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Avaliação funcional Avaliação da sensibilidade Textura Avaliação funcional Avaliação de sensibilidade Texturas Trabalho de atividades Práticas Supervisionadas, do curso de Fisioterapia 3°/4°semesdtre da Universidade Paulista - UNIP Resumo Uma metodologia de planejamento de teste e dispositivos elaborados de forma simples e de baixo custo. Nessa breve leitura você vai poder ver métodos de avaliação de sensibilidade que ajuda na capacidade de reconhecimentos de texturas e formas em pacientes com lesões como agnosias, lesão cerebral traumáticas dentre outras. Além de aprendermos um pouco mais sobre sensibilidade e seus conceitos e como podemos avaliá-la de diferentes formas e testes específicos para cada tipo de lesão seja ela superficial, profunda ou neurológica. Abstract A test planning methodology and devices that are simple and low cost. In this brief reading you will be able to see sensibility assessment methods that aid in the ability to recognize textures and shapes in patients with injuries such as agnosia, traumatic brain injury among others. In addition to learning a little more about sensitivity and its concepts and how we can evaluate it in different ways and specific tests for each type of lesion is superficial, deep or neurological. Lista de Ilustrações Imagem 1 – aparelho de estesiômetro Imagem 2-testes com dispositivo 2p Imagem3- teste com clipe de papel Imagem 4- caixa com vários objetos Imagem 5 – Caixa Imagem 6– Areia Imagem 7 – Serragem Imagem 8- Pedras 1. Introdução A avaliação da sensibilidade deve ser feita pela pesquisa da sensação tátil nos dermátomos correspondentes a cada nível neurológico. Para realizar esse teste, utiliza-se um instrumento denominada como caixas de texturas e formas, estesiômetro (Monofilamentos de Semmes Weinstein) e Discriminação de dois pontos estáticos de Weber, Cinestesia e Propriocepção. Permitindo assim que um indivíduo volte a realizar com destreza suas atividades de vida diária, é devolver sua autonomia, e isso só pode ser feito se sua sensibilidade estiver devidamente restaurada. E para restaurar a sensibilidade a caixa de texturas é a melhor opção. Este dispositivo tem como objetivo estimular o conhecimento ou reconhecimento do meio físico e social através dos sentidos, melhorando e treinando os sentidos e o contato com o mundo exterior e assim melhorando a qualidade de vida. 2. Desenvolvimento O que acham de falarmos um pouquinho sobre sensibilidade? Nem sempre ela é considerada ou até mesmo percebida como deveria num processo de reabilitação, o que é um erro: a função motora está intimamente relacionada com a função sensorial. A sensibilidade auxilia na execução dos movimentos, no controle da força e pressão aplicada ao objeto manipulado e no reconhecimento de objetos sem utilizar a visão. Um exemplo muito simples é deixarmos um dos nossos dedos com um band-aid durante um dia inteiro, depois retirá-lo e manipular objetos diversos. A falta de sensibilidade incomoda e inibe a escolha para a utilização daquela estrutura. Assim, a recuperação motora depende também do retorno sensorial. Além de nos auxiliar na motricidade, a sensibilidade também é uma importante forma de proteção para o organismo: ela nos fornece o reflexo necessário para evitar traumas e lesões. Assim, possuímos diversos tipos de sensibilidade, como térmica, dolorosa, tátil superficial e profunda. Nem todas são controladas pelas mesmas regiões do cérebro, por isso é importante que a avaliação seja abrangente, identificando se a sensibilidade realmente está inalterada ou se está prejudicada. Para o desenvolvimento desse dispositivo de avaliação foi usado os seguintes materiais: caixa de papelão; - tesoura; - cola e/ou durex. Preparar com antecedência: - Pegue a caixa de papelão e faça um furo no centro, para que os pacientes consigam introduzir as mãos. Encape a caixa, utilizando os papéis de presente e/ou coloridos. Deixe livre a tampa da parte de cima da caixa, para que se tenha acesso ao interior, a fim de acrescentar diferentes objetos. 2.1 Sensibilidade Sensibilidade é uma habilidade de sentir ou perceber, envolvendo reconhecimento e discriminação da impressão sensorial; auxilia no processamento cognitivo e orientação do movimento. Usada para: Avaliar o status da sensibilidade dos nervos; Determinar grau de regeneração e reinervação; Indica um prognóstico funcional; Auxilia na determinação da melhor órtese a ser utilizada; Determina o tipo de intervenção (educação para prevenir sequelas, reeducação sensorial e dessensibilizarão). Mais utilizados: Estesiômetro (Monofilamentos de Semmes Weinstein) e Discriminação de dois pontos estáticos de Weber. Estímulos necessários nas diversas atividades do cotidiano: Toque; Pressão; Movimento e Posição do corpo AVALIAÇÃO SENSITIVA Indicações: Lesões do SNC (AVE) do SNP (neuropatias); Lesão Medular; ◦ Queimaduras; ◦ Artrite; Fraturas; Má formações congênitas, transtornos invasivos do desenvolvimento. ESTESIÔMETRO Também conhecido como Monofilamentos de Semmes Weinstein; Avalia Toque leve ou limiar de pressão profunda; Usado para avaliar lesão ou compressão de nervos periféricos, bem como déficits sensoriais associados a doenças crônicas (diabetes, hanseníase); O kit é formado de 5 a 20 filamentos de Nylon com diâmetros