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Psicologia clínica

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INTRODUÇÃO
Este trabalho teve como objetivo conhecer assuntos relacionados à Psicologia Clinica e suas vertentes. A Psicologia Clinica é uma das áreas mais conhecidas no cenário da Psicologia. Inicialmente os trabalhos realizados nas Clinicas de Psicologias não se configuram a clinica da atualidade, eram relacionadas a comportamentos e aprendizagem. Atualmente a psicologia clínica destina-se a investigação e as intervenções no âmbito da promoção de saúde mental. O Psicólogo clínico possui a especificidade de aperfeiçoamento nos aspectos interpessoais e intrapessoais, além dos aspectos relacionados à história de vida do paciente. A ação desse profissional é requerida em situações de crise individual ou grupal, ou quando sucedem perturbações de comportamento ou personalidade. Na Psicologia Clínica é desenvolvida psicoterapia individual ou coletiva, tendo como público alvo de bebês até idosos. Também é possível realizar aconselhamento psicológico, orientação familiar, orientação vocacional e psicodiagnóstico entre outros. As atribuições do Psicólogo Clínico não se limitam a uma perspectiva curativa (aspectos psicopatológicos), mas também contribui 
com a prevenção, redução de danos e de risco, focando na melhor qualidade de vida e da saúde mental.
O relatório foi construído diante de: documentário e filme, leituras teóricas, observações e entrevista em uma visita no CAPS lll (Centro de Atenção Psicossocial), sendo um serviço aberto à comunidade e comunitário, com parceria direta ao sistema SUS (Sistema Único de Saúde). Segundo o Ministério da Saúde (2009), a clínica ampliada é a clínica, que se compromete socialmente, que supera a concepção apenas de um equipamento físico. Ultrapassando o modo tradicional de uma clínica, busca ser um estilo diferente de se relacionar com o outro, respeitando a singularidade e a subjetividade dos usuários frequentadores. Portanto na clínica ampliada há uma comunicação transversal entre as equipes de profissionais, o que proporciona a interação e troca de saberes e fazeres. Integrantes desse grupo realizaram a visita no Psicodrama no CCSP (Centro Cultural São Paulo), situado na estação Vergueiro da cidade. O Psicodrama nasceu de uma obra terapêutica, faz uso do espaço público e aberto. Tem como objetivo o acolhimento, discutir diversas subjetividades, destinada a troca de ideias valores e experiências de vida a partir da construção coletiva.
METODOLOGIA DA PESQUISA DESENVOLVIDA
2.1 Cronograma da Equipe 
1° Semana – De 23/08/2018 à 29/08/2018
· Definição dos Grupos.
· Definição do Tema: Psicologia Clínica.
· Filme Assistido: Freud Além da Alma.
· Inicio das leituras: O Psicólogo Clínico. 
· Cartas a um Jovem Terapeuta 
2° Semana – De 30/08/2018 à 05/09/2018
· Filme Assistido: Freud Além da Alma.
· Documentário: Estamira.
· Continuação das leituras dos livros básicos.
3° Semana – De 06/09/2018 à 12/09/2018
· Continuação das leituras dos livros básicos.
· Supervisão e orientação sobre detalhes do relatório.
4° Semana – De 13/09/2018 à 19/09/2018
· Continuação das leituras dos livros básicos.
Elaboração de resumos individuais e discussão teórica a respeito dos textos lidos.
· Contato com CAA para agendar visita no CAPS lll.
· Documentário: Estamira.
5° Semana – De 20/09/2018 à 26/09/2018
· Visita ao Psicodrama no CCSP
· Continuação das leituras dos livros básicos
6° Semana – De 27/09/2018 à 03/10/2018
· Reunião com o grupo para compartilhar visita ao CCSP. 
 
7° Semana – De 04/10/2018 à 10/10/2018
· Reunião com o grupo para divisão de tarefas.
· Elaboração das questões da entrevista 
8° Semana – De 11/10/2018 à 17/10/2018
· Visita técnica ao CAPS lll. 
· Supervisão e orientação com o professor.
· Últimos detalhes do relatório.
9° Semana – De 18/10/2018 à 24/10/2018
· Montagem dos slides
· Ensaio para apresentação.
10° Semana – 25/10/2018
· Entrega do Relatório e apresentação do trabalho.
2.2. SÍNTESES DOS LIVROS BÁSICOS
Psicologia Social. O homem em movimento
O psicólogo clínico
 Autor: Alfredo Naffah Neto
O autor inicia sua discussão ressaltando a paixão comum daqueles que ingressam num curso acadêmico de Psicologia, atraídos especialmente pela psicologia clínica, considerada como algo fascinante, que conforme as palavras do próprio autor, “como a fantasia de algo importante e misterioso” (pg. 181, 1989). Naffah compara seu ideal de quando estudante que na época que envolvia não somente uma graduação, mas sim anos de especialização, onde se imaginava sentar em uma sala diante de um cliente que deposita em seu saber os destinos de sua vida como sendo algo semelhante a noiva que espera pelo casamento. As comparações utilizadas pelo autor servem como comparativo para sua posterior desmistificação da psicologia clínica (diante de anos de experiência), que culminou em seu afastamento dessa área, pelo menos nos moldes que é desenhada pela maioria.
Segundo Naffah (1989), no inicio de sua carreira encontrou dificuldades de material brasileiro, na época tivera que utilizar como base materiais Americanos e Europeus. Os caminhos na época eram relacionados ao Behaviorismo e a Clínica Tradicional. Na década de 60 o autor inicia suas críticas a concepção vigente de psicologia clínica abordando as incoerências dos testes e/ou psicodiagnósticos padronizados, com suas normas e valores médios ditos como validados e confiáveis, algo tão amplamente utilizados pelos profissionais partindo-se do pressuposto de seu valor científico. O autor considerava inadequado para a realidade da sociedade, pois padronizando todos de uma maneira geral deixava de lado as singularidades de cada individuo. Sendo assim, crítica a idéia que o rigor estatístico com seus valores médios e desvios padrões são algo representante de uma normalidade do homem. De maneira alguma a “saúde mental” poderia ser vista unicamente a partir de um homem-padrão (por exemplo, que não apresente respostas emocionais do que a média da população). O autor denomina esse modelo de homem médio, que não se desvia das normas, não questiona adaptado à realidade (na época destacada pelo autor, pico da ditadura militar e do terror no Brasil), como sendo um homem medíocre.
De acordo com Naffah (1989), destaca que, por incrível que pareça “ninguém” fazia uma crítica a tal realidade, apenas reproduzindo teste padrões behavioristas, salientado com tudo que, na época, a Psicologia era relativamente nova no Brasil. Apesar disso, o autor também destaca que, ainda “hoje” (por volta da década de 90 para o autor), o cenário ainda é praticamente o mesmo na maior parte das faculdades de Psicologia, onde se ensina as mesmas coisas e ainda falta a consciência crítica.
