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piscicultura projeto de implantação

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1 
 
ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA ITAPIREMA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO-INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO; EIXO 
TECNOLÓGICO: RECURSOS NATURAIS-HABILITAÇÃO: TÉCNICA EM 
AGROPECUÁRIA. 
 
 
 
 
HUMBERT TEIXEIRA DE FREITAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PROFISSIONAL DO JOVEM 
 
 
 
 
 
 
ORIENTADORA: 
GLEICIELE SANTOS MARTINELLI 
 
 
 
 
 
JI-PARANÁ, NOVEMBRO DE 2013 
2 
 
HUMBERT TEIXEIRA DE FREITAS 
 
 
 
 
ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA ITAPIREMA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO-INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO; EIXO 
TECNOLÓGICO: RECURSOS NATURAIS-HABILITAÇÃO: TÉCNICA EM 
AGROPECUÁRIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA: PISCICULTURA 
DELIMITAÇÃO DO TEMA: ENGORDA DE TAMBAQUI 
(Colossomamacropomum) 
 
 
 
Projeto profissional do jovem 
submetido à Escola Família Agrícola 
Itapirema de Ji-Paraná como parte dos 
requisitos para obtenção do grau de Técnico 
em Agropecuária. 
 
 
 
JI-PARANÁ, NOVEMBRO DE 2013 
3 
 
Sumário 
TEMA: PISCICULTURA ................................................................................................. 2 
DELIMITAÇÃO DO TEMA: ENGORDA DE TAMBAQUI .......................................... 2 
(Colossoma macropomum) ................................................................................................ 2 
2.0 JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 7 
3.0 LEVANTAMENTO PATRIMONIAL ............................................................... 8 
3.3 Construções e Benfeitorias................................................. .................................8 
3.3.1 Propriedades Boa Esperança ................................................................................8 
3.3.2 Propriedades Cachoeirinha ................................................................................9 
3.3.3 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ....................................................................9 
3.3.4 Propriedade Nova Esperança e Cachoeirinha. ........................................................9 
3.3.5 Depreciação dos recursos ( VI-D% )......................................................................10 
4.0CULTURAS PERENES.............................................................................................10 
5.1 Propriedade Boa Esperança.......................................................................................11 
5.1.2 Animais de Trabalho..............................................................................................11 
5.1.3 Propriedade Cachoeirinha......................................................................................11 
5.1.5 Animais de Trabalho..............................................................................................11 
6.0 RECURSOS HUMANOS.........................................................................................12 
8.0 PLANEJAMENTOS ESTRATEGICO ..................................................................... 14 
8.1 Objetivo Geral...........................................................................................................14 
8.2 Objetivos Específicos................................................................................................14 
8.3 Análise FOFA............................................................................................................14 
8.3.1 Fortalesa..................................................................................................................14 
8.3.2 Oportunidade..........................................................................................................14 
8.3.3 Fraquesa..................................................................................................................14 
8.3.4 Oportunidade..........................................................................................................14 
9.0 Plano de Metas..........................................................................................................15 
10.0 EMBASAMENTOTEÓRICO ................................................................................. 16 
10.1 CRIAÇÕES DE PEIXES PARA COMERCIALIZAÇÃO.....................................16 
10.2 TIPOS DE CRIAÇÕES...........................................................................................16 
10.2.1 Extensiva..............................................................................................................16 
 
4 
 
10.2.2 Semi-intensiva......................................................................................................16 
10.2.3 Intensiva................................................................................................................17 
10.2.4 Super-intensiva.....................................................................................................17 
11.0 INSTALAÇÕES DE TANQUES E VIVEIROS.....................................................18 
11.1 Localização..............................................................................................................18 
11.2 Tipos de Solo...........................................................................................................18 
11.3 Disponibilidade de Água.........................................................................................18 
11.4 Tipos de Viveiros.....................................................................................................18 
12.0 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DA ÁGUA.................................18 
12.1 Temperatura.............................................................................................................19 
12.2 PH............................................................................................................................19 
12.3 Oxigênio dissolvido.................................................................................................19 
12.4 Turbidez...................................................................................................................19 
13.0 MANEJOS DOS PEIXES NOS VIVEIROS...........................................................20 
13.1 fornecimentos de alimentos.....................................................................................20 
13.2 Estocagens de peixes nos viveiros...........................................................................21 
13.3 Despesca ..................................................................................................................21 
13.4 Agentes causadores de Doenças..............................................................................21 
14.0 PLANOTÉCNICO .................................................................................................. 23 
14.1 FLUXOGRAMA.....................................................................................................23 
15.0 DESCRIÇÕESDOFLUXOGRAMA.....................................................................24 
15.1 Escolha do local.......................................................................................................24 
15.2 Abertura dos tanques...............................................................................................24 
15.3 Compra de maquinas e equipamentos.....................................................................24 
15.4 Análise de Água......................................................................................................24 
15.5 Potencial de hidrogênio (PH)..................................................................................25 
15.6 Amônia....................................................................................................................2516.7 Oxigênio..................................................................................................................25 
5 
 
16.8 Compra da Ração.....................................................................................................25 
16.9 Aquisição de alevinos..............................................................................................26 
16.10 Fornecimento da ração...........................................................................................26 
16.11 Biometria...............................................................................................................26 
16.12 Despesca................................................................................................................26 
16.13 Comercialização....................................................................................................27 
17.0 PLANO ECONÔMICO ........................................................................................ 29 
17.1 Pesquisas de mercado............................................................................................29 
17.2 Investimento...........................................................................................................29 
17.3 Depreciação............................................................................................................29 
17.5 Custos Variáveis....................................................................................................30 
2013.................................................................................................................................30 
17.7 Custo total..............................................................................................................30 
2013/2014........................................................................................................................30 
17.9 Lucro/Rentabilidade..............................................................................................31 
17.10Taxa de retorno.....................................................................................................31 
17.10.1 Taxa de rentabilidade = lucro líquido ÷ investimentos x 100.......................31 
17.10.2 Prazo de retorno = investimento/lucro líquido..............................................31 
18.0 PLANO COMERCIAL ................................................................................... 32 
19.0 IMPACTOS ..................................................................................................... 33 
21.0. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1.0. APRESENTAÇÃO 
 
