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@profleandroravyelle 1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE Bom pessoal, vamos à luta?! Sou o professor Leandro Ravyelle e vamos embarcar nesse mundo que é a nossa disciplina de Administração Financeira e Orçamentária -AFO. Cursei bacharelado em matemática na Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente sou servidor público no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, lotado na Diretoria de Programação e Orçamento, ou seja, estou diariamente trabalhando com o nosso objeto de estudo: orçamento público. Leciono nossa matéria desde 2016 e farei o máximo para trazer todo o meu conhecimento sobre o conteúdo para facilitar o seu aprendizado. Sou concurseiro, assim como vocês, e prometo trazer todas as dicas e macetes que aprendi ao longo dos meus anos de luta para facilitar o nosso estudo. Já fui aprovado em alguns concursos, dentre eles: SEDUC-CE (Professor do Estado) - 2013 Banco do Brasil (Escriturário) - 3º Lugar - 2015 (Assumi e trabalhei por 1 ano e 9 meses. Tribunal de Justiça do Estado da Bahia - 2015 - 22º lugar (Técnico Judiciário) - Atual cargo Tribunal Regional Federal 1ª Região - Analista Judiciário (Área Administrativa) - 34º lugar Tribunal Regional Federal 5ª Região - 2017 - Analista Judiciário (Área Administrativa) - 6º lugar Tribunal Regional Federal 5º Região - 2017 - Técnico Judiciário (Área Administrativa) - 92º lugar Na página seguinte, trarei mais uma prova comentada: AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL, realizada no dia 30/09/2018, pela banca FCC. CONCURSO SEFAZ-GO Agora, meu querido (a), é bunda na cadeira e correr para o abraço! Avante! @profleandroravyelle 2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE ENTÃO, POVO, VAMOS AO QUE NOS INTERESSA: O QUE TEM NO NOSSO PDF? Uma apostila completa e esquematizada em mapas mentais do começo ao fim (é do começo ao fim mesmo, tá!? São mapas mentais resumindo os principais tópicos da disciplina, organizados na ordem sequencial e gradativa do conteúdo. Há também mais de 500 questões separadas por capítulo! Além disso, disponibilizo para os que adquirem uma pasta com provas comentadas ao longo do ano de diversas bancas (da banca CESPE já comentei todas as provas realizadas neste ano). Resolvi postar as provas comentadas na íntegra e separadas em PDF's diferentes com o intuito de não encher demais a nossa apostila teórica. Quer mais? Você terá direito a atualizações da apostila periodicamente a cada bimestre (até dez/2018). E como serão as atualizações? • Incluirei novos mapas mentais; • Novas tabelas para memorização; • Tópicos doutrinários que forem cobrados ao longo do período de atualização do PDF; • Mudanças de entendimento das bancas conforme questões cobradas ao longo do período de atualização; • Novas questões cobradas; • Entre outras. As atualizações serão feitas via Google drive. Vamos nessa? Para saber mais, acompanhe o meu instagram ou solicite o seu material através do email: leandro.ravyelle@gmail.com @profleandroravyelle 3 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE Atenção: Utilize as informações a seguir para responder às questões de números 32 e 33. As seguintes informações sobre as despesas de um Poder Executivo estadual, referentes ao exercício financeiro de 2017, foram extraídas do seu sistema de contabilidade, sendo que os valores estão em reais: A Receita Corrente Líquida do estado referente ao exercício financeiro de 2017 foi R$ 20.000.000,00. 32. Com base nessas informações e de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, foram realizadas despesas orçamentárias (A) do grupo de natureza da despesa denominado Despesas Correntes e da modalidade de aplicação denominada Aplicações Diretas. (B) da modalidade de aplicação denominada Aplicações Diretas e da categoria econômica denominada Despesas Correntes. (C) da modalidade de aplicação denominada Transferências a Municípios e do grupo de natureza da despesa denominado Pessoal e Encargos Sociais. (D) do desdobramento facultativo do elemento de despesa denominado Aplicações Diretas pelo Poder Executivo estadual e do elemento de despesa denominado Pessoal e Encargos Sociais. (E) do desdobramento facultativo do elemento de despesa denominado Encargos Diversos e da categoria econômica denominada