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Tecnólogo em Radiologia Médica Pós Graduado em Tomografia e Ressonância Pós Graduado em Docência do Ensino Superior Coordenador dos Cursos TC/RM Instituto Cimas Supervisor Técnico Cimas Diagnóstico Docente Instituto Cimas Tecnólogo na RedeDor São Luiz – Hospital Brasil Tecnólogo no Hospital Regional de São José dos Campos coordenadorrx@institutocimas.com.br Rodrigo Turri RODRIGO TURRI Meios de Contraste Professor Rodrigo Turri coordenadorrx@institutocimas.com.br FELISBERTO Marcelo. Guia Prático de Radiologia: exames especializados. São Paulo: Iátria, 2009 KENNETH L. Bontrager; JOHN P. Lampignano. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. São Paulo: Elsevier, 2010 – Sétima Edição Referências Bibliográficas LEAL Robson, et al. Posicionamento em Exames Contrastados. Rio de Janeiro: Primeira Edição BIASOLI A. Junior. Técnicas Radiográficas. São Paulo: Primeira Edição As imagens anexas neste material são tiradas das referências acima supracitadas, google imagens, sites, blogs de radiologia e banco de imagens da unicamp. SUGESTÕES DE PESQUISA – ARTIGOS CIENTÍFICOS www.periodicos.capes.gov.br www.endnot.com www.scielo.org 1929: Reinaldo dos Santos realiza uma aortografia com punção translombar. História dos Meios de Contraste 1933: Descobertos novos meios de contraste. 1950: Estudos descobrem meios de contraste do grupo amina, sendo de menor toxidade evoluindo para os meios de contrastes utilizados até hoje. 1953: Seldinger progrediu estudos com a utilização de contraste com um cateter pela árvore arterial, apresentando uma grande evolução e podendo chegar em regiões do nosso corpo que antes não haviam chego. 1980: Foi realizado a primeira angiografia digital com a utilização de contraste. Apesar da grande evolução, com a redução da mortalidade e morbilidade, ainda haviam complicações para realização de exames com contraste. A nefro toxidade e a reação alérgica são os dois principais fenômenos indesejáveis quando são utilizados os contraste a base de iodo e bário. 1986: Lindenthal introduziu uma mistura de bismuto, chumbo e bário em uma mão amputada realizando assim a primeira angiografia. 1986: Egas Moniz, médico português, realizou a primeira punção carotídea, o que permitiu posteriormente o estudo de doenças da circulação cerebral. Substância geralmente líquida injetada ou ingerida pelo paciente para bloquear Raios-X. Frequentemente são usados durante exames de imagens para destacar partes específicas do corpo com o realce de estruturas, disponibilizam maiores informações diagnósticas. Podem ser usados em raio-X (exames contrastados), tomografia computadorizada e ressonância magnética. Definição Permite uma diferenciação entre estruturas vizinhas que possuem densidade similar, sendo que devemos obter condições que justifiquem a sua utilização e as principais são: Boas Características: Baixa toxicidade Fácil administração, sem modificação química Fácil eliminação Fornecer contraste adequado ABSORÇÃO Positivos e Radiopacos: Quando presentes em um órgão absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas. Os meios de contraste positivos tem peso atômico elevado determinando alta absorção dos raios-X, estes meios de contraste são basicamente de dois grupos: Iodados e baritados, são eles: Sulfato de bário e iodo. Classificação Negativos e Radio transparentes: Permitem passagem de ar e de gases que permitem passagem de RX, sendo assim mais facilmente servido assim como contraste negativo. Os meios de contrastes negativos tem baixo peso anatômico, com mínima absorção dos raios-X, são eles: ar atmosférico, gás carbônico e oxigênio. Hoje em dia pouco utilizados. COMPOSIÇÃO: Iodado: são os que contém iodo como elemento radiopaco, maior viscosidade, osmolaridade e mais pesado, utilizados em raios-X e tomografia computadorizada. Não iodado: são os que não contém iodo, mas outros átomos que são elementos químicos, utilizados em raios-X e ressonância magnética (Sulfato de Bário e Gadolínio). SOLUBILIDADE: Hidrossolúvel: são aqueles que dissolvem em água. Lipossolúvel: são os que dissolvem em lipídios (gorduras). Isossoluvéis: estes não dissolvem nem na água e nem em gordura. NATUREZA QUÍMICA: Orgânicos: aqueles que contém carbono em suas moléculas Exemplo: Iodo. Inorgânicos: aqueles que não contém carbono em suas moléculas Exemplo: Sulfato de Bário. ESTRUTURA MOLECULAR Anel Benzênico: Carregador I: Componente Radiodenso COOH: Ligação Salina R1/R2/R3: Toxidade, viscosidade e via de eliminação. MONÔMERO DÍMERO 3 ÁTOMOS DE IODO 6 ÁTOMOS DE IODO OSMOLARIDADE Função direta do número de partículas em solução Maior número de partículas = Maior osmolaridade BAIXA OSMOLARIDADE (1.600 – 2.100 mOsm) ALTA OSMOLARIDADE (600 – 1.000 mOsm) ISOMOLAR (290 mOsm) IONICIDADE Capacidade de uma molécula dissociar quando em solução produzindo partículas osmóticas ativas. CONTRASTES IÔNICOS CONTRASTES NÃO IÔNICOS Dissociam-se em solução produzindo partículas com poder osmótico Não dissociam-se e solução DISSOCIAÇÃO 1. Via Oral: Quando o meio de contraste é ingerido pela boca, também conhecido como uso enteral, considerada a forma mais natural de uso de medicamentos, podendo gerar efeitos sistêmicos e locais. Exemplo: Esofagograma Vias de Administração tecnologiaradiologica.com ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL Vantagens: - Mais seguro - Mais conveniente - Mais econômico Desvantagens: - Irritação da mucosa gástrica - Interferência na digestão - Dificuldade de deglutir momentosaudeufpel.blogspot.com.br 2. Endovenosa: ministrado pela corrente