relatórios médicos apresentados, a periciada, à época do pacto laboral, teve os seguintes diagnósticos: Discopatia degenerativa de coluna cervical com radiculopatia – CID-10 M50.1; Outras sinovites e tenossinovites – CID-10 M65.8; Tendinopatia do tendão supra-espinhal de ombro esquerdo – CID- 10 M75.1; Obesidade grau III - mórbida – CID-10 M65.8. Como não foi demonstrado o nexo de causalidade entre as alterações apresentadas pela periciada e as atividades laborativas desenvolvidas na empresa reclamada, restou prejudicada a avaliação da capacidade laborativa da periciada, fundamentada na literatura médica científica de valoração do dano corporal. Assim, não há que se caracterizar se há a incapacidade laborativa resultante das alegadas alterações. Aberta a sentença, diante do exposto, julgou improcedente os pedidos formulados na inicial e condenou o autor ao pagamento das custas processuais. . PARECER JURÍDICO Nome: VINICIUS RODRIGUES MORAES SANTOS Período: Matrícula:600822295 Turma: Professor de Prática Jurídica: Segundo constam as informações da pretensa, sra. Gislaine da Silva, começou a trabalhar como manicure no salão da Sra. Gertrudes no ano de 2000 tendo como horário de trabalho de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, e como salário a quantia correspondente a um salário mínimo. No entanto, no mês de janeiro de 2020, foi dispensada, sem justa causa, não recebeu aviso prévio, e nunca antes recebeu férias ou sequer ter recebido qualquer valor referente ao 13º salário dos referidos anos. Acrescentou a pretensa que não nunca assinaram a carteira da mesma, e ao fazer as despesas não houve o pagamento de verbas trabalhistas legais, sendo pago apenas o saldo de salário do mês de janeiro do referido ano. Esta é a síntese dos fatos. Da assinatura da CTPS De acordo com a legislação brasileira atual o empregador é obrigado a assinar a carteira do funcionário, em até 5 dias de acordo com as alterações da lei 13.874/19, além do mais o artigo 29 da CLT e claro ao discorrer: Art. 29. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia. § 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) § 2º - As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas: (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) a) na data-base; (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) c) no caso de rescisão contratual; ou (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) § 3º - A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a lavratura do auto de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, comunicar a falta de anotação ao órgão competente, para o fim de instaurar o processo de anotação. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) § 4o É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 10.270, de 29.8.2001) § 5o O descumprimento do disposto no § 4o deste artigo submeterá o empregador ao pagamento de multa prevista no art. 52 deste Capítulo. (Incluído pela Lei nº 10.270, de 29.8.2001) § 6º A comunicação pelo trabalhador do número de inscrição no CPF ao empregador equivale à apresentação da CTPS em meio digital, dispensado o empregador da emissão de recibo. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) § 7º Os registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas informatizados da CTPS em meio digital equivalem às anotações a que se refere esta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) § 8º O trabalhador deverá ter acesso às informações da sua CTPS no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a partir de sua anotação. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) Cada dia de atraso corresponde a uma indenização de 1 dia de salário para o empregado. O que na realidade geralmente é que ninguém busca essa indenização, apesar de ser um direito do trabalhador. Isso se dá porque o trabalhador prefere manter o emprego e uma relação cordial com o empregador. Registre esses atrasos e quaisquer problemas, para evitar dores de cabeça no futuro, caso seja necessário entrar com uma ação contra o empregador, por exemplo. Sempre peça um recibo de entrega da carteira com data para evitar problemas. Das Férias Férias trabalhistas são um período de descanso remunerado e é concedida ao trabalhador após 12 meses de serviço. A legislação sobre férias consta na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no Decreto-Lei n. 1.535, de 15 de abril de 1977 e na Lei n. 13.467/17. Consrtoante a isso o artigos 134 e 135 da CLT: Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. § 1º Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. § 2º Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. Art. 135. A concessão das férias será participada, por escrito ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 10 (dez) dias, cabendo a este assinar a respectiva notificação. § 1º O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua CTPS, para que nela seja anotada a respectiva concessão. § 2º A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados. Conforme a CLT, anualmente, todo trabalhador possui direito de tirar férias. Além disso, o período de descanso para fins de férias precisa ser remunerado. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm Durante o período de férias, o empregador deverá pagar normalmente a remuneração do trabalhador. Além disso, é devido o pagamento do adicional de 1/3 do salário, mais conhecido como 1/3 das férias. A legislação sobre férias determina que o pagamento do valor referente às férias, acrescido de 1/3, deverá ser feito em até dois dias antes do início das férias. Vale ressaltar que o direito às férias tem caráter irrenunciável; logo, o trabalhador não tem a opção de não usufruir dos benefícios; o empregador que não conceder as férias dentro do período concessivo, ou seja, em no máximo 12 meses subsequentes, a contar da data de vencimento das férias, é obrigado a pagar o dobro do valor. Nestes casos, a empresa pode, ainda, sofrer outras penalizações legais impostas pela Justiça do Trabalho; Sob nenhuma hipótese um colaborador pode ser desligado da empresa no período de férias, pois trata-se de um período de interrupção das atividades, em que nenhuma das partes pode romper o contrato de trabalho. Das Verbas Rescisórias Na rescisão do Contrato de Trabalho, as verbas rescisórias são aquelas que, por lei, o empregado pode ter direito, tais como: saldo de salários; Salário-família; Horas extras (se não foram pagas); Adicional noturno; Férias Vencidas com adicional de 1/3 constitucional; Férias Proporcionais com adicional de 1/3 constitucional; 13º Salário proporcional; Aviso prévio indenizado; Saldo de banco de horas não compensado (se houver); GTS da rescisão; Multa de 40% (+ 10%) sobre o saldo do FGTSe etc. A Lei 13.467/2017 (com vigência a partir de 11.11.2017), revogou as alíneas "a" e "b" do § 6º do art. 477 da CLT, bem como alterou o caput do citado artigo, estabelecendo que independentemente do tipo de aviso prévio (trabalhado ou indenizado) ou de quem o concedeu (empregado ou empregador), o prazo para pagamento das verbas rescisórias será de: Até 10 dias contados a partir do término do contrato. Os prazos são computados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. https://blog.convenia.com.br/os-5-melhores-beneficios-nao-obvios-para-voce-oferecer-aos-seus-funcionarios/ MULTA RESCISÓRIA quando a empresa efetuar o pagamento das verbas rescisórias fora dos respectivos prazos acima mencionados, deverá pagar uma multa em favor do empregado no valor equivalente ao seu salário, conforme prevê o § 8º do art. 477 da CLT. Do Pagamento do FGTS A prática de atraso ou inexistência do pagamento das parcelas do FGTS é ato ilícito e o empregador pode ser multado conforme o artigo 477 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Outra consequência bastante onerosa à empresa é a rescisão indireta por parte do trabalhador, espécie de “justa causa do empregado”. O colaborador pode solicitar a rescisão indireta quando percebe que o depósito do FGTS não está sendo realizado.Na rescisão indireta, o colaborador decide romper o contrato de trabalho, pois o empregador deixou de cumprir suas obrigações. Ele tem direito às mesmas verbas rescisórias da demissão sem justa