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@profleandroravyelle 
1 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Bom pessoal, vamos à luta?! Sou o professor Leandro Ravyelle e vamos embarcar 
nesse mundo que é a nossa disciplina de Administração Financeira e Orçamentária 
-AFO. Cursei bacharelado em matemática na Universidade Federal do Ceará (UFC) 
e atualmente sou servidor público no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, 
lotado na Diretoria de Programação e Orçamento, ou seja, estou diariamente 
trabalhando com o nosso objeto de estudo: orçamento público. Leciono nossa 
matéria desde 2016 e farei o máximo para trazer todo o meu conhecimento sobre 
o conteúdo para facilitar o seu aprendizado. Sou concurseiro, assim como vocês, e 
prometo trazer todas as dicas e macetes que aprendi ao longo dos meus anos de 
luta para facilitar o nosso estudo. Já fui aprovado em alguns concursos, dentre eles: 
 
 SEDUC-CE (Professor do Estado) - 2013 
 Banco do Brasil (Escriturário) - 3º Lugar - 2015 
(Assumi e trabalhei por 1 ano e 9 meses. 
 Tribunal de Justiça do Estado da Bahia - 2015 - 22º 
lugar (Técnico Judiciário) - Atual cargo 
 Tribunal Regional Federal 1ª Região - Analista 
Judiciário (Área Administrativa) - 34º lugar 
 Tribunal Regional Federal 5ª Região - 2017 - Analista 
Judiciário (Área Administrativa) - 6º lugar 
 Tribunal Regional Federal 5º Região - 2017 - Técnico 
Judiciário (Área Administrativa) - 92º lugar 
 
 
 
Na página seguinte, trarei mais uma prova comentada: AUDITOR FISCAL DA 
RECEITA ESTADUAL, realizada no dia 30/09/2018, pela banca FCC. 
CONCURSO SEFAZ-GO 
Agora, meu querido (a), é bunda na cadeira e correr para o abraço! Avante! 
 
 
@profleandroravyelle 
2 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
ENTÃO, POVO, VAMOS AO QUE NOS INTERESSA: O QUE TEM NO NOSSO PDF? 
Uma apostila completa e esquematizada em mapas mentais do começo ao fim (é do 
começo ao fim mesmo, tá!? São mapas mentais resumindo os principais tópicos da 
disciplina, organizados na ordem sequencial e gradativa do conteúdo. Há também 
mais de 500 questões separadas por capítulo! Além disso, disponibilizo para os 
que adquirem uma pasta com provas comentadas ao longo do ano de diversas 
bancas (da banca CESPE já comentei todas as provas realizadas neste ano). Resolvi 
postar as provas comentadas na íntegra e separadas em PDF's diferentes com o 
intuito de não encher demais a nossa apostila teórica. Quer mais? Você terá direito 
a atualizações da apostila periodicamente a cada bimestre (até dez/2018). E como 
serão as atualizações? 
• Incluirei novos mapas mentais; 
• Novas tabelas para memorização; 
• Tópicos doutrinários que forem cobrados ao longo do período de atualização do 
PDF; 
• Mudanças de entendimento das bancas conforme questões cobradas ao longo do 
período de atualização; 
• Novas questões cobradas; 
• Entre outras. 
As atualizações serão feitas via Google drive. Vamos nessa? 
 Para saber mais, acompanhe o meu instagram ou solicite o seu material através do 
email: leandro.ravyelle@gmail.com 
 
 
@profleandroravyelle 
3 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Atenção: Utilize as informações a seguir para responder às questões de números 
32 e 33. 
As seguintes informações sobre as despesas de um Poder Executivo estadual, 
referentes ao exercício financeiro de 2017, foram extraídas do seu sistema de 
contabilidade, sendo que os valores estão em reais: 
 
A Receita Corrente Líquida do estado referente ao exercício financeiro de 2017 foi 
R$ 20.000.000,00. 
32. Com base nessas informações e de acordo com as determinações do Manual de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público, foram realizadas despesas orçamentárias 
(A) do grupo de natureza da despesa denominado Despesas Correntes e da 
modalidade de aplicação denominada Aplicações Diretas. 
(B) da modalidade de aplicação denominada Aplicações Diretas e da categoria 
econômica denominada Despesas Correntes. 
(C) da modalidade de aplicação denominada Transferências a Municípios e do 
grupo de natureza da despesa denominado Pessoal e Encargos Sociais. 
(D) do desdobramento facultativo do elemento de despesa denominado Aplicações 
Diretas pelo Poder Executivo estadual e do elemento de despesa denominado 
Pessoal e Encargos Sociais. 
(E) do desdobramento facultativo do elemento de despesa denominado Encargos 
Diversos e da categoria econômica denominada Despesas de Custeio. 
 