sanguínea, diretamente em uma veia. Exemplo: Urografia Excretora radiologia.blog.br ADMINISTRAÇÃO VIA ENDOVENOSA Vantagens: - Resposta imediata - Pode receber grande dose de medicação em fluxo contínuo - Controle da dose Desvantagens: - Necessita de material esterelizado - Possível irritação no local da aplicação - Acidente tromboembólico enfermagembio.blogspot.com.br 3. Intratecal: ministrado pelo canal medular por baixo da duramáter, normalmente utilizado em punções lombares e algumas vezes injetado diretamente no espaço subaracnóide Exemplo: Mielografia. www.przychodnia.pl ADMINISTRAÇÃO VIA INTRATECAL Vantagens: - Maiores níveis séricos de antineoplásico no LCR Desvantagens: - Pode ocorrer cefaleia e convulsões - Requer colocação cirúrgica bioquimicadocancer.blogspot.com 4. Endocavitário: Ministrado por orifícios naturais que se comunicam com o meio externo, como útero e uretra. Exemplo: Histerossalpingografia.saude.ig.com.br ADMINISTRAÇÃO VIA ENDOCAVITÁRIA Vantagens: - Circulação sistêmica - Impossibilidade de via oral - Impossibilidade de via endovenosa Desvantagens: - Incomodo - Expulsão - Lesão da mucosa - Absorção irregular e incompleta www.elsevier.es 5. Intracavitário: Ministrado via parede da cavidade em questão. Exemplo: Fistulografia. www.elsevier.es ADMINISTRAÇÃO VIA INTRACAVITÁRIA Vantagens: - Circulação sistêmica - Impossibilidade de via oral - Impossibilidade de via endovenosa Desvantagens: - Incomodo - Expulsão - Lesão da mucosa - Absorção irregular e incompleta www.elsevier.es Tipos de Contraste 1. Sulfato de Bário. Substância sólida, cristalina, branca com fórmula química BaSO4, é um sal insolúvel que misturado à água é utilizado como meio de contraste radiológico radiopaco, não sendo absorvido pelo organismo. Diluição do sulfato de bário. Para ser utilizado como meio de contraste radiológico o bário deve ser misturado com água, formando assim uma solução coloidal, ou seja, ele não se dissolve, ficando em suspensão na água. O bário tende a se precipitar com a solução em repouso, por isso a misturada deve ser feita sempre pouco antes da sua utilização e antes de ingerir deve ser agitada vigorosamente. Preparo do Sulfato de Bário (BaSO4) Bário Fino: mistura-se o bário juntamente com a água, até que fique em consistência de creme. Bário Grosso: mistura-se três a à quatro partes de bário para uma parte de água, até que fique em consistência de mingau. Informações de Enchimento. Motilidade: peristaltismo Mobilidade: alterações às manobras Elasticidade: alteração do calibre do órgão em estudo. Síndromes oclusas Informações de Relevo. Dobras da mucosa Curvaturas Relações com órgãos vizinhos Alterações das superfícies do tubo digestivo. 2. Contraste Iodado (iônico e não iônico). Possuem o elemento químico iodo em sua molécula e em função da sua composição se dividem em iodados lipossolúveis (solúveis em gordura, pouco utilizado) e iodados hidrossolúveis (solúveis em água e podem ser administrados via endovenosa e por via oral através de deglutição, sonda ou cateteres). Contraste Iodado Iônico. Quando o átomo de hidrogênio do agrupamento é substituído por um cátion e em solução formam um composto iônico. A ligação dos compostos se dá por eletrovalência formando íons positivos e negativos. Contraste Iodado Não Iônico. Quando o átomo de hidrogênio de agrupamento ácido é substituído por uma substância carreadora, em solução não se dissociam em íons de modo que a reação se da por covalência, apresentando assim baixa osmolalidade e ausência de íons em sua solução. 3. Gadolínio. É um elemento químico metálico, branco, prateado e maleável e de estrutura cristalina, tem aspecto semelhante ao aço com propriedades supercondutoras e quimicamente ativas. Considerado meio de contraste positivo utilizado exclusivamente em ressonância magnética, possuindo um momento magnético relativamente grande, devido a realizar uma transferência de energia no meio circundante. Contra indicações do Bário. Suspeita de perfuração de vísceras Pacientes pré cirúrgicos Contra indicações do contraste iodados. Pacientes com função renal comprometida Pacientes que fazem uso de metiformina Pacientes alérgicos a iodo Contra indicações do Gadolínio. Pacientes com função renal comprometida Pacientes que foram submetidos a transplantes hepáticos Recém nascidos até 4 semanas de idade, devido imaturidade renal Reações Alérgicas ANAMNESE Entrevista realizada pelo profissional da saúde ao paciente que tem a intenção de ser um ponto inicial ao diagnóstico, ele deve buscar relembrar todos os fatos que relacionam com a pessoal. Essa anamnese deve ser com perguntas diretas e objetivas. Após anamnese é realizado o exame físico, onde se procuram sinais e sintomas de uma possível patologia. Reação limitada e sem progressão: Náuseas, vômito, tosse, calor, cefaléia, tontura, tremores, alteração do gosto, coceira, palidez, rubor, calafrios, suor, nariz entupido, inchaço facial e ocular, anciedade. Tratamento: Observação Tratamento assintomático se necessário - Reação Leve - Reação Moderada Maior intensidade dos sintomas e sinais sistêmicos: Taquicardia, bradicardia, hipertensão, eritema difuso ou generalizado, dispnéia, broncoespasmo, chiado, edema laríngeo, hipotensão moderada. Tratamento: Medicamento conforme sintomatologia Monitorização Ver necessidade de acionar a equipe de apoio - Reação Grave Risco de vida: Edema laríngeo acentuado e progressivo, parada cardiorrespiratória, convulsões, hipotensão acentuada, arritmias com manifestações clínicas. Tratamento: Tratamento agressivo Equipe de apoio no caso de parada cardiorrespiratória