causa, incluindo o pagamento da multa de 40% do FGTS. Atualmente, descobrir isso é muito mais fácil, pois existem diversos meios para acompanhar o extrato da conta, como aplicativos de celulares, internet banking e o comunicado bimestral enviado por correio. Em casos de atraso no pagamento do FGTS na verba rescisória, não observando o prazo descrito no primeiro tópico deste artigo, a empresa deve arcar com multa no valor de uma remuneração do trabalhador, devidamente atualizada. Se a empresa não depositou corretamente o FGTS, estará sujeita a multas, sendo também uma falta grave cometida contra o empregado, sendo passível de ação trabalhista, visando a rescisão indireta do contrato de trabalho, prevista no art. 483, letra d da CLT. O prazo para ingressar com ação na justiça cobrando direitos trabalhistas, inclusive saldo de FGTS, é de 2 anos. Além disso, o trabalhador só poderá cobrar até 5 anos de FGTS não depositados, ainda que tenha trabalhado por mais tempo. https://blog.convenia.com.br/rescisao-indireta/ Conclusão Será necessário que a Sra. Gislaine, propôs Ação Trabalhista, para que sua antiga empregadora, Sra. Gertrudes faz o pagamento dos direitos trabalhistas da pretensa cliente. Este é o parecer. Local, data. Advogado - OAB. CENTRO UNIVERSO GOIÂNIA Departamento de Ciências Jurídicas – Curso de Direito Relatório Semana Jurídica SEMEX 2022 Dia 17/10/2022 Segunda Feira Palestrante: Anderson Soares Tema: Inovação Nessa primeira palestra inaugural da semana jurídica o palestrante abordou o tema da inovação no direito, da necessidade atual que temos em se reinventar para maior alcance dos serviços à sociedade, lincou ainda a importância das redes sociais como ferramenta essencial da comunicação jurídica. Palestrante: Dr. Vitor Umbelino, Juiz de direito Tema: A importância da avaliação e gestão de risco em casos de violência de gênero. O juiz Vitor tratou de pontos relevantes relacionados à violência no âmbito doméstico, desde o início do ciclo da violência e o que o judiciário vem fazendo para solucionar tais conflitos; tais como medidas protetivas como sendo de maior eficácia na atualidade. Dia 18/10/2022 Terça Feira Palestrante: Profa Aline Garcia Tema: Tecnologia e a atuação no direito Trato das relações entre Direito e tecnologia vistas principalmente através dos softwares jurídicos, por exemplo, inseridos na rotina dos escritórios. Programas esses que têm como principal objetivo facilitar o dia a dia dos advogados, além de armazenar informações sobre processos, clientes, entre outros. Palestrante: Tatiana da Mata Tema: Desafios da advocacia em início de carreira No segundo dia de semana jurídica a palestrante direcionou a importância do jovem advogado se inteirar desde a graduação a rotina da advocacia, falou sobre a possibilidade de ingressar na comissão de jovem advocacia e ter contatos com o meio para que possa desde cedo ter posicionamento relacionados a área. Dia 19/10/2022 Quarta Feira Palestrante: Marly Marçal Tema: Advocacia Previdenciária de sucesso A professora Marly que é especialista em direito previdenciário e membra da diretoria que trata da captação ilegal de clientes salientou que o mercado está necessitando de advogados capacitados devido recorrente erros cometidos por parte do INSS. Palestrante: Marcelo Pacheco Tema: Atuação estratégica com o processo Civil Fez um paralelo com o que acontece tradicionalmente e o time responsável pelo contencioso se prepara para solucionar conflitos já existentes, ou seja, há um processo a ser cumprido para que as tarefas sejam feitas dentro de um prazo pré-determinado. Palestrante: Larisa Bareato Tema: Advocacia Empresarial. CENTRO UNIVERSO GOIÂNIA Departamento de Ciências Jurídicas – Curso de Direito Falou sobre a assessoria jurídica para empresas, a fim de garantir segurança legal no planejamento e efetivação dos negócios. Desde a elaboração e análises de contratos sociais de acordo com as necessidades da empresa. Dia 20/10/2022 Quinta Feira Palestrante: Michele Tacman Tema: Questões do Enade Foi abordado nesse tema macetes para compreensão da prova do Enade. Palestrante: Carlos André Tema: Linguagem jurídica simples e o poder no direito O palestrante trouxe à tona a importância de uma linguagem clara e objetiva sem muito jurisdiquês como forma de acessibilidade as pessoas que lerão peças processuais. Deu dicas de palavras chaves e da relevância que tem cada vez mais. Centro Universitário Universo Goiânia Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC) Estagiário VINICIUS RODRIGUES MORAES SANTOS Matrícula 600822295 Período: 10 Prática Jurídica: Semestre: Ano: Professor de Prática Turma Nº da Vara 7º Órgão do poder Judiciário: VARA DO TRABALHO DE CAMPO GRANDE-MS Protocolo nº 0025619- 58.2016.5.24.0007 Natureza da demanda: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – RECONHECIMENTO DE ALUGUEL DE CARRO. Autor/Recorrente/Agente/Reclamante JONATHAS RODRIGUES DOS SANTOS Réu/Recorrido/ Vítima/Reclamado FACCHINI S/A Ato AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO Início: 08:30 Término: 8:55 RESUMO DOS PRINCIPAIS TÓPICOS DA AUDIÊNCIA. INICIADA A AUDIÊNCIA AS PARTES FORAM APREGOADAS PELO JUIZ DO TRABALHO, A RECLAMAÇÃO EM QUESTÃO É A SOLICITAÇÃO, POR PARTE DO AUTOR, DE RECONHECIMENTO DE CUSTOS (DIÁRIA DE ALUGUEL) COM O CARRO DO AUTOR PARA A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES LABORAIS DURANTE SEU CONTRATO DE TRABALHO. O AUTOR DECLAROU DISTÚRBIOS DO SONO, RESULTADO DE ESTRESSE, EM DECORRÊNCIA DA PRESSÃO QUE SOFRIA DE CLIENTES AO A EMPRESA NÃO DAR A DEVIDA ASSISTÊNCIA NO CUMPRIMENTO DOS SERVIÇOS CONTRATADOS. A PARTE RECLAMADA FOI INQUIRIDA E CONCORDA QUE O VENDEDOR UTILIZAVA VEÍCULO PRÓPRIO E QUE NUNCA HOUVE PACTUAÇÃO QUANTO AO PAGAMENTO DE ALUGUEL DO USO DO VEÍCULO, E SIM FOI PACTUADO UM TANQUE DE COMBUSTÍVEL POR SEMANA E RESSARCIMENTO POR EVENTUAL DANO AO VEÍCULO EM SERVIÇO (PNEU ESTOURADO POR EXEMPLO), AMBOS COM APRESENTAÇÃO DENOTA FISCAL. DIANTE DAS TENTATIVAS DE ACORDO NEGADAS E DISPENSA DE PRODUÇÃO DE PROVAS O JULGAMENTO FOI MARCADO PARA 04/04/2017. Declaro que estive presente ao ato ora narrado, acompanhando-o desde o início, que estou ciente das consequências do empréstimo ou cópia deste ato, bem como de sua falsidade material ou ideológica. Goiânia, 01 de SETEMBRO de 2020. Assinatura do Estagiário Carimbo e Assinatura do Juiz/Juíza. Centro Universitário Universo Goiânia Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC) Estagiário VINICIUS RODRIGUES MORAES SANTOS Matrícula 600822295 Período: Prática Jurídica: Semestre: Ano: Professor de Prática Turma Nº da Vara 7º Órgão do poder Judiciário: VARA DO TRABALHO DE CAMPO GRANDE-MS Protocolo nº 0024521- 67.2018.5.24.0007 Natureza da demanda: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – SALÁRIO – ADICIONAIS – HORAS EXTRAS – JORNADA DE TRABALHO Autor/Recorrente/Agente/Reclamante PAULO CESAR DE SOUZA ALELUIA Réu/Recorrido/ Vítima/Reclamado CHINZARIAN & MIGUEL LTDA - EPP - Ato AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO Início: 11:07 Término: 11:14 RESUMO DOS PRINCIPAIS TÓPICOS DA AUDIÊNCIA. INICIADA A AUDIÊNCIA AS PARTES FORAM APREGOADAS PELO JUIZ DO TRABALHO. O JUIZ TENTOU A CONCILIAÇÃO ENTRE AS PARTES, A PARTE RÉ OFERECEU R$2.000,00 DE ACORDO, PORÉM A PARTE AUTORA SOLICITOU R$16.000,00 ALEGANDO QUE ESTÃO PLEITEANDO DE ACORDO COM OS DIREITOS QUE CABEM A PARTE AUTORA INCLUSIVE COM PROVAS. O ACORDO FOI NEGADO MESMO SOB O ALERTA FEITO PELO JUIZ DO PRAZO QUE PODE DURAR O LITIGIO, O MAGISTRADO AINDA APRESENTOU CÁLCULOS BASEADO NOS RELATOS DA PETIÇÃO INICIAL, NA TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO NO VALOR DE R$7.000,00. A PRINCIPAL TESTEMUNHA DA PARTE RÉ NÃO PODE COMPARECER POIS ESTAVA INTERNADA. AS PARTES FICARAM INTIMADAS PARA AUDIÊNCIA DO SEGUIMENTO DO FEIITO PARA 06/12/2018 AS 9:30. Declaro que estive presente ao ato ora narrado, acompanhando-o desde o início, que estou ciente das consequências do empréstimo ou cópia deste ato, bem como de sua falsidade material ou ideológica. Goiânia, 01 de SETEMBRO de 2020. Assinatura do Estagiário Carimbo e Assinatura do Juiz/Juíza. Centro Universitário Universo Goiânia Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC) Estagiário VINICIUS RODRIGUES MORAES