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Aula de Meios de Contraste

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Hellen Fraga

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Tecnólogo em Radiologia Médica 
Pós Graduado em Tomografia e Ressonância 
Pós Graduado em Docência do Ensino Superior 
Coordenador dos Cursos TC/RM Instituto Cimas 
Supervisor Técnico Cimas Diagnóstico 
Docente Instituto Cimas 
Tecnólogo na RedeDor São Luiz – Hospital Brasil 
Tecnólogo no Hospital Regional de São José dos Campos 
coordenadorrx@institutocimas.com.br 
Rodrigo Turri 
RODRIGO TURRI 
Meios 
de Contraste 
 
Professor Rodrigo Turri 
coordenadorrx@institutocimas.com.br 
FELISBERTO Marcelo. Guia Prático de Radiologia: exames 
especializados. São Paulo: Iátria, 2009 
 
KENNETH L. Bontrager; JOHN P. Lampignano. Tratado de 
posicionamento radiográfico e anatomia associada. São Paulo: 
Elsevier, 2010 – Sétima Edição 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
 
LEAL Robson, et al. Posicionamento em Exames Contrastados. Rio de 
Janeiro: Primeira Edição 
 
BIASOLI A. Junior. Técnicas Radiográficas. São Paulo: Primeira 
Edição 
 
 
As imagens anexas neste material são tiradas das referências acima 
supracitadas, google imagens, sites, blogs de radiologia e banco de 
imagens da unicamp. 
 
SUGESTÕES DE PESQUISA – ARTIGOS CIENTÍFICOS 
 
www.periodicos.capes.gov.br 
www.endnot.com 
www.scielo.org 
 
 
 
 
1929: Reinaldo dos Santos 
realiza uma aortografia com 
punção translombar. 
 
 
 
História dos Meios 
de Contraste 
 
 
 
1933: Descobertos novos meios de contraste. 
 
1950: Estudos descobrem meios de contraste do grupo 
amina, sendo de menor toxidade evoluindo para os meios de 
contrastes utilizados até hoje. 
1953: Seldinger progrediu estudos com 
a utilização de contraste com um 
cateter pela árvore arterial, 
apresentando uma grande evolução e 
podendo chegar em regiões do nosso 
corpo que antes não haviam chego. 
1980: Foi realizado a primeira angiografia digital com a 
utilização de contraste. 
 
Apesar da grande evolução, com a redução da mortalidade e 
morbilidade, ainda haviam complicações para realização de 
exames com contraste. 
 
A nefro toxidade e a reação alérgica são os dois principais 
fenômenos indesejáveis quando são utilizados os contraste a 
base de iodo e bário. 
1986: Lindenthal introduziu uma mistura 
de bismuto, chumbo e bário em uma mão 
amputada realizando assim a primeira 
angiografia. 
 
 
1986: Egas Moniz, médico português, 
realizou a primeira punção carotídea, 
o que permitiu posteriormente o 
estudo de doenças da circulação 
cerebral. 
 
Substância geralmente líquida injetada ou ingerida pelo paciente 
para bloquear Raios-X. 
 
Frequentemente são usados durante exames de imagens para 
destacar partes específicas do corpo com o realce de estruturas, 
disponibilizam maiores informações diagnósticas. 
 
Podem ser usados em raio-X (exames contrastados), tomografia 
computadorizada e ressonância magnética. 
 
Definição 
Permite uma diferenciação entre estruturas vizinhas que 
possuem densidade similar, sendo que devemos obter condições 
que justifiquem a sua utilização e as principais são: 
 
Boas Características: 
 
Baixa toxicidade 
Fácil administração, sem modificação química 
Fácil eliminação 
Fornecer contraste adequado 
 
 
 
 
 
 
 ABSORÇÃO 
 
Positivos e Radiopacos: Quando presentes em um órgão 
absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas. 
 
Os meios de contraste positivos tem peso atômico elevado 
determinando alta absorção dos raios-X, estes meios de 
contraste são basicamente de dois grupos: 
Iodados e baritados, são eles: Sulfato de bário e iodo. 
 
 
Classificação 
 
Negativos e Radio transparentes: Permitem passagem de ar e 
de gases que permitem passagem de RX, sendo assim mais 
facilmente servido assim como contraste negativo. 
 
 
Os meios de contrastes negativos tem baixo peso anatômico, 
com mínima absorção dos raios-X, são eles: ar atmosférico, 
gás carbônico e oxigênio. Hoje em dia pouco utilizados. 
 
 COMPOSIÇÃO: 
 
Iodado: são os que contém iodo como elemento radiopaco, 
maior viscosidade, osmolaridade e mais pesado, utilizados 
em raios-X e tomografia computadorizada. 
 
Não iodado: são os que não contém iodo, mas outros átomos 
que são elementos químicos, utilizados em raios-X e 
ressonância magnética (Sulfato de Bário e Gadolínio). 
 
 
SOLUBILIDADE: 
 
Hidrossolúvel: são aqueles que dissolvem em água. 
 
Lipossolúvel: são os que dissolvem em lipídios (gorduras). 
 
Isossoluvéis: estes não dissolvem nem na água e nem em 
gordura. 
 
 NATUREZA QUÍMICA: 
 
Orgânicos: aqueles que contém carbono em suas moléculas 
Exemplo: Iodo. 
 
Inorgânicos: aqueles que não contém carbono em suas moléculas 
Exemplo: Sulfato de Bário. 
 
 
 
 
 ESTRUTURA MOLECULAR 
 
Anel Benzênico: Carregador 
 
I: Componente Radiodenso 
 
COOH: Ligação Salina 
 
R1/R2/R3: Toxidade, 
viscosidade e via de 
eliminação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MONÔMERO DÍMERO 
 3 ÁTOMOS DE IODO 6 ÁTOMOS DE IODO 
 OSMOLARIDADE 
 
 
 
Função direta do número de partículas em solução 
Maior número de partículas = Maior osmolaridade 
 
 
 
 
BAIXA 
OSMOLARIDADE 
(1.600 – 2.100 
mOsm) 
 
ALTA 
OSMOLARIDADE 
(600 – 1.000 
mOsm) 
 
 
ISOMOLAR 
(290 mOsm) 
 IONICIDADE 
 
 
 
Capacidade de uma molécula dissociar quando em solução 
produzindo partículas osmóticas ativas. 
 
 
CONTRASTES 
IÔNICOS 
CONTRASTES NÃO 
IÔNICOS 
Dissociam-se em 
solução produzindo 
partículas com 
poder osmótico 
 
Não dissociam-se e 
solução 
 DISSOCIAÇÃO 
 
 
 
 
 
1. Via Oral: Quando o meio de 
contraste é ingerido pela boca, 
também conhecido como uso 
enteral, considerada a forma 
mais natural de uso de 
medicamentos, podendo gerar 
efeitos sistêmicos e locais. 
 
 Exemplo: Esofagograma 
 
 
 
 
 
 
 
Vias de 
Administração 
tecnologiaradiologica.com 
ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL 
 
Vantagens: 
- Mais seguro 
- Mais conveniente 
- Mais econômico 
 
Desvantagens: 
- Irritação da mucosa gástrica 
- Interferência na digestão 
- Dificuldade de deglutir 
momentosaudeufpel.blogspot.com.br 
2. Endovenosa: ministrado 
pela corrente sanguínea, 
diretamente em uma veia. 
 