 
 
O PPJ (Projeto Profissional do Jovem) é uma atividade proposta para a 
conclusão do curso Técnico em Agropecuária de nível médio da EFA (Escola Família 
Agrícola) que visa instruir os jovens para trabalhar no campo, mas também a ensiná-los 
a projetar, trabalhar e administrar suas propriedades. Tomou-se a decisão de estar 
realizando o mesmo, na área da piscicultura de engorda. 
Com total colaboração e incentivo da família o PPJ (Projeto Profissional do 
Jovem) será implantado na Propriedade Boa Esperança administrada pelo senhor Eudes 
Campos de Freitas e com o apoio do Técnico Humbert Teixeira de Freitas, a mesma 
possuindo 42 hectares, localizada na linha 203 gleba 28lote 132 quilômetro 58Ouro 
Preto do Oeste Rondônia. 
O projeto ira abranger uma área de 3.200 m² de lamina de águacom capacidade 
para 1600 peixes da espécie(Colossomamacropomum) tambaqui, o mais indicado para a 
região Norte por apresentar uma caraterística rustica tolerante ao clima e temperatura da 
água. Os alevinos serão colocados no mês de junho de 2014 e será fornecido ração de 
qualidade dando 2% da sua massa corporal. O peixe será vendido no fevereiro de 2014 
com 3kl em media. 
 
 
 
 
7 
 
2.0 JUSTIFICATIVA 
 
A piscicultura é a atividade que mais cresce no Norte do Brasil em virtude de 
ser lucrativa tendo um prazo de retorno muito curto, e também é uma atividade que não 
precisa de muita mão de obra ajudando o produtor a ter tempo livre para desenvolver 
outra atividade da propriedade. 
A piscicultura tem ganhado força no mercado por seu grande crescimento 
produtivo isso dado pelo implante de criação em cativeiro, na busca pela melhoria e 
facilidade na produção. É notado que isso foi dado pelo alto consumo de carne de 
tambaqui. 
A família optou em implantar piscicultura na propriedade em virtude de ser 
uma atividade viável para a região, e ira aumentar e mudar a qualidade de vida da 
família, pois essa cultura e uma promessa para o mercado consumidor devido os 
benefícios que ela trás para os pequenos e grandes produtores rurais. A família trabalha 
com outras culturas sendo elas bovinocultura de corte, cria e recria de bovinos, e 
compra e venda de gado. Onde a família irá aproveitar uma área da terra irregular para a 
formação de pastagem. 
Diante dessa realidade, percebe que a piscicultura tem um papel fundamental 
na subsistência dos empreendedores dessa atividade no mercado. Dentro do contexto 
voltado para a criação de tambaqui pretende-se estar aprofundando mais o tema na 
prática, ou seja, no PPJ (Projeto Profissional do Jovem), pois esse é um conteúdo de 
uma abrangência significativa para alguns agricultores que já adotaram esta prática em 
sua propriedade. E também por ser uma atividade que a família desenvolve na 
propriedade desde 2004, que passou de consumo familiar com 2 tanques para 
comercialização com 11 tanques de 700 peixes em média. 
Tendo em vista todo um conhecimento sobre a piscicultura, dentro do mercado 
consumidor e a difusão dessa atividade, e com objetivo de adquirir maiores 
conhecimentos práticos e teóricos. Percebe-se a necessidade de aderir novos 
conhecimentos sobre o tema, pois essa prática esta relacionada com a agricultura 
familiar e empreendedores envolvidos neste meio. Por isso viu se a necessidade de 
realizar um PPJ com ênfase sob o tema já mencionado. 
 
 
8 
 
3.0 LEVANTAMENTO PATRIMONIAL 
 
3.1Recursos Físicos 
 
A família possui duas propriedades distintas uma da outra sendo Boa 
Esperança e Cachoeirinha localizada no município de Ouro Preto do Oeste. A 
propriedade aonde será implantada o projeto é o sítio Boa Esperança que possui 42 
hectares, localiza-se na linha 203, gleba 28, lote 132. A propriedade Cachoerinha possui 
21 hectares, esta localizada na linha 203 gleba 28, lote, 200. 
3.2Recursos Naturais 
 
Propriedade Boa Esperança: A propriedade possui42 hectares uma boa 
disponibilidade de recursos hídricos, onde na mesma que vai ser feito a implantação da 
piscicultura de engorda. 
Propriedade Cachoerinha: A propriedade possui 21 hectares e dispõe de vários 
recursos hídricos aonde a mesma possui uma pastagem de boa qualidade para criação de 
gado de corte. 
 
3.3 Construções e Benfeitorias 
 
3.3.1 Propriedades Boa Esperança 
Descriminação Unidade Quantidade Valor unitário 
R$ 
Valor inicial 
Casa 1 R$ 70.000,00 R$ 70.000,00 
Tulha 1 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 
Cerca Metros 10.500 R$ 300,00 R$ 18.900,00 
Curral 1 R$ 80.000,00 R$ 80.000,00 
Cocheira 2 R$ 5.000,00 R$ 10.000,00 
Garagem 1 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 
Lascas 2.100 R$ 10,00 R$ 21.000,00 
Represa 3 R$ 3.000,00 R$ 9.000,00 
Tanques 9 R$ 3.000,00 R$27.000,00 
TOTAL R$ 242.900,00 
Tabela 1: Demonstrativo de construções e benfeitorias 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 
. 
 