 “medir em termos quantitativos e hierarquizar em termos de valor as capacidades, o nível de natureza do indivíduo, [...] normaliza o homem” (Naffah, 1989. pg. 183). 
Contudo podemos ver que é importante considerar o homem possui sua singularidade e é imensurável e incomparável, não hierarquizável, algo que implica em abandonar de se fazer uma Psicologia com o velho modelo de ciência positivista e em abandonar o conceito de doença-mental. O autor destaca que, de alguma forma, a psicanálise tentou fazer isso a partir de Jacques Lacan, psicanalista Francês com uma ciência do inconsciente, portanto é possível acessar um saber sobre o desejo singular de cada um, a região da verdade mais escondida e essencial do ser humano buscando acessar o desejo de cada um. Destaca-se, contudo, as críticas da época à psicanálise, que tivera críticas e pontos contraditórios na época.
A ideia do autor ao abordar os enfrentamentos que até mesmo a psicanálise recebeu de alguns dos principais dos pesquisadores da época é inserir o quão complexa é essademanda político-ideológica que ainda abarca a psicologia. Naffah (1989) seguiu então outro caminho. Interessado e curioso pelos métodos grupais, ao assistir uma sessão de psicodrama, considerou um formato psicanalítico vigente e decide se tornar psicodramatista. Segundo ele, de início, considerava o método interessante, mas mal aproveitado, em suas palavras “uma teoria sem consistência lógica articulável”. Sendo assim, concluiu seu mestrado em Filosofia, sua tese foi publicada em 1979. Visando fundamentar a socionomia através do materialismo dialético. A intersubjetividade do homem e sua existência concreta que acontece na multiplicidade e nas relações de lutas de classes, alienação, práxis, etc. Seu tema abarca principalmente sobre a terapia realizada em grupos, buscando atingir a grande massa presente e despertando seu inconsciente, com o intuito de interagir com o grupo. Contudo, Naffah (1989), destaca que, com o passar do tempo, foi percebendo que a óptica marxista do materialismo dialético era cego a certas questões humanas, como o desejo e o inconsciente, sendo que sua decepção aumentou com sua viajem a Cuba. Nas palavras do autor sobre sua viagem a Cuba:
“Viagem importante essa, que quase me pôs esquizofrênico, pois nada do que eu via correspondia ao que eu sentia! Descobri um país que, de fato, conseguiu resolver o problema de sua população em termos das necessidades básicas essenciais: alimentação, moradia, saúde, educação [...] mas que, para atingir esse estágio, teve de se tornar um país de uma só cabeça, uma única forma de se pensar, disseminada de cima para baixo e rigorosamente controlada pelo Estado” (pg. 187, 1989).
Naffah (1989) faz uma forte crítica à psiquiatria cubana, a qual segundo ele, “faz uma reinserção do louco na sociedade produtiva”. De certa forma, procuram “abolir a loucura” pela reabsorção social, devolvendo-lhe o papel de cidadão e responsável. Para ele, Cuba era um país onde o diálogo, a democracia, as singularidades eram apenas variações dentro de um único tema e onde as subjetividades são produzidas pela máquina do Estado como com em qualquer superpotência capitalista, onde o poder que governa é, nesse sentido, o poder disciplinar. Dessa maneira ele conclui: “um país maravilhoso do ponto de vista econômico e detestável do ponto de vista político”. O autor propõe que há necessidade de se repensar às hierarquias políticas e sociais do materialismo dialético, para quem sabe se descobrir que, por trás das declarações contraditórias entre as classes sociais e de toda descrição objetiva da economia burguesa, existem fantasmas, desejos, e tradições autoritárias, enfim, estrutura-se um “Inconsciente Social e Político” que carrega a história e que não se abole com a revolução do proletariado.
Após tais considerações, o autor devolve a atenção ao psicodrama, tentando mostrar, a partir das ideias de Moreno (1967) que defende o conceito de um “Inconsciente Comum”, uma relação com esse “Inconsciente Social e Político” anteriormente abordado. Naffah (1989) discute que Moreno apresenta, que o psicodrama é feito a partir de interpretações teatrais de situações do cotidiano dos participantes. Visando que se expresse aquilo que está preso em seu inconsciente e despertando as pessoas a sua volta a se manifestarem. Portanto, muitas vezes esse inconsciente que foi expresso pela pessoa, muitas vezes vem de seus pais ou situações vividas anteriormente por eles. Grupos familiares ou qualquer outro grupo são estreitamente vinculados revelam situações em que a produção inconsciente de um membro se vincula espontaneamente à produção inconsciente de outro membro desse mesmo grupo, formando um único elo de significação. Por exemplo, marido e mulher invertendo seus papeis, em uma dramatização conseguem trazer à tona conteúdos inconscientes que supostamente seriam do parceiro. Essa necessidade de se pensar em estados inconscientes comuns a vários sujeitos ele denomina de “co-inconsciente”, que desempenharia papel importante na vida de pessoas intimamente associadas, como pai e filho, marido e mulher, irmãos gêmeos, etc. Como também grupos estreitamente vinculados, como equipes de trabalho, combatentes de guerra, grupos religiosos, etc. O psicodrama é uma ferramenta da psicologia como terapia, defende que tal técnica elabora conflitos internos consciente ou inconscientemente, tanto do passado como do presente do ser humano, o que pode acarretar é uma evolução de conhecimento e comportamento de si próprio.
Nesse sentido, Naffah (1989), comenta sobre seus trabalhos anteriores, exemplificando, o elo de significação que estrutura certas cristalizações de papéis em personagens de duas gerações atrás tais como: avós, ou seja, certos sintomas como medos incompreensíveis que só encontram seu sentido quando o protagonista no psicodrama consegue encarnar, em cena, esses fantasmas de antepassados que, através de usa história de vida, explicam a origem do medo do paciente que vive e cuja razão de ser permanecera, até então, inconsciente. O autor destaca que essas observações permitem generalizar e ampliar o conceito para aplicação a todo o corpo social, não mais com relações objetivas e imediatas ou mediadas pelo fetiche do capital, ou seja, a óptica do marxismo, contudo com relações mediadas por um número incalculável de “fantasmas inconscientes”. Esse fantasma, definido anteriormente pela psicanálise como representação mental intrapsíquica, desloca-se dessa caixa preta chamada mente para ocupar o lugar que sempre lhe foi seu: as relações entre os homens, a estrutura social nas suas produções e transformações.