Exemplo: Urografia Excretora 
 
radiologia.blog.br 
ADMINISTRAÇÃO VIA ENDOVENOSA 
 
Vantagens: 
- Resposta imediata 
- Pode receber grande dose 
 de medicação em fluxo contínuo 
- Controle da dose 
 
Desvantagens: 
- Necessita de material esterelizado 
- Possível irritação no local da aplicação 
- Acidente tromboembólico 
enfermagembio.blogspot.com.br 
3. Intratecal: ministrado 
pelo canal medular por baixo 
da duramáter, normalmente 
utilizado em punções 
lombares e algumas vezes 
injetado diretamente no 
espaço subaracnóide 
 
Exemplo: Mielografia. 
 
 
 
 
www.przychodnia.pl 
ADMINISTRAÇÃO VIA INTRATECAL 
 
Vantagens: 
- Maiores níveis séricos de 
 antineoplásico no LCR 
 
Desvantagens: 
- Pode ocorrer cefaleia e convulsões 
- Requer colocação cirúrgica 
 
 
 
bioquimicadocancer.blogspot.com 
 
4. Endocavitário: Ministrado 
por orifícios naturais que se 
comunicam com o meio 
externo, como útero e uretra. 
 
Exemplo: 
Histerossalpingografia.saude.ig.com.br 
ADMINISTRAÇÃO VIA ENDOCAVITÁRIA 
 
Vantagens: 
- Circulação sistêmica 
- Impossibilidade de via oral 
- Impossibilidade de via endovenosa 
Desvantagens: 
- Incomodo 
- Expulsão 
- Lesão da mucosa 
- Absorção irregular e incompleta 
www.elsevier.es 
 
5. Intracavitário: Ministrado 
via parede da cavidade em 
questão. 
 
Exemplo: Fistulografia. 
www.elsevier.es 
ADMINISTRAÇÃO VIA INTRACAVITÁRIA 
 
Vantagens: 
- Circulação sistêmica 
- Impossibilidade de via oral 
- Impossibilidade de via endovenosa 
Desvantagens: 
- Incomodo 
- Expulsão 
- Lesão da mucosa 
- Absorção irregular e incompleta 
www.elsevier.es 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de 
Contraste 
1. Sulfato de Bário. 
Substância sólida, cristalina, branca com fórmula química 
BaSO4, é um sal insolúvel que misturado à água é utilizado 
como meio de contraste radiológico radiopaco, não sendo 
absorvido pelo organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diluição do sulfato de bário. 
 
Para ser utilizado como meio de contraste radiológico o bário deve 
ser misturado com água, formando assim uma solução coloidal, ou 
seja, ele não se dissolve, ficando em suspensão na água. 
 
O bário tende a se precipitar com a solução em repouso, por isso a 
misturada deve ser feita sempre pouco antes da sua utilização e 
antes de ingerir deve ser agitada vigorosamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preparo do Sulfato de Bário (BaSO4) 
 
Bário Fino: mistura-se o bário juntamente com a água, até que 
fique em consistência de creme. 
 
Bário Grosso: mistura-se três a à quatro partes de bário para 
uma parte de água, até que fique em consistência de mingau. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Informações de Enchimento. 
 
Motilidade: peristaltismo 
Mobilidade: alterações às manobras 
Elasticidade: alteração do calibre do 
órgão em estudo. 
Síndromes oclusas 
 
 
 
 
 
Informações de Relevo. 
 
Dobras da mucosa 
Curvaturas 
Relações com órgãos vizinhos 
Alterações das superfícies do 
tubo digestivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Contraste Iodado (iônico e não iônico). 
Possuem o elemento químico iodo em sua molécula e em função da 
sua composição se dividem em iodados lipossolúveis (solúveis em 
gordura, pouco utilizado) e iodados hidrossolúveis (solúveis em 
água e podem ser administrados via endovenosa e por via oral 
através de deglutição, sonda ou cateteres). 
 
 
 
Contraste Iodado Iônico. 
Quando o átomo de hidrogênio do agrupamento é substituído por um 
cátion e em solução formam um composto iônico. A ligação dos 
compostos se dá por eletrovalência formando íons positivos e 
negativos. 
 
 
 
 
Contraste Iodado Não Iônico. 
Quando o átomo de hidrogênio de agrupamento ácido é substituído 
por uma substância carreadora, em solução não se dissociam em 
íons de modo que a reação se da por covalência, apresentando assim 
baixa osmolalidade e ausência de íons em sua solução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Gadolínio. 
É um elemento químico metálico, branco, prateado e maleável e de 
estrutura cristalina, tem aspecto semelhante ao aço com 
propriedades supercondutoras e quimicamente ativas. 
Considerado meio de contraste positivo utilizado exclusivamente em 
ressonância magnética, possuindo um momento magnético 
relativamente grande, devido a realizar uma transferência de energia 
no meio circundante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contra indicações do Bário. 
Suspeita de perfuração de vísceras 
Pacientes pré cirúrgicos 
 
Contra indicações do contraste iodados. 
Pacientes com função renal comprometida 
Pacientes que fazem uso de metiformina 
Pacientes alérgicos a iodo 
 
 Contra indicações do Gadolínio. 
Pacientes com função renal comprometida 
Pacientes que foram submetidos a transplantes hepáticos 
Recém nascidos até 4 semanas de idade, devido imaturidade renal 
 
 
 
 
 
 
Reações 
Alérgicas 
 
ANAMNESE 
 
Entrevista realizada pelo profissional da saúde ao paciente que 
tem a intenção de ser um ponto inicial ao diagnóstico, ele deve 
buscar relembrar todos os fatos que relacionam com a pessoal. 
 
Essa anamnese deve ser com perguntas diretas e objetivas. 
 
Após anamnese é realizado o exame físico, onde se procuram 
sinais e sintomas de uma possível patologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reação limitada e sem progressão: 
 
Náuseas, vômito, tosse, calor, cefaléia, tontura, tremores, 
alteração do gosto, coceira, palidez, rubor, calafrios, suor, 
nariz entupido, inchaço facial e ocular, anciedade. 
 
Tratamento: 
 
Observação 
Tratamento assintomático se necessário 
 
- Reação Leve 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Reação Moderada 
 
 
 
Maior intensidade dos sintomas e sinais sistêmicos: 
 
Taquicardia, bradicardia, hipertensão, eritema difuso ou 
generalizado, dispnéia, broncoespasmo, chiado, edema 
laríngeo, hipotensão moderada. 
 
Tratamento: 
 
Medicamento conforme sintomatologia 
Monitorização 
Ver necessidade de acionar a equipe de apoio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Reação Grave 
 
 
 
Risco de vida: 
 
Edema laríngeo acentuado e progressivo, parada 
cardiorrespiratória, convulsões, hipotensão acentuada, 
arritmias com manifestações clínicas. 
 
