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1 ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA ITAPIREMA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO-INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO; EIXO TECNOLÓGICO: RECURSOS NATURAIS-HABILITAÇÃO: TÉCNICA EM AGROPECUÁRIA. HUMBERT TEIXEIRA DE FREITAS PROJETO PROFISSIONAL DO JOVEM ORIENTADORA: GLEICIELE SANTOS MARTINELLI JI-PARANÁ, NOVEMBRO DE 2013 2 HUMBERT TEIXEIRA DE FREITAS ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA ITAPIREMA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO-INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO; EIXO TECNOLÓGICO: RECURSOS NATURAIS-HABILITAÇÃO: TÉCNICA EM AGROPECUÁRIA. TEMA: PISCICULTURA DELIMITAÇÃO DO TEMA: ENGORDA DE TAMBAQUI (Colossomamacropomum) Projeto profissional do jovem submetido à Escola Família Agrícola Itapirema de Ji-Paraná como parte dos requisitos para obtenção do grau de Técnico em Agropecuária. JI-PARANÁ, NOVEMBRO DE 2013 3 Sumário TEMA: PISCICULTURA ................................................................................................. 2 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ENGORDA DE TAMBAQUI .......................................... 2 (Colossoma macropomum) ................................................................................................ 2 2.0 JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 7 3.0 LEVANTAMENTO PATRIMONIAL ............................................................... 8 3.3 Construções e Benfeitorias................................................. .................................8 3.3.1 Propriedades Boa Esperança ................................................................................8 3.3.2 Propriedades Cachoeirinha ................................................................................9 3.3.3 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ....................................................................9 3.3.4 Propriedade Nova Esperança e Cachoeirinha. ........................................................9 3.3.5 Depreciação dos recursos ( VI-D% )......................................................................10 4.0CULTURAS PERENES.............................................................................................10 5.1 Propriedade Boa Esperança.......................................................................................11 5.1.2 Animais de Trabalho..............................................................................................11 5.1.3 Propriedade Cachoeirinha......................................................................................11 5.1.5 Animais de Trabalho..............................................................................................11 6.0 RECURSOS HUMANOS.........................................................................................12 8.0 PLANEJAMENTOS ESTRATEGICO ..................................................................... 14 8.1 Objetivo Geral...........................................................................................................14 8.2 Objetivos Específicos................................................................................................14 8.3 Análise FOFA............................................................................................................14 8.3.1 Fortalesa..................................................................................................................14 8.3.2 Oportunidade..........................................................................................................14 8.3.3 Fraquesa..................................................................................................................14 8.3.4 Oportunidade..........................................................................................................14 9.0 Plano de Metas..........................................................................................................15 10.0 EMBASAMENTOTEÓRICO ................................................................................. 16 10.1 CRIAÇÕES DE PEIXES PARA COMERCIALIZAÇÃO.....................................16 10.2 TIPOS DE CRIAÇÕES...........................................................................................16 10.2.1 Extensiva..............................................................................................................16 4 10.2.2 Semi-intensiva......................................................................................................16 10.2.3 Intensiva................................................................................................................17 10.2.4 Super-intensiva.....................................................................................................17 11.0 INSTALAÇÕES DE TANQUES E VIVEIROS.....................................................18 11.1 Localização..............................................................................................................18 11.2 Tipos de Solo...........................................................................................................18 11.3 Disponibilidade de Água.........................................................................................18 11.4 Tipos de Viveiros.....................................................................................................18 12.0 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DA ÁGUA.................................18 12.1 