Para exemplificar tais fantasmas inconscientes, o autor cita o caso da bomba atômica em Hiroshima. Ele questiona quantas gerações viveram e ainda vivem o seu cotidiano como permeado pelos fantasmas daqueles que morreram, ou das casas destruídas, das doenças, da morte, do “cogumelo avassalador” (bomba). Naffah (1989) argumentava que denominar esse fato, como apenas representações mentais, sendo uma forma um tanto idealista, senão equivocada, ao modo de ver as coisas. Observe suas palavras:
“[...] chamar de “mentais” esses espectros, essas sombras que se entrelaçam nas relações, que permeiam todo o corpo social nas suas ações mais corriqueiras do cotidiano, constitui, senão um abuso teórico, pelo menos uma concepção ingênua: a bomba atômica está de fato lá, não só aqueles que ficaram marcados por ela, não só na radioatividade que ainda ameaça a vida das pessoas, não só no parque ou nos monumentos que são o seu testemunho vivo; ela está também, nos recantos mais escondidos da vida de cada um, na saudade daqueles que ainda estão por vir, na inocência daqueles que sequer foram diretamente afetados por ela (pg. 191, 1989).
O autor destaca que não há imprecisões, no que diz respeito às relações sociais em Hiroshima ainda continuam sendo mediadas pelo capital, na qual possui uma óptica marxista e se mantém, contudo, uma análise pautada somente nisso é simplória. O trauma social da bomba atômica estruturou e ainda está estruturando o “Inconsciente Social e Político” que atravessará as vidas de gerações e gerações da cidade marcada, e ainda, que um dia tal fato seja esquecido, se isso for possível, as gerações posteriores ainda continuarão a sonhar com cogumelos estranhos, parecendo feitos de nuvens ou fumaça, sem consciência alguma do que se trata.
Fechando suas considerações, Naffah (1989), defende que o psicodrama aparece com uma práxis de desvelamento desse inconsciente, processo que é, em si, uma dialética que se processa através da contradição entre a consciência de uma ação soberana, livre e responsável e a fatalidade de uma ação predeterminada: papel, fantasma, injunção script inconsciente que insiste por se fazer verdade. Contradição ente a ação do presente do antepassado; entre o discurso egoísta e anônimo; entre gerações, entre o novo e velho; entre o arbítrio e o destino; entre si mesmo e o outro; entre a vida e a morte; onde a espontaneidade designa, justamente, esse encontroentre a subjetividade alienada e a sua história. O autor conclui que nessa perspectiva, o psicodrama rompe com as antigas dicotomias: mundo interno e externo, fantasia e realidade, psique e sociedade, as quais sempre alienaram a Psicologia do mundo, tornando-a uma máquina de fazer cabeças, de normalização e disciplina. O psicodrama abre novos horizontes para prática terapêutica, aspirando a poder, quem sabe um dia, arrebatar o espaço privado da clínica e tornar-se aquilo que sempre foi em essência, desde a sua origem: um teatro terapêutico aberto a todos, um psicodrama público.
2.2.2. Cartas a um Jovem Terapeuta
 Autor: Cortado Calligaris
Cartas a um Jovem Terapeuta é uma obra do autor: Contardo Calligaris é um livro baseado nas suas experiências, consistir em pontos fundamentais, para futuros psicólogos, no entanto é raramente discutido no meio acadêmico. O autor detalha casos interessantes para psicoterapeutas iniciantes, é também pode servir de reflexão para que todos aqueles profissionais que visam uma reflexão, no que diz respeito a repensar seus conceitos e práticas.
Nas cartas, Calligaris (2008), se dirige a dois jovens em inicio de carreira e descreve a rotina do que possa envolver um terapeuta e seus pacientes. È retratado questões que envolvem a profissão de um psicólogo e algumas questões voltadas para a área ou atuação clínica. O diálogo com o leitor e informal, procura mostrar realmente o que importa.
Inicialmente o livro fala sobre Vocação Profissional e aborda sobre a seriedade do terapeuta trabalhar no sentido de desenvolver autonomia no paciente, no qual é mencionado que nenhuma psicoterapia deveria almejar a dependência do paciente. Portanto quanto mais liberdade e independência o paciente adquiri, maior é o indício de que a terapia segue em seu percurso correto. Fato que também colabora para que o próprio terapeuta avalie sobre seu caráter, sua postura frente a seus atendimentos, pois se deseja amor e admiração deve procurar outra profissão que proporcione status. O psicólogo não deve almejar uma admiração obrigatória de seus pacientes. A admiração poderá até ocorrer, entretanto quando o vínculo for estabelecido, contudo demanda o tempo de adquirir a confiança entre paciente e terapeuta. Muitos psicoterapeutas acabam visando essa admiração, acabam levando seus pacientes a uma dependência de suas consultas, por esse fato não é acatado com bons olhos esse tipo de admiração. 
“O termo sugere que o afeto, por mais que seja genuíno, sincero e, às vezes brutal, teria sido “transferido”, transplantado. Ele se endereçaria ao terapeuta por procuração, enquanto seu verdadeiro alvo estaria alhures, na vida ou na lembrança do paciente.” (Calligaris, 2008. P.16).
Além disso, o autor nos afirma que a recusa pela troca do terapeuta pode interromper o acompanhamento terapêutico. O analista deve deixar que o paciente, reviva essa fase decisiva, pois após ela, o paciente deixará de reviver o afeto passado, regido pelo principio do prazer e passará a ter uma base solida sob a realidade.
Sendo assim, o autor lista alguns traços de caráter fundamentais para quem pretende se tornar psicoterapeuta é indispensável. Características não curriculares e sim fatores internos como: o psicoterapeuta tem que estar aberto para todos aqueles que o procurarem, ter respeito pelo ser humano seja qual for seu modo de viver, o terapeuta também não pode ter qualquer tipo de preconceito, não pode opinar no que ele considera certo ou errado. Deve ser totalmente neutro, independente de qual seja o posicionamento de seu paciente. Deve-se valorizar e respeitar a singularidade do seu paciente, e se caso a opinião do terapeuta for mais forte, é possível que passe o caso para outro terapeuta.
O psicoterapeuta permanece em constante e concomitantemente transformação, que inicia no ambiente acadêmico, e acarretando a enfrentar diversas situações que consequentemente, irá refletir sobre elas todo o tempo. Para obter sucesso na profissão o aluno atravessa a desmistificar de seus padrões de normalidades, no que diz respeito ao: senso comum, dogmas, suas opiniões devem ser repensadas, além de ser considerado, e de fundamental importância fazer um acompanhamento terapêutico, não somente por questões didáticas, mas para obter um melhor entendimento de si mesmo. Podendo aprender técnicas e métodos, contudo, como ser humano, pois todos têm algum conflito interno para ser resolvido e analisado. Só no decorrer do processo terapêutico, aprendemos a lidar com questões singulares e subjetivas, na qual podemos adquirir competências para poder enfrentar, e melhor determinadas questões pessoais, que estão más resolvidas. Ao fazermos terapia, também e um método de adquirimos empatia, visando tornamos pessoas melhores e mais resolvidas para que assim antes de atendermos, teremos uma melhor compreensão de nós mesmos, além de que essa experiência também servirá para acrescentar na evolução e veracidade da carreira profissional.