9 
 
3.3.2Propriedades Cachoeirinha 
 
Descriminação Unidade Quantidade Valor unitário Valor inicial 
Cocheira4 500,00 R$ 2.000,00 
Casa 1 20.000,00 R$ 20.000,00 
Curral 1 10.000,00 R$ 10.000,00 
Cerca Metros 4.600 300,00 R$ 17.480,00 
TOTAL R$ 49.480,00 
Tabela 02: Demonstrativo de construções e benfeitorias. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 
 
 
3.3.3 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 
 
3.3.4 Propriedade Nova Esperança e Cachoeirinha. 
 
Descriminação Quantidade Valor unitário Valor inicial 
Aerador 1 R$ 3.500,00 R$ 3.500,00 
Alavanca 1 R$ 100,00 R$ 100,00 
Bomba de poço 1 R$ 180,000 R$ 180,00 
Carriola 1 R$ 150,00 R$ 150,00 
Caminhonete F1000 
(Ford 1998) 
1 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 
Enxadas 3 R$ 40,00 R$ 120,00 
Enxadão 1 R$ 40,00 R$ 40,00 
Foices 3 R$ 40,00 R$ 120,00 
Moto (Honda NXR 
2010) 
1 R$ 9.500,00 R$ 9.500,00 
Moto (Honda CG 
1999) 
1 R$ 2.000,00 R$2.000,00 
Motor bomba 1 R$ 1.500,00 R$1.500,00 
Motor de ordenha 1 R$ 2.000,00 R$2.000,00 
Picadeira de cana 1 R$ 2.000,00 R$2.000,00 
Picareta 1 R$ 60,00 R$ 60,00 
Pulverizador costal 1 R$ 500,00 R$ 500,00 
TOTAL R$ 51.770,00 
Tabela 04: Demonstrativa de maquinas e equipamentos. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 
 
 
 
 
10 
 
3.3.5 Depreciação dos recursos( VI-D%) 
Descrição Unidade Valor 
inicial 
Depreciação 
anual 
Anos Valor atual Depreciação 
Aerador 1 3.500,00 R$ 221,66 3 R$ 2.835,00 R$ 665,00 
Alavanca 1 100,00 R$ 10,00 2 R$ 80,00 R$ 20,00 
Bomba de 
poço 
1 180,00 R$ 0,00 1 R$ 180,00 R$ 0,00 
Carriola 1 150,00 R$ 7,50 2 R$ 135,00 R$ 15,00 
Caminhonete 30.000,00 R$ 3.600,00 3 R$ 19.200,00 R$ 10.800,00 
Casa 1 70.000,00 R$ 2.003,37 16 R$ 37.946,05 R$ 32.053,95 
Cerca 10.500m 18.900,00 R$ 1.298,34 5 R$ 12.408,29 R$ 6.491,71 
Curral 1 80.000,00 R$ 5.420,00 4 R$ 58.320,00 R$ 21.680,00 
Cocheira 2 10.000,00 R$ 677,50 4 R$ 7.290,00 R$ 2.710,00 
Enxada 3 120,00 R$ 12,00 2 R$ 96,00 R$ 24,00 
Enxadão 1 40,00 R$ 4,00 2 R$ 32,00 R$ 08,00 
Foices 3 120,00 R$ 12,00 2 R$ 96,00 R$ 24,00 
Motocicleta 
NXR 150 
1 9.500,00 R$ 1.187,50 2 R$ 7.125,00 R$ 2.375,00 
Motocicleta 
CG 99 
1 2.000,00 R$ 250,00 2 R$ 1.500,00 R$ 500,00 
 
Motor de 
ordenha 
1 2.000,00 R$ 244,00 4 R$ 1.024,00 R$ 976,00 
Motor bomba 1 2.000,00 R$ 150,00 4 R$ 1.400,00 R$ 600,00 
Picadeira de 
cana 
 2.000,00 R$ 200,00 2 R$ 1.600,00 R$ 400,00 
Picareta 1 60,00 R$ 06,00 2 R$ 48,00 R$ 12,00 
Pulverizador 
costal 
1 500,00 R$ 25,00 2 R$ 450,00 R$ 50,00 
TOTAL R$151.785,34 R$ 79.404,66 
Tabela 05: Demonstrativo de depreciação e recursos. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 
 
 
4.0 CULTURAS PERENES 
 
Propriedade Boa esperança onde mora: As criações trabalhadas nessa 
propriedade: sendo bovinocultura de corte, com sistema semi_intensivo e piscicultura 
de engorda. 
Propriedade Cachoeirinha: A criações desenvolvida nesta residência e 
somente bovinocultura de corte o meio semi_intensivo. 
 
 
 
11 
 
5.0 ANIMAIS DE PRODUÇÃO E TRABALHO 
 
5.1 PropriedadeBoa Esperança. 
 
5.1.1 Animais de produção 
Especificação Quantidade Valor 
Vacas 60 R$ 120.000,00 
Bezerros 60 R$ 36.000,00 
Aves 100 R$ 1.200,00 
Boi 5 R$ 25.000,00 
Novilhas 10 R$ 20.000,00 
Total R$ 202.200,00 
Tabela 06: Demonstrativa de animais de produção. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 
 
 
5.1.2 Animais de Trabalho 
Especificação Quantidade Valor 
Equinos 3 R$ 3.900,00 
Total 3 R$ 3.900,00 
Tabela 07: Demonstrativa de animais de trabalho. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 
 
5.1.3 Propriedade Cachoeirinha. 
5.1.4 Animais de Produção 
Especificação Quantidade Valor 
Vacas 30 R$ 60.000,00 
Novilhas 45 R$ 67.500,00 
Total 75 R$ 127.500,00 
Tabela 08: Demonstrativa de animais de produção. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 
 
5.1.5 Animais de Trabalho 
 
Especificação Quantidade Valor 
Equinos 1 R$ 1.900,00 
Total 1 R$ 1.900,00 
Tabela 09: Demonstrativa de animais de trabalho. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 
 
12 
 
6.0 RECURSOS HUMANOS 
 
Eudes Campos de Freitas: Possui conhecimentos sob essa atividade, mas área 
de maior conhecimento é bovinocultura de corte e leite. 
Vanda Teixeira: No momento trabalha como professora, esta possui 
habilidade de cuidar dos animais domestico, além de ser responsável pelos suínos. 
Humbert Teixeira: de FreitasFuturo técnico agropecuário, e responsável pela 
elaboração teórica do projeto, e prestar assistência técnica no decorrer da implantação 
deste. 
Kelen Teixeira de Freitas :Futura técnica em agropecuária responsável pelas 
tarefas domésticas e da avicultura de corte. 
13 
 
7.0 CROQUI 
Figura 1: Croqui da propriedade Boa esperança onde será implantado o PPJ; 
AUTOR: Humbert Teixeira De Freitas ano de 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
8.0 PLANEJAMENTOS ESTRATEGICO 
 
 
 
8.1 Objetivo Geral 
 
 
Implantar o projeto piscícola na propriedade (Sitio Boa Esperança) com a 
engorda do tambaqui (Colossomamacropomum). 
 