Tratamento: 
 
Tratamento agressivo 
Equipe de apoio no caso de parada cardiorrespiratória 
Hospitalização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medicamentos 
 
Dose 
 
Via 
 
Indicação 
 
 
 
Oxigênio (O2) 
 
 
 
6 a 10 L/minutos 
 
 
 
Máscara 
 
 
REAÇÃO LEVE 
 
 
 
 
 
 
 Adrenalina 
 
 
 
 
 
0,1 a 0,3mg Repetir de 
3 a 5 minutos no 
máximo em 3 doses 
 
 
 
 
 
Intramuscular 
 
 
 
 
 
REAÇÕES MODERADAS 
 
 
 
Difenidramina 
 
 
 
25 a 50mg (adulto) 
1 a 2mg (criança) 
 
 
 
Oral, Intramuscular e 
Intravenosa 
 
 
 
REAÇÕES LEVES E 
MODERADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medicamentos 
 
Dose 
 
Via 
 
Indicação 
 
 
 
Fexofenadina 
 
 
 
60mg 
(12/12horas) 
 
 
 
Oral 
 
 
REAÇÃO LEVE 
 
 
 
 
 
Sulbatamol 
 
 
 
 
 
2 a 3 puffs 
 
 
 
 
 
Inalatório 
 
 
 
 
REAÇÃO MODERADA E GRAVE 
 
 
 
Atropina 
 
0,6mg a 1mg 
repetir a cada 3 
minutos (adulto) 
0,2mg, máximo de 
0,6mg (criança) 
 
 
 
Intravenosa 
 
 
 
REAÇÃO GRAVE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medicamentos 
 
Dose 
 
Via 
 
Indicação 
 
 
Adrenalina 
 
 
1 a 3ml (adulto) 
0,1ml (criança)Intravenoso 
 
 
REAÇÃO GRAVE 
 
 
 
 
Soro Fisiológico ou 
Ringer Lactato 
 
 
 
 
500ml 
 
 
 
 
Intravenosa 
 
 
 
 
REAÇÃO GRAVE 
 
 
 
Diazepan 
 
 
 
5mg 
 
 
 
Intravenosa 
 
 
 
REAÇÃO GRAVE 
 
 
 
 
 
Estênico: Pacientes Normais (50%) 
Estômago em forma de J, verticalizado 
à esquerda da linha média (T10 à L2), 
bulbo duodenal entre L1-L2, vesícula 
biliar entre T12-L1), intestino grosso 
mais alto em relação ao cólon 
transverso. 
 
Biotipos 
 
Hiperestênico: Pacientes Obesos (5%) 
Estômago na transversal, próximo a linha 
média do abdome, buldo duodenal entre 
T11-T12, vesícula biliar entre T10-T11 e 
com pulmões curtos e diafragma alto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipoestênico: Pacientes Magros (45%) 
Estômago alongado, verticalizado e na 
região inferior do abdome (T11-L5), na 
linha média do abdome à esquerda, bulbo 
duodenal e vesícula biliar entre L3-L4, 
intestino grosso, flexura esplênica e cólon 
transverso estão localizados na região 
abdominal e mais inferiormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paciente 
Hiperestênico 
 
 
 
Paciente 
Estênico 
 
 
 
Paciente 
Hipoestênico 
 
 
 
Radiografias do Trato Gastrointestinal Superior 
 
 
 
 
Manobras 
 
 
Técnica do compressor: compressão do estômago para visualizar se 
existe refluxo. 
 
Toques dos dedos dos pés: colocar as mãos nos pés e sob ação da 
gravidade observar refluxo 
 
Teste de água: tomar um gole de água e observar refluxo. 
Mueller: inspiração profunda, enquanto fecha as narinas. 
Valsalva: inspirar e segurar fazendo força com o abdome. 
Trendelemburg: os pés ficam mais elevados do que cabeça. 
Fowler: a cabeça fica mais elevada em relação aos pés. 
 
 
OBSERVAÇÃO: Essas manobras são realizadas normalmente em 
exames do esôfago, estômago e duodeno. 
 
Equipamentos 
 
TELECOMANDADO 
 
Esse aparelho não difere dos aparelhos manuais em seus 
equipamentos, contendo estativas, mesa, comando e ampola, a 
diferença é que os aparelhos telecomandados realiza movimentação 
e manobras que a mesa realiza e as radiografias podem ter 
monitoradas por TVs. 
 
CONVENCIONAIS 
 
Também realiza exames contrastados porém não tem flexibilidade 
para realizar algumas manobras necessárias para determinados 
exames especifícos. 
TELECOMANDADOS 
CONVENCIONAIS 
Esofagografia 
 
Estudo da dinâmica e elasticidade parietal e mucosa do esôfago. 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Equipamento com sistema de fluoroscopia (telecomandado) 
- Sulfato de bário: 150 a 200ml (3 a 4 tomadas de 50ml) 
- Chassis 24x30 ou 30x40 na longidutinal 
https://www.youtube.com/watch?v=CJhtZs46sdYv 
Indicações Clínicas 
 
 Disfagia 
Hérnia de Hiato 
Esofagite 
Neoplasia de esôfago 
Divertículo de Zenker 
Corpo Estranho 
Varizes esofágicas 
Esôfago de Barret 
Contra Indicações 
 
Alérgico a Sulfato de bário 
Perfuração em tubo digestivo 
Gestantes 
 
ANATOMIA 
 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Jejum absoluto de 8 à 10 horas antes da realização do exame. 
 
O paciente deve ser instruído a não mascar chiclete e não fumar 
cigarros no período de jejum. 
 
 
Posicionamento radiológico e Realização do Exame 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
1. OAD 45 graus, OAE 60 graus, perfil e AP 
2. Decúbito ou ortostático 
3. Solicitar apnéia durante a exposição 
 
 
 
Estuda os segmentos: cervical (cartilagem cricóidea até o início da 
traquéia), torácico (traquéia ao coração) e porção distal (porção 
abdominal do esôfago) 
Técnica do Tubo Esofágico 
 
Pedir para o paciente segurar o copo com um canudo perfurado a 
boca 
 
Inserir goles do meio de contraste com o canudo perfurado e a 
cabeça em extensão 
 
Deglutir pequenos goles, rápidos e seguidamente também com a 
cabeça em extensão. 
 
Essa técnica deve ser com meio de contraste fluído em 100% 
adquirindo as radiografias: 
 
1. OPE 45 graus 
2. OPD 70 graus 
IMAGENS 
 
1. Diafragma 
2. Estômago 
3. Hiato Esofágico 
4. Segmento Cervical 
5. Segmento Torácico 
6. Segmento Abdominal 
7. Impressão do Botão Aórtico 
 
 
 
Radiografia contrastada 
do esôfago com estreitamento 
 
 
Radiografia contrastada do esôfago 
com megaesôfago 
 
 
Constrição Peristáltica 
 
 
Varizes Esofágicas 
 
 
Varizes Esofágicas 
 
 
Esôfago de Barret 
 
 
Divertículo de Zenker 
 
 
Avaliação dos movimentos realizados durante a deglutição do 
paciente em todo aparelho digestivo. 
 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Equipamento com sistema de fluoroscopia (telecomandado) 
- Sulfato de bário: 150 a 200ml (3 a 4 tomadas de 50ml) 
- Chassis 24x30 ou 30x40 na longidutinal 
Videodeglutograma 
https://www.youtube.com/watch?v=yVD29tiFDsA 
Indicações Clínicas 
 
 AVC 
Disfagia 
Odinofagia 
Corpo Estranho 
Varizes esofágicas 
Refluxo gastroesofágico 
Anomalias congênitas ou 
adquiridas 
Contra Indicações 
 
Alérgico a Sulfato de bário 
Perfuração em tubo digestivo 
Pacientes acamados 
Gestantes 
 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Jejum absoluto de 8 à 10 horas antes da realização do exame. 
 
Remover todos os objetos metálicos entre boca e língua. 
 
Detalhar e realizar anamnese ao paciente, já com orientação 
sobre o exame. 
 