Hospitalização Medicamentos Dose Via Indicação Oxigênio (O2) 6 a 10 L/minutos Máscara REAÇÃO LEVE Adrenalina 0,1 a 0,3mg Repetir de 3 a 5 minutos no máximo em 3 doses Intramuscular REAÇÕES MODERADAS Difenidramina 25 a 50mg (adulto) 1 a 2mg (criança) Oral, Intramuscular e Intravenosa REAÇÕES LEVES E MODERADAS Medicamentos Dose Via Indicação Fexofenadina 60mg (12/12horas) Oral REAÇÃO LEVE Sulbatamol 2 a 3 puffs Inalatório REAÇÃO MODERADA E GRAVE Atropina 0,6mg a 1mg repetir a cada 3 minutos (adulto) 0,2mg, máximo de 0,6mg (criança) Intravenosa REAÇÃO GRAVE Medicamentos Dose Via Indicação Adrenalina 1 a 3ml (adulto) 0,1ml (criança)Intravenoso REAÇÃO GRAVE Soro Fisiológico ou Ringer Lactato 500ml Intravenosa REAÇÃO GRAVE Diazepan 5mg Intravenosa REAÇÃO GRAVE Estênico: Pacientes Normais (50%) Estômago em forma de J, verticalizado à esquerda da linha média (T10 à L2), bulbo duodenal entre L1-L2, vesícula biliar entre T12-L1), intestino grosso mais alto em relação ao cólon transverso. Biotipos Hiperestênico: Pacientes Obesos (5%) Estômago na transversal, próximo a linha média do abdome, buldo duodenal entre T11-T12, vesícula biliar entre T10-T11 e com pulmões curtos e diafragma alto. Hipoestênico: Pacientes Magros (45%) Estômago alongado, verticalizado e na região inferior do abdome (T11-L5), na linha média do abdome à esquerda, bulbo duodenal e vesícula biliar entre L3-L4, intestino grosso, flexura esplênica e cólon transverso estão localizados na região abdominal e mais inferiormente. Paciente Hiperestênico Paciente Estênico Paciente Hipoestênico Radiografias do Trato Gastrointestinal Superior Manobras Técnica do compressor: compressão do estômago para visualizar se existe refluxo. Toques dos dedos dos pés: colocar as mãos nos pés e sob ação da gravidade observar refluxo Teste de água: tomar um gole de água e observar refluxo. Mueller: inspiração profunda, enquanto fecha as narinas. Valsalva: inspirar e segurar fazendo força com o abdome. Trendelemburg: os pés ficam mais elevados do que cabeça. Fowler: a cabeça fica mais elevada em relação aos pés. OBSERVAÇÃO: Essas manobras são realizadas normalmente em exames do esôfago, estômago e duodeno. Equipamentos TELECOMANDADO Esse aparelho não difere dos aparelhos manuais em seus equipamentos, contendo estativas, mesa, comando e ampola, a diferença é que os aparelhos telecomandados realiza movimentação e manobras que a mesa realiza e as radiografias podem ter monitoradas por TVs. CONVENCIONAIS Também realiza exames contrastados porém não tem flexibilidade para realizar algumas manobras necessárias para determinados exames especifícos. TELECOMANDADOS CONVENCIONAIS Esofagografia Estudo da dinâmica e elasticidade parietal e mucosa do esôfago. Materiais Utilizados - Equipamento com sistema de fluoroscopia (telecomandado) - Sulfato de bário: 150 a 200ml (3 a 4 tomadas de 50ml) - Chassis 24x30 ou 30x40 na longidutinal https://www.youtube.com/watch?v=CJhtZs46sdYv Indicações Clínicas Disfagia Hérnia de Hiato Esofagite Neoplasia de esôfago Divertículo de Zenker Corpo Estranho Varizes esofágicas Esôfago de Barret Contra Indicações Alérgico a Sulfato de bário Perfuração em tubo digestivo Gestantes ANATOMIA PREPARO DO PACIENTE Jejum absoluto de 8 à 10 horas antes da realização do exame. O paciente deve ser instruído a não mascar chiclete e não fumar cigarros no período de jejum. Posicionamento radiológico e Realização do Exame Realiza-se as seguintes radiografias: 1. OAD 45 graus, OAE 60 graus, perfil e AP 2. Decúbito ou ortostático 3. Solicitar apnéia durante a exposição Estuda os segmentos: cervical (cartilagem cricóidea até o início da traquéia), torácico (traquéia ao coração) e porção distal (porção abdominal do esôfago) Técnica do Tubo Esofágico Pedir para o paciente segurar o copo com um canudo perfurado a boca Inserir goles do meio de contraste com o canudo perfurado e a cabeça em extensão Deglutir pequenos goles, rápidos e seguidamente também com a cabeça em extensão. Essa técnica deve ser com meio de contraste fluído em 100% adquirindo as radiografias: 1. OPE 45 graus 2. OPD 70 graus IMAGENS 1. Diafragma 2. Estômago 3. Hiato Esofágico 4. Segmento Cervical 5. Segmento Torácico 6. Segmento Abdominal 7. Impressão do Botão Aórtico Radiografia contrastada do esôfago com estreitamento Radiografia contrastada do esôfago com megaesôfago Constrição Peristáltica Varizes Esofágicas Varizes Esofágicas Esôfago de Barret Divertículo de Zenker Avaliação dos movimentos realizados durante a deglutição do paciente em todo aparelho digestivo. Materiais Utilizados - Equipamento com sistema de fluoroscopia (telecomandado) - Sulfato de bário: 150 a 200ml (3 a 4 tomadas de 50ml) - Chassis 24x30 ou 30x40 na longidutinal Videodeglutograma https://www.youtube.com/watch?v=yVD29tiFDsA Indicações Clínicas AVC Disfagia Odinofagia Corpo Estranho Varizes esofágicas Refluxo gastroesofágico Anomalias congênitas ou adquiridas Contra Indicações Alérgico a Sulfato de bário Perfuração em tubo digestivo Pacientes acamados Gestantes PREPARO DO PACIENTE Jejum absoluto de 8 à 10 horas antes da realização do exame. Remover todos os objetos metálicos entre boca e língua. Detalhar e realizar anamnese ao paciente, já com orientação sobre o exame. Posicionamento radiológico e Realização do Exame Paciente ortostático ou sentado. Realiza-se as seguintes radiografias: 1. AP, OAD em 45 graus 2. OPD em 60 graus 3. Realizar uma radiografia de perfil da região cervical. Necessário documentar gole a gole do meio de contraste, deixando o sulfato de bário pastoso depois sólido. Prosseguir para a parte