 
@profleandroravyelle 
4 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Comentários: A modalidade de aplicação trata-se de informação gerencial que tem 
por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou 
entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação 
e suas respectivas entidades. Indica se os recursos serão aplicados diretamente 
pela unidade detentora do crédito ou mediante transferência para entidades 
públicas ou privadas. A modalidade também permite a eliminação de dupla 
contagem no orçamento. Quanto à classificação e a codificação utilizada na 
natureza da despesa, todas as despesas mostradas na tabela possuem a 
modalidade de aplicação 90 (aplicação direta) e são despesas correntes (1º dígito é 
3). Além disso, A despesa orçamentária, assim como a receita orçamentária, é 
classificada em duas categorias econômicas, com os seguintes códigos: 
3. DESPESAS 
CORRENTES 
 
CLASSIFICAM-SE NESSA CATEGORIA TODAS AS DESPESAS QUE 
NÃO CONTRIBUEM, DIRETAMENTE, PARA A FORMAÇÃO OU 
AQUISIÇÃO DE UM BEM DE CAPITAL. 
4. DESPESAS 
DE CAPITAL 
CLASSIFICAM-SE NESSA CATEGORIA AQUELAS DESPESAS QUE 
CONTRIBUEM, DIRETAMENTE, PARA A FORMAÇÃO OU 
AQUISIÇÃO DE UM BEM DE CAPITAL. CUIDADO COM A 
DIFERENÇA ENTRE OS ITENS QUE COMPÕEM AS DESPESAS 
CORRENTES PARA A LEI 4320/64 E PARA O QUE DIZ O MTO E 
MCASP. 
 
 
 
Portanto, nosso gabarito é o item B. Vejamos agora os erros dos demais itens: 
(A) do grupo de natureza da despesa denominado Despesas Correntes e da 
modalidade de aplicação denominada Aplicações Diretas. 
A classificação em despesa corrente é categoria econômica e não grupo de 
natureza da despesa. 
 (C) da modalidade de aplicação denominada Transferências a Municípios e do 
grupo de natureza da despesa denominado Pessoal e Encargos Sociais. 
A modalidade de aplicação 90 é chamada de aplicação direta. 
(D) do desdobramento facultativo do elemento de despesa denominado Aplicações 
Diretas pelo Poder Executivo estadual e do elemento de despesa denominado 
Pessoal e Encargos Sociais. 
Aplicação direta não é desdobramento facultativo. 
 
@profleandroravyelle 
5 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
(E) do desdobramento facultativo do elemento de despesa denominado Encargos 
Diversos e da categoria econômica denominada Despesas de Custeio. 
O elemento da despesa consiste na identificação do objeto do gasto e são os 5º e 6º 
dígito, logo todas as despesas possuem elementos da despesa distintos (11, 13, 16, 
14, 34, 35 e 93). 
GABARITO: B 
 
 
@profleandroravyelle 
6 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
33. Com base nessas informações, em decorrência das determinações da Lei de 
Responsabilidade Fiscal quanto à despesa total com pessoal, o Poder Executivo 
estadual, ao final do exercício financeiro de 2017, 
(A) estava vedado a contratar operações de crédito destinadas a o refinanciamento 
da dívida mobiliária. 
(B) estava impedidode receber transferências voluntárias. 
(C) não estava vedado a alterar estrutura de carreira que implicasse em aumento 
de despesa. 
(D) não estava sujeito a ser alertado pelo Tribunal de Contas do respectivo estado. 
(E) estava vedado a contratar horas extras e a conceder vantagens, aumentos, 
reajustes ou adequar a remuneração a qualquer título. 
Comentários: Veja que a Receita Corrente Líquida é de R$ 20.000.000,00, sendo 
que o limite máximo que o Poder Executivo Estadual pode ter é de 49%, ou seja, 
em números, a despesa com pessoal é identificada pelos dígitos 3.1, vejamos: 
 
 
 