Despesas de Custeio. @profleandroravyelle 4 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE Comentários: A modalidade de aplicação trata-se de informação gerencial que tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades. Indica se os recursos serão aplicados diretamente pela unidade detentora do crédito ou mediante transferência para entidades públicas ou privadas. A modalidade também permite a eliminação de dupla contagem no orçamento. Quanto à classificação e a codificação utilizada na natureza da despesa, todas as despesas mostradas na tabela possuem a modalidade de aplicação 90 (aplicação direta) e são despesas correntes (1º dígito é 3). Além disso, A despesa orçamentária, assim como a receita orçamentária, é classificada em duas categorias econômicas, com os seguintes códigos: 3. DESPESAS CORRENTES CLASSIFICAM-SE NESSA CATEGORIA TODAS AS DESPESAS QUE NÃO CONTRIBUEM, DIRETAMENTE, PARA A FORMAÇÃO OU AQUISIÇÃO DE UM BEM DE CAPITAL. 4. DESPESAS DE CAPITAL CLASSIFICAM-SE NESSA CATEGORIA AQUELAS DESPESAS QUE CONTRIBUEM, DIRETAMENTE, PARA A FORMAÇÃO OU AQUISIÇÃO DE UM BEM DE CAPITAL. CUIDADO COM A DIFERENÇA ENTRE OS ITENS QUE COMPÕEM AS DESPESAS CORRENTES PARA A LEI 4320/64 E PARA O QUE DIZ O MTO E MCASP. Portanto, nosso gabarito é o item B. Vejamos agora os erros dos demais itens: (A) do grupo de natureza da despesa denominado Despesas Correntes e da modalidade de aplicação denominada Aplicações Diretas. A classificação em despesa corrente é categoria econômica e não grupo de natureza da despesa. (C) da modalidade de aplicação denominada Transferências a Municípios e do grupo de natureza da despesa denominado Pessoal e Encargos Sociais. A modalidade de aplicação 90 é chamada de aplicação direta. (D) do desdobramento facultativo do elemento de despesa denominado Aplicações Diretas pelo Poder Executivo estadual e do elemento de despesa denominado Pessoal e Encargos Sociais. Aplicação direta não é desdobramento facultativo. @profleandroravyelle 5 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE (E) do desdobramento facultativo do elemento de despesa denominado Encargos Diversos e da categoria econômica denominada Despesas de Custeio. O elemento da despesa consiste na identificação do objeto do gasto e são os 5º e 6º dígito, logo todas as despesas possuem elementos da despesa distintos (11, 13, 16, 14, 34, 35 e 93). GABARITO: B @profleandroravyelle 6 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 33. Com base nessas informações, em decorrência das determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal quanto à despesa total com pessoal, o Poder Executivo estadual, ao final do exercício financeiro de 2017, (A) estava vedado a contratar operações de crédito destinadas a o refinanciamento da dívida mobiliária. (B) estava impedidode receber transferências voluntárias. (C) não estava vedado a alterar estrutura de carreira que implicasse em aumento de despesa. (D) não estava sujeito a ser alertado pelo Tribunal de Contas do respectivo estado. (E) estava vedado a contratar horas extras e a conceder vantagens, aumentos, reajustes ou adequar a remuneração a qualquer título. Comentários: Veja que a Receita Corrente Líquida é de R$ 20.000.000,00, sendo que o limite máximo que o Poder Executivo Estadual pode ter é de 49%, ou seja, em números, a despesa com pessoal é identificada pelos dígitos 3.1, vejamos: portanto temos: R$ 5.500.000 + R$ 1.900.000 + R$ 1.000.000 = R$ 8.400.000,00 Além desse valor, os contratos de terceirização em substituição a servidores também são computados como despesa com pessoal (art. 18, parágrafo único da LRF), que corresponde a R$ 900.000,00 Somando os valores acima, teremos = R$ 8.400.000,00 + R$ 900.000,00 = R$ 9.300.000,00 O limite máximo que o Poder Executivo pode gastar com pessoal é de 49% da RCL (que é de R$ 20.000.000,00), portanto podemos ver que o limite de gasto com pessoal é de 49% de R$ 20.000.000,00 = R$ 9.800.000 e que não foi ultrapassado CÓDIGO GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA 1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 4 INVESTIMENTOS 5 INVERSÕES FINANCEIRAS 6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA @profleandroravyelle 7 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE Quanto aos demais limites, temos o limite de alerta (90% da RCL) e prudencial (95% da RCL), sendo ultrapassado somente o limite de alerta apenas, como vemos abaixo: Limite de alerta = 90% do limite máximo = 90% * R$ 9.800.000,00 = R$ 8.820.000,00 Limite prudencial = 95% do limite máximo = 95% * R$ 9.800.000,00 = R$ 9.310.000,00 Vejamos as implicações para o órgão/poder que ultrapassa o limite prudencial: VEDAÇÕES APLICADAS NOS CASOS DE ULTRAPASSAGEM DO LIMITE PRUDENCIAL REGRA EXCEÇÃO CONCESSÃO DE VANTAGEM, AUMENTO, REAJUSTE OU ADEQUAÇÃO DE REMUNERAÇÃO A QUALQUER TÍTULO SALVO OS DERIVADOS DE SENTENÇA JUDICIAL OU DE DETERMINAÇÃO LEGAL OU CONTRATUAL, RESSALVADA A REVISÃO GERAL ANUAL, SEMPRE NA MESMA DATA E SEM DISTINÇÃO DE ÍNDICES CRIAÇÃO DE CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO ALTERAÇÃO DE ESTRUTURA DE CARREIRA QUE IMPLIQUE AUMENTO DE DESPESA PROVIMENTO DE CARGO PÚBLICO, ADMISSÃO OU CONTRATAÇÃO DE PESSOAL A QUALQUER TÍTULO RESSALVADA A REPOSIÇÃO DECORRENTE DE APOSENTADORIA OU FALECIMENTO DE SERVIDORES DAS ÁREAS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA CONTRATAÇÃO DE HORA EXTRA SALVO NO CASO DAS SITUAÇÕES PREVISTAS NA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS E NO CASO DE CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONGRESSO NACIONAL (RELEMBRO QUE A EMENDA CONSTITUCIONAL 50/2006 VEDOU O PAGAMENTO DE PARCELA INDENIZATÓRIA EM RAZÃO DE CONVOCAÇÃO DO CONGRESSONACIONAL (NÃO MAIS PERMITIDA CONFORME A PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO FEDERAL POR MEIO DE EMENDA CONSTITUICIONAL). Agora vamos analisar item a item: (A) estava vedado a contratar operações de crédito destinadas a o refinanciamento da dívida mobiliária. Não ultrapassou. (B) estava impedido de receber transferências voluntárias. Não ultrapassou. @profleandroravyelle 8 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE (C) não estava vedado a alterar estrutura de carreira que implicasse em aumento de despesa. Gabarito, pois esta é uma implicação devida a quem ultrapasse o limite prudencial, o que não ocorreu no caso em questão. (D) não estava sujeito a ser alertado pelo Tribunal de Contas do respectivo estado. O poder ou órgão que atingir o limite de 90% do seu limite máximo respectivo previsto será alertado sobre a situação pelos Tribunais de Contas respectivos, é o chamado LIMITE DE ALERTA (que foi atingido na questão). (E) estava vedado a contratar horas extras e a conceder vantagens, aumentos, reajustes ou adequar a remuneração a qualquer título. Não ultrapassou. GABARITO: C @profleandroravyelle 9 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 34. Em 10/11/2017, o chefe do Poder Executivo de um estado decidiu pela contratação de serviços de consultoria técnica no valor total de R$ 1.200.000,00. No entanto, nessa mesma data, o mesmo verificou que não havia dotação orçamentária específica para a realização de tal despesa. Assim, com a finalidade de atender às determinações da Lei no 4.320/1964, o setor responsável verificou que até o dia 10/11/2017 não houve abertura ou reabertura de créditos adicionais e levantou as seguintes informações, sendo que os valores estão em reais: ATIVO FINANCEIRO EM 31/12/2016 R$ 10.000.000,00 ATIVO FINANCEIRO EM 31/10/2017 R$ 6.000.000,00 PASSIVO FINANCEIRO EM 31/12/2016 R$ 9.000.000,00 PASSIVO FINANCEIRO EM 31/10/2017 R$ 5.500.000,00 Com base nessas informações e de acordo com as determinações da Lei no 4.320/1964, o valor do superávit financeiro que poderia ter sido utilizado como recurso de cobertura para a abertura do crédito adicional referente à contratação de serviços de consultoria técnica foi, em reais, (A) 500.000,00, sendo que o crédito adicional autorizado por lei e aberto por decreto executivo poderia ser reaberto no limite de seu saldo no exercício financeiro de 2018. (B) 500.000,00, sendo que o crédito adicional aberto por decreto do Poder Executivo, que dele deu, em seguida, imediato conhecimento ao Poder Legislativo, poderia ser reaberto no exercício financeiro de 2018. (C) 1.000.000,00, sendo que o crédito adicional autorizado por lei e aberto por decreto executivo não poderia ser reaberto no exercício financeiro de 2018. (D) 1.000.000,00, sendo que o crédito adicional aberto por decreto do Poder Executivo, que dele deu, em seguida, imediato conhecimento ao Poder Legislativo, não poderia ser reaberto no limite de seu saldo no exercício financeiro