Temperatura.............................................................................................................19 12.2 PH............................................................................................................................19 12.3 Oxigênio dissolvido.................................................................................................19 12.4 Turbidez...................................................................................................................19 13.0 MANEJOS DOS PEIXES NOS VIVEIROS...........................................................20 13.1 fornecimentos de alimentos.....................................................................................20 13.2 Estocagens de peixes nos viveiros...........................................................................21 13.3 Despesca ..................................................................................................................21 13.4 Agentes causadores de Doenças..............................................................................21 14.0 PLANOTÉCNICO .................................................................................................. 23 14.1 FLUXOGRAMA.....................................................................................................23 15.0 DESCRIÇÕESDOFLUXOGRAMA.....................................................................24 15.1 Escolha do local.......................................................................................................24 15.2 Abertura dos tanques...............................................................................................24 15.3 Compra de maquinas e equipamentos.....................................................................24 15.4 Análise de Água......................................................................................................24 15.5 Potencial de hidrogênio (PH)..................................................................................25 15.6 Amônia....................................................................................................................2516.7 Oxigênio..................................................................................................................25 5 16.8 Compra da Ração.....................................................................................................25 16.9 Aquisição de alevinos..............................................................................................26 16.10 Fornecimento da ração...........................................................................................26 16.11 Biometria...............................................................................................................26 16.12 Despesca................................................................................................................26 16.13 Comercialização....................................................................................................27 17.0 PLANO ECONÔMICO ........................................................................................ 29 17.1 Pesquisas de mercado............................................................................................29 17.2 Investimento...........................................................................................................29 17.3 Depreciação............................................................................................................29 17.5 Custos Variáveis....................................................................................................30 2013.................................................................................................................................30 17.7 Custo total..............................................................................................................30 2013/2014........................................................................................................................30 17.9 Lucro/Rentabilidade..............................................................................................31 17.10Taxa de retorno.....................................................................................................31 17.10.1 Taxa de rentabilidade = lucro líquido ÷ investimentos x 100.......................31 17.10.2 Prazo de retorno = investimento/lucro líquido..............................................31 18.0 PLANO COMERCIAL ................................................................................... 32 19.0 IMPACTOS ..................................................................................................... 33 21.0. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 35 6 1.0. APRESENTAÇÃO O PPJ (Projeto Profissional do Jovem) é uma atividade proposta para a conclusão do curso Técnico em Agropecuária de nível médio da EFA (Escola Família Agrícola) que visa instruir os jovens para trabalhar no campo, mas também a ensiná-los a projetar, trabalhar e administrar suas propriedades. Tomou-se a decisão de estar realizando o mesmo, na área da piscicultura de engorda. Com total colaboração e incentivo da família o PPJ (Projeto Profissional do Jovem) será implantado na Propriedade Boa Esperança administrada pelo senhor Eudes Campos de Freitas e com o apoio do Técnico Humbert Teixeira de Freitas, a mesma possuindo 42 hectares, localizada na linha 203 gleba 28lote 132 quilômetro 58Ouro Preto do Oeste Rondônia. O projeto ira abranger uma área de 3.200 m² de lamina de águacom capacidade para 1600 peixes da espécie(Colossomamacropomum) tambaqui, o mais indicado para a região Norte por apresentar uma caraterística rustica tolerante ao clima e temperatura da água. Os alevinos serão colocados no mês de junho de 2014 e será fornecido ração de qualidade dando 2% da sua massa corporal. O peixe será vendido no fevereiro de 2014 com 3kl em media. 