No capitulo dois é abordado o tema de como posso escolher o meu terapeuta, e depois se inverte os papeis. No caso em que o terapeuta fosse escolher os clientes. Primeiramente para Calligaris (2008), o terapeuta é escolhido pela confiança, seja essa confiança estabelecida através de afinidade, desejos, inconscientes, a indicação de um amigo entre outras razões. O que vale em suma importância é a identificação, a confiança, a serenidade e imparcialidade entre o cliente e o profissional. Para o psicoterapeuta a escolha do cliente deve ser somente restrita a ênfase de que não atender, somente se realmente não tiver estrutura para lidar com determinada situação especifica, caso contrário é necessário acolher, ter compreensão e abstenção do meu eu e a dedicação ao outro.
Por se tratar de uma leitura desenvolvida para iniciantes de carreira, Calligaris (2008), propaga que nem todas as pessoas que o procuram um terapeuta, exatamente buscam um terapeuta experiente, e sim buscam alguém em quem possa confiar e que se identifique que lhe tragam soluções compatíveis com os seus anseios, portanto um terapeuta não pode ficar preso só nas salas de seu consultório, tem que ser curioso com o mundo e com a vida que o cerca, tem que ter a paixão da primeira consulta o resto da vida, tem que ter a preocupação do que vai falar sempre, possuir uma escuta ativa e atenta, pois isso fará a diferença na sua carreira profissional e legitima sua confiança perante seu paciente.
Já no terceiro capitulo do livro, o autor nos conta sobre a expectativa pelo seu primeiro paciente. Retrata o relato que disfarçou o ambiente para dar a impressão de ser um terapeuta experiente. No final desse mesmo capitulo revela que não é preciso negligenciar informações ao paciente. Conta que às vezes o paciente busca exatamente a inexperiência do terapeuta, considerando que terá mais empenho para ajudá-lo. Refere que seu primeiro paciente foi por indicação de uma amiga por admiração e pelos seus estudos em psicanálise. 
No quarto capitulo é dito sobre amores e idealizações. Em busca de diversas idealizações, corre-se o risco de um paciente se apaixonar por seu terapeuta ou vice e versa, isso pode ocorrer por diversos fatores. Existem casos de terapeutas que se envolvem com seus pacientes pelo fato de encontrar alguém vulnerável e saber que tem certo “poder” de começar uma relação. Ainda sim, existem os terapeutas que se deixam levar pela fantasia que seus pacientes o veem, e acabam acreditando que ele é o seu remédio, que consentira seu paciente a uma felicidade para sempre, no entanto, esses casos acarretam muitas desilusões, pois um relacionamento que é construído em cima de uma idealização não é construído na realidade daí vem à decepção. Entretanto existem os raros casos de amores verdadeiros dentro de um consultório, mas a indicação que Calligaris (2008), transpõe é que por inúmeras desvantagens é melhor abster-se deste tipo de relacionamento com clientes e manterem-se somente no nível profissional para sanidade de ambasas partes.
Repare que, às vezes, sentimentos negativos, como o ódio permitem e facilitam o trabalho psicoterapêutico, tanto quanto o amor. Mas é certo que o amor é a forma mais comum dos sentimentos cuja presença assegura o começo de uma psicoterapia. Ou seja, é muito frequente que um/uma paciente se apaixone por seu terapeuta. (Calligaris, 2008. pag.22)
Para a formação, de um psicoterapeuta sempre terá que buscar cursos em instituições de formação especificas para que seja agregados conhecimentos com aquilo que já aprendeu em seu curso universitário, ou para aqueles que visam uma carreira bem sucedida, mesmo atuando em outras áreas, esses cursos são de grande valia, pois terá os conceitos necessários é fundamental para que possa galgar em sua área. Sendo essencial se perpetuar aprimorando seu conhecimento já adquirido e se possibilitando novos métodos ou técnicas.
Em seguida, no sexto capitulo é abordado o tema da cura a um paciente, o texto nos mostra que a significação de cura pode ser bem mais complexa do que aparenta ser. 
Para a psicanálise, a cura é um termo amplo por não existir um padrão de normalidade e tratarem as pessoas segundo suas potencialidades, como se falar em cura enquanto os pacientes são analisados cada um da sua maneira, respeitando a singularidade do individuo. Já na psicoterapia as pessoas são modificadas, se queixam de uma determinada situação e no decorrer das sessões ocorrem mudanças para que seja superada tal queixa, e a pessoa termina a sessão diferente do que entrou. E para se ter cada dia mais clientes é importante assumir e cumprir o compromisso estabelecido para aqueles que vão prestar serviços, realçando mais uma vez o fato da confiança que é gerada entre pacientes e terapeutas. A psicoterapia é uma experiência que transforma, pode-se sair dela sem o sofrimento, mas ao custo de mudanças internas.
Para obter uma boa clientela, é necessário fazer-se conhecer, ou seja, ser conhecido entre os colegas, naquela época a divulgação se fazia por meio de indicação de outros colegas, porém se tinha como objetivo impressionar os colegas. No que diz respeito ao término da análise, o sofrimento é a relevância excessiva que se atribui a nossa existência no mundo. Na qual se insiste em ser iguais a nós mesmos, esperando no final da análise ser capaz de largar os sintomas que nos devastam e que nos amamos a tal ponto que ao conseguirmos desistir deles. “O momento em que eu realizasse a experiência de que não sou nada seria o momento em que finalmente conseguiria ser alguma coisa ou mesmo alguém”. Alcançar esse momento passou a ser o principal objetivo dos terapeutas e não o tratamento propriamente dito das pessoas. Segundo o autor o importante para ter mais clientes, é ter compromisso primeiro com as pessoas que confiam em você.
No capítulo de questões práticas, na qual o autor fala de viver dos aspectos comuns da vida de um psicoterapeuta. Entre eles estão, as regras, o setting, as entrevistas iniciais, a duração da sessão, tomada de decisão, ser ético, não compartilhando a sessão com ninguém respeitando sempre o sigilo e sobre os valores e quais a forma de pagamentos.
Seu livro aborda temas polêmicos entre a psicoterapia e a neurociências, sendo que ao falar sobre a psicoterapia na sua vertente analítica. 
O autor diz abertamente que, na prática, se é muitas vezes cognitivista ou behaviorista, ou seja, não se é analista 100% do tempo. E não descarta, portanto, a necessidade de se informar de outras técnicas, ainda que se queira utilizar a psicanálise como método ou teoria explicativa do funcionamento psíquico. Pensamos que essa postura é uma vertente de mão dupla. Consiste por um lado, ser um alívio, de alguém falar às claras daquilo que muitos profissionais pensam e fazem, mas não dizem abertamente, talvez por medo das suas fantasias de origem ou pela adesão excessivamente rígida do referencial teórico de predileção. Por outro, a um profissional em início de carreira pode dar a noção equivocada de que as coisas são mais simples do que na realidade podem ser. Entendemos que um psicoterapeuta não precisa atender ou trabalhar de forma mecânica e sim buscar o melhor para si e para seu paciente, é claro que existem regras, porém, concordamos com o autor que cada um tenha sua própria maneira de atender e buscar o melhor modo para desenvolver o potencial de sua profissão.