sólida conforme condições do paciente e orientar ao mesmo que não se deve aspirar o contraste para os pulmões. IMAGENS Radiografias do perfil de cervical Imagem em perfil com o contraste entre parte cervical e torácica do esôfago. Ato da deglutição radiografia perfil. Refluxo Gastroesofágico O objetivo deste exame é estudar radiograficamente a forma e a função do esôfago distal, estômago e duodeno, determinar condições anatômicas e funcionais anormais. Materiais Utilizados - Equipamento com sistema de fluoroscopia (telecomandado) - Sulfato de bário: 350ml - 1 Chassis 24x30 dividido em 3 - 2 Chassi 24x30 panorâmicos - 1 Chassi 24x30 dividido em 6 Esôfago, Estômago e Duodeno (E.E.D) https://www.youtube.com/watch?v=UnJf7wj_nB4 Indicações Clínicas Divertículos Refluxo gastroesofágico Bezoar Emese Gastrite Neoplasias Hérnia de hiato Úlcera péptica Contra Indicações Alérgico a Sulfato de bário Perfuração em tudo digestivo Paralisia total da deglutição Pós-operatório Gestante ANATOMIA PREPARO DO PACIENTE Jejum absoluto de 8 à 10 horas antes da realização do exame, tanto de sólido quanto de líquido. Não fumar ou mascar chiclete durante o jejum. Detalhar e realizar anamnese ao paciente, já com orientação sobre o exame. Posicionamento radiológico e Realização do Exame Para esôfago: 1. APde esôfago: primeira deglutição 2. OAD de esôfago: segunda deglutição 3. Perfil de esôfago: terceira deglutição 4. OPD de esôfago: quarta deglutição Para estômago: 1. AP em DD do estômago com ingestão de sulfato de bário com ar (nessa incidência pode ser pedido manobra de Valsalva para ver hérnia). Para duodeno: 1. AP e PA em DD do estômago para estudo do buldo duodenal, com tremdelemburg. 2. Realiza-se teste de água, para aquisição de imagens no momento da passagem do líquido entre cardia e fundo gástrico. 3. Fase final com a saída do contraste visualizando antro-pilórico e primeira porção duodenal. Decúbito Dorsal Decúbito Ventral Ortostático 1. Esôfago 2. Fundo do Estômago 3. Corpo do Estômago 4. Curvatura Menor 5. Curvatura Maior 6. Antro Pilórico 7. Piloro 8. I Parte Buldo Duodenal 9. II Parte Buldo Duodenal 10. III Parte Buldo Duodenal IMAGENS 1. Corpo do Estômago 2. Antro Pilórico 3. Piloro 4. Bulbo Duodenal 5. Segunda Porção Duodenal 6. Jejuno * Padrão normal da mucosa, conhecido como padrão de “pena” Observação: A incidência oblíqua posterior direita favorece o esvaziamento duodenal. 1. Antro Pilórico 2. Piloro 3. Bulbo Duodenal 4. Segunda Porção Duodenal 5. Terceira Porção Duodenal * Padrão normal da mucosa, conhecido como padrão de “pena” Observação: A incidência oblíqua posterior esquerda favorece a passagem de ar para o duodeno. Fistula após Cirurgia bariátrica Câncer Gástrico Tumor Gástrico Ulceração em Antro Piloro Bezoar Bezoar Estudo radiológico e dinâmico da elasticidade parietal e mucosa do intestino delgado. Materiais Utilizados - 9 Chassis 35x43 - Sulfato de bário: 350/400ml diluído em temperatura corpórea - Faixa compressora Trânsito Intestinal Trânsito Intestinal Indicações Clínicas Enterite Neoplasia Síndrome de má absorção Divertículo de Menckel Doença de Crohn Sangramento intestinal Pólipos Contra Indicações Alérgico a Sulfato de bário Pré-cirúrgico Obstrução intestinal do intestino grosso Pacientes desidratados Anatomia PREPARO DO PACIENTE Jejum absoluto de 8 à 10 horas antes da realização do exame, tanto de sólido quanto de líquido. Não fumar ou mascar chiclete durante o jejum Detalhar e realizar anamnese ao paciente, já com orientação sobre o exame. Posicionamento Radiológico e Realização do Exame Realiza-se as seguintes radiografias: 1. 0 minutos : Radiografia piloto do abdome em AP 2. 15 minutos: Ingestão do contraste e radiografia do abdome em AP 3. 30 minutos: Radiografia do abdome em AP (diafragma) 4. 45 minutos: Radiografia do abdome em PA 5. 60 minutos: Radiografia do abdome em PA 6. 90 minutos: Radiografia do abdome em PA 7. 120 minutos: Radiografia do abdome em PA 8. 140/180 minutos: Radiografia do abdome em PA 9. 240 minutos: Radiografia do abdome em PA Compressão da fossa ilíaca bilateral e radiografia em OPE para verificarmos válvula íleo-cecal Observação: A critério médico fazer uma radiografia em AP do abdome para finalizar o exame, após 24hs. Observação: Todas as radiografias devem ter a marcação de minutos. IMAGENS A. Curvatura menor estômago B. Corpo do estômago C. Antro pilórico D. Esfíncter pilórico E. I estágio do duodeno F. II estágio do duodeno G. III estágio do duodeno H. IV estágio do duodeno I. Íleo J. Jejuno 1 2 3 1. Sonda Naso Gástrica 2. Jejuno Distendido 3. Íleo Repleto de Bário 15 minutos 15 minutos 15 minutos 30 minutos 30 minutos 45 minutos 90 minutos 120 minutos 140 minutos 180 minutos Válvula Íleocecal Cólon Ascendente 2 Sonda Compressor Trânsito Acelerado Trânsito Normalizado Fístula Íleo Terminal Ceco Medianizado Divertículo de Menckel Doença de Crohn Estudo radiológico para estudar forma e função do intestino grosso, assim como detectar condição anormal. Podendo ser realizado com contraste simples ou duplo. Materiais Utilizados - Chassis 35x43 - Sulfato de bário: 350/400ml - Sonda retal - Soro fisiológico - Pomada anestésica - Avental - Gases estéril - Insuflador de ar Enema Opaco ou Clister Opaco https://www.youtube.com/watch?v=vyCZ3rWPevw Indicações Clínicas Colite Colite ulcerativa Neoplasia de cólon Obstrução do intestino grosso Divertículos Intussepção Pólipos Contra Indicações Alérgico a Sulfato de bário Pacientes que realizaram biópsia Perfuração de vísceras Mega cólon ANATOMIA PREPARO DO PACIENTE 24hs que antecedem o exame ingerir apenas