7 2.0 JUSTIFICATIVA A piscicultura é a atividade que mais cresce no Norte do Brasil em virtude de ser lucrativa tendo um prazo de retorno muito curto, e também é uma atividade que não precisa de muita mão de obra ajudando o produtor a ter tempo livre para desenvolver outra atividade da propriedade. A piscicultura tem ganhado força no mercado por seu grande crescimento produtivo isso dado pelo implante de criação em cativeiro, na busca pela melhoria e facilidade na produção. É notado que isso foi dado pelo alto consumo de carne de tambaqui. A família optou em implantar piscicultura na propriedade em virtude de ser uma atividade viável para a região, e ira aumentar e mudar a qualidade de vida da família, pois essa cultura e uma promessa para o mercado consumidor devido os benefícios que ela trás para os pequenos e grandes produtores rurais. A família trabalha com outras culturas sendo elas bovinocultura de corte, cria e recria de bovinos, e compra e venda de gado. Onde a família irá aproveitar uma área da terra irregular para a formação de pastagem. Diante dessa realidade, percebe que a piscicultura tem um papel fundamental na subsistência dos empreendedores dessa atividade no mercado. Dentro do contexto voltado para a criação de tambaqui pretende-se estar aprofundando mais o tema na prática, ou seja, no PPJ (Projeto Profissional do Jovem), pois esse é um conteúdo de uma abrangência significativa para alguns agricultores que já adotaram esta prática em sua propriedade. E também por ser uma atividade que a família desenvolve na propriedade desde 2004, que passou de consumo familiar com 2 tanques para comercialização com 11 tanques de 700 peixes em média. Tendo em vista todo um conhecimento sobre a piscicultura, dentro do mercado consumidor e a difusão dessa atividade, e com objetivo de adquirir maiores conhecimentos práticos e teóricos. Percebe-se a necessidade de aderir novos conhecimentos sobre o tema, pois essa prática esta relacionada com a agricultura familiar e empreendedores envolvidos neste meio. Por isso viu se a necessidade de realizar um PPJ com ênfase sob o tema já mencionado. 8 3.0 LEVANTAMENTO PATRIMONIAL 3.1Recursos Físicos A família possui duas propriedades distintas uma da outra sendo Boa Esperança e Cachoeirinha localizada no município de Ouro Preto do Oeste. A propriedade aonde será implantada o projeto é o sítio Boa Esperança que possui 42 hectares, localiza-se na linha 203, gleba 28, lote 132. A propriedade Cachoerinha possui 21 hectares, esta localizada na linha 203 gleba 28, lote, 200. 3.2Recursos Naturais Propriedade Boa Esperança: A propriedade possui42 hectares uma boa disponibilidade de recursos hídricos, onde na mesma que vai ser feito a implantação da piscicultura de engorda. Propriedade Cachoerinha: A propriedade possui 21 hectares e dispõe de vários recursos hídricos aonde a mesma possui uma pastagem de boa qualidade para criação de gado de corte. 3.3 Construções e Benfeitorias 3.3.1 Propriedades Boa Esperança Descriminação Unidade Quantidade Valor unitário R$ Valor inicial Casa 1 R$ 70.000,00 R$ 70.000,00 Tulha 1 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 Cerca Metros 10.500 R$ 300,00 R$ 18.900,00 Curral 1 R$ 80.000,00 R$ 80.000,00 Cocheira 2 R$ 5.000,00 R$ 10.000,00 Garagem 1 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 Lascas 2.100 R$ 10,00 R$ 21.000,00 Represa 3 R$ 3.000,00 R$ 9.000,00 Tanques 9 R$ 3.000,00 R$27.000,00 TOTAL R$ 242.900,00 Tabela 1: Demonstrativo de construções e benfeitorias FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas . 9 3.3.2Propriedades Cachoeirinha Descriminação Unidade Quantidade Valor unitário Valor inicial Cocheira4 500,00 R$ 2.000,00 Casa 1 20.000,00 R$ 20.000,00 Curral 1 10.000,00 R$ 10.000,00 Cerca Metros 4.600 300,00 R$ 17.480,00 TOTAL R$ 49.480,00 Tabela 02: Demonstrativo de construções e benfeitorias. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 3.3.3 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 3.3.4 Propriedade Nova Esperança e Cachoeirinha. Descriminação Quantidade Valor unitário Valor inicial Aerador 1 R$ 3.500,00 R$ 3.500,00 Alavanca 1 R$ 100,00 R$ 100,00 Bomba de poço 1 R$ 180,000 R$ 180,00 Carriola 1 R$ 150,00 R$ 150,00 Caminhonete F1000 (Ford 1998) 1 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 Enxadas 3 R$ 40,00 R$ 120,00 Enxadão 1 R$ 40,00 R$ 40,00 Foices 3 R$ 40,00 R$ 120,00 Moto (Honda NXR 2010) 1 R$ 9.500,00 R$ 9.500,00 Moto (Honda CG 1999) 1 R$ 2.000,00 R$2.000,00 Motor bomba 1 R$ 1.500,00 R$1.500,00 Motor de ordenha 1 R$ 2.000,00 R$2.000,00 Picadeira de cana 1 R$ 2.000,00 R$2.000,00 Picareta 1 R$ 60,00 R$ 60,00 Pulverizador costal 1 R$ 500,00 R$ 500,00 TOTAL R$ 51.770,00 Tabela 04: Demonstrativa de maquinas e equipamentos. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 10 3.3.5 Depreciação dos recursos( VI-D%) Descrição Unidade Valor inicial Depreciação anual Anos Valor atual Depreciação Aerador 1 3.500,00 R$ 221,66 3 R$ 2.835,00 R$ 665,00 Alavanca 1 100,00 R$ 10,00 2 R$ 80,00 R$ 20,00 Bomba de poço 1 180,00 R$ 0,00 1 R$ 180,00 R$ 0,00 Carriola 1 150,00 R$ 7,50 2 R$ 135,00 R$ 15,00 Caminhonete 30.000,00 R$ 3.600,00 3 R$ 19.200,00 R$ 10.800,00 Casa 1 70.000,00 R$ 2.003,37 16 R$ 37.946,05 R$ 32.053,95 Cerca 10.500m 18.900,00 R$ 1.298,34 5 R$ 12.408,29 R$ 6.491,71 Curral 1 80.000,00 R$ 5.420,00 4 R$ 58.320,00 R$ 21.680,00 Cocheira 2 10.000,00 R$ 677,50 4 R$ 7.290,00 R$ 2.710,00 Enxada 3 120,00 R$ 12,00 2 R$ 96,00 R$ 24,00 Enxadão 1 40,00 R$ 4,00 2 R$ 32,00 R$ 08,00 Foices 3 120,00 R$ 12,00 2 R$ 96,00 R$ 24,00 Motocicleta NXR 150 1 9.500,00 R$ 1.187,50 2 R$ 7.125,00 R$ 2.375,00 Motocicleta CG 99 1 2.000,00 R$ 250,00 2 R$ 1.500,00 R$ 500,00 Motor de ordenha 1 2.000,00 R$ 244,00 4 R$ 1.024,00 R$ 976,00 Motor bomba 1 2.000,00 R$ 150,00 4 R$ 1.400,00 R$ 600,00 Picadeira de cana 2.000,00 R$ 200,00 2 R$ 1.600,00 R$ 400,00 Picareta 1 60,00 R$ 06,00 2 R$ 48,00 R$ 12,00 Pulverizador costal 1 500,00 R$ 25,00 2 R$ 450,00 R$ 50,00 TOTAL R$151.785,34 R$ 79.404,66 Tabela 05: Demonstrativo de depreciação e recursos. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 4.0 CULTURAS PERENES Propriedade Boa esperança onde mora: As criações trabalhadas nessa propriedade: sendo bovinocultura de corte, com sistema semi_intensivo e piscicultura de engorda. Propriedade Cachoeirinha: A criações desenvolvida nesta residência e somente bovinocultura de corte o meio semi_intensivo. 11 5.0 ANIMAIS DE PRODUÇÃO E TRABALHO 5.1 PropriedadeBoa Esperança. 5.1.1 Animais de produção Especificação Quantidade Valor Vacas 60 R$ 120.000,00 Bezerros 60 R$ 36.000,00 Aves 100 R$ 1.200,00 Boi 5 R$ 25.000,00 Novilhas 10 R$ 20.000,00 Total R$ 202.200,00 Tabela 06: Demonstrativa de animais de produção. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 5.1.2 Animais de Trabalho Especificação Quantidade Valor Equinos 3 R$ 3.900,00 Total 3 R$ 3.900,00 Tabela 07: Demonstrativa de animais de trabalho. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 5.1.3 Propriedade Cachoeirinha. 5.1.4 Animais de Produção Especificação Quantidade Valor Vacas 30 R$ 60.000,00 Novilhas 45 R$ 67.500,00 Total 75 R$ 127.500,00 Tabela 08: Demonstrativa de animais de produção. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 5.1.5 Animais de Trabalho Especificação Quantidade Valor Equinos 1 R$ 1.900,00 Total 1 R$ 1.900,00 Tabela 09: Demonstrativa de animais de trabalho. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 12 6.0 RECURSOS HUMANOS Eudes Campos de Freitas: Possui conhecimentos sob essa atividade, mas área de maior conhecimento é bovinocultura de corte e leite. Vanda Teixeira: No momento trabalha como professora, esta possui habilidade de cuidar dos animais domestico, além de ser responsável pelos suínos. Humbert Teixeira: de FreitasFuturo técnico agropecuário, e responsável pela elaboração teórica do projeto, e prestar assistência técnica no decorrer da implantação deste. Kelen Teixeira de Freitas :Futura técnica em agropecuária responsável pelas tarefas domésticas e da avicultura de corte. 13 7.0 CROQUI Figura 1: Croqui da propriedade Boa esperança onde será implantado o PPJ; AUTOR: Humbert Teixeira De Freitas ano de 2013. 14 8.0 PLANEJAMENTOS ESTRATEGICO 8.1 Objetivo Geral Implantar o projeto piscícola na propriedade (Sitio Boa Esperança) com a engorda do tambaqui (Colossomamacropomum). 8.2 Objetivos Específicos Construir 1 tanques para engorda de 1.100alevinos (Colossomamacropomum). Comercializar para os frigoríficos ou abatedouros. Construir tanques com acompanhamento técnico especializado na área. Realizar a adubação dos tanques no período correto. Adquirir alevinos de boa qualidade. Comercializar os peixes com 3 kl em média em 10 meses. 8.3 Análise FOFA 8.3.1 Fortaleza Disponibilidade de recursos hídricos. Água de boa qualidade. Licenciamento Ambiental 8.3.2 Oportunidades Incentivo da família e comunidade. 8.3.3 Fraqueza Auto custo da ração que será utilizada. Falta de apoio governamental. 8.3.4 Ameaça Ataque de predadores naturais. Aproveitamento de açudes e banhados. Contaminação da Água A expansão do mercado. 15 9.0 PLANO DE METAS Aumentar a renda da família em 24%. Produzir peixes de qualidade para comercialização. Obter 3 KG por peixe em 10 meses. 16 10.0 EMBASAMENTOTEÓRICO 10.1 CRIAÇÕES DE PEIXES PARA COMERCIALIZAÇÃO [“O tambaqui (Colossomamacropomum) é um peixe da Amazônia, sendo chamado, quando novo, de Bocó ou Ruelo. Cresce nos lagos e alimenta-se de frutos e sementes da mata até tornar-se adulto, fase em que a forma do corpo começa a mudar, de arredondado para mais alongado, a partir de três a quatro anos de vida, sobe os rios no fenômeno chamado de piracema, quando inicia a fase reprodutiva”(MELO. L, A., S., EMBRAPA).]2000 E para estimular a criação de peixes de água doce, incentivar as organizações comunitárias e capacitar alternativas para o processo da inclusão social uma vez a piscicultura representa uma excelente alternativa e ótima oportunidade de negócio diante da demanda no mercado para esse alimento. 