diferentes exercendo força de pressão diferentes. Fig:1; aparelho de estesiômetro DISCRIMINAÇÃO DE 2P ESTÁTICO Utilizado para determinar agnosia tátil, trata-se de um teste de inervação de densidade que mede os múltiplos campos periféricos receptivos e a densidade da região; Avalia duas regiões simultaneamente; Começar com distâncias menores entre as pontas aumentando progressivamente até paciente acertar as respostas (pelo menos 7 de 10); De distal para proximal e paciente com visão ocluída. Figura 2: Teste com dispositivo 2p Figura 3: teste com clipe de papel Função sensorial mais complexa! “Habilidade para identificar objetos por meio da propriocepção, cognição ou sensibilidade de toque” (TROMBLY, 2008); Paciente de olhos vendados ou fechados; Pacientes com afasia irão indicar o objeto em fotografias após o reconhecimento tátil. Figura 4 caixa com vários objetos PROPRIOCEPÇÃO “Interpretação de estímulos originados nos músculos, articulações, ou outros tecidos internos que oferecem informação sobre a posição de uma porção do corpo em relação as demais” (TROMBLY, 2008) Movimente o segmento corporal do paciente e peça que ele reproduza com o lado contralateral. CINESTESIA “Habilidade para identificar a excursão e direção de um movimento articular” (TROMBLY, 2008) Terapeuta realiza um movimento com o segmento corporal, e o paciente de olhos fechados indica a direção desse movimento (para cima, para baixo, direita, esquerda, diagonal.). 2.2 Tipos de Sensibilidade Sensibilidade Superficial Receptores: localizados na pele, são específicos para cada modalidade sensorial. Modalidades sensoriais - Dor e Temperatura: Trato Espino-Talâmico Lateral - Tato e pressão: Trato Espino-Talâmico Anterior Sensibilidade Profunda Receptores: localizados nos tendões e cápsulas articulares. Modalidade sensorial - Propriocepção consciente, sensibilidade vibratória, tato discriminativo VIAS DE CONDUÇÃO: Fascículos Grácil (conduz impulsos provenientes dos MMII e da metade inferior do tronco) e cuneiforme (conduz impulsos originados nos MMSS e na metade superior do tronco). Sensibilidade superficial (exteroceptiva): - Tátil: pesquisa-se com algodão ou pincel; - Dolorosa: pesquisa-se com agulha; - Térmica: pesquisa com tubos de água quente (40º C) e água gelada. Sensibilidade profunda (proprioceptiva): - Noção de posição segmentar (cinéticopostural): é avaliada colocando passivamente o membro (mão, pé ou dedos) em determinada posição e mandando que o paciente diga a posição do membro ou que coloque outro membro na mesma posição. Esta manobra só deve ser realizada com os olhos fechados. - Sensação vibratória ou palestésica: utiliza-se o diapasão (128 ou 256 ciclos por segundo), colocado nas saliências ósseas. A diminuição da sensibilidade vibratória é chamada de hipopalestesia. - Tato epicrítico: pesquisa pela capacidade de localizar um estímulo cutâneo (topognosia) e pela discriminação de dois pontos; pela capacidade de reconhecer números ou letras “escritas” na pele com objetos rombos (grafestesia). 2.3 Textura As texturas e objetos utilizados nesse dispositivo de avaliação, pode ser variados, com diferentes formas e texturas, como esponja, lixa, bolinha, escova de dentes, lápis, caixa de fósforos. Mais para esse dispositivo citado no trabalho usamos apenas algumas texturas como pedras, areia e serragem. 2.4 Avaliação da Sensibilidade por Textura Para avaliar a sensibilidade por diferentes tipos de texturas desenvolvemos de maneira pratica e sem grades custos o seguinte método: Em três diferentes caixas adicionamos em uns materiais com texturas diferentes e com uma pequena abertura superior em cada caixa para que o paciente não consiga vê antecipadamente, ele inserirá a mão e tentara identificar que tipo de textura se trata. E de acordo com sua resposta o fisioterapeuta conseguirá avaliar sua sensibilidade. Ressaltamos que o ambiente para o teste deve estar tranquilo, cuidados com sons, iluminações para que não aja distrações, assim manter o paciente concentrado. Materiais Utilizados: Figura 5 caixa de papelão Figura 6 areia Figura 7 serragem Figura 8 pedras 3. Conclusão Seguindo a metodologia apresentada no presente trabalho, o projetista tem, desde o início de sua atividade, uma visão do que deve ser alcançado e avaliado, pode promover uma considerável redução do custo de teste (normalmente elevados) e, como principal resultado, projetar um produto de boa qualidade. 4. Referencias https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/avaliacao-de-sensibilidade/29467 https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx https://pt.wikipedia.org/wiki/Agnosia https://reabilitandocomto.wordpress.com/2013/04/13/sensibilidade-avaliacao-e-recuperacao/ LATHAM, Catherine A. Trombly; RADOMSKI, Mary Vining. Terapia ocupacional para disfunções físicas. 5. ed. São Paulo: Santos, 2008. xvii, 1157 p. : ISBN 8572885498 DE CARLO, Marysia M. R. do Prado; LUZO, Maria Cândida de Miranda (Org.). Terapia ocupacional: reabilitação física e contextos hospitalares . São Paulo: Roca, 2004. xxvii, 323 p. : ISBN 857241519X DE CARLO, Marysia M. R. do Prado; LUZO, Maria Cândida de Miranda (Org.). Terapia ocupacional: reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. xxvii, 323 p. : ISBN 857241519X Santos 2018
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