líquido. Véspera manhã: tomar 4 colheres de hidróxido de alumínio Véspera noite: tomar 1 litro de laxante Dia do exame: tomar luftal Dia do exame 3 horas antes: lavagem intestinal com 2 litros de água pura, fervida e morna 30 a 60 minutos antes do exame administrar 1ml de atropina com a finalidade de suar a mucosa do cólon Pacientes com diarréias intensas ou prisão de ventre deve ser alterado o preparo pelo médico radiologista Posicionamento Radiológico e Realização do Exame Realiza-se as seguintes radiografias: 1. Radiografia piloto 2. Colocação do paciente na mesa para colocação da sonda retal, iniciando infusão do meio de contraste (100ml) e realizando manobras com o paciente para preenchimento das alças 3. Após o contraste percorrer todo o prolongamento do intestino grosso, deve-se injetar cerca de 200cc à 300cc de ar até causar uma distensão das alças intestinais (Manobra de Fischer) 4. Retirada da sonda para realização das imagens. 5. Abdome panorâmico (visualizar todas as alças) 6. Perfil do reto 7. Abdome em DV (PA) 8. Abdome em OAD – pegando flexura esplênica 9. Abdome em OAE – pegando flexura hepática 10. AP axial da sínfise púbica em Manobra de Trendenemburg, para visualização do cólon sigmóide 11. Perfil do abdome para complementação 12. Abdome em PA – após evacuação Distribuição do Ar e do Bário DD DV Observação Importante O meio de contraste utilizado nesse exame é o sulfato de bário diluído em água ou soro fisiológico na proporção aproximada de 80% de sulfato de bário e 20% de água filtrada, destilada ou soro fisiológico, sendo injetado via retal. Porém se o paciente estiver com suspeita de perfuração do intestino grosso, realizar o exame com meio de contraste iodado hidrossolúvel. Estudo radiológicocom procedimento cirúrgico onde se faz uma abertura no abdome, para drenagem fecal proveniente do intestino grosso ou delgado, após ressecção intestinal ela pode ser temporária ou permanente. Materiais Utilizados - Chassis 24x30, 30x40 ou 35x43 - Sulfato de bário: 300/400ml - Soro fisiológico - Pomada anestésica - Avental - Gases estéril - 2 sondas retais e colostomia - Insuflador de ar Enema Opaco Colostomia https://www.youtube.com/watch?v=8d245ZV6Q_U https://www.youtube.com/watch?v=y-Ra-H8S2Jg Indicações Clínicas Obstruação do intestino grosso Avaliação de anastomose Cicatrização Pré-cirúrgico Diverticulite Volvo Contra Indicações Alérgico a Sulfato de bário Pacientes que realizaram biópsia Perfuração de vísceras Mega cólon PREPARO DO PACIENTE 24hs que antecedem o exame ingerir apenas líquido. Véspera manhã: tomar 4 colheres de hidróxido de alumínio. Véspera noite: tomar 1 litro de laxante. Dia do exame: tomar luftal. Dia do exame 3 horas antes: lavagem intestinal com 2 litros de água pura, fervida e morna. 30 a 60 minutos antes do exame administrar 1ml de atropina com a finalidade de suar a mucosa do cólon. Pacientes com diarréias intensas ou prisão de ventre deve ser alterado o preparo pelo médico radiologista Posicionamento Radiológico e Realização do Exame A realização de uma boa anamnese é de fundamenta importância para que o exame transcorra sem intercorrências Realiza-se as seguintes radiografias: 1. Radiografia piloto em AP 2. Assepsia da colostomia 3. Insuflação do sulfato de bário 4. Radiografia em OAD – flexura esplênica 5. Radiografia em OAE – flexura hepática 6. Abdome em AP 7. Perfil de reto 8. Axial da sínfise púbica 1. Revisar prontuário do paciente antes do exame: observando procedimentos cirúrgicos, se o paciente é diabético, se foi realizado colonoscopia anteriormente. 2. Nunca forçar a sonda retal: está ação pode levar a perfuração do reto, se necessário realiza-se a colocação da sonda através da fluoroscopia. 3. Verificação da altura da bolsa de enema: a distância deve ser mantida em torno de 60cm, sendo que a critério médico a altura pode ser mudada com base na velocidade do fluxo do meio de contraste. 4. Verificação da temperatura do meio de contraste: água muito quente ou fria pode lesionar ou comprometer o procedimento. Acompanhar o paciente após o exame, pois podem desmaiar durante ou depois da evacuação. Cuidados com a segurança no decorrer de todo o procedimento A. Ceco B. Apendice C. Bolha de Gás D. Cólon Ascendente E. Flexura Hepática F. Cólon Transverso G. Flexura Esplênica H. Cólon Descendente I. Cólon Sigmóide J. Reto IMAGENS 1. Reto 2. Sigmóide 3. Cólons Ascendente 4. Flexura Hepática 5. Cólons Transverso 6. Flexura Esplênica 7. Cólons Ascendente * Incidência Oblíqua Direita, para visualização da flexura esplênica. * 1. Reto 2. Sigmóide 3. Cólon Ascendente 4. Flexura Esplênica 5. Cólon Transverso 6. Flexura Hepática 7. Ceco 8. Válvula Íleo Cecal 9. Íleo 10. Apêndice não contrastado * 1. Cólons 2. Apêndice 3. Reto 4. Sigmóide 5. Ceco * Enema Opaco demonstrando dilatação do cólon sigmóide Enema Opaco normal Radiografia em OAE Enema Opaco Radiografia em AP demonstrando microcólon Flexura Hepática Flexura Esplênica Intussepção Volvo Aderências Megacólon Estudo radiológico do ato da defecação, para verificarmos a função do ânus, reto, assoalho pélvico durante as fases da evacuação, repouso e defecação. Pode também ser realizado através de vídeo. Materiais Utilizados - Chassis 35x43 ou aparelho de fluoroscopia - Sulfato de bário: 200ml - Sanitário radiotransparente para aquisições em frontal e perfil - Sonda retal Defecograma https://www.youtube.com/watch?v=EghUUDeoB1w Indicações Clínicas Incontinência Fecal Neoplasia de retosigmóide Disfunção da válvula retal Perfuração e lesões retais Prolapso do reto Cicatrização Infiltrações Contra Indicações Alérgico a Sulfato de bário Perfuração de vísceras ANATOMIA PREPARO DO PACIENTE Dieta leve na noite anterior ao exame. 