Posicionamento radiológico e Realização do Exame 
 
Paciente ortostático ou sentado. 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
1. AP, OAD em 45 graus 
2. OPD em 60 graus 
3. Realizar uma radiografia de perfil da região cervical. 
 
Necessário documentar gole a gole do meio de contraste, deixando o 
sulfato de bário pastoso depois sólido. 
 
Prosseguir para a parte sólida conforme condições do paciente e 
orientar ao mesmo que não se deve aspirar o contraste para os 
pulmões. 
IMAGENS 
 
 
Radiografias do perfil de cervical 
 
 
Imagem em perfil com o contraste 
entre parte cervical e torácica do 
esôfago. 
 
 
Ato da deglutição 
radiografia perfil. 
 
 
Refluxo 
Gastroesofágico 
 
O objetivo deste exame é estudar radiograficamente a forma e a 
função do esôfago distal, estômago e duodeno, determinar 
condições anatômicas e funcionais anormais. 
 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Equipamento com sistema de fluoroscopia (telecomandado) 
- Sulfato de bário: 350ml 
- 1 Chassis 24x30 dividido em 3 
- 2 Chassi 24x30 panorâmicos 
- 1 Chassi 24x30 dividido em 6 
Esôfago, 
Estômago e 
Duodeno (E.E.D) 
https://www.youtube.com/watch?v=UnJf7wj_nB4 
Indicações Clínicas 
 
Divertículos 
Refluxo gastroesofágico 
Bezoar 
Emese 
Gastrite 
Neoplasias 
Hérnia de hiato 
Úlcera péptica 
Contra Indicações 
 
Alérgico a Sulfato de bário 
Perfuração em tudo digestivo 
Paralisia total da deglutição 
Pós-operatório 
Gestante 
ANATOMIA 
 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Jejum absoluto de 8 à 10 horas antes da realização do exame, 
tanto de sólido quanto de líquido. 
 
Não fumar ou mascar chiclete durante o jejum. 
 
Detalhar e realizar anamnese ao paciente, já com orientação 
sobre o exame. 
 
Posicionamento radiológico e Realização do Exame 
 
Para esôfago: 
1. APde esôfago: primeira deglutição 
2. OAD de esôfago: segunda deglutição 
3. Perfil de esôfago: terceira deglutição 
4. OPD de esôfago: quarta deglutição 
 
Para estômago: 
1. AP em DD do estômago com ingestão de sulfato de bário com ar 
(nessa incidência pode ser pedido manobra de Valsalva para ver 
hérnia). 
 Para duodeno: 
1. AP e PA em DD do estômago para estudo do buldo duodenal, com 
tremdelemburg. 
 
2. Realiza-se teste de água, para aquisição de imagens no momento 
da passagem do líquido entre cardia e fundo gástrico. 
 
3. Fase final com a saída do contraste visualizando antro-pilórico e 
primeira porção duodenal. 
Decúbito 
Dorsal 
 
 
Decúbito 
Ventral 
 
 
Ortostático 
 
 
1. Esôfago 
2. Fundo do Estômago 
3. Corpo do Estômago 
4. Curvatura Menor 
5. Curvatura Maior 
6. Antro Pilórico 
7. Piloro 
8. I Parte Buldo Duodenal 
9. II Parte Buldo Duodenal 
10. III Parte Buldo Duodenal
 
IMAGENS 
 
1. Corpo do Estômago 
2. Antro Pilórico 
3. Piloro 
4. Bulbo Duodenal 
5. Segunda Porção Duodenal 
6. Jejuno 
 
* Padrão normal da mucosa, 
conhecido como padrão de 
“pena” 
 
Observação: A incidência 
oblíqua posterior direita 
favorece o esvaziamento 
duodenal. 
1. Antro Pilórico 
2. Piloro 
3. Bulbo Duodenal 
4. Segunda Porção Duodenal 
5. Terceira Porção Duodenal 
 
* Padrão normal da mucosa, 
conhecido como padrão de 
“pena” 
 
Observação: A incidência 
oblíqua posterior esquerda 
favorece a passagem de ar 
para o duodeno. 
Fistula após 
Cirurgia bariátrica 
 
 
Câncer Gástrico 
 
 
 
Tumor Gástrico 
 
 
Ulceração em 
Antro Piloro 
 
 
 
Bezoar 
 
 
Bezoar 
 
 
Estudo radiológico e dinâmico da elasticidade parietal e mucosa 
do intestino delgado. 
 
 Materiais Utilizados 
 
- 9 Chassis 35x43 
- Sulfato de bário: 350/400ml diluído em temperatura corpórea 
- Faixa compressora 
Trânsito 
Intestinal 
Trânsito 
Intestinal 
 Indicações Clínicas 
 
 Enterite 
Neoplasia 
Síndrome de má 
absorção 
Divertículo de Menckel 
Doença de Crohn 
Sangramento intestinal 
Pólipos 
 Contra Indicações 
 
Alérgico a Sulfato de bário 
Pré-cirúrgico 
Obstrução intestinal do 
intestino grosso 
Pacientes desidratados 
Anatomia 
 
 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Jejum absoluto de 8 à 10 horas antes da realização do exame, 
tanto de sólido quanto de líquido. 
 
Não fumar ou mascar chiclete durante o jejum 
 
Detalhar e realizar anamnese ao paciente, já com orientação 
sobre o exame. 
 
 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
1. 0 minutos : Radiografia piloto do abdome em AP 
2. 15 minutos: Ingestão do contraste e radiografia do abdome em AP 
3. 30 minutos: Radiografia do abdome em AP (diafragma) 
4. 45 minutos: Radiografia do abdome em PA 
5. 60 minutos: Radiografia do abdome em PA 
6. 90 minutos: Radiografia do abdome em PA 
7. 120 minutos: Radiografia do abdome em PA 
8. 140/180 minutos: Radiografia do abdome em PA 
9. 240 minutos: Radiografia do abdome em PA 
 
Compressão da fossa ilíaca bilateral e radiografia em OPE para 
verificarmos válvula íleo-cecal 
 
Observação: A critério médico fazer uma radiografia em AP do 
abdome para finalizar o exame, após 24hs. 
 
Observação: Todas as radiografias devem ter a marcação de minutos. 
 
 
 
 
 
IMAGENS 
 
 
A. Curvatura menor estômago 
B. Corpo do estômago 
C. Antro pilórico 
D. Esfíncter pilórico 
E. I estágio do duodeno 
F. II estágio do duodeno 
G. III estágio do duodeno 
H. IV estágio do duodeno 
I. Íleo 
J. Jejuno 
1 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
1. Sonda Naso Gástrica 
2. Jejuno Distendido 
3. Íleo Repleto de Bário 
15 minutos 
 
 
 
 
15 minutos 
 
 
 
 
15 minutos 
 
 
 
 
30 minutos 
 
 
 
 
30 minutos 
 
 
 
 
45 minutos 
 
 
 
 
90 minutos 
 
 
 
 
120 minutos 
 
 
 
 
140 minutos 
 
 
 
 
180 minutos 
 
 
 
 
Válvula Íleocecal 
 
 
Cólon 
Ascendente 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
Sonda 
 
 
 
 
Compressor 
 
 
 
 
Trânsito Acelerado 
 
 
 
Trânsito Normalizado 
 
 
 
Fístula Íleo Terminal 
 
 
 
Ceco Medianizado 
 
 
 
Divertículo de Menckel 
 
 
 
Doença de Crohn 
 
 
 
Estudo radiológico para estudar forma e função do intestino 
grosso, assim como detectar condição anormal. Podendo ser 
realizado com contraste simples ou duplo. 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Chassis 35x43 
- Sulfato de bário: 350/400ml 
- Sonda retal 
- Soro fisiológico 
- Pomada anestésica 
- Avental 
- Gases estéril 
- Insuflador de ar 
 
 
Enema Opaco ou 
Clister Opaco 
https://www.youtube.com/watch?v=vyCZ3rWPevw 
Indicações Clínicas 
 
Colite 
Colite ulcerativa 
Neoplasia de cólon 
Obstrução do intestino grosso 
Divertículos 
Intussepção 
 Pólipos 
Contra Indicações 
 
Alérgico a Sulfato de bário 
Pacientes que realizaram biópsia 
Perfuração de vísceras 
 Mega cólon 
ANATOMIA 
 
 
PREPARO DO PACIENTE 
 
24hs que antecedem o exame ingerir apenas líquido. 
 