 
 
portanto temos: 
R$ 5.500.000 + R$ 1.900.000 + R$ 1.000.000 = R$ 8.400.000,00 
Além desse valor, os contratos de terceirização em substituição a servidores 
também são computados como despesa com pessoal (art. 18, parágrafo único da 
LRF), que corresponde a R$ 900.000,00 
Somando os valores acima, teremos = R$ 8.400.000,00 + R$ 900.000,00 = 
R$ 9.300.000,00 
O limite máximo que o Poder Executivo pode gastar com pessoal é de 49% da RCL 
(que é de R$ 20.000.000,00), portanto podemos ver que o limite de gasto com 
pessoal é de 
49% de R$ 20.000.000,00 = R$ 9.800.000 e que não foi ultrapassado 
 
CÓDIGO GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA 
1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 
2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 
3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 
4 INVESTIMENTOS 
5 INVERSÕES FINANCEIRAS 
6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA 
 
@profleandroravyelle 
7 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Quanto aos demais limites, temos o limite de alerta (90% da RCL) e prudencial 
(95% da RCL), sendo ultrapassado somente o limite de alerta apenas, como vemos 
abaixo: 
Limite de alerta = 90% do limite máximo = 90% * R$ 9.800.000,00 = R$ 
8.820.000,00 
Limite prudencial = 95% do limite máximo = 95% * R$ 9.800.000,00 = R$ 
9.310.000,00 
Vejamos as implicações para o órgão/poder que ultrapassa o limite prudencial: 
VEDAÇÕES APLICADAS NOS CASOS DE ULTRAPASSAGEM DO LIMITE PRUDENCIAL 
REGRA EXCEÇÃO 
CONCESSÃO DE VANTAGEM, 
AUMENTO, REAJUSTE OU 
ADEQUAÇÃO DE REMUNERAÇÃO A 
QUALQUER TÍTULO 
SALVO OS DERIVADOS DE SENTENÇA JUDICIAL 
OU DE DETERMINAÇÃO LEGAL OU 
CONTRATUAL, RESSALVADA A REVISÃO GERAL 
ANUAL, SEMPRE NA MESMA DATA E SEM 
DISTINÇÃO DE ÍNDICES 
CRIAÇÃO DE CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO 
ALTERAÇÃO DE ESTRUTURA DE CARREIRA QUE IMPLIQUE AUMENTO DE DESPESA 
PROVIMENTO DE CARGO PÚBLICO, 
ADMISSÃO OU CONTRATAÇÃO DE 
PESSOAL A QUALQUER TÍTULO 
RESSALVADA A REPOSIÇÃO DECORRENTE DE 
APOSENTADORIA OU FALECIMENTO DE 
SERVIDORES DAS ÁREAS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE 
E SEGURANÇA 
 
 
 
 
 
 
CONTRATAÇÃO DE HORA EXTRA 
SALVO NO CASO DAS SITUAÇÕES PREVISTAS NA 
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS E NO 
CASO DE CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DO 
CONGRESSO NACIONAL (RELEMBRO QUE A 
EMENDA CONSTITUCIONAL 50/2006 VEDOU O 
PAGAMENTO DE PARCELA INDENIZATÓRIA EM 
RAZÃO DE CONVOCAÇÃO DO 
CONGRESSONACIONAL (NÃO MAIS PERMITIDA 
CONFORME A PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL POR MEIO DE EMENDA 
CONSTITUICIONAL). 
 
Agora vamos analisar item a item: 
(A) estava vedado a contratar operações de crédito destinadas a o refinanciamento 
da dívida mobiliária. 
Não ultrapassou. 
(B) estava impedido de receber transferências voluntárias. 
Não ultrapassou. 
 
 
@profleandroravyelle 
8 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
(C) não estava vedado a alterar estrutura de carreira que implicasse em aumento 
de despesa. 
Gabarito, pois esta é uma implicação devida a quem ultrapasse o limite prudencial, 
o que não ocorreu no caso em questão. 
(D) não estava sujeito a ser alertado pelo Tribunal de Contas do respectivo estado. 
O poder ou órgão que atingir o limite de 90% do seu limite máximo respectivo 
previsto será alertado sobre a situação pelos Tribunais de Contas respectivos, é o 
chamado LIMITE DE ALERTA (que foi atingido na questão). 
(E) estava vedado a contratar horas extras e a conceder vantagens, aumentos, 
reajustes ou adequar a remuneração a qualquer título. 
Não ultrapassou. 
GABARITO: C 
 