No capitulo dez a Infância e Atualidades, causas internas e externas. As pessoas que não querem falar sobre sua infância preferem falar de seus problemas atuais. Para a psicanálise o trauma não é causado no momento da atualidade, mas sim quando se repete. O trauma seria um evento mais ou menos difícil que no segundo momento, não consegue ser integrado na história do individuo. Para a psicanálise, é necessário reinterpretar o passado, descobrir ou inventar novos sentidos para o que aconteceu é quase uma maneira d mudar o presente. A sociedade atual define as pessoas não por uma herança, mas, sim por suas potencialidades. A psicanálise contribui com esses dois modelos, na qual evoca o passado para reinventar o sentido da sua história e para amenizar o peso do futuro, ofertando assim, talvez, um lugar melhor no presente.
Ao fazer uma análise o psicoterapeuta não pode ficar preso somente ao passado ou ao presente de seu paciente, pois há uma junção dos dois fatores. Existem fatos que aconteceram no passado que de alguma maneira se assemelham com uma situação vivida recentemente e essa situação pode desencadear sentimentos relacionados a isso, e como citados anteriormente o primeiro fator acontece em seu passado. Mais um psicoterapeuta tem que ter flexibilidade para poder compreender as situações vividas por seu paciente sem ficar preso a convicções.
O autor finaliza reforçando a ideia, de ser você mesmo, buscando sempre o conforto, confiança, identificação entre o profissional e o paciente, entende quais as necessidades de cada um, a te coerência, compreensão, humildade e reciprocidade para que se alcance o sucesso da profissão e da terapia. Sendo assim:
“Eles querem mudar, e você também, juntos com eles, pode querer que eles mudem. Mas uma mudança não é coisa que possa ser imposta. Ela não virá da imposição do rigor abstrato da técnica que você aprendeu, do setting no qual você se formou ou da teoria com a qual você escolheu justificar suas palavras e seus atos terapêuticos. Ao contrário, para que uma mudança aconteça um dia, é preciso que uma relação comece; e uma relação só pode começar nas condições que são irrenunciáveis por seu paciente.” (Calligaris, 2008. p. 68).
2.3. Reflexão Sobre o Filme e Documentário
2.3.1 Reflexão do Filme: Freud Além da Alma
O Filme Freud Além da Alma foi lançado em 1963, pela direção de John Huston. Retrata Sigmund Freud em diversas fases de sua vida, Freud, médico neurologista, se formou na Universidade de Viena. Em um hospital na cidade de Viena.
O filme inicia mostrando o começo da carreira de Freud, que tratava de uma paciente com neurose de histeria, buscava respostas para acabar com o sofrimento de seus pacientes ele decide viajar para Paris, com a intenção de estudar a teoria de Jean Charcot, que exercia a função de médico influente na cidade. Consequentemente se que fez muitos adeptos da hipnose, muito por conta de seu método que mais poderia ser comparado a um espetáculo. Charcot reunia um grande grupo de espectadores médicos e lhes apresentava o funcionamento da hipnose, utilizava pacientes e também médicos voluntários da plateia, pois defendia a ideia de que a histeria não era uma doença exclusivamente feminina e nem fruto de bruxaria, mas sim uma patologia de origem psíquica.  Ele defendia a retirava sintomas de paralisias, cegueiras, tremores entre outros. Apresentando como se fosse um espetáculo de mágica, mas era ciência, era a comprovação da existência de um inconsciente. Freud obteve um contato especial com a hipnose, que lhe pareceu a escolha perfeita de tratamento da histeria. 
Freud retorna para Viena, casou-se com Martha. Em 1886 abriu seuconsultório clínico, onde aplica a hipnose nas pacientes histéricas. Ao participar de uma palestra de relacionados a assuntos da Medicina, Freud demonstrou seu aprendizado que obtivera com Charcot em Paris, dizendo sobre o caso, em que a histeria é causada por algum trauma de infância, e que ainda não descobriram seus elos. Não foi aplaudido, pois os médicos presentes não acreditavam em sua descoberta. 
Freud, não desistiu e permaneceu em seus estudos e pesquisas, usando a hipnose para atingir ao inconsciente dos pacientes, e percebeu que mesmo após a hipnose de seus pacientes, continuavam com os sintomas. No decorrer das sessões de hipnose em pacientes histéricas, percebeu que o efeito era apenas temporário para remoção de sintoma histérico. Logo seus pacientes retornavam iguais, com a mesma paralisia e ou o mesmo tremor; em quem estava com paralisia antes da hipnose. Freud então constatou que a hipnose apenas servia para provar que conteúdos podem ser armazenados em um local da mente, o inconsciente e que este inconsciente pode ser mexido. As sessões analíticas tornaram indispensáveis, porém Freud passou a se dedicar a formas de tornar conscientes os conteúdos inconscientes que causavam os sintomas. Foi então que transitou do método catártico para o método da associação livre, após abandonar completamente a hipnose, contribuição fundamental para a psicanálise.
Após uma conversa com Breuer, em que ambos discutiam casos, técnicas, e resultados de tratamentos descobriram um erro na teoria de Charcot, pois a mente não se divide, apenas retirava o trauma da consciência e das emoções, que acarretam em descarregamentos físicos.
Durante um sonho Freud descobriu seu complexo de Édipo. Essa teoria dizia que a mãe ou o pai, eram objetos de desejo da criança entre seus 3 a 5 anos de idade. Freud solicitou para Breuer se ele poderia ser seu paciente, mas ele negou, sendo assim Freud se autoanalisou.
Posteriormente, Freud desenvolveu a Teoria das Neuroses, mas Breuer foi contra, pois não concordou com o fato de que uma teria parte de um experimento de si próprio. Freud afirma que sua teoria foi baseada em todos seus pacientes e que os traumas estão ligados a sexualidade.
A paciente de Breuer, já tida como curada, volta a ter um surto, apresentando trabalho de parto, mesmo não estando grávida. Breuer indica a cliente para Freud, pois ela alegava estar apaixonada por ele e ele não queria que isso prejudicasse seu casamento.
O pai de Freud falece, e ele não consegue entrar no cemitério, desmaia, e tem um sonho “estranho”, relata a Breuer que os sonhos tem sentido para quem sonha, mas são ícones do inconsciente misturado com fatos do consciente, e considera difícil de ser interpretado. Descobriu que algo aconteceu em sua mente que ele não conseguia acessar. Ao voltar ao cemitério com Breuer, sentiu os mesmos sintomas, pensa em alguma ligação, e tenta desvendar o que impede de ir ao cemitério ver seu pai e vem em sua mente que suas neuroses podem estar relacionadas com sua infância.