10 horas antes do exame realizar ingestão de laxantes (prescrito pelo médico). Jejum absoluto no dia do exame. 2 horas antes do horário marcado, ingestão de 2 copos de bário Posicionamento Radiológico e Realização do Exame Misturar 1ml de bário para 1 grama de fécula de batata e introduzir via sonda retal. Posteriormente remover a sonda e orientar o paciente a reter o contraste Realiza-se as seguintes radiografias: 1. Realizar radiografias em lateral direita e perfil 2. Excitar o reflexo da defecação 3. Realizar radiografias em lateral direita e perfil 4. Ao término da defecação repetir a manobra de retenção do contraste e excitar o reflexo da defecação 5. Realizar radiografias em lateral direita e perfil Orientações 1. O telecomandado deve estar em 90 graus 2. O paciente senta-se em um vaso sanitário radiotransparente 3. Realizações das incidências IMAGENS Reto em repouso Contração do Reto Movimento Evacuatório Prolapso do Reto Infiltração por Sulfato de Bário Tumor de Reto CURIOSIDADE Estudo radiológico do ductos lacrimais, com objetivo de estudar dilatação ou estenose dos mesmos. Materiais Utilizados - Chassis 18x24 - Contraste lipossolúvel - Colírio anestésico - Fita adesiva - Cateter específico para ductos lacrimais Dacriocistografia https://www.youtube.com/watch?v=ezCmFV0I3ig Indicações Clínicas Obstrução do canal lacrimal Sequelas traumáticas Cálculo lacrimal Divertículos Tumores Fístulas Epífora Contra Indicações Alérgico a contraste iodado Irritação excessiva nos olhos ANATOMIA PREPARO DO PACIENTE Este exame não necessita preparo prévio do paciente Posicionamento Radiológico e Realização do Exame Após anestesiar o olho a ser examinado, com duas gotas de colírio anestésico, será introduzido um cateter específico nos ductos lacrimais bilaterais, fixando as hastes acima das pálpebras com fita adesiva. Realiza-se as seguintes radiografias: 1. Radiografia piloto (verificação da técnica) 2. Crânio AP localizada 3. Crânio tangencial à 15 graus localizada 4. Face utilizando a incidência de Waters (para saco lacrimal) 5. Perfil de face localizada IMAGENS Dacriocistografia normal Dacriocistografia com obstrução de via lacrimal Dacriocistografia com melhor visualização dos canalículos lacrimais. Obstrução completa da via lacrimal direita. Estudo radiológico do ductos salivares,glândulas e tecido parenquimatoso. Materiais Utilizados - Chassis 18x24 ou 24x30 - Contraste iodado lipossolúvel ou hidrossolúvel - Seringa - Gazes - Scalp fino (21 à 25) - Limão - Anestésico tópico - Cateter fino Sialografia https://www.youtube.com/watch?v=n__K5OWRyyQ Indicações Clínicas Dilatação dos ductos salivares Ausência de secreção Divertículos Sialolitos Tumores Cistos Contra Indicações Alérgico a contraste iodado Processo infeccioso ativo Inflamação grave de glândulas salivares ANATOMIA PREPARO DO PACIENTE Jejum absoluto de 6 horas. Trazer limão para utilização do exame. Não fumar e nem mascar chiclete. Remover prótese dentária ou dentes de ouro. Posicionamento Radiológico e Realização do Exame Começa o procedimento com a localização do ducto selecionado que será acessado por uma sonda e então um cateter de sialografia e colocado no ducto, antes da injeção do contraste a cânula e qualquer tubulação deve ser imobilizada, seguidamente o contraste é introduzido e obtemos as seguintes radiografias sequencias: Realiza-se as seguintes radiografias: 1. Mandíbula Oblíqua 2. Mandíbula Perfil 3. Mandíbula AP Habitualmente após a injeção do meio de contraste e a realização das radiografias o paciente ingere limão (prova de estímulo) e executa-se novamente as mesmas incidências. Canais a serem estudados: Estenon (parótida), Wharton (submandibular) e Walter (sublingual) IMAGENS Imagem sialográfica da glângula parótida. Imagem sialográfica da glândula submandibular. C. Tumor A. Incisão do sulco bucal B. Exérese do tumor Sialolitos Sublinguais Tumor Submandibular Estudo radiológico do sistema urinário, para avaliação da porção coletora e capacidade ureteral dos rins, pelve renal, ureteres e bexiga urinária. Materiais Utilizados - Chassis 24x30, 30x40 ou 35x43 - Contraste iodado (100ml) - 2 seringas de 20ml - Agulha descartável - Scalp - Algodão umedecido - Soro fisiológico - Carrinho de parada equipado para intercorrências - Faixa de compressão Urografia Excretora https://www.youtube.com/watch?v=H7hcJ_-uVpw Indicações Clínicas Cálculos renais e ureterais Infecções do trato urinário Massas abdominais Traumatismo renal Insuficiência renal Hipertensão Hematúria Contra Indicações Alérgico a contraste iodado Doença hepática grave Anemia falciforme Mieloma múltiplo Feocromocitoma Diabetes ANATOMIA PREPARO DO PACIENTE Véspera do exame evitar o máximo de ingestão de líquidos e alimentos que deixam resíduos. 22 horas antes do exame tomar 2 a 3 comprimidos de laxante e manter jejum absoluto até a hora do exame. Esvaziar a bexiga antes do início do exame. Posicionamento Radiológico e Realização do Exame Realiza-se a punção de uma veia periférica calibrosa Injeção do meio de contraste Inicia-se as radiografias sequencias: Realiza-se as seguintes radiografias: 1. Paciente em DD abdome AP (radiografia piloto) 2. 0 a 1 minuto – nefrograma (localizada nos rins) 3. 5 minutos – radiografia AP abdome (faixa de compressão) 4. 15 minutos – radiografia AP abdome (descompressão) 5. 20 minutos – radiografia OPE e OPD (ureteres) 6. 