 
@profleandroravyelle 
9 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
34. Em 10/11/2017, o chefe do Poder Executivo de um estado decidiu pela 
contratação de serviços de consultoria técnica no valor total de R$ 1.200.000,00. 
No entanto, nessa mesma data, o mesmo verificou que não havia dotação 
orçamentária específica para a realização de tal despesa. Assim, com a finalidade 
de atender às determinações da Lei no 4.320/1964, o setor responsável verificou 
que até o dia 10/11/2017 não houve abertura ou reabertura de créditos adicionais 
e levantou as seguintes informações, sendo que os valores estão em reais: 
ATIVO FINANCEIRO EM 31/12/2016 R$ 10.000.000,00 
ATIVO FINANCEIRO EM 31/10/2017 R$ 6.000.000,00 
PASSIVO FINANCEIRO EM 31/12/2016 R$ 9.000.000,00 
PASSIVO FINANCEIRO EM 31/10/2017 R$ 5.500.000,00 
 
Com base nessas informações e de acordo com as determinações da Lei no 
4.320/1964, o valor do superávit financeiro que poderia ter sido utilizado como 
recurso de cobertura para a abertura do crédito adicional referente à contratação 
de serviços de consultoria técnica foi, em reais, 
(A) 500.000,00, sendo que o crédito adicional autorizado por lei e aberto por 
decreto executivo poderia ser reaberto no limite de seu saldo no exercício 
financeiro de 2018. 
(B) 500.000,00, sendo que o crédito adicional aberto por decreto do Poder 
Executivo, que dele deu, em seguida, imediato conhecimento ao Poder Legislativo, 
poderia ser reaberto no exercício financeiro de 2018. 
(C) 1.000.000,00, sendo que o crédito adicional autorizado por lei e aberto por 
decreto executivo não poderia ser reaberto no exercício financeiro de 2018. 
(D) 1.000.000,00, sendo que o crédito adicional aberto por decreto do Poder 
Executivo, que dele deu, em seguida, imediato conhecimento ao Poder Legislativo, 
não poderia ser reaberto no limite de seu saldo no exercício financeiro de 2018. 
(E) 1.000.000,00, sendo que o crédito adicional autorizado por lei e aberto por 
decreto executivo poderia ser reaberto no limite de seu saldo no exercício 
financeiro de 2018. 
 
 
@profleandroravyelle 
10 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Comentários: As possíveis fontes de recursos para abertura de créditos adicionais 
são: 
FONTE DEDUÇÃO A SER FEITA NA FONTE 
O SUPERÁVIT FINANCEIRO 
APURADO EM BALANÇO 
PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO 
ANTERIOR 
OS SALDOS DOS CRÉDITOS ADICIONAIS 
TRANSFERIDOS E AS OPERAÇÕES DE 
CRÉDITO A ELES VINCULADAS 
OS PROVENIENTES DE EXCESSO DE 
ARRECADAÇÃO 
CONSIDERANDO-SE, AINDA, A TENDÊNCIA 
DO EXERCÍCIO E DEDUZIR-SE-Á A 
IMPORTÂNCIA DOS CRÉDITOS 
EXTRAORDINÁRIOS ABERTOS NO 
EXERCÍCIO. 
OS RESULTANTES DE ANULAÇÃO PARCIAL OU TOTAL DE DOTAÇÕES 
ORÇAMENTÁRIAS OU DE CRÉDITOS ADICIONAIS, AUTORIZADOS EM LEI 
O PRODUTO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO AUTORIZADAS, EM FORMA QUE 
JURIDICAMENTE POSSIBILITE AO PODER EXECUTIVO REALIZÁ-LAS 
RESERVA DE CONTINGÊNCIA 
OS RECURSOS DECORRENTES DE 
VETO, EMENDA OU REJEIÇÃO DO 
PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA 
ANUAL 
SOMENTE PARA CRÉDITOS 
SUPLEMENTARES E ESPECIAIS, MEDIANTE 
PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA 
 