Freud continua tratando da paciente Cecily, que antes quem tratava era Breuer. Adotando o método da hipnose, Freud leva a paciente a muitas lembranças em plena consciência. Sendo assim, Freud percebe que pode chegar ao inconsciente mesmo com o paciente em estado de consciência. Freud volta a pensar sobre sua infância e faz uma ligação relacionada à sua dificuldade de entrar no cemitério. Tem um sonho, no qual, sua mãe o deixa sozinho para ir dormir com seu pai. Sentiu ciúmes porque queria sua mãe consigo e não com seu pai. Em seguida veio à culpa, por pensar que desonrou seu pai. Freud chega à conclusão que as crianças também possuem instintos sexuais, desde seu nascimento, ao amamentar fazendo a sucção do leite pelo seio da mãe, que supre a satisfação da sexualidade, sendo o primeiro objeto de desejo do ser humano. 
No fim do filme há uma frase que diz: “O orgulho é o mais velho inimigo do ser humano”, esse orgulho lhe impede de ir além, lhe impede de quebrar obstáculos, porém Freud brilhantemente consegue derrubar esses imensos obstáculos, foi além, numa área obscura de onde nenhum outro estudo conseguiu, ele revelou e decifrou todos os segredos camuflados do homem, conseguiu chegar ao inconsciente.
O filme proposto serviu, para acrescentar na experiência e aprendizado pedidos para esse seminário, nós levou a refletir sobre os casos expostos parear com os textos estudados de forma a nos permitir uma compreensão madura do que se esperar na profissão do Psicólogo Clínico. Constatamos que os meios para atuar são diversos e implicam uma complexidade singular de transtornos e problemas do individuo que dependem dos serviços para obter uma melhor qualidade de vida. Sendo assim o profissional deverá ser ético e perpetuar em estudos e pesquisas constantemente.
O caso de Cecily foi uma paciente, que ficou marcada na época pelos seus sintomas histéricos, era analisada pelo Dr. Breuer e por consequência da amizade entre os dois passou a ser analisada por Freud. Cecily transfere seu amor a Freud também, envia flores e demostra seu afeto pelos dois terapeutas. Esta cena relata ao que segundo Calligaris (2008), nomeia como amor de transferência, ou seja, um desejo reprimido, na qual a paciente idealiza o seu terapeuta e acaba se apaixonando acreditando que ele realmente poderá faze - lá feliz, pois possui conhecimento profundo de sua vida e poderá transformá-la. Caso o terapeuta corresponda ao afeto amoroso de seu paciente, de acordo com Calligaris (2008), o terapeuta não estará ajudando seu paciente, e sim causando uma dependência no seu paciente e se caso ocorrer de fato, poderá ocorrer um grande desastre e uma decepção irreparável.
No filme, Freud atravessa diversas fases de sua vida, de acordo com Calligaris (2008), fala sobre como exercer a profissão, e se realmente os profissionais estão preparados para exercer - lá. Compreendemos que para ser um bom terapeuta não basta somente os estudos acadêmicos, acima de tudo temos que ser humanos, além do que, o termo pede porque só assim será possível alcançar o êxito da profissão. 
Entre os traços de personalidade almejados ao terapeuta destacamos que uma boa dose de sofrimento psíquico realmente trará uma experiência ao terapeuta, o filme retrata o trauma que Freud sentiu ao ir ao cemitério visitar seu pai, descobrindo e superou esse trauma ao sonhar, e relacionar com o Édipo. Calligaris (2008), nos trás a ideia que o terapeuta consegue sair de um estado de trauma, em terapias e analises que é fundamental para o terapeuta ser analisado para lidar com seus conflitos internos. No caso do filme, Freud se autoanalisou, fato esse que fez grande diferença na hora de atuar, frente a seus pacientes, pois reconhecer a si, adquirir uma conduta de não julgar as diversas condutas humanas. 
Já o ocorrido com Breuer e o caso de sua paciente Cecily, fica claro que segundo Calligaris (2008), o terapeuta deve realmente reconhecer seus limites tanto profissional como pessoal, pois há casos que é melhor indicar primeiramente para outro profissional. Entre as diversidades impostas por vários modelos clínicos sempre terá que prevalecer o objetivo de ajudar o paciente, independente do que possa ocorrer. 
2.3.2. Reflexão do Documentário: Estamira
O documentário nacional retrata a história de vida de uma senhora chamada Estamira, foi produzido em 2006 no lixão do Jardim Gramacho, na cidade do Rio Janeiro e dirigido por Marcos Prado produzido por José Padilha. O diretor obtinha a curiosidade de saber para onde iria o lixo de sua casa, descobriu que era transportado para um aterro sanitário chamado de: lixão obtivera um papel de escuta, permitindo que Estamira revele sua verdade ao mundo. 
Sua casa é humilde e lá guarda e aproveitam muitas coisas encontradas no lixão inclusive alimentos. Retrata a realidade dura de uma catadora de lixo que aos 63 anos, sofre de distúrbios mentais. 
Estamira relata que sofreu maus tratos, anteriormente que refletem em seu cotidiano, que ao decorrer do documentário,explica seu estado emocional. Conta que sua avó a levou para um prostíbulo, aos 12 anos de idade. Saindo de lá aos 17 anos para casar-se, e o marido passou a traí-la, e ela o deixou. Posteriormente casou-se e foi morar na cidade do Rio de Janeiro, seu novo marido, com quem teve seu segundo filho, passou a traí-la também e achando pouco o que fazia com Estamira a fez internar sua própria mãe em um hospício, também doente mental. O casamento desandou e Estamira saiu de casa abandonando o marido, e a primeira coisa que fez ao separar-se foi tirar sua mãe do Hospital Pedro II, conhecido como: Sanatório Psiquiátrico, referencial de maus tratos aos seus pacientes internos. Após essas sequências de traumas. Estamira passou a ter delírios através de suas alucinações, sobre astros, fenômenos da natureza e dificuldade em compreender sobre Deus, acarretando agressividade ao falar no assunto. Questionadora sobre como os seres humanos e seu processo de alienação, impõe sua rebeldia sobre a sociedade que tenta de todas as formas modificar-se segundo ela. 
Buscou maneiras de se vingar de tudo que passou. Ela é contra a alienação do homem, critica uma suposta sociedade de controle que tem uma estrutura para calar as vozes dos rebeldes que pede atenção à esfera política que é o estado onde vive. Seu filho é evangélico e considera que sua mãe é possuída de espíritos malignos, considera que a mãe deve ser internada, mas sua filha é contra para não sentir a mesma angústia que a mãe teve ao internar sua avó no hospício. 
Mesmo diante de diversos problemas, mesmo com seu distúrbio menta, relata uma filosofia brilhante, com total lucidez e diz ter como missão revelar a verdade ao mundo, possui questionamentos a sociedade em que mora, considera totalmente desumana.