Véspera manhã: tomar 4 colheres de hidróxido de alumínio 
 
Véspera noite: tomar 1 litro de laxante 
 
Dia do exame: tomar luftal 
 
Dia do exame 3 horas antes: lavagem intestinal com 2 litros de água 
pura, fervida e morna 
 
30 a 60 minutos antes do exame administrar 1ml de atropina com a 
finalidade de suar a mucosa do cólon 
 
Pacientes com diarréias intensas ou prisão de ventre deve ser 
alterado o preparo pelo médico radiologista 
 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
1. Radiografia piloto 
 
2. Colocação do paciente na mesa para colocação da sonda 
retal, iniciando infusão do meio de contraste (100ml) e realizando 
manobras com o paciente para preenchimento das alças 
 
3. Após o contraste percorrer todo o prolongamento do intestino 
grosso, deve-se injetar cerca de 200cc à 300cc de ar até causar 
uma distensão das alças intestinais (Manobra de Fischer) 
 
4. Retirada da sonda para realização das imagens. 
 
 
 
 
 
5. Abdome panorâmico (visualizar 
todas as alças) 
 
6. Perfil do reto 
 
7. Abdome em DV (PA) 
 
8. Abdome em OAD – pegando flexura esplênica 
 
9. Abdome em OAE – pegando flexura hepática 
 
10. AP axial da sínfise púbica em Manobra de Trendenemburg, 
para visualização do cólon sigmóide 
 
11. Perfil do abdome para complementação 
 
12. Abdome em PA – após evacuação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distribuição do Ar e do Bário 
 
 
DD DV 
 
 
Observação Importante 
 
 
O meio de contraste utilizado nesse exame é o sulfato de bário 
diluído em água ou soro fisiológico na proporção aproximada de 
80% de sulfato de bário e 20% de água filtrada, destilada ou soro 
fisiológico, sendo injetado via retal. 
 
Porém se o paciente estiver com suspeita de perfuração do 
intestino grosso, realizar o exame com meio de contraste iodado 
hidrossolúvel. 
 
Estudo radiológicocom procedimento cirúrgico onde se faz uma 
abertura no abdome, para drenagem fecal proveniente do 
intestino grosso ou delgado, após ressecção intestinal ela pode 
ser temporária ou permanente. 
 
 Materiais Utilizados 
- Chassis 24x30, 30x40 ou 35x43 
- Sulfato de bário: 300/400ml 
- Soro fisiológico 
- Pomada anestésica 
- Avental 
- Gases estéril 
- 2 sondas retais e colostomia 
- Insuflador de ar 
 
 
Enema Opaco 
 Colostomia 
https://www.youtube.com/watch?v=8d245ZV6Q_U 
https://www.youtube.com/watch?v=y-Ra-H8S2Jg 
Indicações Clínicas 
 
Obstruação do intestino grosso 
Avaliação de anastomose 
Cicatrização 
Pré-cirúrgico 
Diverticulite 
Volvo 
 
 
Contra Indicações 
 
Alérgico a Sulfato de bário 
Pacientes que realizaram biópsia 
Perfuração de vísceras 
Mega cólon 
PREPARO DO PACIENTE 
 
24hs que antecedem o exame ingerir apenas líquido. 
 
Véspera manhã: tomar 4 colheres de hidróxido de alumínio. 
 
Véspera noite: tomar 1 litro de laxante. 
 
Dia do exame: tomar luftal. 
 
Dia do exame 3 horas antes: lavagem intestinal com 2 litros de 
água pura, fervida e morna. 
 
30 a 60 minutos antes do exame administrar 1ml de atropina 
com a finalidade de suar a mucosa do cólon. 
 
Pacientes com diarréias intensas ou prisão de ventre deve ser 
alterado o preparo pelo médico radiologista 
 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
A realização de uma boa anamnese é de fundamenta 
importância para que o exame transcorra sem intercorrências 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
1. Radiografia piloto em AP 
2. Assepsia da colostomia 
3. Insuflação do sulfato de bário 
4. Radiografia em OAD – flexura esplênica 
5. Radiografia em OAE – flexura hepática 
6. Abdome em AP 
7. Perfil de reto 
8. Axial da sínfise púbica 
 
 
 
 
1. Revisar prontuário do paciente antes do exame: observando 
procedimentos cirúrgicos, se o paciente é diabético, se foi realizado 
colonoscopia anteriormente. 
 
2. Nunca forçar a sonda retal: está ação pode levar a perfuração do 
reto, se necessário realiza-se a colocação da sonda através da 
fluoroscopia. 
 
3. Verificação da altura da bolsa de enema: a distância deve ser 
mantida em torno de 60cm, sendo que a critério médico a altura 
pode ser mudada com base na velocidade do fluxo do meio de 
contraste. 
 
4. Verificação da temperatura do meio de contraste: água muito 
quente ou fria pode lesionar ou comprometer o procedimento. 
 
Acompanhar o paciente após o exame, pois podem desmaiar durante 
ou depois da evacuação. 
Cuidados com a segurança no decorrer de todo o procedimento 
 
 
 
 
 
 
A. Ceco 
B. Apendice 
C. Bolha de Gás 
D. Cólon Ascendente 
E. Flexura Hepática 
F. Cólon Transverso 
G. Flexura Esplênica 
H. Cólon Descendente 
I. Cólon Sigmóide 
J. Reto 
 
 
IMAGENS 
 
 
 
 
 
 
1. Reto 
2. Sigmóide 
3. Cólons Ascendente 
4. Flexura Hepática 
5. Cólons Transverso 
6. Flexura Esplênica 
7. Cólons Ascendente 
 
 
 
 
 
 
* Incidência Oblíqua Direita, 
para visualização da flexura 
esplênica. 
* 
 
 
 
 
 
 
1. Reto 
2. Sigmóide 
3. Cólon Ascendente 
4. Flexura Esplênica 
5. Cólon Transverso 
6. Flexura Hepática 
7. Ceco 
8. Válvula Íleo Cecal 
9. Íleo 
10. Apêndice não contrastado 
* 
 
 
 
 
 
 
1. Cólons 
2. Apêndice 
3. Reto 
4. Sigmóide 
5. Ceco 
* 
 
 
 
 
Enema Opaco 
demonstrando dilatação 
do cólon sigmóide 
 
 
Enema Opaco normal 
 
 
 
 
Radiografia em OAE 
 Enema Opaco 
 
 
Radiografia em AP 
demonstrando microcólon 
 
 
 
 
Flexura Hepática Flexura Esplênica 
 
 
Intussepção 
 
 
 
 
 
Volvo 
 
 
 
 
 
Aderências 
 
 
 
 
 
Megacólon 
 
 
Estudo radiológico do ato da defecação, para verificarmos a 
função do ânus, reto, assoalho pélvico durante as fases da 
evacuação, repouso e defecação. Pode também ser realizado 
através de vídeo. 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Chassis 35x43 ou aparelho de fluoroscopia 
- Sulfato de bário: 200ml 
- Sanitário radiotransparente para aquisições em frontal e perfil 
- Sonda retal 
Defecograma 
https://www.youtube.com/watch?v=EghUUDeoB1w 
Indicações Clínicas 
 
Incontinência Fecal 
Neoplasia de retosigmóide 
Disfunção da válvula retal 
Perfuração e lesões retais 
Prolapso do reto 
Cicatrização 
Infiltrações 
 
Contra Indicações 
 
Alérgico a Sulfato de bário 
Perfuração de vísceras 
ANATOMIA 
 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Dieta leve na noite anterior ao exame. 
 