de 2018. (E) 1.000.000,00, sendo que o crédito adicional autorizado por lei e aberto por decreto executivo poderia ser reaberto no limite de seu saldo no exercício financeiro de 2018. @profleandroravyelle 10 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE Comentários: As possíveis fontes de recursos para abertura de créditos adicionais são: FONTE DEDUÇÃO A SER FEITA NA FONTE O SUPERÁVIT FINANCEIRO APURADO EM BALANÇO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO ANTERIOR OS SALDOS DOS CRÉDITOS ADICIONAIS TRANSFERIDOS E AS OPERAÇÕES DE CRÉDITO A ELES VINCULADAS OS PROVENIENTES DE EXCESSO DE ARRECADAÇÃO CONSIDERANDO-SE, AINDA, A TENDÊNCIA DO EXERCÍCIO E DEDUZIR-SE-Á A IMPORTÂNCIA DOS CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS ABERTOS NO EXERCÍCIO. OS RESULTANTES DE ANULAÇÃO PARCIAL OU TOTAL DE DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS OU DE CRÉDITOS ADICIONAIS, AUTORIZADOS EM LEI O PRODUTO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO AUTORIZADAS, EM FORMA QUE JURIDICAMENTE POSSIBILITE AO PODER EXECUTIVO REALIZÁ-LAS RESERVA DE CONTINGÊNCIA OS RECURSOS DECORRENTES DE VETO, EMENDA OU REJEIÇÃO DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL SOMENTE PARA CRÉDITOS SUPLEMENTARES E ESPECIAIS, MEDIANTE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA Conforme a tabela mostrada na questão, em 2016, o superávit financeiro era Ativo financeiro em 31/12/2016 = R$ 10.000.000,00 Passivo financeiro em 31/12/2016 = R$ 9.000.000,00 ________________________________________________________________________________ Superávit financeiro calculado no balanço patrimonial do exercício anterior = R$ 1.000.000,00 Como a solicitaçãode apuração ocorreu em 2017, deve ser apurado o Superávit Financeiro de 2016. Além disso, como a despesa não estava prevista no orçamento (contratação de serviços de consultoria técnica), é necessário abrir um crédito especial, cuja forma de abertura é por decreto e autorizado por lei. O crédito especial é destinado a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. Vamos analisar item a item: @profleandroravyelle 11 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE (A) 500.000,00, sendo que o crédito adicional autorizado por lei e aberto por decreto executivo poderia ser reaberto no limite de seu saldo no exercício financeiro de 2018. Superávit financeiro calculado no balanço patrimonial do exercício anterior = R$ 1.000.000,00 (B) 500.000,00, sendo que o crédito adicional aberto por decreto do Poder Executivo, que dele deu, em seguida, imediato conhecimento ao Poder Legislativo, poderia ser reaberto no exercício financeiro de 2018. Superávit financeiro calculado no balanço patrimonial do exercício anterior = R$ 1.000.000,00 Imediato conhecimento ao Legislativo acontece nos casos de créditos extraordinários. (C) 1.000.000,00, sendo que o crédito adicional autorizado por lei e aberto por decreto executivo não poderia ser reaberto no exercício financeiro de 2018. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. No caso em questão, se deu em 10/11/2017, logo é permitida a reabertura em 2018 nos saldos remanescentes. (D) 1.000.000,00, sendo que o crédito adicional aberto por decreto do Poder Executivo, que dele deu, em seguida, imediato conhecimento ao Poder Legislativo, não poderia ser reaberto no limite de seu saldo no exercício financeiro de 2018. Imediato conhecimento ao Legislativo acontece nos casos de créditos extraordinários. (E) 1.000.000,00, sendo que o crédito adicional autorizado por lei e aberto por decreto executivo poderia ser reaberto no limite de seu saldo no exercício financeiro de 2018. Gabarito. GABARITO: E @profleandroravyelle 12 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE Atenção: Utilize as informações a seguir para responder às questões de números 35 e 36. O quadro a seguir apresenta parte da classificação institucional de um determinado estado: Considere ainda que as unidades orçamentárias são também unidades gestoras. 