SANTOS Matrícula 600822295 Período: Prática Jurídica: Semestre: Ano: Professor de Prática Turma Nº da Vara 1º Órgão do poder Judiciário: VARA DO TRABALHO DE DOURADOS-MS Protocolo nº 0024697- 04.2018.5.24.0021 Natureza da demanda: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Autor/Recorrente/Agente/Reclamante ANTONIO PEREIRA DA SILVA FILHO Réu/Recorrido/ Vítima/Reclamado CLUBE DESPORTIVO 7 DE SETEMBRO e MARSHAL ANTONY MONTALVÃO EIRELI Ato AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO Início: 08:30 Término: 8:34 RESUMO DOS PRINCIPAIS TÓPICOS DA AUDIÊNCIA. INICIADA A AUDIÊNCIA AS PARTES FORAM APREGOADAS PELO JUIZ DO TRABALHO, PORÉM APENAS A PARTE AUTORA E SEU PROCURADOR ESTAVAM PRESENTES, ASSIM SENDO, DIANTE DA AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DO RECLAMADO, O JUIZ APLICOU A PENA DE REVELIA, NOS TERMOS DO ART. 319 DO CPC E SÚMULA 122 DO COLENDO TST. SEM MAIS PROVAS, FOI ENCERRADO A INSTRUÇÃO, VISTO QUE ULTIMA PROPOSTA DE CONCILIAÇÃO FORA REJEITADA. JUIZ AGUARDA OS AUTOS CONCLUSOS PARA PROLAÇÃO DA SENTENÇA. Declaro que estive presente ao ato ora narrado, acompanhando-o desde o início, que estou ciente das consequências do empréstimo ou cópia deste ato, bem como de sua falsidade material ou ideológica. Goiânia, 01 de SETEMBRO de 2020. Assinatura do Estagiário Carimbo e Assinatura do Juiz/Juíza. Centro Universitário Universo Goiânia Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC) Estagiário VINICIUS RODRIGUES MORAES SANTOS Matrícula 600822295 Período: Prática Jurídica: Semestre: Ano: Professor de Prática Turma Nº da Vara 1º VARA FEDERAL DO TRABALHO DE DOURADOS - MT Protocolo nº 0024759- 44.2018.5.24.0021 Natureza da demanda: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – RESCISÃO CONTRATUAL SEM JUSTA CAUSA Autor/Recorrente/Agente/Reclamante LAUREANA MARQUES MACIEL Réu/Recorrido/ Vítima/Reclamado RAIMUNDO CORDEIRO SUBRINHO Ato AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO Início: 08:50 Término: 8:55 RESUMO DOS PRINCIPAIS TÓPICOS DA AUDIÊNCIA. INICIADA A AUDIÊNCIA AS PARTES APRESENTARAM ACORDO PARA HOMOLOGAÇÃO, RETIFICANDO APENAS A DATA DE PAGAMENTO PARA O DIA 3.5.2019. AINDA POR FORÇA DO PRESENTE ACORDO, A EMPRESA REQUERIDA RECONHECE COMO IMOTIVADA A DISPENSA DO AUTOR E ASSEGURA A ESTE A INTEGRALIDADE DOS DEPÓSITOS DE FGTS, SOB PENA DE EXECUÇÃO. A RECLAMANTE OFERTA AO RECLAMADO PLENA, GERAL E IRREVOGÁVEL QUITAÇÃO DO EXTINTO CONTRATO DE TRABALHO E DO OBJETO DA PRESENTE AÇÃO, PARA NADA MAIS PLEITEAR, SEJA A QUE TÍTULO FOR. AS PARTES DECLARAM QUE O VALOR QUITA AS SEGUINTES VERBAS INDENIZATÓRIAS: AVISO PRÉVIO R$800,00, INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS R$500,00. ACORDO HOMOLOGADO. Declaro que estive presente ao ato ora narrado, acompanhando-o desde o início, que estou ciente das consequências do empréstimo ou cópia deste ato, bem como de sua falsidade material ou ideológica. Goiânia, 01 de SETEMBRO de 2020. Assinatura do Estagiário Carimbo e Assinatura do Juiz/Juíza. Centro Universitário Universo Goiânia Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC) Estagiário VINICIUS RODRIGUES MORAES SANTOS Matrícula 600822295 Período: Prática Jurídica: Semestre: Ano: Professor de Prática Turma Nº da Vara 1º Órgão do poder Judiciário: VARA DO TRABALHO DE DOURADOS-MT Protocolo nº 0024619-78.2016.5.34.0021 Natureza da demanda: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – VERBAS RESCISÓRIAS E CTPS RETIDA Autor/Recorrente/Agente/Reclamante JOSE ROBERTO DA SILVA Réu/Recorrido/ Vítima/Reclamado TORNEARIA MODELO LTDA - ME - CNPJ: 02.030.658/0001-71 Ato AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO Início: 11:20 Término: 11:42 RESUMO DOS PRINCIPAIS TÓPICOS DA AUDIÊNCIA. NA RELAÇÃO TRABALHISTA EM QUESTÃO O AUTOR PEDIU DEMISSÃO, E HÁ AS SEGUINTES: A CTPS NÃO FOI DADO BAIXA; A PARTE RÉ AFIRMAR QUE AS VERBAS RESCISÓRIAS FORAM PAGAS, PORÉM SEM COMPROVANTE ASSINADO, E A PARTE AUTORA AFIRMA QUE NÃO FORAM PAGAS; E A PARTE AUTORA AFIRMA QUE NÃO RECEBEU O ÚLTIMO MÊS DE DEZEMBRO TRABALHADO. APÓS O JUIZ QUESTINAR A POSSIBILIDADE DE ACORDO E APRESENTAR CÁLCULOS PROPORCIONAIS AOS DIREITOS DA PARTE AUTORA, APÓS VÁRIAS NEGOCIAÇÕES CONCRETIZARAM O ACORDO DA SEGUINTE FORMA: A RÉ PAGARÁ AO AUTOR(A) A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DE R$ 5.000,00, EM PARCELAS, IGUAIS E FIXAS NOVALOR DE R$ 1.000,00, VENCÍVEIS NO DIA 15 DE CADA MÊS, A COMEÇAR PELO DIA 15.5.2019. QUANDO O VENCIMENTO RECAIR SOBRE SÁBADO, DOMINGO OU FERIADO, FICA ELE PRORROGADO PARA O PRIMEIRO DIA ÚTIL SUBSEQUENTE. AS PARTES DECLARARAM QUE O VALOR QUITA AS SEGUINTES VERBAS INDENIZATÓRIAS: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS R$5.000,00. HOMOLOGO O ACORDO, EM TODOS OS SEUS TERMOS, NA FORMA LEGAL. Declaro que estive presente ao ato ora narrado, acompanhando-o desde o início, que estou ciente das consequências do empréstimo ou cópia deste ato, bem como de sua falsidade material ou ideológica. Goiânia, 01 de SETEMBRO de 2020. Assinatura do Estagiário Carimbo e Assinatura do Juiz/Juíza. Centro Universitário Universo Goiânia Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC) Estagiário VINICIUS RODRIGUES MORAES SANTOS Matrícula 600822295 Período: Prática Jurídica: Semestre: 01 Ano: IV Professor de Prática Turma Nº da Vara 7º Órgão do poder Judiciário: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO Protocolo nº 0025231- 58.2016.5.24.0007 Natureza da demanda: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – VERBAS RESCISÓRIAS Autor/Recorrente/ Agente/Reclamante VALMIR DE SOUZA RABELO Réu/Recorrido/ Vítima/Reclamado FORTESUL SERVICOS ESPECIAIS DE VIGILANCIA E SEGURANCA LTDA – e CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CNPJ: 00.360.305/0001-04 Ato AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO Início: 15:50 Término: 16:25 RESUMO DOS PRINCIPAIS TÓPICOS DA AUDIÊNCIA. CONCILIAÇÃO RECUSADA Dispensados os depoimentos pessoais. O preposto da 1ª reclamada confirma não ser mais empregado da empresa que se encontra com as atividades encerradas. Diante disso, o autor requer o reconhecimento da confissão com relação à matéria fática. A advogada da 1ª reclamada manifesta-se nos seguintes termos: " MM. Juiz, a que pese a exigência legal de representação por preposto ser de empregado registrado, a reclamada não mais detém de qualquer funcionário registrado, ademais autorizou expressamente via carta preposto a representação legal do mesmo nos presentes autos. O preposto foi funcionário até novembro/2015, é conhecedor dos fatos em relação ao reclamante. Requer seja concedido a representação do mesmo em vista da inviabilidade de dispor de outro representante. Pede deferimento." A fim de se evitar decisão surpresa e dando total dimensão da matéria que necessita de prova em audiência decido a questão considerando a 1ª demandada corretamente representada diante do ânimo de se defender presente nos autos. Note-se que a ré apresentou defesa tempestivamente, fez-se presente em audiência pelo advogado e seu representante demonstrando total interesse em realizar o contraditório nos autos, não sendo caso de considerá-la confessa, em que pese a Súmula do TST que trata do tema, mas, com todas as vênias, protestos do autor, restringe o acesso à Jurisdição. Declaro que estive presente ao ato ora narrado, acompanhando-o desde o início, que estou ciente das consequências do empréstimo ou cópia deste ato, bem como de sua falsidade material ou ideológica. Goiânia, 17 de NOVEMBRO de 2020. Assinatura do Estagiário Carimbo e Assinatura do Juiz/Juíza. Centro Universitário Universo Goiânia Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC) Estagiário VINICIUS RODRIGUES MORAES SANTOS Matrícula 600822295 Período: Prática Jurídica: Semestre: 01 Ano: IV Professor de Prática Turma Nº da Vara 7º Órgão do poder Judiciário: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO Protocolo nº 0024496- 54.2018.5.24.0007 Natureza da demanda: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – VERBAS RESCISÓRIAS E HORAS EXTRAS Autor/Recorrente/ Agente/Reclamante JUMARA DO PRADO Réu/Recorrido/ Vítima/Reclamado SOCIEDADE CIVIL DE SANEAMENTO LTDA Ato AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO Início: 15:50 Término: 16:25 RESUMO DOS