10.2 TIPOS DE CRIAÇÕES 10.2.1 Extensiva Este sistema de piscicultura praticada em lagoas, lagos, reservatório e açudes que não foram construídos diretamente para a criação de peixes, mas sim para outras finalidades comorepresa para engenhos, bebedouros de animais, geração de energia elétrica etc.. Este tipo de piscicultura apresenta uma produtividade inferior e de menos produtividade sendo que os peixes vão se alimentar naturalmente dos corpos d'água. 10.2.2 Semi-intensiva [“ É o mais adotado para produção do tambaqui. Neste sistema, busca-se aumentar a produtividade utilizando adubações controladas para aumentar a quantidade de alimento natural disponível, associadaa rações que podem ser complementares ou completas. As rações mais utilizadas são as peletizadas e as extruzadas, devendo o produtor dar preferencia a ultima que estão acostumadas e são adaptadas a comer na superfície.”](JUNIOR & ROSSI.; 2008,p.36). Este sistema de criação de peixes épraticado em àgua disponível na propriedade, geralmente viveiro de barragem, e que o homem contribui com alguns melhoramentos a exemplo do enriquecimento da água com adubações orgânicas ou 17 inorgânicas, visando aumentar a quantidade de alimentos naturais fitoplâncton e zooplâncton, e com a oferta aos peixes de subprodutos disponíveis na propriedade tais como mandioca, milho, frutas, verduras, etc. 10.2.3 Intensiva Este tipo de sistema e realizado para quem quer mexer realmente com a criação em grande escala de peixes. [“Os parâmetros ligados à qualidade da água nos viveiros devem ser monitorados através de equipamentos próprios. Considerando a taxa de estocagem a ser utilizada, necessário se torna a renovação periódica geralmente à noite da água do viveiro ou a utilização de aeradores para elevar o nível de oxigênio dissolvido“](ALFAKIT. 1995) Este tipo de viveiros possui sistema de abastecimento e escoamento controlados e são povoados com peixes de valor comercial, a taxa de estocagem é programada como manda uma criação comercial de alta produtividade e, para aumentar o crescimento dos peixes usa-se, além da fertilização, a ração balanceada. Para a criação ser economicamente viável, a ração deve proporcionar elevada conversão alimentar capaz de promover um crescimento rápido, e o peixe, por sua vez, deve alcançar alto valor de mercado . 10.2.4 Super-intensiva É a criação de peixes realizada em ambientes confinados tanques-rede, fabricados de materiais não perecíveis onde uma única espécie de peixe é cultivada em alta densidade de povoamento. Os peixes são alimentados somente com ração balanceada, preferencialmente na forma extrusada. Os tanques-rede são utilizados em lagos, grandes reservatórios e em rios de pequeno fluxo. As águas desses locais devem ser livres de poluição e bem oxigenadas. Os tanques-rede de volume inferior a 5m³ são os mais recomendáveis por permitirem troca de água mais eficiente. 18 11.0 INSTALAÇÕES DE TANQUES E VIVEIROS 11.1 Localização Em uma represa, nascente, ou baixada onde haja controle dos fluxos de entrada e saída de água, você pode criar peixes. Os principais fatores a serem observados são: 11.2 Tipos de Solo O tipo de solo indicado à construção de viveiros é o argilo-arenoso ou sílico argiloso com composição mínima de 40% de argila, pois não se encharca tanto como o argiloso e não é tão permeável quanto o arenoso. 11.3 Disponibilidade de Água A quantidade de água necessária para o desenvolvimento da piscicultura é calculada observando-se a área e a profundidade do viveiro. No dimensionamento de um projeto deve considerar-se uma vazão suficiente para encher o maior viveiro em quatro dias, noventa e seis horas, e repor a água perdida pelos processos de infiltração e evaporação. Esta perda diária é da ordem de 1 cm. 11.4 Tipos de Viveiros Viveiro em piscicultura é um reservatório escavado em terreno natural, dotado de sistema de abastecimento e drenagem que permita encher ou secar em um espaço de tempo relativamente curto. Os viveiros são divididos, de forma estrutural, em três tipos sendo, viveiros de barragem como no exemplo de represas ou açudes,viveiro de derivação como tanques redese tanque usado nas maiorias das pisciculturas. 12.0 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DA ÁGUA As características físicas e químicas da água são fundamentais para os organismos que nela vivem, pois determinam as condições ambientais que favorecem o crescimento e a sobrevivência de espécies vegetais e animais aquáticos. 19 12.1 Temperatura A temperatura exerce profunda influência sobre a vida aquática e desempenha papel preponderante na alimentação, respiração e reprodução dos peixes. Ela também influência diretamente na disponibilidade de oxigênio dissolvido regulando o apetite dos peixes. Daí a vantagem das regiões tropicais para a piscicultura, uma vez que nelas os peixes comem praticamente durante todo o ano, e a temperatura ideal para trabalhar com o sistema psicóloga é de 27 C° a 29 C°. 12.2 PH Potencial de hidrogênio é à medida que expressa se uma água é ácida ou alcalina em escala que varia 0 a 14. O PH intervém frequentemente na distribuição dos organismos aquáticos. A respiração, fotossíntese, adubação, calagem e poluição são fatores capazes de alterar o PH na água. (ALFAKIT 1995) 12.3 Oxigênio dissolvido O oxigênio da água é essencial para a criação de peixes, e é proveniente da atmosfera e dos vegetais que ocorrem submersos e que liberam o oxigênio através da fotossíntese. O oxigênio é consumido pelos animais (como os peixes) pelos vegetais (algas e plantas aquáticas submersas) e também, pelo processo de decomposição da matéria orgânica.(ALFAKIT 1995) 12.4 Turbidez As águas naturais não são puras e apresentam uma série de materiais dissolvidos e em suspensão, tais como partículas de argila, detritos orgânicos e os próprios micro-organismos que vivem na água. Esse conjunto de materiais dispersos na água reduz a penetração da luz, impedindo que grande parte atinja as camadas mais profundas. Este efeito de redução de luz ao atravessar a coluna d'água é chamado de turbidez (ALFAKIT 1995). 