35. De acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, na descentralização de créditos orçamentários da unidade orçamentária 08.001 para a 08.002 a classificação institucional da unidade orçamentária detentora do crédito orçamentário deve ser (A) alterada para a classificação institucional da unidade orçamentária receptora do crédito orçamentário, sendo mantida a classificação econômica da despesa orçamentária. (B) alterada para a classificação institucional da unidade orçamentária receptora do crédito orçamentário, sendo mantida a classificação programática da despesa orçamentária. (C) mantida, bem como as classificações quanto à origem e à modalidade de aplicação da despesa orçamentária. (D) mantida, bem como as classificações funcional, programática e econômica da despesa orçamentária. (E) mantida, bem como a classificação econômica da despesa orçamentária, sendo alteradas apenas as classificações funcional e programática da despesa orçamentária. Comentários: As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, MANTIDAS AS CLASSIFICAÇÕES INSTITUCIONAL, FUNCIONAL, PROGRAMÁTICA E ECONÔMICA, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois: @profleandroravyelle 13 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE NÃO MODIFICAM A PROGRAMAÇÃO OU O VALOR DE SUAS DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS (CRÉDITOS ADICIONAIS) NÃO ALTERAM A UNIDADE ORÇAMENTÁRIA (CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL) DETENTORA DO CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO APROVADO NA LEI ORÇAMENTÁRIA OU EM CRÉDITOS ADICIONAIS NA DESCENTRALIZAÇÃO, AS DOTAÇÕES SERÃO EMPREGADAS OBRIGATÓRIA E INTEGRALMENTE NA CONSECUÇÃO DO OBJETIVO PREVISTO PELO PROGRAMA DE TRABALHO PERTINENTE, RESPEITADAS FIELMENTE A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL E A ESTRUTURA PROGRAMÁTICA. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade. A execução de despesas da competência de órgãos e unidades do ente da Federação poderá ser descentralizada ou delegada, no todo ou em parte, a órgão ou entidade de outro ente da Federação, desde que não haja legislação contrária e demonstre viabilidade técnica. Logo, na descentralização de créditos orçamentários da unidade orçamentária 08.001 para a 08.002 a classificação institucional da unidade orçamentária detentora do crédito orçamentário deve ser mantida, bem como as classificações funcional, programática e econômica da despesa orçamentária. Resumindo: a descentralização do créditos não modifica a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais) e não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais. GABARITO: D @profleandroravyelle 14 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 36. A descentralização de créditos orçamentários da unidade orçamentária 08.001 para a 09.003 e a liberação de recursos financeiros da unidade gestora 09.002 para a 09.003 correspondem, respectivamente, a (A) um destaque e um sub-repasse. (B) uma provisão e um repasse. (C) um destaque e um repasse. (D) um repasse e uma provisão. (E) uma provisão e um sub-repasse. Comentários: Tanto para os créditos orçamentários quanto para os recursos financeiros esses mecanismos possuem nomenclaturas diferentes. As descentralizações internas de créditos orçamentários são denominadas “provisão”, enquanto que as externas são conhecidas como “destaque”. Tratando-se de recursos financeiros, as descentralizações internas recebem o nome de “sub-repasse”, enquanto que as externas são chamadas “repasse”. É nesse momento que se verifica a correlação: se um órgão ou Unidade Orçamentária recebeu os créditos orçamentários sob a forma de destaque, então receberá os recursos financeiros sob a forma de repasse; se recebeu os créditos mediante provisão, então receberá os recursos sob a forma de sub-repasse. Assim, vamos analisar cada evento: ocorreu uma descentralização orçamentária externa (da Secretaria de Agricultura e Abastecimento para a Secretaria de Meio Ambiente), estamos diante de um DESTAQUE. Já a descentralização de recurso foi interna (dentro da Secretaria de Meio Ambiente), portanto um SUB-REPASSE. GABARITO: A @profleandroravyelle 15 ADMINISTRAÇÃOFINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 38. Em julho de 2018, uma determinada entidade pública arrecadou receitas no valor de R$ 500.000,00 com “Aluguéis e Arrendamentos – Dívida Ativa – Multas e Juros” e R$ 1.900.000,00 com a “Alienação de Títulos Mobiliários – Principal”. De acordo com o Ementário da Receita, as receitas arrecadadas em julho de 2018 devem ser classificadas, respectivamente, como (A) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita de Capital, quanto à categoria econômica. (B) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Alienação de Bens, quanto à espécie. (C) Outras Receitas, quanto à origem; Receita Patrimonial, quanto à origem. (D) Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado, quanto à espécie; Alienação de Bens Móveis, quanto à espécie. (E) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita Patrimonial, quanto à origem. Comentários: O § 1º do art. 8º da Lei nº 4.320/1964 define que os itens da discriminação da receita, mencionados no art. 11 dessa lei, serão identificados por números de código decimal. Convencionou-se denominar este código de natureza de receita, conforme codificação abaixo: A Origem é o detalhamento das Categorias Econômicas “Receitas Correntes” e “Receitas de Capital”, com vistas a identificar a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos. Os códigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei nº 4.320/1964, são: @profleandroravyelle 16 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE CATEGORIA ECONÔMICA (1º DÍGITO) ORIGEM (2º DÍGITO) 1. RECEITAS CORRENTES 7. RECEITAS CORRENTES INTRAORÇAMENTÁRIAS 1. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA 2. CONTRIBUIÇÕES 3.PATRIMONIAIS 4. AGROPECUÁRIA 5. INDUSTRIAL 6. SERVIÇOS 7. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 9. OUTRAS RECEITAS CORRENTES 2. RECEITAS DE CAPITAL 8. RECEITAS DE CAPITAL INTRAORÇAMENTÁRIAS 1. OPERAÇÕES DE CRÉDITO 2. ALIENAÇÃO DE BENS 3. AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS 4. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 9. OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL Assim, a receita Alugueis e Arredamento (1310.01.14 – ALUGUÉIS E ARRENDAMENTOS – DÍVIDA ATIVA – MULTAS E JUROS), segundo o ementário da receita, é uma receita corrente (categoria econômica), Patrimonial (origem), Exploração do patrimônio imobiliário do estado (espécie). Já a receita alienação de títulos mobiliários (2211.00.11 – ALIENAÇÃO DE TÍTULOS MOBILIÁRIOS – PRINCIPAL), segundo o ementário da receita, é uma receita de capital (categoria econômica), Alienação de bens (origem), alienação de bens móveis (espécie). GABARITO: D @profleandroravyelle 17 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 39. De acordo com as determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal, o comparativo entre os limites de que trata esta lei e os montantes das operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de um determinado Poder Executivo estadual emitido ao final do terceiro quadrimestre de 2017 compõe o Relatório (A) Resumido da Execução Orçamentária que deve ter sido publicado até 28/02/2018, sendo que o descumprimento do prazo sujeita o ente estadual a impedimento, até que a situação seja regularizada, de contratação de operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. (B) de Gestão Fiscal que deve ter sido publicado até 30/01/2018, sendo que o descumprimento do prazo sujeita o ente estadual a impedimento, até que a situação seja regularizada, de recebimento de transferências voluntárias. (C) de Gestão Fiscal que deve ter sido publicado até 28/02/2018, sendo que o descumprimento do prazo sujeita o ente estadual a impedimento, até que a situação seja regularizada, de contratação de operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida fundada. (D) Resumido da Execução Orçamentária que deve ter sido publicado até 30/01/2018, sendo que o descumprimento do prazo sujeita o ente estadual a impedimento, até que a situação seja regularizada, de recebimento de transferências voluntárias. (E) de Gestão Fiscal que deve ter sido publicado até 30/01/2018, sendo que o descumprimento do prazo sujeita o ente estadual a impedimento, até que a situação seja regularizada, de contratação de operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida fundada. Comentários: De responsabilidade dos titulares dos Poderes e órgãos, o Relatório de Gestão Fiscal deve ser elaborado ao final de cada quadrimestre, e deve ser assinado pelo: chefe do Poder Executivo; Presidente e membros da Mesa Diretora dos Órgãos do Poder Legislativo; presidente de Tribunal e membros de Conselho de Administração dos Órgãos do Poder Judiciário; chefe do Ministério Público, da União e dos estados. Além dessas autoridades máximas, o relatório também deverá