PRINCIPAIS TÓPICOS DA AUDIÊNCIA. Conciliação recusada. A reclamada apresentou defesa escrita, com documentos, dos quais se dá vista à reclamante pelo prazo de 10 dias úteis, a contar de 15/10/2018. Ficam desde já intimadas as partes para comparecerem na audiência em prosseguimento. As partes deverão conduzir à audiência em prosseguimento as testemunhas que desejarem inquirir, independentemente de intimação (CLT, 825). Independentemente do procedimento em que tramite a demanda, somente haverá o adiamento da audiência pelo não comparecimento de testemunha (CLT, 825, parágrafo único) mediante a comprovação do convite a esta formulado. "O art. 825, caput e parágrafo único, da CLT, estabelece que as testemunhas comparecerão à audiência independentemente de notificação, sendo intimadas, ex officio ou a requerimento das partes, as que não comparecerem. Pressupõe-se que, para haver a intimação de ofício ou a requerimento da parte, deve a parte ter feito o convite e a testemunha deve ter recusado o comparecimento à audiência. Não havendo prova do convite, não há por que adiar a audiência". Declaro que estive presente ao ato ora narrado, acompanhando-o desde o início, que estou ciente das consequências do empréstimo ou cópia deste ato, bem como de sua falsidade material ou ideológica. Goiânia, 17 de NOVEMBRO de 2020. Assinatura do Estagiário Carimbo e Assinatura do Juiz/Juíza. Centro Universitário Universo Goiânia Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC) Estagiário VINICIUS RODRIGUES MORAES SANTOS Matrícula 600822295 Período: Prática Jurídica: Semestre: Ano: Professor de Prática Turma Nº da Vara 7º Órgão do poder Judiciário: VARA DO TRABALHO DE CAMPO GRANTE - MS Protocolo nº 0025423- 88.2016.5.24.0007 Natureza da demanda: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATICIO E SEUS DIREITOS Autor/Recorrente/Agente/Reclamante MARCIO BACH Réu/Recorrido/ Vítima/Reclamado CONCRESUL - INDUSTRIA E COMERCIO DE ARTEFATOS DE CONCRETO LTDA - ME - CNPJ: 13.285.784/0001-93 Ato AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO Início: 11:45 Término: 12:12 RESUMO DOS PRINCIPAIS TÓPICOS DA AUDIÊNCIA. INICIADA A AUDIÊNCIA AS PARTES FORAM APREGOADAS PELO JUIZ DO TRABALHO, A RECLAMAÇÃO EM QUESTÃO É COM PEDIDO DE RECONHECIMENTO DE 3 MESES DE VÍNCULO TRATALHISTA, ORA DECLARADO PELA PARTE RÉ COMO PRAZO DE EXPERIÊNCIA. QUESTIONADOS SOBRE A POSSIBILIDADE DE ACORDO A EMPRESA RÉ OFERECEU A IMPORTÂNCIA DE R$ 1.000,00 (UM MIL REAIS) E A PARTE SOLICITOU R$5.000,00. O JUIZ AO REALIZAR ALGUNS CÁLCULOS SUGERIU O VALOR DE R$ 1.500,00 DE ACORDO COM CÁLCULO PRÓPRIO BASEADO NO RECONHECIMENTO DOS 3 MESES DE VINCULO EMPREGATICIO E COM TODOS DIREITOS TRABALHISTAS INCLUÍDOS, AMBOS CONCORDARAM E O ACORDO FOI HOMOLOGADO. DECLARAM AS PARTES QUE O ACORDO SE REFERE ÀS SEGUINTES PARCELAS: DIFERENÇAS DE FGTS +MULTA DE 40% R$1.000,00; INDENIZAÇÃO DE DESPESAS COM ADVOGADO R$500,00. AS PARTES RECONHECERAM QUE A DISPENSA OCORREU POR INICIATIVA PATRONAL E SEM JUSTA CAUSA. FICOU ESTIPULADA MULTA DE 50%, EM CASO DE MORA OU INADIMPLEMENTO, SOBRE O SALDO REMANESCENTE, ANTECIPANDO-SE O VENCIMENTO DAS DEMAIS PARCELAS, NOS TERMOS DO ART. 891 DA CLT. Declaro que estive presente ao ato ora narrado, acompanhando-o desde o início, que estou ciente das consequências do empréstimo ou cópia deste ato, bem como de suafalsidade material ou ideológica. Goiânia, 01 de SETEMBRO de 2020. Assinatura do Estagiário Carimbo e Assinatura do Juiz/Juíza. Centro Universitário Universo Goiânia Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (ASOEC) Estagiário VINICIUS RODRIGUES MORAES SANTOS Matrícula 600822295 Período: Prática Jurídica: Semestre: Ano: Professor de Prática Turma Nº da Vara 7º Órgão do poder Judiciário: VARA DO TRABALHO DE CAMPO GRANTE - MS Protocolo nº 0025349- 34.2016.5.24.0007 Natureza da demanda: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – VERBAS RESCISÓRIAS Autor/Recorrente/Agente/Reclamante ANGELICA BORDIGNON Réu/Recorrido/ Vítima/Reclamado F.A. DO NASCIMENTO - ME Ato AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO Início: 08:58 Término: 12:12 RESUMO DOS PRINCIPAIS TÓPICOS DA AUDIÊNCIA. Iniciada a audiência as partes foram apregoadas pelo juiz do trabalho,a reclamação em questão é a solicitação de pagamento de verbas rescisórias oriundas do fim do exercício de trabalho da autora, com despensa sem justa causa e aviso prévio não pago. Questionados sobre a possibilidade de acordo, a empresa ré ofereceu a importância de r$ 8.000,00 que foi prontamente aceita pela parte autora. As partes reconhecem que a dispensa ocorreu por iniciativa patronal e sem justa causa, motivo pelo qual requerem a liberação do fgts por alvará, bem como do seguro-desemprego. O acordo assim ficou: a reclamada pagará ao reclamante a importância líquida de r$8.000,00, em 7 parcelas, sendo a primeira no importe de r$2.000,00 e as demais de r$1.000,00 cada, vencíveis nos dias 15 de cada mês ou 1º dia útil posterior, iniciando-se no dia 15/4/2017, mediante depósito no pab banco do brasil, ag. fórum trabalhista. declaram as partes que o acordo se refere às seguintes parcelas: diferenças de fgts + multa de 40% r$2.800,00; multa do art. 477 da clt r$1.200,00 e indenização por danos morais r$4.000. Acordo homologado. Declaro que estive presente ao ato ora narrado, acompanhando-o desde o início, que estou ciente das consequências do empréstimo ou cópia deste ato, bem como de sua falsidade material ou ideológica. Goiânia, 01 de SETEMBRO de 2020. Assinatura do Estagiário Carimbo e Assinatura do Juiz/Juíza. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE CIDADE - UF. PEDRITA, nacionalidade, estado civil, inscrita no RG sob o nº … , CPF sob o nº …, CTPS xxxx PIS xxx residente e domiciliada na rua … , n …, bairro …, CEP …, Cidade …, UF …, com endereço eletrônico …, vem à ínclita presença de Vossa Excelência, via de seu procurador e advogado infra-assinados, mandato procuratório anexo, com endereço profissional … onde receberá as notificações e intimações de estilo, com fulcro no art. 837 e seguintes da CLT e art. 319 do CPC, ajuizar: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face de EMPRESA LAÇO FINO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n. …, situada na rua …, n. …, Bairro …, Cidade …, UF …, CEP …, pelos fatos e fundamento a seguir expostos: I - PRELIMINARMENTE - DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA A autora requer a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC, uma vez que não pode arcar com a antecipação das custas processuais iniciais, sem prejudicar com o próprio sustento ou de sua família, fazendo prova de tal condição através da inclusa declaração de hipossuficiência, a qual tem presunção de veracidade nos termos do § 3º do art. 99 do Código Processo Civil, por meio da inclusa documentação, cabendo consignar, também, que, ainda, o atual cenário econômico-social, causado pelas medidas de isolamento determinadas pelo poder público com o objetivo de conter a disseminação do novo coronavírus (COVID-19), contribuiu sobremaneiramente para seu desarranjo financeiro. II. DOS FATOS A requerente laborou na empresa Laço Fino LTDA, no período de 01/02/2022 até 30/08/2022, recebendo a título remuneratório a quantia de R $1.000,00, com jornada de 8 horas diárias, sendo 44 horas semanais. Por advento desta contratação, não teve sua carteira de trabalho assinada, sendo demitida sem justa causa, recebendo somente seu salário. III. DO MÉRITO Do vínculo empregatício. A reclamante não foi registrada pela reclamada para a exercer a função, sendo admitida em 01/02/2022, permanecendo na função até 30/08/2022, quando foi dispensada sem justa causa. Destaca-se que a reclamante jamais teve sua CTPS assinada pela Reclamada. No que tange ao registro da empregada, no art. 3º da CLT o Legislador trouxe o conceito de empregado estabelecendo todos os requisitos necessários para que um indivíduo seja reconhecido como empregador. Desta forma, para ser considerada, é necessário que todos os requisitos trazidos pela legislação estejam preenchidos cumulativamente. Durante todo o período em que a reclamante prestou serviços para a reclamada, estiveram presentes todas as características do vínculo de emprego, quais