10 horas antes do exame realizar ingestão de laxantes 
(prescrito pelo médico). 
 
Jejum absoluto no dia do exame. 
 
2 horas antes do horário marcado, ingestão de 2 copos de bário 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
Misturar 1ml de bário para 1 grama de fécula de batata e 
introduzir via sonda retal. 
 
Posteriormente remover a sonda e orientar o paciente a reter o 
contraste 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
 
1. Realizar radiografias em lateral direita e perfil 
 
2. Excitar o reflexo da defecação 
 
3. Realizar radiografias em lateral direita e perfil 
 
4. Ao término da defecação repetir a manobra de retenção do 
contraste e excitar o reflexo da defecação 
 
5. Realizar radiografias em lateral direita e perfil 
 
 
 
 
 
Orientações 
 
1. O telecomandado deve estar em 90 
graus 
 
2. O paciente senta-se em um vaso 
sanitário radiotransparente 
 
3. Realizações das incidências 
 
 
 
IMAGENS 
 
Reto em repouso Contração do Reto Movimento 
Evacuatório 
Prolapso do Reto 
Infiltração por 
Sulfato de Bário 
 
Tumor de Reto 
 
 
CURIOSIDADE 
 
 
Estudo radiológico do ductos lacrimais, com objetivo de estudar 
dilatação ou estenose dos mesmos. 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Chassis 18x24 
- Contraste lipossolúvel 
- Colírio anestésico 
- Fita adesiva 
- Cateter específico para ductos lacrimais 
 Dacriocistografia 
https://www.youtube.com/watch?v=ezCmFV0I3ig 
Indicações Clínicas 
 
Obstrução do canal lacrimal 
Sequelas traumáticas 
Cálculo lacrimal 
Divertículos 
Tumores 
Fístulas 
Epífora 
 
Contra Indicações 
 
Alérgico a contraste iodado 
Irritação excessiva nos olhos 
 
ANATOMIA 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Este exame não necessita preparo prévio do paciente 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
 
Após anestesiar o olho a ser examinado, com duas gotas de colírio 
anestésico, será introduzido um cateter específico nos ductos 
lacrimais bilaterais, fixando as hastes acima das pálpebras com fita 
adesiva. 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
1. Radiografia piloto (verificação da técnica) 
2. Crânio AP localizada 
3. Crânio tangencial à 15 graus localizada 
4. Face utilizando a incidência de Waters (para saco lacrimal) 
5. Perfil de face localizada 
 
 
 
 
 
IMAGENS 
 
 
Dacriocistografia 
normal 
 
 
Dacriocistografia 
com obstrução de 
via lacrimal 
 
 
Dacriocistografia com 
melhor visualização dos 
canalículos lacrimais. 
 
 
Obstrução completa 
da via lacrimal 
direita. 
 
 
Estudo radiológico do ductos salivares,glândulas e tecido 
parenquimatoso. 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Chassis 18x24 ou 24x30 
- Contraste iodado lipossolúvel ou hidrossolúvel 
- Seringa 
- Gazes 
- Scalp fino (21 à 25) 
- Limão 
- Anestésico tópico 
- Cateter fino 
Sialografia 
https://www.youtube.com/watch?v=n__K5OWRyyQ 
Indicações Clínicas 
 
Dilatação dos ductos salivares 
Ausência de secreção 
Divertículos 
Sialolitos 
Tumores 
Cistos 
 Contra Indicações 
 
Alérgico a contraste iodado 
Processo infeccioso ativo 
Inflamação grave de 
glândulas salivares 
 
ANATOMIA 
 PREPARO DO PACIENTE 
 
Jejum absoluto de 6 horas. 
 
Trazer limão para utilização do exame. 
 
Não fumar e nem mascar chiclete. 
 
Remover prótese dentária ou dentes de ouro. 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
Começa o procedimento com a localização do ducto selecionado que 
será acessado por uma sonda e então um cateter de sialografia e 
colocado no ducto, antes da injeção do contraste a cânula e 
qualquer tubulação deve ser imobilizada, seguidamente o contraste 
é introduzido e obtemos as seguintes radiografias sequencias: 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
1. Mandíbula Oblíqua 
2. Mandíbula Perfil 
3. Mandíbula AP 
 
Habitualmente após a injeção do meio de contraste e a realização 
das radiografias o paciente ingere limão (prova de estímulo) e 
executa-se novamente as mesmas incidências. 
 
Canais a serem estudados: Estenon (parótida), Wharton 
(submandibular) e Walter (sublingual) 
 
 
 
IMAGENS 
 
Imagem sialográfica 
da glângula parótida. 
 
 
Imagem sialográfica da 
glândula submandibular. 
 
 
 
 
C. Tumor 
 
 
A. Incisão do sulco bucal 
 B. Exérese do tumor 
 
 
Sialolitos 
Sublinguais 
 
 
 
Tumor Submandibular 
 
Estudo radiológico do sistema urinário, para avaliação da 
porção coletora e capacidade ureteral dos rins, pelve renal, 
ureteres e bexiga urinária. 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Chassis 24x30, 30x40 ou 35x43 
- Contraste iodado (100ml) 
- 2 seringas de 20ml 
- Agulha descartável 
- Scalp 
- Algodão umedecido 
- Soro fisiológico 
- Carrinho de parada equipado para intercorrências 
- Faixa de compressão 
Urografia 
Excretora 
https://www.youtube.com/watch?v=H7hcJ_-uVpw 
Indicações Clínicas 
 
Cálculos renais e ureterais 
Infecções do trato urinário 
Massas abdominais 
Traumatismo renal 
Insuficiência renal 
Hipertensão 
Hematúria 
Contra Indicações 
 
Alérgico a contraste iodado 
Doença hepática grave 
Anemia falciforme 
Mieloma múltiplo 
Feocromocitoma 
Diabetes 
 
ANATOMIA 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Véspera do exame evitar o máximo de ingestão de líquidos e 
alimentos que deixam resíduos. 
 
22 horas antes do exame tomar 2 a 3 comprimidos de laxante e 
manter jejum absoluto até a hora do exame. 
 
