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6. GRIPE E RESFRIADO SISTEMA RESPIRATÓRIO 1 6. GRIPE E RESFRIADO: SEMELHANÇAS SISTEMA RESPIRATÓRIO Gripe e resfriado são infecções extremamente comuns. (2) Gripe e resfriado são causados por vírus. (3) Gripe e resfriado podem causar sintomas respiratórios altos, como coriza, tosse e espirros. (4) Gripe e resfriado apresentam forma de contágio semelhante (5) Gripe e resfriado são facilmente transmissíveis de uma pessoa para outra. 2 6. GRIPE E RESFRIADO: DIFERENÇAS SISTEMA RESPIRATÓRIO Caraterísticas Resfriado Gripe Tipo de vírus Rinovírusna maioria dos casos, mas também pode ser causado porAdenovirus,Coronavirus,Parainfluenza, entre outros. São causados pela família do vírusInfluenza. Febre Poucocomum Muito comum, geralmente acima de 38º. Dor de cabeça Raro. Muito comum. Dores pelo corpo Raro, quando presentes são leves. Comum e habitualmente bem incômodas. Coriza nasal Muito comum. Pode haver ou não. Espirros Muito comum. Pode haver ou não. Dor de garganta Muito comum e surge habitualmente já no primeiro dia de doença. Pode haver ou não. Fraqueza Pouco comum. Muito comum e pode durar vários dias. 3 6. GRIPE E RESFRIADO: DIFERENÇAS SISTEMA RESPIRATÓRIO Caraterísticas Resfriado Gripe Tosse Tosse seca leve a moderada. Comum, pode haver expectoração. Tempo de incubação 24 a 72 horas. 24 a 96 horas. Duração da doença 3 a 7 dias na maioria dos casos, mas em 1/4 dos pacientes, a doença persiste por até 14 dias. 2 a 5 dias, mas a tosse e o cansaço podem durar semanas para desaparecer. Período contagioso Inicia-se 12 a 24 horas após o primeiro contato com o vírus, mas o pico ocorre entre o 2º e 4º dias de sintomas. Inicia-se 12 horas após o primeiro contato com o vírus, mas o pico ocorre entre o 1º e 6º dias de sintomas. Abertura do quadro Piora gradual ao longo dos 2-3 primeiros dias. Início súbito, com pico dos sintomas em poucas horas. Complicações comuns Otiteesinusite. Otiteepneumonia. 4 6. RESFRIADO SISTEMA RESPIRATÓRIO Rinovírus: é a principal causa dos resfriados comuns. É uma doença branda, que raramente causa febre nos adultos e costuma durar de 5 a 7 dias. Pode causar problemas apenas nos pacientes asmáticos por desencadear exacerbações do quadro. Existem mais de 100 diferentes tipos de rinovírus. O resfriado é uma infecção branda das vias aéreas. Pode ser causado por vários tipos de vírus, sendo o Rinovírus o mais comum. É extremamente contagioso e a transmissão é feita através de aerossóis da tosse ou espirro e pelo contato com mãos infectadas. 5 6. RESFRIADO SISTEMA RESPIRATÓRIO Os sintomas surgem de 24h a 72h após o transmissão do vírus. Costuma durar de 5 a 7 dias, porém em 25% dos casos, os sintomas persistem por até 2 semanas. A maioria das pessoas apresenta de 3 a 5 quadros de resfriado por ano. O resfriado é contagioso durante apenas os 3 primeiros dias de sintomas. 6 6. GRIPE SISTEMA RESPIRATÓRIO A gripe é uma doença aguda que acomete as vias respiratórias. Ela ocorre quando organismo é infectado pelo vírus influenza. SINTOMAS FEBRE ALTA (ACIMA DE 38°C) TOSSE DOR DE CABEÇA DOR DE GARGANTA MAL ESTAR GERAL MUITO CANSAÇO DOR MUSCULAR DOR NAS ARTICULAÇÕES 7 6. GRIPE SISTEMA RESPIRATÓRIO Alguns tipos do vírus influenza podem provocar a doença, como o H1N1 (epidemia de gripe suína em 2009) ou o da gripe aviária H5N1. Em condições habituais a maioria das infecções é causada pelos vírus da influenza A e B. Como a incidência maior de casos se dá no período mais frio do ano, o quadro recebe o nome de gripe sazonal. 8 6. GRIPE SISTEMA RESPIRATÓRIO INFLUENZA SAZONAL? ocorre durante o inverno principalmente É transmitida quando o vírus da Influenza entra através dos olhos, nariz, e/ou a boca Com sintomas semelhante e mais intensos que os do resfriado comum 9 6. GRIPE Espirro SISTEMA RESPIRATÓRIO 10 6. GRIPE SISTEMA RESPIRATÓRIO Incubação 1 a 5 dias após contato com o vírus em média 2 dias Transmissão: Adultos – de um dia antes a, a sete (7) dias após o início dos sintomas Crianças – de um dia antes a, a 10 dias após o início dos sintomas Imunocomprometidos graves – podem permanecer semanas ou meses eliminando o vírus 11 Medidas Gerais de Prevenção 1. Evitar aglomeração de pessoas SISTEMA RESPIRATÓRIO 12 Medidas Gerais de Prevenção 2. Cobrir a boca e o nariz quando se tosse ou espirra