sejam a pessoalidade, onerosidade, subordinação e habitualidade. A reclamante cumpria jornada de trabalho delimitada pelo empregador, além do que trabalhava diariamente, exclusivamente para a reclamada, não podendo ser substituída, e mediante ânimo subjetivo de perceber uma contraprestação mensal. Desta forma, requer que seja reconhecido o vínculo empregatício, para que a demandada, proceda à anotação na CTPS da requerente, surtindo todos os efeitos legais, como pagamento de todas as verbas rescisórias e indenizatórias. Remuneração A remuneração mensal da reclamante era de R $1.000,00, o que fere brutalmente a Legislação. A Constituição Federal, em seu art. 7º, IV, veda o pagamento de salário inferior ao mínimo legal, que durante o período em discussão era de R$1.212,00.7 Destarte, a reclamada deve ser condenada a pagar ao reclamante a diferença salarial, durante toda a vigência do pacto laboral. Do fgts não recolhido – conversão em indenização substitutiva – execução direta Recentemente, ao tentar utilizar parte de seu FGTS para aquisição de imóvel através de financiamento junto à Caixa Econômica Federal, conforme autorizado por lei, o autor tomou conhecimento de que a reclamada não realiza o recolhimento regular de seus depósitos fundiários no período de labor, sendo que diversas competências deixaram de ser recolhidas ao longo do pacto laboral. A Lei nº 8.036/1.990 estabelece expressamente, em seu art. 15, que o FGTS será recolhido à razão de 8% sobre toda a remuneração percebida pelo trabalhador no mês anterior. Assim, requer seja julgado PROCEDENTE o pedido (art. 487, inciso I do CPC) para condenar a reclamada a pagar ao autor todos os depósitos fundiários sobre sua remuneração não recolhidos durante todo o vínculo, inclusive os incidentes sobre as parcelas salariais requeridas nesta ação e as diferenças sobre os depósitos recolhidos a menor, que desconsideravam a globalidade remuneratória, cujos valores totais principais somam aproximadamente R$ … (...), o que deverá ser pago com juros e correções a apurar. Do aviso prévio indenizado Tendo em vista a inexistência de justa causa para a rescisão do contrato de trabalho, surge para a reclamante o direito ao aviso prévio indenizado, prorrogados ao término do contrato de trabalho, nos moldes do art. 487, § 1º, da CLT, estabelecendo que a não concessão de aviso prévio pelo empregador dá direito ao pagamento dos salários do respectivo período, integrando-se aos seu tempo de serviço para todos os fins legais.Das férias somados ao terço Constitucional A reclamante tem direito a receber, todos os períodos de férias, acrescido de terço constitucional, em conformidade com o art. 146, parágrafo único da CLT, e art. 7º, XVII da CRFB/88. O parágrafo único do art. 146 da CLT, prevê o direito do empregado ao período de férias na proporção de 1/12 por mês trabalhado ou fração superior a 14 dias. Do 13º Salário A reclamante tem direito a receber o proporcional ao 13º salário, conforme prevê as leis 4090/62 e 4749/65 preceituam que o décimo terceiro salário será pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, sendo ainda certo que a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será havida como mês integral para efeitos do cálculo do 13º salário. Da multa do artigo 477 da CLT Conforme sedimentado na jurisprudência pátria, a decretação da rescisão indireta do contrato de trabalho enseja a aplicação da multa prevista no art. 477, § 8º da CLT, a qual só não é devida nos casos em que o empregado dá causa à mora na quitação das parcelas rescisórias, não subsistindo, com o cancelamento da OJ 351 da SBDI-1, o entendimento de que a fundada controvérsia ou dúvida sobre as obrigações, discutidas em juízo, isentaria o empregador do pagamento da mencionada multa, conforme se vê dos seguintes verbetes e precedente: “Súmula nº 462 do TST. A circunstância de a relação de emprego ter sido reconhecida apenas em juízo não tem o condão de afastar a incidência da multa prevista no art. 477, §8º, da CLT. A referida multa não será devida apenas quando, comprovadamente, o empregado der causa à mora no pagamento das verbas rescisórias ``. (destaque nosso). “Súmula Nº 61 do TRT10. VERBAS RESCISÓRIAS. PAGAMENTO. MULTA DO ARTIGO 477, § 8º, DA CLT. HIPÓTESES DE APLICAÇÃO. I - A multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT, é devida quando inobservados os prazos fixados em seu § 6º, incluindo as hipóteses de reconhecimento judicial do vínculo de emprego, da rescisão indireta do contrato, da conversão da dispensa por justa causa em rescisão imotivada do contrato e da simulação, pelo empregador, capaz de obstar, no todo ou em parte, o recebimento das parcelas asseguradas em lei ao empregado. II - A cominação não incide, todavia, no reconhecimento, por sentença, de diferenças reflexas de verbas rescisórias e quando realizado o depósito da quantia devida ou ajuizada ação de consignação em pagamento, nos prazos previstos em seu § 6º, alíneas “a” e “b”, salvo previsão contrária em norma coletiva de trabalho”. (destaque nosso). “RECURSO DE REVISTA DO RECLAMANTE. MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT - RESCISÃO INDIRETA. A simples invocação de que não houve rescisão indireta do contrato de trabalho, na defesa, não isenta o empregador do pagamento da multa, visto que a única exceção contida no artigo 477, § 8º, da Consolidação das Leis do Trabalho é a hipótese em que ficar comprovado que o trabalhador deu causa à mora no seu pagamento, o que não se verifica no caso dos autos. Recurso de revista conhecido e provido”. (TST - Processo: ARR 2180720125020461; Relator(a): Renato de Lacerda Paiva; Julgamento: 07/10/2015; Órgão Julgador: 2ª Turma; Publicação: DEJT 16/10/2015, destaques nossos). Diante do arrazoado, requer seja julgado PROCEDENTE o pedido (art. 487, inciso I do CPC) para condenar a reclamada a pagar o reclamante a multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT, cujo valor total principal, considerando a globalidade de sua remuneração, soma aproximadamente R$ … ( … ), o que deverá ser pago com juros e correções a apurar. iv. DOS PEDIDOS Ante o exposto, pede a procedência dos pedidos com a condenação da reclamada ao pagamento de: a) Sejam concedidos os benefícios da gratuidade da justiça ao reclamante nos termos do art. 5º, inciso LXXIV da CF, art. 98 do NCPC e do art. 790, § 3º e 4º da CLT, por ser pobre e de poucos recursos financeiros e não ter condições de arcar com as despesas processuais sem prejuízo do próprio sustento e de sua família; b) Sejam as reclamadas devidamente notificadas nos endereços mencionados para que, caso queiram, compareçam à audiência inicial para promoverem suas defesas, sob pena de revelia (art. 844 da CLT e Súmula 74 do TST); c) Que sejam julgados PROCEDENTES todos os pedidos (art. 487, inciso I do NCPC) formulados no corpo da presente ação reclamatória trabalhista para, nas obrigações nela previstas, condenando-as a pagar ao reclamante FGTS não recolhido (R$ …); dobra de férias (R$ …); reajuste salarial e reflexos (R$ …); restituição de descontos salariais indevidos por descontos de contribuições assistenciais (R$ 594,00) e supostas faltas (R$ …); adicional de insalubridade/periculosidade e reflexos (R$ … ); verbas rescisórias e trabalhistas relativas à dispensa sem justa causa (A$ ...); multa do art. 477 da CLT (...) e multa convencional CCT (R$ …), conforme fundamentação supra aduzida; d) Que seja julgado PROCEDENTE o pedido (art. 487, inciso I do CPC) de exibição de documentos incidental para determinar à reclamada que acoste com sua defesa a integralidade dos documentos da relação contratual versada nos autos, especialmente os que são indicados nesta petição inicial, sob pena de em não o fazendo incidir na penalidade do art. 400 do CPC; e) Que seja o crédito trabalhista, perseguido nos presentes autos, atualizado de acordo com os parâmetros fixados pelo E. STF por ocasião do julgamento das ADCs 58 e 59, desde que não haja inovação legislativa mais favorável à parte autora vigente à época do efetivo pagamento, bem como que seja arbitrada indenização complementar, nos termos do p. único do art. 404 do Código Civil, nas hipóteses em que o critério adotado não for suficiente para corrigir o