Esvaziar a bexiga antes do início do exame. 
 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
Realiza-se a punção de uma veia periférica calibrosa 
Injeção do meio de contraste 
Inicia-se as radiografias sequencias: 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
1. Paciente em DD abdome AP (radiografia piloto) 
2. 0 a 1 minuto – nefrograma (localizada nos rins) 
3. 5 minutos – radiografia AP abdome (faixa de compressão) 
4. 15 minutos – radiografia AP abdome (descompressão) 
5. 20 minutos – radiografia OPE e OPD (ureteres) 
6. 25 a 30 minutos – radiografia AP e PA ortostático localizada na 
bexiga urinária (miccional cheia e residual) 
7. Radiografia panorâmica para finalizar o exame 
 
 
Observação: Se necessário administrar diurético após 10 minutos a 
injeção do contraste. 
 
 
Radiografia panorâmica 
 
 
 
IMAGENS 
 
0 a 1 minuto 
 
 
 
Nefrograma 
(0 a 1 minuto) 
 
 
 
Verdes: Parênquima Renal 
Brancas: Cálice Renal 
Amarelas: Pelve Renal 
Azul: Ureter 
 
 
 
 
 
 
0 a 1 minuto 
Vermelhas Cálice Renal 
Amarelas: Pelve Renal 
Azul: Ureter 
 
 
 
 
 
 
5 minutos 
5 minutos 
15 minutos 
 
 
 
20 minutos 
 
25 a 30 minutos 
 
 
25 a 30 minutos 
 
 
ATENÇÃO! 
 
Contra Indicações: 
 
Aneurisma de Aorta Abdominal 
Massa Abdominal 
Cálculos Ureterais 
 
 
 
 
 
 
Cálculos Ureterais 
Bilateral com Duplo J 
 
 
Hidronefrose 
 
 
Duplicidade Ureteral 
 
 
 
 
 
Duplicidade Ureteral 
 
 
 
 
 
Ectopia Renal 
Cruzada 
 
 
 
 
 
Cálculos Renais 
 
 
 
 
 
Exame que estuda o sistema urinário. Ao contrário da urografia 
excretora este é um exame não funcional, realizado através de 
cateter uretral, sendo que é feita após introdução cistoscópica 
retrógrada. 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Contraste 
- Seringa 
- Fluoroscopia 
- Cateteres 
- Citoscópio 
 
Pielografia ou Urografia 
Retrógrada 
Indicações Clínicas 
 
Cálculos no sistema urinário 
Perda voluntária da urina 
Anormalidades renais 
Câncer de Bexiga 
Refluxo ureteral 
Hematúria 
Contra Indicações 
 
Hipersensibilidade ao meio de 
contraste utilizado 
 
 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Jejum de 8 horas. 
 
Paciente deve tomar laxante via oral um dia anterior ao exame 
para eliminação de gases. 
 
Realização de teste para verificação se é alérgico ao meio de 
contraste utilizado 
 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
Paciente em posição de litotomia. 
 
 
 
A substância de contraste é injetada endocavitária, óstio da uretra e 
em seguida são obtidas radiografias, geralmente aos 0, 5, 15, 30 e 
60 minutos; além dessas, é feita outra radiografia, imediatamente 
após esvaziar a bexiga, para completar a imagem do líquido residual, 
que permaneça na bexiga urinária. 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
 
1. 0 minutos AP de abdome – Verificação de técnica 
 
2. 5 minutos AP de abdome – Posicionamento do cateter 
 
3. 15 minutos AP de abdome – Verificação de pelve e rins 
 
4. 30 minutos AP de abdome – Retira o cateter com injeção 
simultânea do meio de contraste 
 
5. 60 minutos AP de abdome – Verificação pós miccional/residual 
IMAGENS 
 
 
Estudo radiológico não funcional realizado apenas em homens 
para observar toda extensão da uretra e bexiga. 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Chassis 24x30 ou 30x40 
- Contraste iodado (100ml à 150ml) 
- Seringas de 20ml 
- Gases 
- Luvas estéril 
- Xilocaína gel 2% 
- Pinça 
- Soro fisiológico 
- Polvidine 
- Cuba rim 
Uretrocistografia 
Retrógrada 
 
Indicações Clínicas 
 
Anomalia congênita 
Estenose uretral 
Litíase renal 
Neoplasias 
Fístula 
Contra Indicações 
 
Alérgico a contraste iodado 
ANATOMIA 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Este exame não é necessário realizar nenhum tipo de 
preparo prévio. 
 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
Diluir 75% do meio de contraste e 25% de soro fisiológico. 
Assepsia da região genital 
Gel anestésico 
Conecta-se a pinça/sonda com extensão máxima da uretra 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
1. Radiografia piloto. 
2. Radiografia OPD com 50ml de contraste - uretra e bexiga 
3. Radiografia em OPE com 50ml de contraste - uretra e bexiga 
 
 
Observação: Se necessário realizar radiografiasde enchimento da 
bexiga urinária. 
 
 
IMAGENS 
 
Radiografia em OPD 
 
 
 
Radiografia em OPE 
 
 
 
Estenose Ureteral 
 
 
 
 
Estudo radiológico que proporciona um estudo da uretra, bexiga 
e visualização de refluxo vesico-ureteral, podendo ser realizado 
em homens e mulheres 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Chassis 24x30 ou 30x40 
- Contraste iodado (máximo de 600ml) 
- Equipo de soro 
- Sonda vesical 
- Xilocaína 
- Cuba rim 
- Pinça 
- Luvas e gazes 
 
 
Uretrocistografia 
Miccional 
 
Indicações Clínicas 
 
Incontinência urinária 
Divertículos vesico-ureteral 
Tumores 
Estenose ureteral 
Refluxo vesico-ureteral 
Carúncula Ureteral 
 
Contra Indicações 
 
Hipersensibilidade ao meio de 
contraste iodado 
ANATOMIA 
REPARO DO PACIENTE 
 
Este exame não é necessário realizar nenhum tipo de preparo prévio, 
vinculado ao sistema digestório. 
 
Solicitar esvaziamento total da bexiga anteriormente ao exame. 
 
 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
Assepsia local 
Passagem da sonda 
Injeção do contraste, fluindo sem pressão 
 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
1. Radiografia piloto em AP 
2. Radiografar bexiga AP com médio enchimento (200 a 300ml) 
3. Radiografar bexiga AP com grande enchimento (400 a 500ml) 
4. Radiografar bexiga cheia em OPD e OPE 
5. Radiografar fase miccional em OPD e OPE 
6. Radiografar pós-miccional em AP, OPD e OPE 
 
 
 
 
Via de Administração 
IMAGENS 
 
Médio 
 enchimento 
 
 
 
Grande 
enchimento 
 
 
 
Pequeno 
 enchimento 
 
 
 
Estudo radiológico realizado no sexo feminino para estudo da 
uretra, bexiga e verificar a posição do colo vesical durante 
repouso e esforço e também determinar o ângulo de inclinação 
ureteral e uretrovesical. 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Chassis 24x30 ou 30x40 
- Contraste iodado 
- Soro fisiológico 
- Gazes 
- Luvas estéreis 
- Seringa ou equipo de soro 
- Cuba rim 
- Sonda vesical 
- Material asséptico 
- Correntinha 
Uretrocistografia 
com Correntinha 
 
Indicações Clínicas 
 
Estenose ureteral 
Prolapso da base da bexiga 
Incontinência de esforço urinário 
Mensuração do ângulo entre a 
uretra e bexiga 
 
 
Contra Indicações 
 
Hipersensibilidade ao meio de 
contraste iodado 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Este exame não é necessário realizar nenhum tipo de preparo prévio, 
vinculado ao sistema digestório. 
 