 
8.2 Objetivos Específicos 
Construir 1 tanques para engorda de 1.100alevinos (Colossomamacropomum). 
Comercializar para os frigoríficos ou abatedouros. 
Construir tanques com acompanhamento técnico especializado na área. 
Realizar a adubação dos tanques no período correto. 
Adquirir alevinos de boa qualidade. 
Comercializar os peixes com 3 kl em média em 10 meses. 
 
8.3 Análise FOFA 
 
8.3.1 Fortaleza 
Disponibilidade de recursos hídricos. 
Água de boa qualidade. 
Licenciamento Ambiental 
8.3.2 Oportunidades 
Incentivo da família e comunidade. 
8.3.3 Fraqueza 
Auto custo da ração que será utilizada. 
Falta de apoio governamental. 
8.3.4 Ameaça 
Ataque de predadores naturais. 
Aproveitamento de açudes e banhados. Contaminação da Água 
A expansão do mercado. 
 
 
 
 
15 
 
 
9.0 PLANO DE METAS 
 
 
Aumentar a renda da família em 24%. 
Produzir peixes de qualidade para comercialização. 
Obter 3 KG por peixe em 10 meses. 
 
16 
 
10.0 EMBASAMENTOTEÓRICO 
 
10.1 CRIAÇÕES DE PEIXES PARA COMERCIALIZAÇÃO 
 
[“O tambaqui (Colossomamacropomum) é um peixe da 
Amazônia, sendo chamado, quando novo, de Bocó ou 
Ruelo. Cresce nos lagos e alimenta-se de frutos e 
sementes da mata até tornar-se adulto, fase em que a 
forma do corpo começa a mudar, de arredondado para 
mais alongado, a partir de três a quatro anos de vida, 
sobe os rios no fenômeno chamado de piracema, quando 
inicia a fase reprodutiva”(MELO. L, A., S., 
EMBRAPA).]2000 
E para estimular a criação de peixes de água doce, incentivar as organizações 
comunitárias e capacitar alternativas para o processo da inclusão social uma vez a 
piscicultura representa uma excelente alternativa e ótima oportunidade de negócio 
diante da demanda no mercado para esse alimento. 
 
10.2 TIPOS DE CRIAÇÕES 
10.2.1 Extensiva 
 
Este sistema de piscicultura praticada em lagoas, lagos, reservatório e açudes 
que não foram construídos diretamente para a criação de peixes, mas sim para outras 
finalidades comorepresa para engenhos, bebedouros de animais, geração de energia 
elétrica etc.. Este tipo de piscicultura apresenta uma produtividade inferior e de menos 
produtividade sendo que os peixes vão se alimentar naturalmente dos corpos d'água. 
10.2.2 Semi-intensiva 
 
[“ É o mais adotado para produção do tambaqui. 
Neste sistema, busca-se aumentar a produtividade 
utilizando adubações controladas para aumentar a 
quantidade de alimento natural disponível, associadaa 
rações que podem ser complementares ou completas. As 
rações mais utilizadas são as peletizadas e as 
extruzadas, devendo o produtor dar preferencia a ultima 
que estão acostumadas e são adaptadas a comer na 
superfície.”](JUNIOR & ROSSI.; 2008,p.36). 
 
Este sistema de criação de peixes épraticado em àgua disponível na 
propriedade, geralmente viveiro de barragem, e que o homem contribui com alguns 
melhoramentos a exemplo do enriquecimento da água com adubações orgânicas ou 
17 
 
inorgânicas, visando aumentar a quantidade de alimentos naturais fitoplâncton e 
zooplâncton, e com a oferta aos peixes de subprodutos disponíveis na propriedade tais 
como mandioca, milho, frutas, verduras, etc. 
10.2.3 Intensiva 
 
Este tipo de sistema e realizado para quem quer mexer realmente com a criação 
em grande escala de peixes. 
[“Os parâmetros ligados à qualidade da água nos 
viveiros devem ser monitorados através de 
equipamentos próprios. Considerando a taxa de 
estocagem a ser utilizada, necessário se torna a 
renovação periódica geralmente à noite da água do 
viveiro ou a utilização de aeradores para elevar o nível 
de oxigênio dissolvido“](ALFAKIT. 1995) 
Este tipo de viveiros possui sistema de abastecimento e escoamento 
controlados e são povoados com peixes de valor comercial, a taxa de estocagem é 
programada como manda uma criação comercial de alta produtividade e, para aumentar 
o crescimento dos peixes usa-se, além da fertilização, a ração balanceada. Para a criação 
ser economicamente viável, a ração deve proporcionar elevada conversão alimentar 
capaz de promover um crescimento rápido, e o peixe, por sua vez, deve alcançar alto 
valor de mercado 
. 
 
10.2.4 Super-intensiva 
 
 
É a criação de peixes realizada em ambientes confinados tanques-rede, 
fabricados de materiais não perecíveis onde uma única espécie de peixe é cultivada em 
alta densidade de povoamento. Os peixes são alimentados somente com ração 
balanceada, preferencialmente na forma extrusada. 
Os tanques-rede são utilizados em lagos, grandes reservatórios e em rios de 
pequeno fluxo. As águas desses locais devem ser livres de poluição e bem oxigenadas. 
Os tanques-rede de volume inferior a 5m³ são os mais recomendáveis por 
permitirem troca de água mais eficiente. 
 