débito consoante os índices inflacionários, além de juros compensatórios de 12% a.a.; f) Que, por manifesta inconstitucionalidade (ofensa direta ao art. 5º, inciso LXXIV e art. 7º, inciso X, ambos da CF), seja afastada a aplicação do § 4º do art. 791-A da CLT e § 4º do art. 790-B da CLT, no ponto em que permite a cobrança de encargos processuais da parte reclamante, ainda que esta seja beneficiária da justiça gratuita, determinando a suspensão de exigibilidade da obrigação no primeiro caso e que a União custeie os encargos periciais, acaso existentes, na hipótese de a parte autora ser sucumbente no objeto da perícia; g) Que sejam deduzidos todos os valores já pagos a mesmo título e que estejam sendo aqui pleiteados desde que a reclamada comprove o pagamento de maneira efetiva. Requer ainda que todas as verbas aqui apresentadas e efetivamente não pagas sofram incidência de juros e correção monetária desde o vencimento da obrigação observando as diretrizes acima postuladas, bem como que seja fixada multa pecuniária diária até o adimplemento de todas as obrigações de fazer nesta contida; h) Notificar à Delegacia Regional do Trabalho - DRT, Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, MPT, MPF, Polícia Federal e Caixa Econômica Federal – CEF para os devidos fins, inclusive, para que investiguem a configuração de ilícito administrativo e penal, em tese, nos fatos narrados nesta peça; i) Que na fase de liquidação de sentença, a i. contadoria judicial observe o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.127, de 07 de fevereiro de 2011, no tocante a tabela progressiva para cálculo e recolhimento do Imposto de Renda de Pessoa Física; j) Que a liquidação da sentença seja feita por cálculos e pelo procedimento comum, no que couber, observando-se a época de cada fato gerador; k) Que a reclamada efetue o pagamento das verbas rescisórias incontroversas devidas ao reclamante, caso existam, na primeira audiência, sob pena de incidência da multa do art. 467 da CLT; l) Que a quantificação definitiva dos pedidosseja feita por ocasião da liquidação de sentença, na fase satisfativa, uma vez que a conta apresentada na presente inicial corresponde tão somente a uma estimativa dos valores principais devidos, sem acréscimo de juros e correção monetária, não representando, assim, o exato limite das pretensões e não devendo, portanto, estabelecer teto para condenação final (neste sentido: TST- E- ARR 10472-61.2015.5.18.0211, SDI-I , Relator Ministro WALMIR OLIVEIRA DA COSTA, DEJT: 29/05/2020); m) Que a reclamada efetue o pagamento ou garanta a execução no prazo de 48 horas após ser intimada para fazê-lo, sob pena de incidência de multa de 10% sobre o valor total executado com fincas no art. 832, § 1º da CLT e acréscimo de honorários em 10% com amparo no art. 523, § 1º, e art. 15 ambos do CPC c/c arts. 791-A e 832, § 1º, ambos da CLT; n) Que seja a reclamada condenada ao pagamento integral das custas processuais (art. 789, § 1º da CLT) e no pagamento dos honorários de sucumbência (art. 791-A da CLT) deste patrono em 15% (R$ 10.281,12); o) p) finalmente, TOTAL PROCEDÊNCIA da ação em todos os seus termos. Protesta, desde já, por todos os meios de provas admitidas em Direito e especialmente pelo depoimento pessoal das reclamadas, sob pena de confissão quanto à matéria fática, sem prejuízo de juntada posterior de prova documental complementar. O advogado que a esta subscreve declara, sob sua responsabilidade pessoal, a autenticidade (art. 830, CLT) de todos os documentos digitalizados que instruem a petição inicial, bem como de todos os documentos que porventura forem juntados aos autos no curso do processo. Nos termos do art. 3º da PORTARIA TRT 18ª GP/SCR Nº 797/2020, a parte reclamante desde logo declara que possui condições técnicas para realização de eventuais audiências de conciliação por videoconferência, ficando indicados os endereços eletrônicos e números de celulares informados nesta peça para tal fim, quais sejam: (i) telefone/whatsapp da parte reclamante; (ii) telefone/whatsapp de seu advogado (62); (iii) e-mail da parte reclamante; e (iv) e-mail de seu advogado Dá-se à causa o valor de R$ (), o qual corresponde à estimativa do proveito econômico principal pretendido. Nestes termos, Pede e espera deferimento. Local e Data. ADVOGADO OAB EXCELENTÍSSIMO SENHOR DR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE CIDADE - UF. NOME, nacionalidade, estado civil, inscrita no RG sob o nº … , CPF sob o nº …, CTPS xxxx PIS xxx residente e domiciliada na rua … , n …, bairro …, CEP …, Cidade …, UF …, com endereço eletrônico …, vem à ínclita presença de Vossa Excelência, via de seu procurador e advogado infra-assinados, mandato procuratório anexo, com endereço profissional … onde receberá as notificações e intimações de estilo, com fulcro no art. 837 e seguintes da CLT e art. 319 do CPC, ajuizar: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face de NOME, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n. …, situada na rua …, n. …, Bairro …, Cidade …, UF …, CEP …, pelos fatos e fundamento a seguir expostos: I - PRELIMINARMENTE - DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA A autora requer a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC, uma vez que não pode arcar com a antecipação das custas processuais iniciais, sem prejudicar com o próprio sustento ou de sua família, fazendo prova de tal condição através da inclusa declaração de hipossuficiência, a qual tem presunção de veracidade nos termos do § 3º do art. 99 do Código Processo Civil, por meio da inclusa documentação, cabendo consignar, também, que, ainda, o atual cenário econômico-social, causado pelas medidas de isolamento determinadas pelo poder público com o objetivo de conter a disseminação do novo coronavírus (COVID-19), contribuiu sobremaneiramente para seu desarranjo financeiro. II - DO PACTO LABORAL O reclamante foi admitido em 06/04/2017, sua função era de auxiliar de lavanderia percebendo, para tanto, o salário variável de R $1.541,42, mensalmente em média, conforme contracheques disponibilizados pela reclamante. O pacto laboral se extinguiu em 22/03/2019, data em que foi dispensado sob a alegação de justa causa. III - DA REVERSÃO DA JUSTA CAUSA O reclamante foi demitido por justa causa sob a alegação de ter cometido falta grave, onde, supostamente teria infringido a alínea “a” do Art. 482 da CLT. Segundo a Reclamada, a falta grave do reclamado consistiu no crime de furto. O demandante foi acusado de ter subtraído galões de soda cáustica, entretanto foi foi o que ocorreu. A demandada usa produtos químicos para proceder com a limpeza da unidade hospitalar, alguns destes produtos são adquiridos em galões, a exemplo do produto contudo nos galões objetos deste processo. Na medida que os galões secavam, os colaboradores que tinham interesses nos galões vazios poderiam recolher os galões para uso particular, pois para a reclamada os galões vazios não tinham utilidade alguma. Já havia se tornado uma prática comum dentro do ambiente de trabalho a retirada de galões vazios pelos colaboradores e não apenas pelo reclamante, o que será provado na instrução. A reclamada demitiu o reclamante por justa causa, acusando-o de ter subtraído galões cheios do produto e não vazios, todavia o reclamante jamais recolheu galões cheios, apenas galões vazios, reitera-se, prática comum no centro do ambiente de trabalho. Quem o acusou foi o seu superior hierárquico, o Sr. "Gleikson", todavia, MM, o reclamante acredita que por questões pessoais o Sr. Gleikson já tinha interesse em sua demissão, vindo a acusá-la de furto. O reclamante nega o furto, pois sempre pautou sua vida pessoal e profissional na lisura e na honestidade. Qualquer que seja a alegação utilizada pela reclamada para justificar a dispensa por justa causa, o caso em tese requer prova clara, objetiva e segura, já que essa falta costuma marcar a vida funcional do empregado, além de lhe retirar direitos rescisórios fundamentais. É esse o teor de decisão recente da 8ª Turma do TRT-MG, com base em voto do desembargador Márcio Ribeiro do Valle, ao negar provimento a recurso ordinário de uma empresa que protestava contra a reversão da justa causa aplicada a uma empregada. A