25 a 30 minutos – radiografia AP e PA ortostático localizada na bexiga urinária (miccional cheia e residual) 7. Radiografia panorâmica para finalizar o exame Observação: Se necessário administrar diurético após 10 minutos a injeção do contraste. Radiografia panorâmica IMAGENS 0 a 1 minuto Nefrograma (0 a 1 minuto) Verdes: Parênquima Renal Brancas: Cálice Renal Amarelas: Pelve Renal Azul: Ureter 0 a 1 minuto Vermelhas Cálice Renal Amarelas: Pelve Renal Azul: Ureter 5 minutos 5 minutos 15 minutos 20 minutos 25 a 30 minutos 25 a 30 minutos ATENÇÃO! Contra Indicações: Aneurisma de Aorta Abdominal Massa Abdominal Cálculos Ureterais Cálculos Ureterais Bilateral com Duplo J Hidronefrose Duplicidade Ureteral Duplicidade Ureteral Ectopia Renal Cruzada Cálculos Renais Exame que estuda o sistema urinário. Ao contrário da urografia excretora este é um exame não funcional, realizado através de cateter uretral, sendo que é feita após introdução cistoscópica retrógrada. Materiais Utilizados - Contraste - Seringa - Fluoroscopia - Cateteres - Citoscópio Pielografia ou Urografia Retrógrada Indicações Clínicas Cálculos no sistema urinário Perda voluntária da urina Anormalidades renais Câncer de Bexiga Refluxo ureteral Hematúria Contra Indicações Hipersensibilidade ao meio de contraste utilizado PREPARO DO PACIENTE Jejum de 8 horas. Paciente deve tomar laxante via oral um dia anterior ao exame para eliminação de gases. Realização de teste para verificação se é alérgico ao meio de contraste utilizado Posicionamento Radiológico e Realização do Exame Paciente em posição de litotomia. A substância de contraste é injetada endocavitária, óstio da uretra e em seguida são obtidas radiografias, geralmente aos 0, 5, 15, 30 e 60 minutos; além dessas, é feita outra radiografia, imediatamente após esvaziar a bexiga, para completar a imagem do líquido residual, que permaneça na bexiga urinária. Realiza-se as seguintes radiografias: 1. 0 minutos AP de abdome – Verificação de técnica 2. 5 minutos AP de abdome – Posicionamento do cateter 3. 15 minutos AP de abdome – Verificação de pelve e rins 4. 30 minutos AP de abdome – Retira o cateter com injeção simultânea do meio de contraste 5. 60 minutos AP de abdome – Verificação pós miccional/residual IMAGENS Estudo radiológico não funcional realizado apenas em homens para observar toda extensão da uretra e bexiga. Materiais Utilizados - Chassis 24x30 ou 30x40 - Contraste iodado (100ml à 150ml) - Seringas de 20ml - Gases - Luvas estéril - Xilocaína gel 2% - Pinça - Soro fisiológico - Polvidine - Cuba rim Uretrocistografia Retrógrada Indicações Clínicas Anomalia congênita Estenose uretral Litíase renal Neoplasias Fístula Contra Indicações Alérgico a contraste iodado ANATOMIA PREPARO DO PACIENTE Este exame não é necessário realizar nenhum tipo de preparo prévio. Posicionamento Radiológico e Realização do Exame Diluir 75% do meio de contraste e 25% de soro fisiológico. Assepsia da região genital Gel anestésico Conecta-se a pinça/sonda com extensão máxima da uretra Realiza-se as seguintes radiografias: 1. Radiografia piloto. 2. Radiografia OPD com 50ml de contraste - uretra e bexiga 3. Radiografia em OPE com 50ml de contraste - uretra e bexiga Observação: Se necessário realizar radiografiasde enchimento da bexiga urinária. IMAGENS Radiografia em OPD Radiografia em OPE Estenose Ureteral Estudo radiológico que proporciona um estudo da uretra, bexiga e visualização de refluxo vesico-ureteral, podendo ser realizado em homens e mulheres Materiais Utilizados - Chassis 24x30 ou 30x40 - Contraste iodado (máximo de 600ml) - Equipo de soro - Sonda vesical - Xilocaína - Cuba rim - Pinça - Luvas e gazes Uretrocistografia Miccional Indicações Clínicas Incontinência urinária Divertículos vesico-ureteral Tumores Estenose ureteral Refluxo vesico-ureteral Carúncula Ureteral Contra Indicações Hipersensibilidade ao meio de contraste iodado ANATOMIA REPARO DO PACIENTE Este exame não é necessário realizar nenhum tipo de preparo prévio, vinculado ao sistema digestório. Solicitar esvaziamento total da bexiga anteriormente ao exame. Posicionamento Radiológico e Realização do Exame Assepsia local Passagem da sonda Injeção do contraste, fluindo sem pressão Realiza-se as seguintes radiografias: 1. Radiografia piloto em AP 2. Radiografar bexiga AP com médio enchimento (200 a 300ml) 3. Radiografar bexiga AP com grande enchimento (400 a 500ml) 4. Radiografar bexiga cheia em OPD e OPE 5. Radiografar fase miccional em OPD e OPE 6. Radiografar pós-miccional em AP, OPD e OPE Via de Administração IMAGENS Médio enchimento Grande enchimento Pequeno enchimento Estudo radiológico realizado no sexo feminino para estudo da uretra, bexiga e verificar a posição do colo vesical durante repouso e esforço e também determinar o ângulo de inclinação ureteral e uretrovesical. Materiais Utilizados - Chassis 24x30 ou 30x40 - Contraste iodado - Soro fisiológico - Gazes - Luvas estéreis - Seringa ou equipo de soro - Cuba rim - Sonda vesical - Material asséptico - Correntinha Uretrocistografia com Correntinha Indicações Clínicas Estenose ureteral Prolapso da base da bexiga Incontinência de esforço urinário Mensuração do ângulo entre a uretra e bexiga Contra Indicações Hipersensibilidade ao meio de contraste iodado PREPARO DO PACIENTE Este exame não é necessário realizar nenhum tipo de preparo prévio, vinculado ao sistema digestório. Solicitar esvaziamento total da bexiga anteriormente ao exame. Posicionamento Radiológico e Realização do Exame Mistura-se o contraste na cuba rim com o soro fisiologico, sendo contraste (40%) e soro fisiológico (60%) Realizar assepsia do meato urinário e regiões periféricas Introduzir a sonda ureteral até a