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OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS - POSSÍVEIS ABORDAGENS

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PROVA DE GERENCIAMENTO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
AUTORA: WALTERLANNE DE VASCONCELOS JEREMIAS
BASEADO EM: LUCIANO MENEZES CARDOSO DA SILVA E ROBERTO ALVES MONTEIRO.
Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos - Abordagens
Seqüência de atos administrativos que antecede a emissão da outorga.
O início do processo ocorre quando os usuários encaminham ao órgão gestor de recursos hídricos o formulário de outorga juntamente com os documentos técnicos necessários solicitados. Depois esse formulário passa por uma avaliação preliminar para saber se os documentos estão corretos sendo assim se transforma em um processo administrativo que é submetido às avaliações técnicas, de empreendimento e jurídica. Havendo uma manifestação favorável da análise o pedido é deferido e assinado, posteriormente publicado no Diário Oficial do Estado, Distrito Federal ou da União. Caso seja indeferido o usuários é contatado para fazer uma nova solicitação sob novas condições.
Avaliação Técnica:
Consiste na avaliação da disponibilidade hídrica, isto é se a vazão solicitada pode ser atendida tanto em termos qualitativos e quantitativos. Para isso é necessários as seguintes informações:
Identificação e caracterização do uso;
Localização do pleito;
Demanda sazonal de captação de água ou lançamento;
Características físico-químicas e biológicas; 
Estudos hidrometereológicos e Hidrológico; 
Reservatórios existentes.
Avaliação do Empreendimento:
Avalia o que está sendo solicitado em termos de captação, de lançamentos de efluentes, bem como características físico-químicas e biológicas do efluente gerado, se estão compatíveis com o tipi e o porte do empreendimento.
Avaliação Jurídica:
Analisa a documentação enviada e adequação do pedido as leis de recursos hídricos.
Critérios de Outorga de Captação
Critério Aplicado a depósitos de água (galerias, reservatórios...): busca-se repartir o volume estocado entre os usuários, levando em conta a redução e a elevação do nível de água. Negociação Social aliada a técnicas de perdas e ganhos hídricos (chuva, evaporação).
Critério Aplicado a mananciais de água corrente (rios): adoção de vazão de referência ou simulação de séries históricas de vazões. A vazão de Referência é a vazão mínima que caracteriza uma condição de escassez hídrica. As Simulações de séries históricas de vazões se lidam com toda gama de vazões que o manancial apresenta. Com isso é possível obter diferentes combinações de usos de usuários cada qual com sua garantia de atendimento sem está restrito a utilização de vazões mínimas. Porém tem alto custo e é muito complexo.
Vazão Natural média do manancial é a vazão que passaria no rio se não houvesse nenhuma interferência antrópica. 
Alternativas de Administração das Águas
Uma única entidade é responsável, pelo recebimento dos pedidos de outorga, análise e definição dos critérios de outorga, ao qual caberia ao órgão gestor competente. Essa entidade poderia ser uma “Agência de Bacias”. 
Vantagens: Visão única e harmonizada, critérios de outorga, procedimentos técnicos administrativos compatíveis e centralização da análise e pedido de outorga.
Desvantagens: Dificuldade dos recursos humanos e financeiros além de obstáculos políticos para a instalação da agência de bacia e influência política sobre suas atividades.
Estabelecimento de condições de fronteiras na foz dos mananciais estaduais que são tributários de cursos de água de domínio da união.
Vantagens: Os estados e a ANA (Agência Nacional de Águas) poderão manter suas atividades, reduz os problemas de incompatibilidade de critérios.
Desvantagens: Dificuldade de estabelecer limites (valores) das condições, de fronteira no âmbito de um comitê.
Delegação da ANA aos Estados de competência para a emissão de outorga em mananciais de domínio da união.
Vantagens: Cada Estado manteria sua rotina de trabalho, seus sistemas de apóia a decisão, bem como os critérios de outorga adotados. Os pontos de controle são reduzidos para apenas os mananciais federais na seca onde se cruzam um estado para outro.
Desvantagens: Estabelecimento de condições de fronteiras. A ANA funcionaria apenas como um árbitro do processo, deixando o comitê de bacias e consórcio do estado os demais interesses.
Outorga por Lançamento de Efluentes
Um usuário ao colocar o seu empreendimento em funcionamento, poderá estar causando interferências quantitativas e qualitativas no corpo hídrico , quando esse usuário lança um efluente em um manancial é possível que esteja agregando um série de substâncias com características físico- químicas e biológicas diferente da originalmente presente no corpo hídrico. É necessários que se conheça os impactos qualitativos e quantitativos que cada usuário causará ao manancial ao longo do tempo.

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