justa causa para a rescisão do pacto laboral, pede, sem sombra de dúvidas, prova robusta, objetiva e segura, insuscetível de engano, haja vista que seu caráter prejudicial tende a prevalecer como uma mancha na vida do empregado, além de lhe suprimir direitos básicos. Ao alegar que o Reclamante praticou ato ilícito, a Reclamada atraiu para si o encargo de comprovar a veracidade dos fatos, já que a prova incube à parte que alega (artigo 818 da CLT e 333, I do CPC). Diante do exposto, requer a REVERSÃO DA JUSTA CAUSA. Reconhecida a dispensa motivada e levando-se em consideração o tempo em que o Reclamante laborou para a Reclamada, já com a projeção do aviso prévio indenizado,vale dizer que o reclamante faz jus ao saldo salário, aviso prévio, férias integrais 2018/2019, acrescidas do terço constitucional (considerada a projeção do aviso prévio), 13° salário proporcional do ano de 2019, considerada a projeção do aviso prévio, FGTS incidente sobre as verbas rescisórias, depósito e liberação do FGTS, multa de 40% sobre o saldo de FGTS, bem como a liberação do FGTS e indenização substitutiva do seguro desemprego. V - DO DANO MORAL MM. Juízo, o Reclamante não cometeu nenhuma falta grave ensejadora da dispensa com justa causa, como falsamente atribui a Reclamada. A Reclamada, com a presente atitude, tenta na realidade, EXIMIR-SE de sua responsabilidade como empregador, em detrimento do pagamento das verbas rescisórias do obreiro, LOCUPLETANDO-SE às custas do Reclamante. O ato praticado pela Reclamadafoi de acentuada gravidade, violando assim, as normas legais vigentes e atingiu amplamente a honra, a moral, a integridade e os bons costumes, maiores patrimônios do ser humano, devendo em razão disso, arcar com as consequências de sua atitude temerária. Constitui-se do crime de CALÚNIA, imputar ao Reclamante, a autoria de tamanho ilícito, motivo ensejador de DANO MORAL, pelo notório prejuízo à imagem do obreiro, decorrente da imputação e divulgação do fato perante todos os demais empregados da Reclamada, e por extensão, no mercado de trabalho local. MM. Juízo, os atos praticados pela Reclamada, em face do Reclamante, foram CALUNIOSOS, ofendendo de forma vital a HONRA e a BOA FAMA do obreiro, "FERINDO DE MORTE"', o art. 483, "e" da CLT, que dispõe: Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; Diante do exposto, mostra-se patente a configuração do dano moral sofrido pelo autor. A condenação em danos morais, não deve ser apenas suficiente para amenizar o sofrimento da vítima, mas principalmente para dissuadir a Reclamada a praticar novo ilícito perante outros trabalhadores e ao ordenamento jurídico pátrio. Diante do exposto, requer que a Reclamada seja condenada a Indenizar o reclamante pela situação humilhante e vexatória que lhe causaram Danos Morais, no importe de, R $5.000,00 (cinco mil reais) sendo o valor compatível com a extensão do dano e condição de reparação da(s) Reclamada(s). V - DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer: A. Os benefícios da Justa Causa; B. Requer a reversão da justa causa e por consequências, o pagamento dos direitos trabalhistas abaixo, já com a projeção do aviso prévio indenizado; Férias integrais 2018/2019, acrescidas do terço constitucional, considerando a projeção de aviso prévio - R$ 2.055,22; o 13º salário proporcional do ano de 2019 (4/12) considerando a projeção do aviso prévio R$ 517,14; Saldo de salário de 22 dias trabalhados em março de 2019 - R$ 1.130,37; Liberação do FGTS em conta; Multa de 40 % sobre o saldo de FGTS; Aviso prévio 36 dias; Indenização substituição do Seguro Desemprego Equivalente a cinco parcelas pelo valor estipulado na tabela em vigor R$ 6.168,00; C. Requer que a Reclamada seja condenada a indenizar o reclamante pela situação humilhante e vexatória que lhe causaram danos morais, no importe de R$ 5000,00 sendo o valor compatível com a extensão do dano e condição de reparação da reclamada; D. requer a condenação em honorários sucumbenciais no importe máximo. E. prospera provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, especialmente pelo depoimento pessoas do requerente legal das reclamadas, testemunhas, perícias documentais, bem como a juntada de outros documentos. Dá-se à esta causa, o valor de R$ 20.457,39; Nestes termos, pede deferimento Local, data. Advogado/OAB EXMO. SR. JUIZ DO TRABALHO DA 50ª VARA DO TRABALHO DE JOÃO PESSOA Proc. n.: LOTERIA BETA JOGOS LTDA., já qualificada nos autos da reclamação trabalhista que lhe foi ajuizada por ROBERTO, também qualificado nos autos, vem por seu advogado, com procuração anexa, apresentar CONTESTAÇÃO, com fulcro no art. 847 da CLT, diante das matérias de fato e de direito a seguir aduzidas, para, no final, requerer a TOTAL IMPROCEDÊNCIA dos pedidos. DOS FATOS Em 30 de abril de 2017, ROBERTO ajuizou reclamação trabalhista em face da sociedade empresária Loteria Alfa Ltda., distribuída para a 50ª Vara de João Pessoa, sob o número 1234. ROBERTO afirma que trabalhou na empresa de 13 de janeiro de 2010 a 25 de março de 2017, quando foi dispensado sem justa causa. Afirma, ainda, que trabalhava de 2ª a 6ª feira, das 7h às 14h, com intervalo de uma hora para refeição. Ele relata que sempre foi cumpridor de suas tarefas e prestativo para com os prepostos da empresa, e que, duas semanas após receber o aviso prévio, decidiu inscrever-se numa chapa como candidato a presidente do sindicato dos empregados em lotéricas, para lutar por melhorias para a sua categoria. ROBERTO afirma que, além de processar os jogos feitos pelos clientes, também realizava atividade bancária referente a saques de até R$ 100,00 e o pagamento de contas de serviços públicos (água, luz, gás e telefone), bem como de boletosbancários de até R$ 200,00. Ele confirma que, dentre os clientes do empregador, estava uma companhia de energia elétrica da cidade,daí porque, uma vez por semana, tinha que ir até essa empresa para pegar, de uma só vez, as apostas de todos os seus empregados, o que fidelizava esses clientes; contudo, nesse dia, ele permanecia em área de risco (subestação de energia) por 10 minutos. ROBERTO relata que, durante o período em que trabalhou na Loteria Alfa, faltou algumas vezes ao serviço e que teve essas faltas descontadas; diz, ainda, que substituiu o gerente da loteria, quando este se afastou por auxílio- doença, pelo período de três meses, mas que não teve qualquer alteração de salário. Ele afirma que existe o benefício de ticket- alimentação, previsto em acordo coletivo assinado pela sociedade empresária Beta Ltda., mas que jamais recebeu esse benefício durante todo o contrato. O empregado em questão informa que adquiriu empréstimo bancário, consignado em folha de pagamento, e que por três meses, quando houve sensível diminuição do movimento em razão da crise econômica, realizou serviço do seu próprio domicílio (home office), conferindo as planilhas de jogos, mas que não recebeu vale- transporte; ainda informa que não trabalhava nos feriados e que recebia vale-cultura do empregador no valor de R$ 30,00 mensais. Na reclamação trabalhista, ROBERTO requer adicional de periculosidade, vantagens previstas na norma coletiva dos bancários, reintegração ao emprego, horas extras, horas de sobreaviso, ticket previsto na norma coletiva, vale transporte pelo período em que trabalhou em home office e integração do vale-cultura ao seu salário. Foram juntados os contracheques, cópia da CTPS, comprovante de residência, acordo coletivo assinado pela sociedade empresária Loteria Beta Ltda. e norma coletiva dos bancários de 2010 a 2017. DOS FUNDAMENTOS Requer a decretação da Inépcia da petição inicial, quanto ao pedido de horas de sobreaviso, porque não há causa de pedir acerca deste tema, mas apenas pedido, o que torna inepta a peça de ingresso, nos termos do inciso I do § 1º do art. 330 do CPC, pelo que requer a extinção do processo sem resolução meritória, à luz do inciso I do art. 485 do CPC. Requer a improcedência de reintegração ao emprego, pois o reclamante não era portador de estabilidade, já que apenas registrou a sua candidatura à eleição sindical durante o aviso prévio, sendo certo que, à luz do item V da Súmula 369 do TST, o registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. Requer