20 13.0 MANEJOS DOS PEIXES NOS VIVEIROS 13.1 fornecimentos de alimentos. Para ter um grande sucesso na criação de peixes é fundamental a administração de uma alimentação adequada e balanceada para os peixes. A alimentação tem efeito direto na sobrevivência, no crescimento e na produção. O alimento dos peixes necessita conter proteínas, hidratos, vitaminas, minerais etc.. Sem estes elementos os peixes não crescem ou apesentam deformidades por falta de algum nutriente. Existem dois tipos de alimentos naturais e artificiais. Os alimentos naturais são aqueles produzidos no viveiro e que são consumidos pelos peixes como fitoplâncton e zooplancton. . Todos os organismos que vivem em um viveiro, direta ou indiretamente, participam da produção de carne de peixe. Os alimentos artificiais são as rações balanceadas para peixes ou similares, extrusadas, peletizadas ou em pó e todos os subprodutos agropecuários locais que o piscicultor possa oferecer aos peixes, a exemplo de raízes, grãos e farelos, verduras, legumes e frutas. Os peixes crescem mais rapidamente quando há disponibilidade de alimentos. O crescimento pode paralisar quando há escassez de alimentos, sejam eles naturais ou artificiais. O alimento artificial deve ser administrado diariamente na quantidade de 3-5% da biomassa dividido em duas refeições, durante pelo menos 5 dias por semana, de preferência no mesmo local e às mesmas horas do dia (pela manhã e final da tarde). A quantidade de alimento a ser administrado é calculada através da biometria mensal de uma amostra da população de peixes de um viveiro, que são capturados através da utilização de rede ou tarrafa. Quando da utilização de subprodutos na alimentação, o piscicultor deve observar a quantidade ofertada e a quantidade consumida, de modo que não haja excesso de alimento artificial no viveiro de um dia para o outro, pois o acúmulo de matéria orgânica traz mais desvantagenscomo o aumento de amônia . 21 13.2 Estocagensde peixes nos viveirosA quantidade de peixe adequado para se povoar um viveiro é de 1 kl por metro quadrado e também depende de outros fatores dentre os quais destacamos os mais importantes sendo a propriedade tem que ter uma boa qualidade do solo e da água, disponibilidade de adubo orgânico e inorgânico, disponibilidade de subprodutos na propriedade e de recurso para aquisição de ração. E o tipo de criação depende da demanda e as necessidade do produtor rural na hora da criação até a comercialização dos peixes. . 13.3 Despesca A retirada dos peixes dos viveiros é só realizada quando o peixe alcançarem o peso de mercado ou de consumo. A despesca pode ser parcial, quando se retira o peixe a ser comercializado com rede de arrasto. E total, quando o tanque ou viveiro é totalmente esvaziado e o peixe coletado no final. A drenagem do viveiro deve ser feita lentamente, de modo a provocar o refúgio dos peixes na parte mais profunda reduzindo o tempo em que os mesmos ficam em contato com a lama do fundo. Os viveiros devem ser secos anualmente para manutenção e assepsia. 13.4 Agentes causadores de Doenças: Bactérias (AeromonashydrophilaePseudomonasfluorescens), Fungos (Saprolegnia parasítica) e Parasitas (Ichthyophthiriusmutifilis). Doenças não-infecciosas: Causadas por fatores ambientais. Doenças infecciosas: Causadas por vírus. Doenças nutricionais: São causadas pela deficiência de nutrientes ou pela presença de fatores antinutricionais ou toxinas que se desenvolvem devido ao armazenamento incorreto da ração. 22 Deve-se levar em conta de que os peixes também sofrem consequências físicas e anatômicas na falta de um bom manejo estratégico, atraindo assim doenças que levam ao descarte do mesmo. 23 14.0 PLANOTÉCNICO 14.1 FLUXOGRAMA Escolha do local Compra de maquinas e equipamentos Abertura dos tanques Análise da agua PH Amônia Oxigênio Compra de ração Aquisição de alevinos Fornecimento da ração Biometria Despesca Comercialização 24 15.0 DESCRIÇÕESDOFLUXOGRAMA Diante o fato de a piscicultura ser desenvolvida de forma gradativa a atividade será realizado de modo que se dividem em três etapas, alevinagem, crescimento e engorda, e estas etapas abrangem desde construção dos viveiros até o ponto de comercialização. 15.1 Escolha do local O local escolhido possui uma grande concentração de nascentes aproveitando uma banhada irregular para formação de pastagem de 2 ha. Foram observadas as seguintes características sendo elas as condições climáticas, a qualidade da água e a disponibilidade de água, o tipo de solo que plano possuindo um solo areno-argiloso e a localização da piscicultura que é de fácil acesso. O tanque ira abranger uma área de 1 hectare de lamina de água. 15.2 Abertura dos tanques Os tanques serãoaberto com auxilio de um trator PC totalizando um gasto de 30 horas, pois este tipo de maquina ira ter um melhor rendimento na construção do mesmo, pois a mesma e a mais utilizada na região. 15.3 Compra de maquinas e equipamentos Será utilizado no projeto um aerador da segunda geração para facilitar a oxigenação no tanque aumentando o rendimento de engorda do tambaqui, um arrastão de 40 metros para fazer a biometria e a despesca do mesmo, e um ALFA KIT para realizar a biometria da água. A compra destes equipamentos será realizada pelo responsável do projeto, e os mesmo serão comprados no município do Vale do Paraiso. 15.4 Análise de Água A análise da água será realizado em 30 em 30 dias sempre observando a cor e turbidez da água, para que não prejudique os peixes. A mesma ira ser realizado com 25 auxilio ALFAKIT onde estará facilitado o manuseio da atividade, será coletado a amostra de água e adicionada o reagente assim saberá o PH do mesmo. 