18 
 
11.0 INSTALAÇÕES DE TANQUES E VIVEIROS 
11.1 Localização 
 
 
Em uma represa, nascente, ou baixada onde haja controle dos fluxos de entrada 
e saída de água, você pode criar peixes. Os principais fatores a serem observados são: 
11.2 Tipos de Solo 
 
O tipo de solo indicado à construção de viveiros é o argilo-arenoso ou sílico 
argiloso com composição mínima de 40% de argila, pois não se encharca tanto como o 
argiloso e não é tão permeável quanto o arenoso. 
 
11.3 Disponibilidade de Água 
 
 
A quantidade de água necessária para o desenvolvimento da piscicultura é 
calculada observando-se a área e a profundidade do viveiro. No dimensionamento de 
um projeto deve considerar-se uma vazão suficiente para encher o maior viveiro em 
quatro dias, noventa e seis horas, e repor a água perdida pelos processos de infiltração e 
evaporação. Esta perda diária é da ordem de 1 cm. 
11.4 Tipos de Viveiros 
 
Viveiro em piscicultura é um reservatório escavado em terreno natural, dotado 
de sistema de abastecimento e drenagem que permita encher ou secar em um espaço de 
tempo relativamente curto. 
Os viveiros são divididos, de forma estrutural, em três tipos sendo, viveiros de 
barragem como no exemplo de represas ou açudes,viveiro de derivação como tanques 
redese tanque usado nas maiorias das pisciculturas. 
12.0 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DA ÁGUA 
As características físicas e químicas da água são fundamentais para os 
organismos que nela vivem, pois determinam as condições ambientais que favorecem o 
crescimento e a sobrevivência de espécies vegetais e animais aquáticos. 
 
19 
 
12.1 Temperatura 
 
A temperatura exerce profunda influência sobre a vida aquática e desempenha 
papel preponderante na alimentação, respiração e reprodução dos peixes. Ela também 
influência diretamente na disponibilidade de oxigênio dissolvido regulando o apetite dos 
peixes. Daí a vantagem das regiões tropicais para a piscicultura, uma vez que nelas os 
peixes comem praticamente durante todo o ano, e a temperatura ideal para trabalhar 
com o sistema psicóloga é de 27 C° a 29 C°. 
 
12.2 PH 
 
Potencial de hidrogênio é à medida que expressa se uma água é ácida ou 
alcalina em escala que varia 0 a 14. O PH intervém frequentemente na distribuição dos 
organismos aquáticos. A respiração, fotossíntese, adubação, calagem e poluição são 
fatores capazes de alterar o PH na água. (ALFAKIT 1995) 
12.3 Oxigênio dissolvido 
 
 
O oxigênio da água é essencial para a criação de peixes, e é proveniente da 
atmosfera e dos vegetais que ocorrem submersos e que liberam o oxigênio através da 
fotossíntese. O oxigênio é consumido pelos animais (como os peixes) pelos vegetais 
(algas e plantas aquáticas submersas) e também, pelo processo de decomposição da 
matéria orgânica.(ALFAKIT 1995) 
 
12.4 Turbidez 
As águas naturais não são puras e apresentam uma série de materiais 
dissolvidos e em suspensão, tais como partículas de argila, detritos orgânicos e os 
próprios micro-organismos que vivem na água. 
Esse conjunto de materiais dispersos na água reduz a penetração da luz, 
impedindo que grande parte atinja as camadas mais profundas. Este efeito de redução de 
luz ao atravessar a coluna d'água é chamado de turbidez (ALFAKIT 1995). 
 
 
20 
 
13.0 MANEJOS DOS PEIXES NOS VIVEIROS 
 
 
13.1 fornecimentos de alimentos. 
 
 
Para ter um grande sucesso na criação de peixes é fundamental a administração 
de uma alimentação adequada e balanceada para os peixes. A alimentação tem efeito 
direto na sobrevivência, no crescimento e na produção. 
O alimento dos peixes necessita conter proteínas, hidratos, vitaminas, minerais 
etc.. Sem estes elementos os peixes não crescem ou apesentam deformidades por falta 
de algum nutriente. 
Existem dois tipos de alimentos naturais e artificiais. 
Os alimentos naturais são aqueles produzidos no viveiro e que são consumidos 
pelos peixes como fitoplâncton e zooplancton. . 
Todos os organismos que vivem em um viveiro, direta ou indiretamente, 
participam da produção de carne de peixe. 
Os alimentos artificiais são as rações balanceadas para peixes ou similares, 
extrusadas, peletizadas ou em pó e todos os subprodutos agropecuários locais que o 
piscicultor possa oferecer aos peixes, a exemplo de raízes, grãos e farelos, verduras, 
legumes e frutas. Os peixes crescem mais rapidamente quando há disponibilidade de 
alimentos. O crescimento pode paralisar quando há escassez de alimentos, sejam eles 
naturais ou artificiais. 
O alimento artificial deve ser administrado diariamente na quantidade de 3-5% 
da biomassa dividido em duas refeições, durante pelo menos 5 dias por semana, de 
preferência no mesmo local e às mesmas horas do dia (pela manhã e final da tarde). 
A quantidade de alimento a ser administrado é calculada através da biometria 
mensal de uma amostra da população de peixes de um viveiro, que são capturados 
através da utilização de rede ou tarrafa. 
Quando da utilização de subprodutos na alimentação, o piscicultor deve 
observar a quantidade ofertada e a quantidade consumida, de modo que não haja 
excesso de alimento artificial no viveiro de um dia para o outro, pois o acúmulo de 
matéria orgânica traz mais desvantagenscomo o aumento de amônia . 
21 
 
 
 
13.2 Estocagensde peixes nos viveirosA quantidade de peixe adequado para se povoar um viveiro é de 1 kl por metro 
quadrado e também depende de outros fatores dentre os quais destacamos os mais 
importantes sendo a propriedade tem que ter uma boa qualidade do solo e da água, 
disponibilidade de adubo orgânico e inorgânico, disponibilidade de subprodutos na 
propriedade e de recurso para aquisição de ração. E o tipo de criação depende da 
demanda e as necessidade do produtor rural na hora da criação até a comercialização 
dos peixes. 
. 
13.3 Despesca 
 