Conforme a tabela mostrada na questão, em 2016, o superávit financeiro era 
Ativo financeiro em 31/12/2016 = R$ 10.000.000,00 
Passivo financeiro em 31/12/2016 = R$ 9.000.000,00 
________________________________________________________________________________ 
Superávit financeiro calculado no balanço patrimonial do exercício anterior = 
R$ 1.000.000,00 
Como a solicitaçãode apuração ocorreu em 2017, deve ser apurado o Superávit 
Financeiro de 2016. Além disso, como a despesa não estava prevista no orçamento 
(contratação de serviços de consultoria técnica), é necessário abrir um crédito 
especial, cuja forma de abertura é por decreto e autorizado por lei. O crédito 
especial é destinado a despesas para as quais não haja dotação orçamentária 
específica, devendo ser autorizados por lei. Os créditos especiais não poderão ter 
vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização 
for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, 
reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do 
exercício financeiro subsequente. Vamos analisar item a item: 
 
 
@profleandroravyelle 
11 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
(A) 500.000,00, sendo que o crédito adicional autorizado por lei e aberto por 
decreto executivo poderia ser reaberto no limite de seu saldo no exercício 
financeiro de 2018. 
Superávit financeiro calculado no balanço patrimonial do exercício anterior = 
R$ 1.000.000,00 
(B) 500.000,00, sendo que o crédito adicional aberto por decreto do Poder 
Executivo, que dele deu, em seguida, imediato conhecimento ao Poder Legislativo, 
poderia ser reaberto no exercício financeiro de 2018. 
Superávit financeiro calculado no balanço patrimonial do exercício anterior = 
R$ 1.000.000,00 
Imediato conhecimento ao Legislativo acontece nos casos de créditos 
extraordinários. 
(C) 1.000.000,00, sendo que o crédito adicional autorizado por lei e aberto por 
decreto executivo não poderia ser reaberto no exercício financeiro de 2018. 
Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem 
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro 
meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão 
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. No caso em 
questão, se deu em 10/11/2017, logo é permitida a reabertura em 2018 nos saldos 
remanescentes. 
(D) 1.000.000,00, sendo que o crédito adicional aberto por decreto do Poder 
Executivo, que dele deu, em seguida, imediato conhecimento ao Poder Legislativo, 
não poderia ser reaberto no limite de seu saldo no exercício financeiro de 2018. 
Imediato conhecimento ao Legislativo acontece nos casos de créditos 
extraordinários. 
(E) 1.000.000,00, sendo que o crédito adicional autorizado por lei e aberto por 
decreto executivo poderia ser reaberto no limite de seu saldo no exercício 
financeiro de 2018. 
Gabarito. 
GABARITO: E 
 
 
 
@profleandroravyelle 
12 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Atenção: Utilize as informações a seguir para responder às questões de números 
35 e 36. 
O quadro a seguir apresenta parte da classificação institucional de um 
determinado estado: 
 
Considere ainda que as unidades orçamentárias são também unidades gestoras. 
35. De acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor 
Público, na descentralização de créditos orçamentários da unidade orçamentária 
08.001 para a 08.002 a classificação institucional da unidade orçamentária 
detentora do crédito orçamentário deve ser 
(A) alterada para a classificação institucional da unidade orçamentária receptora 
do crédito orçamentário, sendo mantida a classificação econômica da despesa 
orçamentária. 
(B) alterada para a classificação institucional da unidade orçamentária receptora 
do crédito orçamentário, sendo mantida a classificação programática da despesa 
orçamentária. 
(C) mantida, bem como as classificações quanto à origem e à modalidade de 
aplicação da despesa orçamentária. 
(D) mantida, bem como as classificações funcional, programática e econômica da 
despesa orçamentária. 
(E) mantida, bem como a classificação econômica da despesa orçamentária, sendo 
alteradas apenas as classificações funcional e programática da despesa 
orçamentária. 
Comentários: As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for 
efetuada movimentação de parte do orçamento, MANTIDAS AS CLASSIFICAÇÕES 
INSTITUCIONAL, FUNCIONAL, PROGRAMÁTICA E ECONÔMICA, para que outras 
unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. As 
descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com 
transferências e transposição, pois: 
 
 
 
 
@profleandroravyelle 
13 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
NÃO MODIFICAM A PROGRAMAÇÃO OU O VALOR DE SUAS DOTAÇÕES 
ORÇAMENTÁRIAS (CRÉDITOS ADICIONAIS) 
NÃO ALTERAM A UNIDADE ORÇAMENTÁRIA (CLASSIFICAÇÃO 
INSTITUCIONAL) DETENTORA DO CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO APROVADO NA 
LEI ORÇAMENTÁRIA OU EM CRÉDITOS ADICIONAIS 
 