ser assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno. Esse relatório é publicado até 30 dias após o término do quadrimestre. Segundo o art. 55 da LRF, o relatório de gestão conterá: @profleandroravyelle 18 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL COMPARATIVO COM LIMITES DESPESA TOTAL COM PESSOAL SEPARANDO ATIVOS INATIVOS E PENSIONISTAS DÍVIDA CONSOLIDADA E MOBILIÁRIA CONCESSÃO DE GARANTIAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO (INCLUSIVE ARO) MEDIDAS CORRETIVAS ADOTADAS SE ULTRAPASSADOS QUAISQUER LIMITES A ADOTAR ÚLTIMO QUADRIMESTRE – ACRESCENTAR OS DEMONSTRATIVOS DO MONTANTE DAS DISPONIBILIDADES DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DA INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR DE DESPESAS LIQUIDADAS E NÃO LIQUIDADAS E DAS NÃO INSCRITAS POR FALTA DE DISPONIBILIDADE DO CUMPRIMENTO DAS NORMAS REFERENTES ÀS AROS: PAGAMENTO ATÉ 10 DE DEZEMBRO E PROIBIÇÃO DE CONTRATAR NO ÚLTIMO ANO DO MANDATO O descumprimento do prazo para publicação sujeita o ente à sanção de impedimento, até que a situação seja regularizada, de que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. GABARITO: B @profleandroravyelle 19 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 40. Em 01/05/2018, o ordenador de despesas de um ente público estadual empenhou despesa no valor de R$ 80.000,00 referente à aquisição de um veículo, cuja pagamento seria realizado em parcelas fixas mensais de R$ 20.000,00. De acordo com as determinações da Lei no 4.320/1964, em 01/05/2018, foi emitido um empenho (A) global e extraído um documento denominado nota de empenho que é base para a liquidação da despesa. (B) por estimativa e extraído um documento denominado nota de empenho que é base para a liquidação da despesa. (C) global e extraído um documento denominado ordem de pagamento que é base para a liquidação da despesa. (D) por estimativa e extraído um documento denominado ordem de pagamento que é base para a liquidação da despesa. (E) ordinário e extraído um documento denominado nota de empenho que é base para a liquidação da despesa. Comentários: Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotaçãoorçamentária para um fim específico. Os empenhos podem ser classificados em: ORDINÁRIO É O TIPO DE EMPENHO UTILIZADO PARA AS DESPESAS DE VALOR FIXO E PREVIAMENTE DETERMINADO, CUJO PAGAMENTO DEVA OCORRER DE UMA SÓ VEZ ESTIMATIVO É O TIPO DE EMPENHO UTILIZADO PARA AS DESPESAS CUJO MONTANTE NÃO SE PODE DETERMINAR PREVIAMENTE, TAIS COMO SERVIÇOS DE FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA, AQUISIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES E OUTROS GLOBAL É O TIPO DE EMPENHO UTILIZADO PARA DESPESAS CONTRATUAIS OU OUTRAS DE VALOR DETERMINADO, SUJEITAS A PARCELAMENTO, COMO, POR EXEMPLO, OS COMPROMISSOS DECORRENTES DE ALUGUÉIS O empenho será formalizado mediante a emissão de um documento denominado “Nota de Empenho”, do qual deve constar o nome do credor, a especificação do credor e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária. Assim, como o veículo foi adquirido e o pagamento será parcelado, estamos diante de um empenho global. GABARITO: A @profleandroravyelle 20 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA – AFO (PROVA COMENTADA) PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 41. De acordo com a Constituição Federal de 1988, as emendas ao Projeto de Lei do Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso (A) sejam compatíveis com o Plano de Governo e sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei. (B) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde que não comprometidos, do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. (C) sejam apresentadas em comissão mista permanente que emitirá parecer quanto à compatibilidade com o Plano Diretor Estratégico. (D) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las. (E) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos e serviço da dívida. Comentários: De acordo com o art. 166, § 3º da CF/88: § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou III – sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. GABARITO: E “ A única certeza da sua sorte é se você estudar sem parar!” ENTÃO, POVO, VAMOS AO QUE NOS INTERESSA: O QUE TEM NO NOSSO PDF? “ A única certeza da sua sorte é se você estudar sem parar!”