 
A retirada dos peixes dos viveiros é só realizada quando o peixe alcançarem o 
peso de mercado ou de consumo. 
A despesca pode ser parcial, quando se retira o peixe a ser comercializado com 
rede de arrasto. E total, quando o tanque ou viveiro é totalmente esvaziado e o peixe 
coletado no final. 
A drenagem do viveiro deve ser feita lentamente, de modo a provocar o refúgio 
dos peixes na parte mais profunda reduzindo o tempo em que os mesmos ficam em 
contato com a lama do fundo. 
Os viveiros devem ser secos anualmente para manutenção e assepsia. 
13.4 Agentes causadores de Doenças: Bactérias 
(AeromonashydrophilaePseudomonasfluorescens), Fungos (Saprolegnia parasítica) e 
Parasitas (Ichthyophthiriusmutifilis). 
Doenças não-infecciosas: Causadas por fatores ambientais. 
Doenças infecciosas: Causadas por vírus. 
Doenças nutricionais: São causadas pela deficiência de nutrientes ou pela 
presença de fatores antinutricionais ou toxinas que se desenvolvem devido ao 
armazenamento incorreto da ração. 
22 
 
Deve-se levar em conta de que os peixes também sofrem consequências físicas 
e anatômicas na falta de um bom manejo estratégico, atraindo assim doenças que levam 
ao descarte do mesmo. 
23 
 
14.0 PLANOTÉCNICO 
 
 
 
14.1 FLUXOGRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escolha do 
local 
Compra de 
maquinas e 
equipamentos 
Abertura dos 
tanques 
Análise da 
agua 
PH Amônia Oxigênio 
Compra de 
ração 
Aquisição de 
alevinos 
Fornecimento 
da ração 
Biometria Despesca 
Comercialização 
24 
 
15.0 DESCRIÇÕESDOFLUXOGRAMA 
 
 
Diante o fato de a piscicultura ser desenvolvida de forma gradativa a atividade 
será realizado de modo que se dividem em três etapas, alevinagem, crescimento e 
engorda, e estas etapas abrangem desde construção dos viveiros até o ponto de 
comercialização. 
 
15.1 Escolha do local 
 
O local escolhido possui uma grande concentração de nascentes aproveitando 
uma banhada irregular para formação de pastagem de 2 ha. Foram observadas as 
seguintes características sendo elas as condições climáticas, a qualidade da água e a 
disponibilidade de água, o tipo de solo que plano possuindo um solo areno-argiloso e a 
localização da piscicultura que é de fácil acesso. O tanque ira abranger uma área de 1 
hectare de lamina de água. 
15.2 Abertura dos tanques 
 
Os tanques serãoaberto com auxilio de um trator PC totalizando um gasto de 
30 horas, pois este tipo de maquina ira ter um melhor rendimento na construção do 
mesmo, pois a mesma e a mais utilizada na região. 
15.3 Compra de maquinas e equipamentos 
 
Será utilizado no projeto um aerador da segunda geração para facilitar a 
oxigenação no tanque aumentando o rendimento de engorda do tambaqui, um arrastão 
de 40 metros para fazer a biometria e a despesca do mesmo, e um ALFA KIT para 
realizar a biometria da água. A compra destes equipamentos será realizada pelo 
responsável do projeto, e os mesmo serão comprados no município do Vale do Paraiso. 
15.4 Análise de Água 
 
A análise da água será realizado em 30 em 30 dias sempre observando a cor e 
turbidez da água, para que não prejudique os peixes. A mesma ira ser realizado com 
25 
 
auxilio ALFAKIT onde estará facilitado o manuseio da atividade, será coletado a 
amostra de água e adicionada o reagente assim saberá o PH do mesmo. 
15.5 Potencial de hidrogênio (PH) 
 
O potencial de hidrogênio varia em função de uma série de fatores e, por isso, é 
recomendável monitora-lo sempre. Fatores como excesso de algas, vegetais e 
fitoplâncton provocam acidificação da água. Excesso de ração pode provocar estresse 
dos peixes devido o aumento acentuado de liberação de amônia, que posteriormente ira 
acidificar o meio. E para trabalhar com a piscicultura o pH tem que estar em torno de 7 
a 8 um teor muito bom de alcalinidade. 
15.6 Amônia 
 
Segundo no ALFAKIT a amônia esta presente naturalmente nos corpos d água 
como produto da degradação de compostos orgânicos e inorgânicos do solo e da água, 
redução do nitrogênio gasoso da água por micro-organismo ou trocas gasosas com a 
atmosfera, num pH de 7 ideal para a piscicultura de engorda a amônia estará 0,146ppm 
ideal para a atividade, acima 0,146ppmé considerado perda total da cultura, o piscicultor 
devera estar fazendo a biometria da água mensalmente. (ALFAKIT.1995.Pg.10). 
16.7 Oxigênio 
 
Segundo o ALFA KIT o oxigênio é o gás mais importante para os peixes. As 
fontes de dois gases são a atmosfera e a fotossíntese. Em ecossistemas aquáticos esse 
gás e consumido de diversas formas, como se segue: composição da matéria orgânica, 
respiração e oxidação de metais. (ALFAKIT 1995. Pg. 07). 
16.8 Compra da Ração 
 
A mesma será comprada na quantidade necessária aproximada visando não 
perde-las por vencimento do prazo de validade, de forma que atendam a todas as fases 
dos peixes e suas exigências proteicas, serão adquiridas rações da empresa Big sal
®
 
Peixes, 28% no período de alevinagem, 32% no período de crescimento e 36% no 
período de engorda, ração de pura Proteína bruta, e durante um ciclo será fornecido 220 
sacas de ração. 
26 
 
 
 