NA DESCENTRALIZAÇÃO, AS DOTAÇÕES SERÃO EMPREGADAS OBRIGATÓRIA 
E INTEGRALMENTE NA CONSECUÇÃO DO OBJETIVO PREVISTO PELO 
PROGRAMA DE TRABALHO PERTINENTE, RESPEITADAS FIELMENTE A 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL E A ESTRUTURA PROGRAMÁTICA. Portanto, a 
única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro 
órgão ou entidade. A execução de despesas da competência de órgãos e unidades 
do ente da Federação poderá ser descentralizada ou delegada, no todo ou em parte, 
a órgão ou entidade de outro ente da Federação, desde que não haja legislação 
contrária e demonstre viabilidade técnica. Logo, na descentralização de créditos 
orçamentários da unidade orçamentária 08.001 para a 08.002 a classificação 
institucional da unidade orçamentária detentora do crédito orçamentário deve ser 
mantida, bem como as classificações funcional, programática e econômica da 
despesa orçamentária. 
Resumindo: a descentralização do créditos não modifica a programação ou o valor 
de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais) e não alteram a unidade 
orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário 
aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais. 
 
GABARITO: D 
 
 
 
 
 
@profleandroravyelle 
14 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
36. A descentralização de créditos orçamentários da unidade orçamentária 08.001 
para a 09.003 e a liberação de recursos financeiros da unidade gestora 09.002 para 
a 09.003 correspondem, respectivamente, a 
(A) um destaque e um sub-repasse. 
(B) uma provisão e um repasse. 
(C) um destaque e um repasse. 
(D) um repasse e uma provisão. 
(E) uma provisão e um sub-repasse. 
Comentários: Tanto para os créditos orçamentários quanto para os recursos 
financeiros esses mecanismos possuem nomenclaturas diferentes. As 
descentralizações internas de créditos orçamentários são denominadas 
“provisão”, enquanto que as externas são conhecidas como “destaque”. 
Tratando-se de recursos financeiros, as descentralizações internas recebem o 
nome de “sub-repasse”, enquanto que as externas são chamadas “repasse”. É 
nesse momento que se verifica a correlação: se um órgão ou Unidade Orçamentária 
recebeu os créditos orçamentários sob a forma de destaque, então receberá os 
recursos financeiros sob a forma de repasse; se recebeu os créditos mediante 
provisão, então receberá os recursos sob a forma de sub-repasse. Assim, vamos 
analisar cada evento: 
 ocorreu uma descentralização orçamentária externa (da Secretaria de 
Agricultura e Abastecimento para a Secretaria de Meio Ambiente), estamos 
diante de um DESTAQUE. 
 Já a descentralização de recurso foi interna (dentro da Secretaria de Meio 
Ambiente), portanto um SUB-REPASSE. 
 
GABARITO: A 
 
 
 
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38. Em julho de 2018, uma determinada entidade pública arrecadou receitas no 
valor de R$ 500.000,00 com “Aluguéis e Arrendamentos – Dívida Ativa – Multas e 
Juros” e R$ 1.900.000,00 com a “Alienação de Títulos Mobiliários – Principal”. De 
acordo com o Ementário da Receita, as receitas arrecadadas em julho de 2018 
devem ser classificadas, respectivamente, como 
(A) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita de Capital, quanto à 
categoria econômica. 
(B) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Alienação de Bens, quanto à 
espécie. 
(C) Outras Receitas, quanto à origem; Receita Patrimonial, quanto à origem. 
(D) Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado, quanto à espécie; Alienação 
de Bens Móveis, quanto à espécie. 
(E) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita Patrimonial, quanto à 
origem. 
Comentários: O § 1º do art. 8º da Lei nº 4.320/1964 define que os itens da 
discriminação da receita, mencionados no art. 11 dessa lei, serão identificados por 
números de código decimal. Convencionou-se denominar este código de natureza 
de receita, conforme codificação abaixo: 
 
A Origem é o detalhamento das Categorias Econômicas “Receitas Correntes” e 
“Receitas de Capital”, com vistas a identificar a procedência das receitas no 
momento em que ingressam nos cofres públicos. Os códigos da Origem para as 
receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei nº 4.320/1964, são: 
 