SISTEMA RESPIRATÓRIO No caso de não se poder usar lenço de papel, tapar a boca com o antebraço. A seguir, lavar as mãos. 13 Medidas Gerais de Prevenção 3. Vacinação SISTEMA RESPIRATÓRIO A principal medida de prevenção da gripe é a vacinação. A vacinação deve ser repetida anualmente e deve ser feita especialmente nos grupos de risco: idosos, crianças, gestantes a partir do 3° mês, indivíduos com problemas pulmonares, Diabéticos, Indivíduos com AIDS, Renais Crônicos, Profissionais de saúde. O vírus sofre alterações frequentes que o transformam num organismo diferente, portanto, a vacinação deve ser repetida anualmente para poder ser eficaz. Estudos apontam para que a vacina da gripe oferece uma proteção de 30% a 90% aos indivíduos vacinados. 14 Medidas Gerais de Prevenção 3. Vacinação SISTEMA RESPIRATÓRIO Cerca de 15 dias após a vacinação já começam a surgir os anticorpos que darão a proteção contra a gripe, sendo que esta proteção máxima será atingida após aproximadamente 45 dias. 1- É possível pegar gripe através da vacina? Não. A vacina é feita com fragmentos do vírus. Não há nenhuma possibilidade de alguém ficar gripado devido à vacinação. 2- A vacina da gripe também previne resfriados? Não, apesar de terem sintomas parecidos, a gripe e o resfriado são infecções diferentes, causados por vírus diferentes 15 Medidas Gerais de Prevenção 3. Vacinação SISTEMA RESPIRATÓRIO 3- Mesmo vacinado é possível ficar gripado? Sim, a vacina cobre as principais cepas, mas não cobre todas. A taxa de sucesso é de cerca de 70 a 90%. Porém, a maioria das pessoas que refere ter ficado gripada mesmo tendo se vacinado, na verdade apresentam quadros de resfriado. Como a maioria da população não sabe distinguir uma gripe de um resfriado, essa confusão é frequente. 16 Medidas Gerais de Prevenção SISTEMA RESPIRATÓRIO Por que a vacina contra a gripe é contra-indicada para quem tem alergia a ovo? 17 Medidas Gerais de Prevenção 3. Vacinação SISTEMA RESPIRATÓRIO Em pacientes com reações graves com ingestão de ovo recomendam-se alguns cuidados: Deve-se realizar um teste alérgico com a própria vacina. Se o teste alérgico for negativo, aplicar a vacina normalmente. Se o teste alérgico for positivo, dividir a vacina em 2 aplicações. Primeiro aplica-se em torno de 30% da dose. Na ausência de sintomas, o restante da dose é aplicado 30 minutos após a primeira dose. 4) Paciente deve ficar em observação por 30 a 60 minutos após a última aplicação. Pacientes alérgicos a ovo podem receber qualquer vacina desde que alguns cuidados sejam observados. O risco de não vacinar é muito maior do que vacinar 18 Medidas Gerais de Prevenção 4. TRATAMENTO SISTEMA RESPIRATÓRIO Habitualmente, a gripe é tratada com medicamentos para o alívio dos sintomas (analgésicos, antipiréticos, descongestionantes nasais, etc). 19 Medidas Gerais de Prevenção 4. TRATAMENTO Analgésicos: para diminuir a dor de garganta ou ouvidos como Paracetamol, AAS. Remédios antipiréticos: para tratar a febre como Dipirona ou Nimesulida; Remédios antitussígeno: para tratar a tosse seca como ambroxol, Expec, Mucosolvan, Hitós Plus Remédios expectorantes: para ajudar a liberar as secreções como Bissolvon, Mucosolvan ou Vick 44 E. Remédios anti-inflamatórios: para diminuir a inflamação da garganta como Ibuprofeno ou Diclofenaco; SISTEMA RESPIRATÓRIO 20 Medidas Gerais de Prevenção 4. TRATAMENTO SISTEMA RESPIRATÓRIO Descongestionante nasal Analgésico AntitérmicoDipirona sódica: é um agente analgésico e antitérmico de largo uso clínico, está indicada no tratamento de todos os processos dolorosos agudos ou crônicos. Maleato de Clorfeniramina: efeito anti alérgico. Sua ação direta sobre os receptores promove vasoconstrição, levando ao descongestionamento nasal e a redução da coriza. Causa sonolência. Cafeína: estimulante suave do SNC, comumente utilizado associado aos analgésicos. 21 Medidas Gerais de Prevenção 4. TRATAMENTO SISTEMA RESPIRATÓRIO Congestão nasal, coriza, febre, dor de cabeça e dores musculares presentes nos estados gripais. Paracetamol: é um anti-inflamatório com atividade analgésica e antipirética. Maleato de Clorfeniramina: efeito anti alérgico. Sua ação direta sobre os receptores promove vasoconstrição, levando ao descongestionamento nasal e a redução da coriza. Causa Sonolência Cloridrato de Fenilefrina: redução do edema da mucosa nasal. Dessa forma, a ventilação e drenagem ficam melhoradas, e a respiração, consequentemente, facilitada. 