bexiga urinária Encher a bexiga (200ml) e retirar a sonda Após a retirada da sonda, realiza a introdução da correntinha Realiza-se as seguintes radiografias: 1. Realizar radiografia piloto com visualização do sistema urinária e ajuste da técnica (AP de bacia) 2. Após introduzir a correntinha realizar uma radiografia em ortostático AP da bacia em repouso e esforço 3. Radiografia em ortostático em Perfil, pedindo para o paciente ficar em repouso 4. Radiografia em ortostático em Perfil, pedindo para o paciente realizar esforço, sem a urina sair 5. Radiografia em ortostático AP miccionando após a retirada da correntinha 6. Radiografia em ortostático AP pós fase miccional IMAGENS Radiografia AP em repouso Radiografia AP com esforço Radiografia Perfil com esforço Radiografia Perfil em repouso Prolapso da Base da Bexiga Urinária Estudo que analisa através do contraste útero, tubas uterinas e ovários, única técnica que estuda a cavidade uterina por intermédio da injeção intrauterina por contraste iodado. Materiais Utilizados - Chassis 24x30 ou 30x40 - Contraste iodado - Espéculo vaginal descartável - Luvas estéreis - Frasco de polvidine tópico - Seringa - Pinça - Gazes - 1 histerômero Histerosalpingografia https://www.youtube.com/watch?v=QPZ2gbFhG_4 Espéculo Vaginal e Histerômetro Indicações Clínicas Infertilidade Hemorragias uterinas Abortos de repetição Obstrução de tubas uterinas Presença de corpo estranho Contra Indicações Hipersensibilidade ao meio de contraste iodado Infecção genital ativa Gestação intrauterina Hemorragias intensas ANATOMIA TIPOS DE ÚTERO BICORNO DIDELFO SEPTADO UNICORNO PREPARO DO PACIENTE Não estar menstruada. Abstinência sexual anteriormente ao exame. Tomar 30 gotas de buscopan composto uma hora antes do exame. Jejum absoluto de 6 horas. Posicionamento Radiológico e Realização do Exame A paciente deverá estar em DD horizontal na mesa com os joelhos afastados (posição ginecológica) Cobrir região pélvica com lençol até os joelhos Introduzir o espéculo vaginal Introduzir o histerômero Injetar o contraste Realiza-se as seguintes radiografias: 1. Radiografia AP – piloto 2. Radiografia AP com pouca repleção uterina de contraste, para estudo da camada mucosa do útero 3. Radiografia AP com repleção uterina completa e contraste nas tubas uterinas e passagens peritoneais 4. Radiografia AP tardia para estudar a difusão peritoneal e para verificação do esvaziamento da cavidade uterina Observação: as vezes é útil realização de radiografias complementares do abdome simples e incidências oblíquas. IMAGENS Obstrução Tubária Repleção uterina completa Estuda radiologicamente a anatomia e função do sistema biliar, avalia a capacidade funcional do fígado de remover o meio de contraste e excreta-lo junto a bile Materiais Utilizados - Chassis 24x30 ou 30x40 - Contraste iodado - Substâncias gordurosas - Bilopaque (ácido iapanóico – aumento do PH) - Seringa - Agulha Colecistografia Indicações Clínicas Anomalia congênita Neoplasia biliar Estenose biliar Colelitíase Colecistite Contra Indicações Hipersensibilidade ao meio de contraste iodado Doença hepato-renal avançada Gestante ANATOMIA 1. Fígado 2. Vesícula Biliar 3. Lobo Esquerdo 4. Estômago 5. Artéria Hepática PREPARO DO PACIENTE Refeição leve na véspera do exame, sem ingestão de gordura. Ingerir 3 a 6 comprimidos de bilopaque 15 a 24 horas antes do exame. Jejum absoluto de 8 a 10 horas. Posicionamento Radiológico e Realização do Exame Paciente ingere o contraste oral e logo em seguida se aplica o contraste endovenoso, realizando as seguintes radiografias: Realiza-se as seguintes radiografias: 1. AP e PA ortostático, localizada em hipocôndrio direito 2. OPD e OPE Observação: se houver colelitos, chega-se ao fim do exame e realiza a prova de Boydem PROVA DE BOYDEM Paciente ingere substâncias gordurosas como creme de leite, iogurte ou até 3 gemas de ovos, para ativara função motora e excreção do sulco biliar Após a ingestão das substâncias realiza-se as seguintes radiografias: 1. AP e PA ortostático, localizada em hipocôndrio direito 2. OPD e OPE Nos tempos de 15, 30 e 60 minutos Observação: Caso haja necessidade realizar biligrafina, para que substitua os alimentos gordurosos. IMAGENS Colangiografia demonstrando ductos biliares Colangiografia demonstrando vesícula biliar Exame que estuda um trajeto através do qual se eliminam secreções variadas, podendo ser em qualquer parte do corpo. Materiais Utilizados - Contraste iodado - Sonda ou cateter - Seringa - Chassi variado conforme estrutura - Bolsa de Caraia se necessário Fistulografia https://www.youtube.com/watch?v=0m6-ylexqts Indicações Clínicas Toda e qualquer fístula independente da região Estenoses severas Contra Indicações Hipersensibilidade ao meio de contraste iodado PREPARO DO PACIENTE Jejum prévio de pelo menos 4 horas, variável conforme local. Assepsia externa do local. Posicionamento Radiológico e Realização do Exame Realiza-se as seguintes radiografias: 1. Realiza-se uma radiografia simples da região a ser estudada 2. Introdução da sonda/cateter com gel (xilocaína), pode-se também colocar xilocaína também no local da fístula 3. Injeta-se 10/20ml de contraste – Radiografia AP – localização 4. Injeta-se 10/20ml de contraste – Radiografia perfil - profundidade 5. Injeta-se 10/20ml de contraste – Oblíqua – Se necessário, pois depende do local da fístula. Observação: O exame só termina quando conseguimos estudar onde o trajeto da fístula está se comunicando. Fistulografia no momento da injeção do contraste de MMII Fistulografia no momento da injeção do contraste da região umbilical IMAGENS