Solicitar esvaziamento total da bexiga anteriormente ao exame. 
 
 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
 
Mistura-se o contraste na cuba rim com o soro fisiologico, sendo 
contraste (40%) e soro fisiológico (60%) 
 
Realizar assepsia do meato urinário e regiões periféricas 
 
Introduzir a sonda ureteral até a bexiga urinária 
 
Encher a bexiga (200ml) e retirar a sonda 
 
Após a retirada da sonda, realiza a introdução da correntinha 
 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
 
1. Realizar radiografia piloto com visualização do sistema 
urinária e ajuste da técnica (AP de bacia) 
 
2. Após introduzir a correntinha realizar uma radiografia em 
ortostático AP da bacia em repouso e esforço 
 
3. Radiografia em ortostático em Perfil, pedindo para o paciente 
ficar em repouso 
 
4. Radiografia em ortostático em Perfil, pedindo para o paciente 
realizar esforço, sem a urina sair 
 
5. Radiografia em ortostático AP miccionando após a retirada da 
correntinha 
 
6. Radiografia em ortostático AP pós fase miccional 
IMAGENS 
 
Radiografia AP em 
repouso 
 
 
 
Radiografia AP com 
esforço 
 
 
 
Radiografia Perfil 
com esforço 
 
 
 
Radiografia Perfil em 
repouso 
 
 
 
Prolapso da Base da 
Bexiga Urinária 
 
 
 
Estudo que analisa através do contraste útero, tubas uterinas e 
ovários, única técnica que estuda a cavidade uterina por 
intermédio da injeção intrauterina por contraste iodado. 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Chassis 24x30 ou 30x40 
- Contraste iodado 
- Espéculo vaginal descartável 
- Luvas estéreis 
- Frasco de polvidine tópico 
- Seringa 
- Pinça 
- Gazes 
- 1 histerômero 
 
 Histerosalpingografia 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=QPZ2gbFhG_4 
Espéculo Vaginal e Histerômetro 
 
Indicações Clínicas 
 
Infertilidade 
Hemorragias uterinas 
Abortos de repetição 
Obstrução de tubas uterinas 
Presença de corpo estranho 
 
Contra Indicações 
 
Hipersensibilidade ao meio de 
contraste iodado 
Infecção genital ativa 
Gestação intrauterina 
Hemorragias intensas 
ANATOMIA 
 
 
TIPOS DE ÚTERO 
 
BICORNO DIDELFO SEPTADO UNICORNO 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Não estar menstruada. 
 
Abstinência sexual anteriormente ao exame. 
 
Tomar 30 gotas de buscopan composto uma hora antes do exame. 
 
Jejum absoluto de 6 horas. 
 
 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
 
A paciente deverá estar em DD horizontal na mesa com os 
joelhos afastados (posição ginecológica) 
 
Cobrir região pélvica com lençol até os joelhos 
 
Introduzir o espéculo vaginal 
 
Introduzir o histerômero 
 
Injetar o contraste 
 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
 
1. Radiografia AP – piloto 
 
2. Radiografia AP com pouca repleção uterina de contraste, 
para estudo da camada mucosa do útero 
 
3. Radiografia AP com repleção uterina completa e contraste 
nas tubas uterinas e passagens peritoneais 
 
4. Radiografia AP tardia para estudar a difusão peritoneal e 
para verificação do esvaziamento da cavidade uterina 
 
Observação: as vezes é útil realização de radiografias 
complementares do abdome simples e incidências oblíquas. 
IMAGENS 
 
Obstrução Tubária 
 
 
 
 
Repleção uterina 
completa 
 
 
 
 
Estuda radiologicamente a anatomia e função do sistema biliar, 
avalia a capacidade funcional do fígado de remover o meio de 
contraste e excreta-lo junto a bile 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Chassis 24x30 ou 30x40 
- Contraste iodado 
- Substâncias gordurosas 
- Bilopaque (ácido iapanóico – aumento do PH) 
- Seringa 
- Agulha 
 
Colecistografia 
 
 
Indicações Clínicas 
 
Anomalia congênita 
Neoplasia biliar 
Estenose biliar 
Colelitíase 
Colecistite 
 
Contra Indicações 
 
Hipersensibilidade ao meio de 
contraste iodado 
Doença hepato-renal avançada 
Gestante 
 
ANATOMIA 
 
 
 
1. Fígado 
2. Vesícula Biliar 
3. Lobo Esquerdo 
4. Estômago 
5. Artéria Hepática 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Refeição leve na véspera do exame, sem ingestão de gordura. 
 
Ingerir 3 a 6 comprimidos de bilopaque 15 a 24 horas antes do 
exame. 
 
Jejum absoluto de 8 a 10 horas. 
 
 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
 
Paciente ingere o contraste oral e logo em seguida se aplica o 
contraste endovenoso, realizando as seguintes radiografias: 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
1. AP e PA ortostático, localizada em hipocôndrio direito 
2. OPD e OPE 
 
 
Observação: se houver colelitos, chega-se ao fim do exame e 
realiza a prova de Boydem 
 
 
PROVA DE BOYDEM 
 
Paciente ingere substâncias gordurosas como creme de leite, 
iogurte ou até 3 gemas de ovos, para ativara função motora e 
excreção do sulco biliar 
 
Após a ingestão das substâncias realiza-se as seguintes 
radiografias: 
 
1. AP e PA ortostático, localizada em hipocôndrio direito 
2. OPD e OPE 
 
Nos tempos de 15, 30 e 60 minutos 
 
Observação: Caso haja necessidade realizar biligrafina, para que 
substitua os alimentos gordurosos. 
IMAGENS 
 
Colangiografia 
demonstrando 
ductos biliares 
 
 
 
 
 
Colangiografia 
demonstrando 
vesícula biliar 
 
 
 
 
 
Exame que estuda um trajeto através do qual se eliminam 
secreções variadas, podendo ser em qualquer parte do corpo. 
 
 
 Materiais Utilizados 
 
- Contraste iodado 
- Sonda ou cateter 
- Seringa 
- Chassi variado conforme estrutura 
- Bolsa de Caraia se necessário 
 
Fistulografia 
https://www.youtube.com/watch?v=0m6-ylexqts 
Indicações Clínicas 
 
Toda e qualquer fístula 
independente da região 
Estenoses severas 
 
Contra Indicações 
 
Hipersensibilidade ao meio de 
contraste iodado 
 
 
PREPARO DO PACIENTE 
 
Jejum prévio de pelo menos 4 horas, variável conforme local. 
 
Assepsia externa do local. 
 
 
Posicionamento Radiológico e Realização do Exame 
 
Realiza-se as seguintes radiografias: 
 
1. Realiza-se uma radiografia simples da região a ser estudada 
 
2. Introdução da sonda/cateter com gel (xilocaína), pode-se 
também colocar xilocaína também no local da fístula 
 
3. Injeta-se 10/20ml de contraste – Radiografia AP – localização 
 
4. Injeta-se 10/20ml de contraste – Radiografia perfil - 
profundidade 
 
5. Injeta-se 10/20ml de contraste – Oblíqua – Se necessário, pois 
depende do local da fístula. 
 
Observação: O exame só termina quando conseguimos estudar 
onde o trajeto da fístula está se comunicando. 
 
 
 
Fistulografia no momento 
da injeção do contraste de 
MMII 
 
 
 
 
 
 
Fistulografia no momento da 
injeção do contraste da região 
umbilical 
 
 
 
 
 
 
 
IMAGENS

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