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Hidrovias: Oportunidades de Desenvolvimento

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Hidrovia 
 
 Os rios, que tanto ajudaram a desbravar o Brasil e toda a América do Sul no 
passado, precisam reassumir o seu importante papel de vetor de 
desenvolvimento e integração regional e de transporte de bens. 
 Para alcançar ganhos ambientais e econômicos significativos, cargas 
terrestres devem migrar para uma matriz equilibrada e integrada hidro-ferro-
rodoviária, nesta ordem. Manter o modelo atual, altamente rodoviarista, com 
prejuízos constantes por conta de estradas precárias e congestionamentos, 
perpetuará o Brasil como um país de desempenho secundário no cenário 
mundial. 
 O Brasil tem condições ideais para recuperar, a médio prazo, o uso intensivo 
de seus rios, lagos e canais para transporte hidroviário de cargas, em direção 
aos centros de consumo do país e do Mercosul e sobretudo, aos portos 
marítimos. Esse desenvolvimento econômico e tecnológico, para que ele 
aconteça em nosso país, deve ser bem direcionado e de forma atuante pelos 
nossos engenheiros, através de obras, melhorias e manutenção de nossas 
hidrovias, financiada pelo setor público e privado. 
 A utilização segura e eficiente desses corredores, requer análise técnica das 
condições hidrológicas e morfológicas, a fim de estabelecer critérios e elaborar 
projetos de modificações no leito do rio para garantir o seu sucesso. Assim os 
engenheiros responsáveis devem oferecer serviços com capacidade de 
identificar, projetar e prever mudanças ao logo de leitos e subsidiar demais 
projetos de obras hidráulicas como: 
• Estudo hidrológico; 
• Análise hidrodinâmica; 
• Identificação de regiões de risco à navegação; 
• Estudos e projetos de dragagem; 
• Avaliação de impactos sobre a hidrodinâmica, qualidade de água e 
sedimento ao longo das hidrovias através de modelagem numérica; 
• Sistema de eclusas; 
• Terminais portuários, etc 
 
Construção de canais para hidrovias 
 
 Das grandes obras hidroviárias feitas no Brasil podemos destacar o primeiro 
trecho da hidrovia do Porto de Santos, com 17 quilômetros de extensão, que vai 
da ponta da praia em Santos até o canal de Piaçaguera, em Cubatão, e já está 
homologado e pronto para ser utilizado. 
 
Trecho da Hidrovia do Porto de Santos (Foto: Carlos Nogueira / AT) 
 
Construção de Eclusas 
 
 Eclusa é uma obra de engenharia hidráulica, que permite que os barcos subam 
ou desçam os rios ou mares, em locais onde há desníveis (barragem, quedas de 
água ou corredeiras). As eclusas funcionam como degraus ou elevadores para 
navios ou barcos, a duas componentes separando os dois níveis do rio. Quando 
a embarcação precisa subir o rio ela entra na eclusa pelo lado jusante e 
permanece na câmara enchendo de água, causando a elevação da embarcação 
até que se atinja o nível do reservatório superior, a partir desse movimento, a 
comporta de montante pode ser aberta e a embarcação sai da eclusa. 
 Quando a embarcação precisa descer o rio ela entra na câmara pelo lado 
montante da eclusa, a seguir fecha a comporta de montante e esvazia-se 
gradualmente a câmara até que se atinja o nível do reservatório inferior. A parte 
de esvaziamento da câmara são geralmente feitas por gravidade com a ajuda de 
comportas e válvulas. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Wikipédia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem por: Stan Shebs (CC-By-As- 3.0) 
Dragagens 
 
 No Brasil, os rios, lagos, lagoas e nascentes sofrem principalmente com o 
problema de assoreamento, causado pela erosão, desmatamento, práticas 
agrícolas inadequadas e ocupações urbanas, com isso a dragagem faz-se 
necessária para o desassoreamento desses rios, aumentando ou estabilizando 
sua profundidade. 
Foto do Rio Taguari, dragagem de mais de 150 mil metros cúbicos. 
(Imagem do Fotógrafo Nadeza Mumakova Shutterstock) 
 
Referências Bibliográficas: 
 
MIGUEMS, A. Navegação: a ciência e a arte. Niterói, 1996. V. 3 
 
SOUZA, A. S. de. Um retrato das hidrovias brasileiras: hidrovias X 
competitividade brasileira no comércio de commodities. GELOG, UFSC, 2008. 
 
TRANSPETRO. Promef hidrovia. Rio de Janeiro: Transperto, 2011. 
 
COSTA, LUIZ SERGIO SILVEIRA, As Hidrovias Interiores no Brasil. 3° ed. – 
Rio de Janeiro: Editora Fenavega, 2004.

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