16.9 Aquisição de alevinos 
 
Os alevinos de tambaqui (Colossomamacropomum) serão adquiridos com o 
peso em media 05 gramas, de localidade com ótima procedência, pretendem-se adquirir 
na Piscicultura Verde Vale em Ouro Preto sendo um lugar de bastante procurado para 
aquisição de alevinos e que tem bons precedentes. Serão comprados 1.100 alevinos 
contando com a taxa de 10% de mortalidade para trabalhar com o manejo dos mesmos 
pagando nos mesmo uma quantia de R$ 70,00 reais. 
16.10 Fornecimento da ração 
 
Estará fornecendo ração para os peixes duas vezes ao dia sendo no período da 
manhã e a tarde, nas horas mais frescas do dia para que tenha um maior aproveitamento 
da ração. Ira ser fornecido de acordo com o tamanho dos peixes a ração indicada de 
acordo com seu crescimento. 
16.11 Biometria 
 
A biometria será realizada mensalmente para saber o ganho de peso por peixes, 
pra ser fornecido à ração de acordo com o ganho de peso dos peixes. Será feito a 
biometria em media 10 peixes do tanque. Realizara a pesca de 10 peixes do tanque 
fazendo a pesagem para saber o ganho de peso e quantidade de ração a ser imersa no 
tanque. 
10 peixes valor total de 10 kl 
10 ÷ 10 = 1kl de media por peixe 
1kl x a quantidade de peixe existente no tanque 
1 x 1000 = 1000kl x 2% da massa corporal 
1000 ÷ 2% = 20 kl por dia 
16.12 Despesca 
 
A despesca será realizada quando os peixes estiverem em media 3 quilos, para 
facilitar a despesca será utilizada a rede de arrasto. A mesma será realizada a uma única 
27 
 
vez, para diminuir a mão - de- obra, e assim obter a lucratividade esperada, diminuindo 
a perda de peso dos peixes. 
16.13 Comercialização 
 
A comercialização será realizada através de figorificos específicos da região e 
assim obtendo um valor mais alto e realizando a comercialização de única vez, que se 
retirem todos os peixes, para prosseguir com atividade com reposição uniformesde 
tambaqui vendendo o peixe a R$ 4,00 o peixe de 3 kl. 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
17.0 PLANOECONÔMICO 
 
17.1 Pesquisas de mercado 
 
As pesquisas de mercado foram realizadas em casas de matérias de construção 
e empresas que trabalham com a parte de construção de tanques, as mesmas foram 
realizada na empresa Duvale Agropecuáriano município Vale do Paraiso, foram 
pesquisado os presos de equipamentos e horas maquinas que serem utilizados na 
implantação do PPJ sobre Piscicultura, pesquisas com pessoa terceirizadas sobre a 
compra de alevinos, sendo comercializado o milheiro. Os métodos de pesquisas foram 
através de perguntas com funcionários dos estabelecimentos e com gerentes das 
empresas. 
17.2 Investimento 
Descrição Unidade Quantidade Valor unitário Total 
Alevinos Milheiro 1.100 R$ 70,00 R$ 70,00 
Carriola Unidade 01 R$94,00 R$ 94,00 
Tanque H/m 30 R$220,00 R$ 6.600,00 
Rede de arrasto Unidade 01 R$600,00 R$ 600,00 
Kit Alfa Unidade 01 R$400,00 R$ 400,00 
Valor total R$ 7.764,00 
Tabela 10: Demonstrativo do investimento. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas. 
 
17.3 Depreciação 
Depreciação Unidade Quantidade V. Inicial Tempo/ano Depreciação 
Rede Unidade 01 R$ 600,00 02 R$ 540,00 
Carriola Unidade 01 R$ 94,00 02 R$ 84,60 
Kit Alfa Unidade 01 R$400,00 02 R$ 360,00 
Total R$ 984,00 
Tabela 11: Demonstrativo Da depreciação. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas. 
 
17.4 Custos Fixos 
Descrição Unidade Quantidade V. Unitário Valor total 
Depreciação ----------- ------- ------------ R$ 984,00 
Total R$ 984,00 
Tabela 12: Demonstrativo dos custos fixos. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas. 
 
 
30 
 
17.5 Custos Variáveis 
2013 
Descrição Unidade Quantidade V. Unitário V. Total 
Alevinos Milheiro 1.100 R$ 70,00 R$ 70,00 
Mão-de-obra Unidade 30 R$ 220,00 R$ 6.600,00 
Ração 45% Saca 5 R$ 45,00 R$ 225,00 
Ração 36% Saca 5 R$ 40,00 R$ 200,00 
Ração 32% Saca 10 R$ 32,00 R$ 320,00 
Ração 28% Saca 200 R$ 28,00 R$ 5.600,00 
Sulfato triplo Saco 02 R$ 60,00 R$ 120,00 
Total R$ 495,00 R$ 13.145,00 
Tabela 13: Demonstrativo dos custos variáveis 2013. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas. 
 
17.6 Custos Variáveis 
2014 
Descrição Unidade Quantidade V. Unitário V. Total 
Alevinos Milheiro 1.100 R$ 70,00 R$ 70,00 
Ração 45% Saca 5 R$ 45,00 R$ 225,00 
Ração 36% Saca 5 R$ 40,00 R$ 200,00 
Ração 32% Saca 10 R$ 32,00 R$ 320,00 
Ração 28% Saca 200 R$ 28,00 R$ 5.600,00 
Sulfato triplo Saco 02 R$ 60,00 R$ 120,00 
Total R$ 295,00 R$ 6.535,00 
Tabela 14: Demonstrativo dos custos variáveis 2014. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas. 
 
 
17.7 Custo total 
 
2013/2014 
Descrição Valor 
Custos variáveis R$ 19.670,00 
Custos fixos R$ 984,00 
V. TOTAL R$ 20.654,00 
Tabela 15: Demonstrativo dos custos totais 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas. 
 