 
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CATEGORIA ECONÔMICA (1º DÍGITO) ORIGEM (2º DÍGITO) 
1. RECEITAS CORRENTES 
7. RECEITAS CORRENTES 
INTRAORÇAMENTÁRIAS 
1. IMPOSTOS, TAXAS E 
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA 
2. CONTRIBUIÇÕES 
3.PATRIMONIAIS 
4. AGROPECUÁRIA 
5. INDUSTRIAL 
6. SERVIÇOS 
7. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 
9. OUTRAS RECEITAS CORRENTES 
2. RECEITAS DE CAPITAL 
8. RECEITAS DE CAPITAL 
INTRAORÇAMENTÁRIAS 
1. OPERAÇÕES DE CRÉDITO 
2. ALIENAÇÃO DE BENS 
3. AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS 
4. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 
9. OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 
 
Assim, a receita Alugueis e Arredamento (1310.01.14 – ALUGUÉIS E 
ARRENDAMENTOS – DÍVIDA ATIVA – MULTAS E JUROS), segundo o ementário da 
receita, é uma receita corrente (categoria econômica), Patrimonial (origem), 
Exploração do patrimônio imobiliário do estado (espécie). Já a receita alienação de 
títulos mobiliários (2211.00.11 – ALIENAÇÃO DE TÍTULOS MOBILIÁRIOS – 
PRINCIPAL), segundo o ementário da receita, é uma receita de capital (categoria 
econômica), Alienação de bens (origem), alienação de bens móveis (espécie). 
GABARITO: D 
 
 
 
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39. De acordo com as determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal, o 
comparativo entre os limites de que trata esta lei e os montantes das operações de 
crédito, inclusive por antecipação de receita, de um determinado Poder Executivo 
estadual emitido ao final do terceiro quadrimestre de 2017 compõe o Relatório 
(A) Resumido da Execução Orçamentária que deve ter sido publicado até 
28/02/2018, sendo que o descumprimento do prazo sujeita o ente estadual a 
impedimento, até que a situação seja regularizada, de contratação de operações de 
crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida 
mobiliária. 
(B) de Gestão Fiscal que deve ter sido publicado até 30/01/2018, sendo que o 
descumprimento do prazo sujeita o ente estadual a impedimento, até que a 
situação seja regularizada, de recebimento de transferências voluntárias. 
(C) de Gestão Fiscal que deve ter sido publicado até 28/02/2018, sendo que o 
descumprimento do prazo sujeita o ente estadual a impedimento, até que a 
situação seja regularizada, de contratação de operações de crédito, exceto as 
destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida fundada. 
(D) Resumido da Execução Orçamentária que deve ter sido publicado até 
30/01/2018, sendo que o descumprimento do prazo sujeita o ente estadual a 
impedimento, até que a situação seja regularizada, de recebimento de 
transferências voluntárias. 
(E) de Gestão Fiscal que deve ter sido publicado até 30/01/2018, sendo que o 
descumprimento do prazo sujeita o ente estadual a impedimento, até que a 
situação seja regularizada, de contratação de operações de crédito, exceto as 
destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida fundada. 
Comentários: De responsabilidade dos titulares dos Poderes e órgãos, o Relatório 
de Gestão Fiscal deve ser elaborado ao final de cada quadrimestre, e deve ser 
assinado pelo: chefe do Poder Executivo; Presidente e membros da Mesa Diretora 
dos Órgãos do Poder Legislativo; presidente de Tribunal e membros de Conselho 
de Administração dos Órgãos do Poder Judiciário; chefe do Ministério Público, da 
União e dos estados. Além dessas autoridades máximas, o relatório também deverá 
ser assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo 
controle interno. Esse relatório é publicado até 30 dias após o término do 
quadrimestre. Segundo o art. 55 da LRF, o relatório de gestão conterá: 
 
 
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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL 
 
 
 
COMPARATIVO COM 
LIMITES 
DESPESA TOTAL 
COM PESSOAL 
 
SEPARANDO 
ATIVOS 
INATIVOS E 
PENSIONISTAS 
DÍVIDA CONSOLIDADA E MOBILIÁRIA 
CONCESSÃO DE GARANTIAS 
OPERAÇÕES DE CRÉDITO (INCLUSIVE ARO) 
MEDIDAS 
CORRETIVAS 
ADOTADAS 
SE 
 