O documentário reflete a historia da loucura em seu contexto de legitimação com cenário capitalista, que envolvem concepções biologistas. Possibilitando-nos um entendimento sobre a saúde mental e a construção histórica da loucura, em uma sociedade marcada com forte discurso psiquiátrico e medicamentoso. Para Estamira onde está a Psicologia Clínica, e suas abordagens? Ela sobreviveu junto com sua Psicose, oscilando em momentos de lucidez e delírios, perpetua em um ambiente caótico e vive de uma forma harmônica com sua realidade frete a psicose. Sua fala revela uma posição subjetiva de estrutura, ao contrario da posição psiquiátrica que pretende uma “normalização” diante de quadros alucinosos através dos medicamentos. Nos momentos em que Estamira está sobre seus efeitos, não há espaço para exteriorização do desejo, pelo contrario, seu discurso fica atravessado pela confusão mental. Sendo assim, o documentário é uma lição para toda ser social, que é alienado pela classe dominante, que se compara com indivíduos em quanto possibilitados sua força de trabalho, posteriormente descartá-los como objetos insignificantes. 
O documentário trouxe a reflexão, um tanto complexa, no qual o conceito de trata-se de um transtorno grave, nos levou a perguntar até que ponto uma internação psiquiátrica, com todo seu rigor, medicamentos exagerados e quimicamente fortes é de valia para auxiliar o individuo. O sofrimento psíquico grave, acontecimentos do passado, são fatores que interferi no presente. Segundo Calligaris (2008), em casos medicamentos para aliviar os efeitos maníacos de uma infância infeliz, esse poderia agir sobre a oscilação de humor, com exceção das companhias farmacêuticas, ninguém sonha com um mundo em que as causas de nossos afetos e humores encontrem o equilíbrio. Sendo assim o autor trás a ideia que se deve enfrentar a dor até mesmo do luto. A não ser que decida viver para sempre anestesiado. 
CONCLUSÃO DA EQUIPE
Ao iniciamos este trabalho, concluirmos que através de estudos teóricos, filmes e atividades práticas, efetuadas para a resolução desse seminário, aprendemos que existe novos métodos de terapia além da Psicologia Clínica tradicional, compreendemos a grande importância do trabalho social, pois não só se reitera o individuo na sociedade como alcança o individuo que se perdeu em algum momento de sua vida. Por diversas vezes foi citados nos textos e experiências praticas ao caminho da terapia, com o objetivo exclusivo de encontrar a melhor forma de auxiliar aquele que sofre.
Inicialmente, parecia comum imaginar-se que falar em clínica ampliada significaria dizer apenas que o alcance da mesma obtém seus limites físicos, alcançando hospitais, ou mesmo que clínica ampliada fosse aquela clínica de grande porte, pois afinal, na maioria das vezes, costuma-se pensar em ampliação no aspecto quantitativo, apenas. Quando se fala de psicologia em clínica ampliada, nunca é demais lembrar que essa ideia está relacionada com assuntos já tratados durante nosso curso, notadamente o que diz respeito à reforma psiquiátrica ocorrida no Brasil, a partir da vigência da Lei 10.216/2001, que ficou popularmente conhecida como a Lei Antimanicomial.
No capítulo do livro “Psicologia Social – O homem em movimento” tivemos a oportunidade de ver as críticas do autor que dizem respeito àquilo que se concebia em sua época como Psicologia Clínica. Dentre as diversas críticas, chamou-nos a atenção aquela em que ele mencionou a ideia desenvolvida por Michel Foucalt em sua obra “Vigiar e Punir” acerca do poder disciplinar. Nesta obra, Foucalt retrata a figura de um Estado dominante, que busca a todo tempo exercer o controle sobre seus súditos por meio do exercício do poder disciplinar.
Aqui, cabe uma reflexão. Sabemos que nos dias atuais vivemos no Brasil sob a égide de um Estado Libero-Social, onde se tem como postulado fundamental a garantia de liberdade ao povo brasileiro. Todavia, isto não nos deixa fora do poder disciplinar exercido pelo Estado - algo que se nota facilmente diante da constante obrigatoriedade de cumprimento de normas e leis por ele impostas. Mas, com certeza, a característica do Estado Brasileiro, não se pode comparar o domínio exercido pelo Estado atualmente com aquele mencionado por Michael Foucalt em sua obra.
Algumas perguntas cabem aqui a nós futuros psicólogos: É possível fugir do domínio de tal poder? Ou melhor, será que devemos fugir desse domínio de poder? É possível ser crítico e ainda assim nos deixarmos conduzir sobre a influência do poder disciplinar exercido pela sociedade contratualista em que vivemos? 
Para o autor, parecia que, na maioria das vezes, a Psicologia Clínica estava simplesmente a serviço desse poder disciplinar, que pugnava acima de tudo pela socialização dos corpos com vistas à uma sociedade produtiva. Aliás, a crítica que segundo ele Michel Foucalt fez acerca da psicoterapia era justamente essa: a de que o exercício do poder se dava também na psicoterapia, de maneira bastante singela, por meio do psiquiatra. A obra de Michel Foucalt retrata uma sociedade conduzida por uma forte noção de disciplina e, segundo o autor, isso se verificava também em seus dias.
Outra reflexão nos cabe aqui: podemos nos perguntar, nos dias atuais, se estamos ou não vivendo uma sociedade regida pela forte noção de disciplina? Será que o momento político no Brasil nos afasta desta noção ou nos está remetendo mais ainda a ela? Caso nos tornemos uma sociedade contratualista com forte orientação disciplinadora, será que isso propiciará melhores condições de atuação ao psicólogo. E aos pacientes, será uma benesse essa espécie de retrocesso cultural-axiológico. Permitirá ao terapeuta levar o paciente a um maior empoderamento de sua felicidade.
Essas perguntas são interessantes, principalmente quando sabemos que a disciplina exercida pelo poder está carregada de valores que são determinados por alguns grupos sociais, com forte viés cultural-religioso, advindos na maioria das vezes de outros povos.
O autor evidencia em seu texto que o grande perigo em se submeter ao poder normalizados está justamente no fato de que as pessoas não são vistas como indivíduos, mas, pelo contrário, toda mensuração que se faz a elas diz respeito ao homem médio da sociedadee, em razão disso, todo trabalho terapêutico consistiria em adequá-las ao perfil deste homem médio.
Outra crítica interessante, que não se adstringe, contudo, da noção de poder disciplinar, foi a que fez com relação ao materialismo dialético, onde todo o esforço feito junto ao sujeito que procurava ajuda na clínica parecia consistir em torná-lo um cidadão produtivo.
Esta ideia de produtividade estaria abandonada em nossos dias? Será que a vida tal como se dá em meio a moradores de rua é algo visto como normal? Pode alguém ser feliz vivendo embaixo do viaduto?
Após as críticas feitas à psicologia clínica convencional, o autor falou sobre sua migração para o psicodrama. Segundo ele, por meio do psicodrama é possível trazer ao indivíduo e à sociedade maiores reflexões sobre diversas questões sociais. 