17.8 Receita2013 
Descrição Quantidade Valor unitário Valor total 
Tambaquis 1000 R$ 12,00/ 3 kg R$ 12.000,00 
Tabela 16: Demonstrativo da receita 2013. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 
 
31 
 
17.8.1 Receita2014 
Descrição Quantidade Valor unitário Valor total 
Tambaquis 1000 R$ 12,00/ 3 kg R$ 12.000,00 
Tabela 17: Demonstrativo da receita 2014. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 
 
 
17.8.2 Receita2013/2014 
Descrição Quantidade Valor unitário Valor total 
Tambaquis 2000 R$ 12,00/ 3 kg R$ 24.000,00 
Tabela 18: Demonstrativo da receita 2013/2014 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 
 
17.9 Lucro/Rentabilidade 
17.9.1 Lucro anual = receita anual – gastos anuais 
LA= R$ 24.000,00– R$ 20.654,00 
LA= R$ 3.3 46,00 
 
17.9.2 Taxa de lucratividade = lucro ÷ receita total X 100 
TL= 3.346,00÷24.000,00 x 100 
TL=-14,00 % 
 
 
17.10Taxa de retorno 
 
17.10.1 Taxa de rentabilidade = lucro líquido ÷ investimentos x 100 
TR= R$ 3.346,00 ÷ 7.764,00x 100 
TR=43% 
17.10.2Prazo de retorno = investimento/lucro líquido 
TR= R$7.769,00 ÷ R$ 3.346,00 
TR= 2,32 anos 
 
 
 
 
 
 
32 
 
18.0PLANO COMERCIAL 
 
 
Os tambaquis serão comercializados de forma direta para o frigorífico 
Frigopeixe de Ariquemes onde entraremos em contato através de telefones, será feita a 
ligação para combinar a forma de comercialização e as exigências do frigorífico como 
peixes de ótima qualidade e o dia a que virão buscarem o pescado caso estiver alguns 
peixes que não tiverem padrão esperado será comercializado na comunidade. 
Para o frigorífico os tambaquis serão comercializados sem sofrer nenhum 
processamento sendo direto dos tanques para as caixas e para o caminhão de transporte 
e os peixes serão vendidos num valor total de R$12,00 a unidade com um peso de 3kl. 
 
 
33 
 
18.0IMPACTOS 
 
 
 
Sabendo que todas as atividades existem impacto, sendo eles ambientais 
econômicos e sociais. Em relação aos impactos causados com a implantação do PPJ 
percebe-se que com a implantação da piscicultura os impactos: 
Ambiental : Neste caso sendo impacto negativo, tendo em vista que para se 
trabalhar com a piscicultura se faz necessário a alteração da estrutura do solo, através do 
uso de maquinários que podem ter como consequência a compactação do solo e 
ocasionar a erosão. 
Social:A piscicultura servira de modelo para a comunidade, e para as pessoas 
que iram implantar a mesma em suas propriedades. 
Econômico: De certa forma estará trazendo renda familiar anualmente que se 
tornaria um impacto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
20.0 PLANO DE AÇÃO CRONOGRAMA 
 
 
 
 
Atividade Mês Ano Quem Realizado 
Escolha do local Fevereiro 2013 Família/técnico 
responsável 
Construção do 
tanque 
Fevereiro 2013 Por terceiros 
Analise da água Abril/Maio 2013 Técnico responsável 
Adubação e 
correção 
Maio 2013 Técnico responsável 
Compra da ração Maio 2013 Técnico responsável 
Aquisição de 
alevinos 
Junho 2013 Técnico responsável 
Fornecimento de 
ração 
Junho/Abril 2013/2014 Família 
Biometria Mensal 2013/2014 Técnico responsável 
Despesca Abril 2014 Família/terceiros 
Comercialização Abril 2014 Técnico responsável 
Tabela 19: Demonstrativo do Plano de ação. 
FONTE: AUTOR Humbert Teixeira de Freitas 
 
 
 
35 
 
21.0. CONCLUSÃO 
 
 
 
O Projeto Profissional do Jovem e a parceria da escola e família em prol de um 
bem comum para com o jovem, em virtude de estar incentivando o futuro técnico 
agropecuário a colocar seus conhecimentos práticos e teóricos adquiridos ao longo dos 
quatros anos em pratica. 
Sendo este PPJ umas das formas de adquirir conhecimentos complementarem o 
curso técnico agropecuária no ensino médio, e pela formação proporcionada pela EFA 
(Escola Família Agrícola Itapirema), onde o educando estará aprendendo a desenvolver 
os projetos a serem implantados em suas propriedades com isso trará rentabilidade para 
sua família. 
Com a implantação do projeto espera que tenham pontos positivos para houver 
incentivo para continuar com a realização do mesmo e cada vez estar melhorando a 
piscicultura para que tenha. 
.
36 
 
22.0 REFERÊNCIAS 
 
 
 
ALFAKIT. 1995. Pg.10. Amônia. Acessado em julho de 2012. 
 
ALFAKIT 1995. Pg. 07. Oxigênio. Acessado em julho de 2012. 
 
CALDAS. M. R. Bióloga, Mts. CEPLAC/CENEXdisponivel em: 
www.ceplac.gov.br/Agrotropica/semfaz/28semfaz_caderno1.Acessado em junho de 
2013 
 
Criação Racional de Peixesdisponível em 
www.ceplac.gov.br/radar/artigos/artigo14.htm.Acessado em junho de 2013 
 
GOMES. L. C EMBRAPA Protocolo para o Transporte de Tambaqui 
(Colossomamacropomum), vivo 2003. 
 
GOMES. R. R. L. de Carvalho EMBRAPA Nutrição e Manejo Alimentar na 
Piscicultura 2002. 
 
JUNIOR, M V. V.; ROSSI, Fabrício. Criação de Pacu e tambaqui. Serie criação de 
peixes. Viçosa: CPT( centro de produções técnicas), 2008.59pg 
 
 
MELO. L, A., S., EMBRAPA Criação de tambaqui (Colossomamacropomum) em 
tanques escavados no Estado do Amazonas 2004. 
 
TEIXEIRA. R., N., G.,EMBRAPA Recomendações Básicas Criações de Tambaqui 
1997.

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