22 Medidas Gerais de Prevenção 4. TRATAMENTO SISTEMA RESPIRATÓRIO Paracetamol: é um anti-inflamatório com atividade analgésica e antipirética. Maleato de Clorfeniramina: efeito anti alérgico. Sua ação direta sobre os receptores promove vasoconstrição, levando ao descongestionamento nasal e a redução da coriza. Causa Sonolência Cloridrato de Fenilefrina: redução do edema da mucosa nasal. Dessa forma, a ventilação e drenagem ficam melhoradas, e a respiração, consequentemente, facilitada. 23 Medidas Gerais de Prevenção 4. TRATAMENTO SISTEMA RESPIRATÓRIO Paracetamol: é um anti-inflamatório com atividade analgésica e antipirética. Cloridrato de Fenilefrina: redução do edema da mucosa nasal. Dessa forma, a ventilação e drenagem ficam melhoradas, e a respiração, consequentemente, facilitada. 24 Medidas Gerais de Prevenção 4. TRATAMENTO SISTEMA RESPIRATÓRIO Maleato de Carbinoxamina: efeito anti alérgico. Reduz coriza. Descongestionante nasal. Causa sonolência. 25 Medidas Gerais de Prevenção 4. TRATAMENTO SISTEMA RESPIRATÓRIO Paracetamol: é um anti-inflamatório com atividade analgésica e antipirética. Maleato de Clorfeniramina: efeito anti alérgico. Sua ação direta sobre os receptores promove vasoconstrição, levando ao descongestionamento nasal e a redução da coriza. Causa Sonolência Cloridrato de Fenilefrina: redução do edema da mucosa nasal. Dessa forma, a ventilação e drenagem ficam melhoradas, e a respiração, consequentemente, facilitada. 26 Medidas Gerais de Prevenção 4. TRATAMENTO SISTEMA RESPIRATÓRIO Paracetamol: é um anti-inflamatório com atividade analgésica e antipirética. Maleato de Clorfeniramina: efeito anti alérgico. Sua ação direta sobre os receptores promove vasoconstrição, levando ao descongestionamento nasal e a redução da coriza. Causa Sonolência Cloridrato de Fenilefrina: redução do edema da mucosa nasal. Dessa forma, a ventilação e drenagem ficam melhoradas, e a respiração, consequentemente, facilitada. 27 Medidas Gerais de Prevenção SISTEMA RESPIRATÓRIO AAS: é um anti-inflamatório com atividade analgésica e antipirética. Maleato de Clorfeniramina: efeito anti alérgico. Sua ação direta sobre os receptores promove vasoconstrição, levando ao descongestionamento nasal e a redução da coriza. Causa Sonolência Cloridrato de Fenilefrina: redução do edema da mucosa nasal. Dessa forma, a ventilação e drenagem ficam melhoradas, e a respiração, consequentemente, facilitada. 28 Medidas Gerais de Prevenção SISTEMA RESPIRATÓRIO Dipirona: é um anti-inflamatório com atividade analgésica e antipirética. Maleato de Clorfeniramina: efeito anti alérgico. Sua ação direta sobre os receptores promove vasoconstrição, levando ao descongestionamento nasal e a redução da coriza. Causa Sonolência Vitamina C: participa nos processos de oxidação e redução das células, incentivando também as reações de defesa do organismo. 29 SISTEMA RESPIRATÓRIO 7. ENFISEMA PULMUNAR 30 SISTEMA RESPIRATÓRIO 7. ENFISEMA PULMUNAR O enfisema pulmonar é uma doença respiratória grave que geralmente se desenvolve nos pulmões de quem fumou cigarro por muitos anos. A doença leva à diminuição da elasticidade dos pulmões e à destruição dos alvéolos, causando sintomas como respiração rápida, tosse ou dificuldade para respirar. Além do uso excessivo do cigarro, o enfisema também pode ser causado por outras doenças como bronquite crônica, asma ou fibrose cística, por exemplo. 31 SISTEMA RESPIRATÓRIO 7. ENFISEMA PULMUNAR 32 SISTEMA RESPIRATÓRIO 7. ENFISEMA PULMUNAR: tratamento Em todos os casos é importante evitar o uso de cigarro e não permanecer em locais com muita poluição ou fumaça. Além disso, podem ser ainda receitados medicamentos para dilatar as estruturas do pulmão e ajudar a entrada de ar, como Salbutamol ou Salmeterol. Mas, no caso de sintomas mais intensos, também pode ser necessário usar corticoides, como Beclometasona ou Budesonida, para aliviar a inflamação das vias respiratórias e reduzir a dificuldade para respirar. O médico pode ainda recomendar sessões de fisioterapia respiratória, que utiliza exercícios que ajudam a expandir o pulmão e aumentam os níveis de oxigênio no organismo. 33
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