a improcedência do pedido de incidência das vantagens previstas na convenção coletiva dos bancários, pois o autor não é bancário, já que o reclamado não explora atividade bancária, mas sim de loteria, daí não fazer jus aos benefícios da categoria bancária previstos em sua norma coletiva, conforme o Art. 511 da CLT. Requer a improcedência do pedido de pagamento de adicional de periculosidade, pois o próprio reclamante disse que permanecia em área de risco (subestação de energia) por apenas 10 minutos em um dia da semana, sendo certo que, nos termos do item I da Súmula 364 do TST, o respectivo adicional é indevido quando o contato dá-se de forma eventual,assim considerado o fortuito, ou por tempo extremamente reduzido, que era o caso. Requer a improcedência do pleito de trabalhava de pagamento de horas extras, pois, conforme consta da petição inicial, o reclamante laborava de 2ª a 6ª feira, das 7h às 14h, com intervalo de uma hora para refeição, ou seja, dentro dos limites de 8h por dia e 44h por semana, previstos no inciso XIII do art. 7º da CF. Requer a improcedência do pedido de pagamento do ticket alimentação, pois esta vantagem está prevista em acordo coletivo que não foi assinado pelo reclamado, tornando-se inaplicável ao caso, restando indevida a referida vantagem, exatamente pelo fato de o réu não estar obrigado a respeitá lo, conforme o § 1º do art. 611 da CLT. Requer a improcedência do pedido de vale-transporte, vantagem totalmente indevida, porque no trabalho em domicílio (home office) o empregado não utiliza transporte público, razão pela qual não faz jus a esse direito, não atendendo aos requisitos previstos no art. 1º da Lei nº 7.418/85 c/c art. 2º do Decreto nº 95.247/87. Requer a improcedência da integração do vale-cultura à remuneração, pois, conforme o art. 458, § 2º, inciso VIII, da CLT, o valor do vale-cultura não é considerado como salário. DO PEDIDO Diante do exposto, requer a improcedência de todos os pedidos elencados na petição inicial, sendo a reclamante condenada nas custas e demais despesas processuais, incluindo honorários advocatícios sucumbenciais, protestando provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos. Ante exposto, Pede deferimento. Local, data Advogado/OAB EXCELENTÍSSIMO SENHOR DR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE CIDADE - UF. SILVIO, nacionalidade, estado civil, inscrita no RG sob o nº … , CPF sob o nº …, CTPS xxxx PIS xxx residente e domiciliada na rua … , n …, bairro …, CEP …, Cidade …, UF …, com endereço eletrônico …, vem à ínclita presença de Vossa Excelência, via de seu procurador e advogado infra-assinados, mandato procuratório anexo, com endereço profissional … onde receberá as notificações e intimações de estilo, com fulcro no art. 837 e seguintes da CLT e art. 319 do CPC, ajuizar: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA C/C RESCISÃO INDIRETA em face de EMPRESA W.S., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n. …, situada na rua …, n. …, Bairro …, Cidade …, UF …, CEP …, pelos fatos e fundamento a seguir expostos: I - PRELIMINARMENTE - DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA A autora requer a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC, uma vez que não pode arcar com a antecipação das custas processuais iniciais, sem prejudicar com o próprio sustento ou de sua família, fazendo prova de tal condição através da inclusa declaração de hipossuficiência, a qual tem presunção de veracidade nos termos do § 3º do art. 99 do Código Processo Civil, por meio da inclusa documentação, cabendo consignar, também, que, ainda, o atual cenário econômico-social, causado pelas medidas de isolamento determinadas pelo poder público com o objetivo de conter a disseminação do novo coronavírus (COVID-19), contribuiu sobremaneiramente para seu desarranjo financeiro. II - DO PACTO LABORAL O reclamante foi admitido em 02/2022, sua função era de caixa, percebendo, para tanto, o salário variável de R$1.600,00, mensalmente em média, conforme contracheques disponibilizados pela reclamante. Há 02 meses seus salários estão atrasados. Em consulta ao seu extrato de FGTS, verificou que a empregadora nunca fez os depósitos devidos, estando sua conta zerada, o obreiro não deseja continuar com o contrato. III - MÉRITO - DA RESCISÃO INDIRETA A - da irregularidade dos depósitos de FGTS e atraso de salário A reclamada deixou de recolher os valores referentes ao FGTS do empregado desde o início do vínculo empregatício (Fevereiro a Novembro de 2022), diante ao que pode ser observado no extrato do fundo de garantia acostado. O fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, criado pela Lei n. 5.107/66 serve para proteger o trabalhador demitido sem justa causa, dando certeza ao empregado de que quando houve o rompimento do contrato de trabalho, esteja amparado por um valor que lhe preserve a subsistência até se inserir novamente no mercado. Demasiadamente, o artigo 15 da Lei n. 8.036/1990 discorre: Art. 15. Para os fins previstos nesta Lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o vigésimo dia de cada mês, em conta vinculada, a importância correspondente a 8% (oito por cento) da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Gratificação de Natal de que trata a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962. (Redação dada pela Lei nº 14.438, de 2022) Produção de efeitos § 1º Entende-se por empregador a pessoa física ou a pessoa jurídica de direito privado ou de direito público, da administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que admitir trabalhadores a seu serviço, bem assim aquele que, regido por legislação especial, encontrar-se nessa condição ou figurar como fornecedor ou tomador de mão-de-obra, independente da responsabilidade solidária e/ou subsidiária a que eventualmente venha obrigar-se. § 2º Considera-se trabalhador toda pessoa física que prestar serviços a empregador, a locador ou tomador de mão-de-obra, excluídos os eventuais, os autônomos e os servidores públicos civis e militares sujeitos a regime jurídico próprio. § 3º Os trabalhadores domésticos poderão ter acesso ao regime do FGTS, na forma que vier a ser prevista em lei. § 4º Considera-se remuneração as retiradas de diretores não empregados, quando haja deliberação da empresa, garantindo-lhes os direitos decorrentes do contrato de trabalho de que trata o art. 16. (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998) § 5º O depósito de que trata o caput deste artigo é obrigatório nos casos de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório e licença por acidente do trabalho. (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998) Em consulta aos extratos analíticos oriundos da Caixa Econômica Federal, em anexo, o reclamante comprovou o descumprimento das obrigações contratuais do FGTS na conta vinculada autor. O não recolhimento dos depósitos por parte do empregador, com demonstrado constitui falta grave, que enseje em rescisão indireta contratual, nos termos do supracitado Art. 483, alínea “d”, da CLT, pois O descumprimento das obrigacoes patronais em questão causa prejuízo ao empregado comprometendo a liquidez do direito ao saca decorrente do exercício, a qualquer tempo, do direito potestativo patronal de rescisão contratual sem justa causa, ou mesmo, nas demais hipótese de saque permitidas pela legislação. Salienta-se, ainda, que a irregularidade nos recolhimentos fiduciários interfere na continuidade contratual, independentemente da ocorrência das hipóteses legais de saque da conta vinculada do FGTS, até porque o reclamante não deve esperar a ocorrência de uma circunstância de necessidade de saque para postular a rescisão do parto laboral pelo não recolhimento do FGTS, vez que, não havendo depósito, não haverá movimentação de FGTS e previsão do Art. 20 da Lei 8.036/1990 não seria alcançada, ao menos no momento de maior necessidade do trabalhador. Portanto, verifica-se que a falta dos recolhimentos do FGTS deixa o empregador entregue a insegurança jurídica de estar impossibilitado de exercer seus direitos, como demonstrado, não restando outro meio para a tutela de seus direitos, senão a consequente declaração
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