15.5 Potencial de hidrogênio (PH) O potencial de hidrogênio varia em função de uma série de fatores e, por isso, é recomendável monitora-lo sempre. Fatores como excesso de algas, vegetais e fitoplâncton provocam acidificação da água. Excesso de ração pode provocar estresse dos peixes devido o aumento acentuado de liberação de amônia, que posteriormente ira acidificar o meio. E para trabalhar com a piscicultura o pH tem que estar em torno de 7 a 8 um teor muito bom de alcalinidade. 15.6 Amônia Segundo no ALFAKIT a amônia esta presente naturalmente nos corpos d água como produto da degradação de compostos orgânicos e inorgânicos do solo e da água, redução do nitrogênio gasoso da água por micro-organismo ou trocas gasosas com a atmosfera, num pH de 7 ideal para a piscicultura de engorda a amônia estará 0,146ppm ideal para a atividade, acima 0,146ppmé considerado perda total da cultura, o piscicultor devera estar fazendo a biometria da água mensalmente. (ALFAKIT.1995.Pg.10). 16.7 Oxigênio Segundo o ALFA KIT o oxigênio é o gás mais importante para os peixes. As fontes de dois gases são a atmosfera e a fotossíntese. Em ecossistemas aquáticos esse gás e consumido de diversas formas, como se segue: composição da matéria orgânica, respiração e oxidação de metais. (ALFAKIT 1995. Pg. 07). 16.8 Compra da Ração A mesma será comprada na quantidade necessária aproximada visando não perde-las por vencimento do prazo de validade, de forma que atendam a todas as fases dos peixes e suas exigências proteicas, serão adquiridas rações da empresa Big sal ® Peixes, 28% no período de alevinagem, 32% no período de crescimento e 36% no período de engorda, ração de pura Proteína bruta, e durante um ciclo será fornecido 220 sacas de ração. 26 16.9 Aquisição de alevinos Os alevinos de tambaqui (Colossomamacropomum) serão adquiridos com o peso em media 05 gramas, de localidade com ótima procedência, pretendem-se adquirir na Piscicultura Verde Vale em Ouro Preto sendo um lugar de bastante procurado para aquisição de alevinos e que tem bons precedentes. Serão comprados 1.100 alevinos contando com a taxa de 10% de mortalidade para trabalhar com o manejo dos mesmos pagando nos mesmo uma quantia de R$ 70,00 reais. 16.10 Fornecimento da ração Estará fornecendo ração para os peixes duas vezes ao dia sendo no período da manhã e a tarde, nas horas mais frescas do dia para que tenha um maior aproveitamento da ração. Ira ser fornecido de acordo com o tamanho dos peixes a ração indicada de acordo com seu crescimento. 16.11 Biometria A biometria será realizada mensalmente para saber o ganho de peso por peixes, pra ser fornecido à ração de acordo com o ganho de peso dos peixes. Será feito a biometria em media 10 peixes do tanque. Realizara a pesca de 10 peixes do tanque fazendo a pesagem para saber o ganho de peso e quantidade de ração a ser imersa no tanque. 10 peixes valor total de 10 kl 10 ÷ 10 = 1kl de media por peixe 1kl x a quantidade de peixe existente no tanque 1 x 1000 = 1000kl x 2% da massa corporal 1000 ÷ 2% = 20 kl por dia 16.12 Despesca A despesca será realizada quando os peixes estiverem em media 3 quilos, para facilitar a despesca será utilizada a rede de arrasto. A mesma será realizada a uma única 27 vez, para diminuir a mão - de- obra, e assim obter a lucratividade esperada, diminuindo a perda de peso dos peixes. 16.13 Comercialização A comercialização será realizada através de figorificos específicos da região e assim obtendo um valor mais alto e realizando a comercialização de única vez, que se retirem todos os peixes, para prosseguir com atividade com reposição uniformesde tambaqui vendendo o peixe a R$ 4,00 o peixe de 3 kl. 28 29 17.0 PLANOECONÔMICO 17.1 Pesquisas de mercado As pesquisas de mercado foram realizadas em casas de matérias de construção e empresas que trabalham com a parte de construção de tanques, as mesmas foram realizada na empresa Duvale Agropecuáriano município Vale do Paraiso, foram pesquisado os presos de equipamentos e horas maquinas que serem utilizados na implantação do PPJ sobre Piscicultura, pesquisas com pessoa terceirizadas sobre a compra de alevinos, sendo comercializado o milheiro. Os métodos de pesquisas foram através de perguntas com funcionários dos estabelecimentos e com gerentes das empresas. 17.2 Investimento Descrição Unidade Quantidade Valor unitário Total Alevinos Milheiro 1.100 R$ 70,00 R$ 70,00 Carriola Unidade 01 R$94,00 R$ 94,00 Tanque H/m 30 R$220,00 R$ 6.600,00 Rede de arrasto Unidade 01 R$600,00 R$ 600,00 Kit Alfa Unidade 01 R$400,00 R$ 400,00 Valor total R$ 7.764,00 Tabela 10: Demonstrativo do investimento. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas. 17.3 Depreciação Depreciação Unidade Quantidade V. Inicial Tempo/ano Depreciação Rede Unidade 01 R$ 600,00 02 R$ 540,00 Carriola Unidade 01 R$ 94,00 02 R$ 84,60 Kit Alfa Unidade 01 R$400,00 02 R$ 360,00 Total R$ 984,00 Tabela 11: Demonstrativo Da depreciação. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas. 17.4 Custos Fixos Descrição Unidade Quantidade V. Unitário Valor total Depreciação ----------- ------- ------------ R$ 984,00 Total R$ 984,00 Tabela 12: Demonstrativo dos custos fixos. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas. 30 17.5 Custos Variáveis 2013 Descrição Unidade Quantidade V. Unitário V. Total Alevinos Milheiro 1.100 R$ 70,00 R$ 70,00 Mão-de-obra Unidade 30 R$ 220,00 R$ 6.600,00 Ração 45% Saca 5 R$ 45,00 R$ 225,00 Ração 36% Saca 5 R$ 40,00 R$ 200,00 Ração 32% Saca 10 R$ 32,00 R$ 320,00 Ração 28% Saca 200 R$ 28,00 R$ 5.600,00 Sulfato triplo Saco 02 R$ 60,00 R$ 120,00 Total R$ 495,00 R$ 13.145,00 Tabela 13: Demonstrativo dos custos variáveis 2013. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas. 17.6 Custos Variáveis 2014 Descrição Unidade Quantidade V. Unitário V. Total Alevinos Milheiro 1.100 R$ 70,00 R$ 70,00 Ração 45% Saca 5 R$ 45,00 R$ 225,00 Ração 36% Saca 5 R$ 40,00 R$ 200,00 Ração 32% Saca 10 R$ 32,00 R$ 320,00 Ração 28% Saca 200 R$ 28,00 R$ 5.600,00 Sulfato triplo Saco 02 R$ 60,00 R$ 120,00 Total R$ 295,00 R$ 6.535,00 Tabela 14: Demonstrativo dos custos variáveis 2014. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas. 17.7 Custo total 2013/2014 Descrição Valor Custos variáveis R$ 19.670,00 Custos fixos R$ 984,00 V. TOTAL R$ 20.654,00 Tabela 15: Demonstrativo dos custos totais FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas. 17.8 Receita2013 Descrição Quantidade Valor unitário Valor total Tambaquis 1000 R$ 12,00/ 3 kg R$ 12.000,00 Tabela 16: Demonstrativo da receita 2013. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 31 17.8.1 Receita2014 Descrição Quantidade Valor unitário Valor total Tambaquis 1000 R$ 12,00/ 3 kg R$ 12.000,00 Tabela 17: Demonstrativo da receita 2014. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 17.8.2 Receita2013/2014 Descrição Quantidade Valor unitário Valor total Tambaquis 2000 R$ 12,00/ 3 kg R$ 24.000,00 Tabela 18: Demonstrativo da receita 2013/2014 FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 17.9 Lucro/Rentabilidade 17.9.1 Lucro anual = receita anual – gastos anuais LA= R$ 24.000,00– R$ 20.654,00 LA= R$ 3.3 46,00 17.9.2 Taxa de lucratividade = lucro ÷ receita total X 100 TL= 3.346,00÷24.000,00 x 100 TL=-14,00 % 17.10Taxa de retorno 17.10.1 Taxa de rentabilidade = lucro líquido ÷ investimentos x 100 TR= R$ 3.346,00 ÷ 7.764,00x 100 TR=43% 17.10.2Prazo de retorno = investimento/lucro líquido TR= R$7.769,00 ÷ R$ 3.346,00 TR= 2,32 anos 32 18.0PLANO COMERCIAL Os tambaquis serão comercializados de forma direta para o frigorífico Frigopeixe de Ariquemes onde entraremos em contato através de telefones, será feita a ligação para combinar a forma de comercialização e as exigências do frigorífico como peixes de ótima qualidade e o dia a que virão buscarem o pescado caso estiver alguns peixes que não tiverem padrão esperado será comercializado na comunidade. Para o frigorífico os tambaquis serão comercializados sem sofrer nenhum processamento sendo direto dos tanques para as caixas e para o caminhão de transporte e os peixes serão vendidos num valor total de R$12,00 a unidade com um peso de 3kl. 33 18.0IMPACTOS Sabendo que todas as atividades existem impacto, sendo eles ambientais econômicos e sociais. Em relação aos impactos causados com a implantação do PPJ percebe-se que com a implantação da piscicultura os impactos: Ambiental : Neste caso sendo impacto negativo, tendo em vista que para se trabalhar com a piscicultura se faz necessário a alteração da estrutura do solo, através do uso de maquinários que podem ter como consequência a compactação do solo e ocasionar a erosão. Social:A piscicultura servira de modelo para a comunidade, e para as pessoas que iram implantar a mesma em suas propriedades. Econômico: De certa forma estará trazendo renda familiar anualmente que se tornaria um impacto. 34 20.0 PLANO DE AÇÃO CRONOGRAMA Atividade Mês Ano Quem Realizado Escolha do local Fevereiro 2013 Família/técnico responsável Construção do tanque Fevereiro 2013 Por terceiros Analise da água Abril/Maio 2013 Técnico responsável Adubação e correção Maio 2013 Técnico responsável Compra da ração Maio 2013 Técnico responsável Aquisição de alevinos Junho 2013 Técnico responsável Fornecimento de ração Junho/Abril 2013/2014 Família Biometria Mensal 2013/2014 Técnico responsável Despesca Abril 2014 Família/terceiros Comercialização Abril 2014 Técnico responsável Tabela 19: Demonstrativo do Plano de ação. FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 35 21.0. CONCLUSÃO O Projeto Profissional do Jovem e a parceria da escola e família em prol de um bem comum para com o jovem, em virtude de estar incentivando o futuro técnico agropecuário a colocar seus conhecimentos práticos e teóricos adquiridos ao longo dos quatros anos em pratica. Sendo este PPJ umas das formas de adquirir conhecimentos complementarem o curso técnico agropecuária no ensino médio, e pela formação proporcionada pela EFA (Escola Família Agrícola Itapirema), onde o educando estará aprendendo a desenvolver os projetos a serem implantados em suas propriedades com isso trará rentabilidade para sua família. Com a implantação do projeto espera que tenham pontos positivos para houver incentivo para continuar com a realização do mesmo e cada vez estar melhorando a piscicultura para que tenha. . 36 22.0 REFERÊNCIAS ALFAKIT. 1995. Pg.10. Amônia. Acessado em julho de 2012. ALFAKIT 1995. Pg. 07. Oxigênio. Acessado em julho de 2012. CALDAS. M. R. Bióloga, Mts. CEPLAC/CENEXdisponivel em: www.ceplac.gov.br/Agrotropica/semfaz/28semfaz_caderno1.Acessado em junho de 2013 Criação Racional de Peixesdisponível em www.ceplac.gov.br/radar/artigos/artigo14.htm.Acessado em junho de 2013 GOMES. L. C EMBRAPA Protocolo para o Transporte de Tambaqui (Colossomamacropomum), vivo 2003. GOMES. R. R. L. de Carvalho EMBRAPA Nutrição e Manejo Alimentar na Piscicultura 2002. JUNIOR, M V. V.; ROSSI, Fabrício. Criação de Pacu e tambaqui. Serie criação de peixes. Viçosa: CPT( centro de produções técnicas), 2008.59pg MELO. L, A., S., EMBRAPA Criação de tambaqui (Colossomamacropomum) em tanques escavados no Estado do Amazonas 2004. TEIXEIRA. R., N., G.,EMBRAPA Recomendações Básicas Criações de Tambaqui 1997.
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