Dentre outras premissas, o desenvolveu a de co-inconsciente coletivo. Essa ideia, a princípio, pareceu algo totalmente abstrato e pontual, tão somente factível em exemplos como aquele que por ele foi dado no livro, quando mencionou Hiroshima e Nagasaki. No entanto, esse co-inconsciente coletivo pode ser visto em diversas nações, a partir de suas crenças, inclusive.
Ora, por que a homossexualidade sempre foi tão repudiada, embora seja esta forma de se relacionar tão antiga na história da humanidade? Por que a regulamentação de serviços sexuais encontra tanta resistência por parte das autoridades estatais, embora seus integrantes sejam grandes consumidores desses serviços, como amplamente divulgado pelas mídias em diversas ocasiões. Não haveria aí, por trás de tudo isso, um conjunto de crenças e valores que de fato predispõe as pessoas a atitudes preconceituosas, como por exemplo, a que diz que a tolerância a determinado cultivo de valores pode pôr a nação sob a maldição de determinado deus.
De igual modo, o cultivo de determinadas práticas pode decorrer da idéia de que uma nação abençoada é aquela que vive de tal modo e, portanto, agrada a um determinado deus.
Sem críticas a nada disso, mas parece que de fato o psicodrama pode ajudar em muito a mudar a consciência da coletividade, desde que a abordagem seja pautada mais na reflexão e menos na crítica aos hábitos sociais.
No livro Cartas a Um Jovem Terapeuta também tivemos muitos esclarecimentos sobre o que vem a ser a psicologia clínica. Contudo, lá abordagem se deu de uma forma bastante diferenciada da que retratada nos parágrafos anteriores. O autor esclareceu sobre a jornada daquele que pretende se enveredar pelo caminho da clínica psicológica, sendo relevantes as questões que abordou acerca da possível motivação do profissional, sua postura ética frente aos pacientes e suas histórias de vida, bem como os perigos em se fazer determinadas escolhas no curso na carreira profissional.
Aqui, podemos novamente refletir!
Com diferentes histórias de vidas, muitos empreendem esforços diferenciados para chegar até a graduação do curso de psicologia. Depois disso, uma nova fase se inicia, sendo que o caminho da clínica será percorrido por alguns. Sendo assim, podemos e devemos nos questionar acerca de nossas motivações. Sabemos que teremos de adotar posturas e, nesse sentido, esperamos pautá-la na ética e em seus princípios. Escolhas terão de se fazer, e bom nos será lembrarmos daquilo que nos foi ensinado no curso acerca das tendências a que estamos sujeitos, notadamente a de querer pegar atalhos para chegar mais rápido a determinados resultados.
Aliás, por causa dessa tendência muitos profissionais já sucumbiram, principalmente quando a heurística se apresenta no campo das finanças.
O autor trouxe vários ensinamentos práticos que a nós futuros psicólogos cabe sempre procurar aprender e lembrar se necessário.
Quando falamos em clínica ampliada, percebemos que hoje o profissional da área da saúde deve olhar o paciente sob uma ótica multifacetada e, em razão disso, necessária se faz sua interação com os demais profissionais que poderão auxiliá-lo nessa nobre missão de busca de cura e reinserção social do paciente.
Durante o desenvolvimento deste trabalho, foram feitas visitas ao centro de atendimento psicológico CAPS e ao Psicodrama. Nesses equipamentos totalmente aberto a comunidade, possui um local de escuta e acolhimento, na qual a sociedade demanda atenção, as pessoas individualmente demandam atenção. A saúde mental é urgente e reclama ativismo profissional por parte dos envolvidos. O CAPS é um excelente órgão do governo que bem retrata a noção de clinica ampliada e dos desafios inerentes à atuação profissional naquelas unidades.
Disso nos falou também a psicóloga entrevistada no CAPS, quando em resposta a uma das perguntas feitas ela mencionou que visitas são realizadas às comunidades, com vistas a realização de atividades integrativas. Entretanto, a colega deixou claro que há necessidade de aumentar o efetivo de profissionais naquela repartição pública para que se consiga dar maior efetividade às ações até então empreendidas.
Imaginemos o quanto se vive de tudo o que foi dito em “Cartas a Um Jovem Terapeuta” durante a atuação profissional no CAPS! Ora, o fenômeno da transferência afetiva existe, mas o profissional deve evitar que isso seja causa de obstáculo à recuperação de um paciente. Portanto, a empatia com os menos favorecidos é necessária, pois a maioria das pessoas atendidas naqueles centros é de uma população que se encontra em vulnerabilidade social. 
O psicodrama é uma técnica utilizada também dentro do CAPS poderá ser bastante interessante, desde que acompanhado de um necessário ativismo profissional, com vistas a marcar presença na comunidade em que inserida. No entanto, como bem acentuado durante a entrevista, foi observado que haja maior investimento e aparelhamento daquele órgão frente a políticas publicas.
O documentário “Estamira” demonstra a importância da clínica ampliada para o tratamento de pessoas com doença mental. Sendo noticiado que a mãe de Estamira não foi tratada de forma adequada e sucumbiu em sua própria doença. 
A Reforma Psiquiátrica e o atual conceito de Psicologia Clínica Ampliada se deram dentre muitas razões por falta de eficácia nos convencionais tratamentos realizados nos hospitais manicomiais. Todavia, o fim visado pela adoção de novas posturas somente será alcançado mediante uma constante busca pelo conhecimento profissional, com promoção e participação de eventos sociais na comunidade, seguido de uma atuação conjunta dos diversos profissionais da área da saúde. Isso sim, nos permitirá dar efetividade ao que se espera da Psicologia Clínica, com ênfase na Clínica Ampliada!
Diante de discussões, análises e contestações entre muitos teóricos passando por: Charcot, Freud, Lacan entre outros. A forma de lidar através da psicanálise, da clinica tradicional ou da terapia, com o tempo foi se modificando e criando novos paradigmas para o desenvolvimento da ciência e nos levando a modificações que ainda hoje estão em pleno processo de mudanças. Naffah nos mostra que essa gama de oportunidades de mudar e revolucionar com a sua atitude de abandonar velhos paradigmas e se adaptar ao que te faz bem, ao que te completa como profissional. O que remeteu a pensar que a psicologia clínica obrigatoriamente tinha que seguir outros padrões e não ficar engajada somente em avaliações qualitativas e em criar padrões, para que pudesse servir o propósito de ser social no sentido de lidar com o que realmente importa que é o ser em sua totalidade, anseios, desejos conscientes e inconscientes. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Clínica ampliada e compartilhada / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009 Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/clinica_ampliada_compartilhada.pdf Acesso: 28/09/2018
CALLIGARIS, Contardo. Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos.Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
LANE, Silvia. Tatiana. Mauer; Codo, Wanderley. (orgs) Psicologia social: o homem em movimento. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 24. ed. rev. e atual. – São Paulo: Cortez, 2016
 Documentário Estamira: https://www.youtube.com/watch?v=KFyYE9Cssuo
Acesso em: Agosto de 2018.
Filme Freud além da alma https://vimeo.com/138376755 Acesso em: Agosto de 2018.

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