ULTRAPASSADOS 
QUAISQUER LIMITES A ADOTAR 
ÚLTIMO QUADRIMESTRE – ACRESCENTAR OS DEMONSTRATIVOS 
DO MONTANTE DAS DISPONIBILIDADES DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO 
DA INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR DE DESPESAS LIQUIDADAS E NÃO 
LIQUIDADAS E DAS NÃO INSCRITAS POR FALTA DE DISPONIBILIDADE 
DO CUMPRIMENTO DAS NORMAS REFERENTES ÀS AROS: PAGAMENTO ATÉ 10 
DE DEZEMBRO E PROIBIÇÃO DE CONTRATAR NO ÚLTIMO ANO DO MANDATO 
 
O descumprimento do prazo para publicação sujeita o ente à sanção de 
impedimento, até que a situação seja regularizada, de que o ente da Federação 
receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as 
destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. 
GABARITO: B 
 
 
 
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40. Em 01/05/2018, o ordenador de despesas de um ente público estadual 
empenhou despesa no valor de R$ 80.000,00 referente à aquisição de um veículo, 
cuja pagamento seria realizado em parcelas fixas mensais de R$ 20.000,00. De 
acordo com as determinações da Lei no 4.320/1964, em 01/05/2018, foi emitido 
um empenho 
(A) global e extraído um documento denominado nota de empenho que é base 
para a liquidação da despesa. 
(B) por estimativa e extraído um documento denominado nota de empenho que é 
base para a liquidação da despesa. 
(C) global e extraído um documento denominado ordem de pagamento que é base 
para a liquidação da despesa. 
(D) por estimativa e extraído um documento denominado ordem de pagamento 
que é base para a liquidação da despesa. 
(E) ordinário e extraído um documento denominado nota de empenho que é base 
para a liquidação da despesa. 
Comentários: Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado 
de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento 
pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotaçãoorçamentária para um fim específico. Os empenhos podem ser classificados em: 
ORDINÁRIO É O TIPO DE EMPENHO UTILIZADO PARA AS DESPESAS DE 
VALOR FIXO E PREVIAMENTE DETERMINADO, CUJO 
PAGAMENTO DEVA OCORRER DE UMA SÓ VEZ 
ESTIMATIVO É O TIPO DE EMPENHO UTILIZADO PARA AS DESPESAS CUJO 
MONTANTE NÃO SE PODE DETERMINAR PREVIAMENTE, TAIS 
COMO SERVIÇOS DE FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA 
ELÉTRICA, AQUISIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES E 
OUTROS 
GLOBAL É O TIPO DE EMPENHO UTILIZADO PARA DESPESAS 
CONTRATUAIS OU OUTRAS DE VALOR DETERMINADO, 
SUJEITAS A PARCELAMENTO, COMO, POR EXEMPLO, OS 
COMPROMISSOS DECORRENTES DE ALUGUÉIS 
 
O empenho será formalizado mediante a emissão de um documento denominado 
“Nota de Empenho”, do qual deve constar o nome do credor, a especificação do 
credor e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao 
controle da execução orçamentária. Assim, como o veículo foi adquirido e o 
pagamento será parcelado, estamos diante de um empenho global. 
GABARITO: A 
 
 
 
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41. De acordo com a Constituição Federal de 1988, as emendas ao Projeto de Lei 
do Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser 
aprovadas caso 
(A) sejam compatíveis com o Plano de Governo e sejam relacionadas com a 
correção de erros ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei. 
(B) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde 
que não comprometidos, do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial 
do exercício anterior. 
(C) sejam apresentadas em comissão mista permanente que emitirá parecer 
quanto à compatibilidade com o Plano Diretor Estratégico. 
(D) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do 
produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente 
possibilite ao Poder Executivo realizá-las. 
(E) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de 
anulação de despesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações 
para pessoal e seus encargos e serviço da dívida. 
Comentários: De acordo com o art. 166, § 3º da CF/88: 
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o 
modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; 
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação 
de despesa, excluídas as que incidam sobre: 
a) dotações para pessoal e seus encargos; 
b) serviço da dívida; 
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito 
Federal; ou 
III – sejam relacionadas: 
a) com a correção de erros ou omissões; ou 
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 
 
GABARITO: E 
 
 
“ A única certeza da sua sorte é se você estudar sem parar!” 
	ENTÃO, POVO, VAMOS AO QUE NOS INTERESSA: O QUE TEM NO NOSSO PDF?
	“ A única certeza da sua sorte é se você estudar sem parar!”

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