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aula 01 e 02 parasitologia

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14/08/2018
1
FACULDADE SÃO FRANCISCO DO CEARÁ – FASC
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA 
PARASITOLOGIA
PROFª DRA PAULA ESMERALDO
Conhecendo o 
Componente Curricular 
14/08/2018
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O que a Parasitologia nos proporcionará? 
 Considerações gerais sobre parasitismo.
 Morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia e profilaxia dos
ectoparasitas e endoparasitas do homem (Protozoários, Helmintos,
Artrópodos).
 Principais animais peçonhentos do Brasil.
Conhecer e discutir sobre os principais parasitos humanos, suas
interações com o homem e o ambiente, ações sobre o organismo humano,
sintomatologia, ciclos citológicos, profilaxia, prevenção e tratamento.
Qual o objetivo do componente curricular?
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Qual a forma de avaliação?
 A avaliação do processo de ensino e aprendizagem será realizada ao longo da
disciplina.
• Avaliações escritas do conteúdo teórico;
• Relatórios de aulas práticas;
• Seminários
• Confecção de panfletos;
• Estudos dirigidos e outros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• CIMERMAN, Benjamin; FRANCO, Marco Antonio. Parasitologia Humana: e 
seus Fundamentos Gerais. São Paulo: Atheneu, 2010.
• NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 12ª ed. São Paulo: Atheneu, 
2011.
• REY, Luis. Bases da Parasitologia Médica. 3ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2010.
Bibliografia
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
• COTRAN, KUMAR, ROBBINS. Patologia Estrutural e Funcional. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1991.
• LEVENTHAL, R. CHEADLE, R. Parasitologia Médica. São Paulo. Editorial 
Premier, 2000.
• MURRAY, P. R. Micologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.
• NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 11ª ed. São Paulo: Atheneu, 
2010.
• REY, Luis. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas 
Américas e na África. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia
FACULDADE SÃO FRANCISCO DO CEARÁ – FASC
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA 
A PARASITOLOGIA, O AMBIENTE 
E O HOMEM
PROFª DRA PAULA ESMERALDO
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O QUE É PARASITOLOGIA?
 Parasitologia é o estudo dos parasitas ou doenças parasitárias , métodos de
diagnósticos e controle de doenças parasitárias.
 Na maioria dos casos um organismo (o hospedeiro) passa a constituir o
meio ecológico onde vive o outro (o parasita).
A PARASITOLOGIA E O ENFERMEIRO
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A PARASITOLOGIA E O NUTRICIONISTA
DEFINIÇÕES
PARASITISMO
 É a associação entre seres vivos, em que existe unilateralidade de
benefícios, sendo um dos associados prejudicados pela associação.
 O parasito é o agressor, o hospedeiro é o que alberga o parasito.
 Tipos de parasitismo:
• Endoparasito
• Ectoparasito
• Hiperparasito
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DEFINIÇÕES
PARASITISMO
 Tipos de parasitismo:
Endoparasito: o que vive dentro do corpo do hospedeiro.
Exemplo: Ancylostoma duodenale.
Ancylostoma duodenale
DEFINIÇÕES
PARASITISMO
 Tipos de parasitismo:
Ectoparasito: o que vive externamente ao corpo do hospedeiro.
Exemplo: Pediculus humanus (piolho).
Pediculus humanus
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DEFINIÇÕES
PARASITISMO
 Tipos de parasitos:
Hiperparasito: o que parasita outro parasito.
Exemplo: Entamoeba histolytica sendo parasitado por fungos (Sphoerita
endogena) ou mesmo por cocobacilos.
Entamoeba histolytica
DEFINIÇÕES
O PARASITO E SEU HOSPEDEIRO
 Parasito Acidental
 Parasito Estenoxênico
 Parasito Eurixeno
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DEFINIÇÕES
O PARASITO E SEU HOSPEDEIRO
Parasito Acidental: parasita outro hospedeiro que não o seu normal.
Exemplo: Dipylidium caninum, parasitando criança.
DEFINIÇÕES
O PARASITO E SEU HOSPEDEIRO
Parasito Estenoxênico: parasita espécies de vertebrados muito próximas.
Exemplo: algumas espécies de Plasmodium só parasitam primatas;
outras, só aves etc.
Anopheles sp.
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DEFINIÇÕES
O PARASITO E SEU HOSPEDEIRO
Parasito Eurixeno: parasita espécies de vertebrados muito diferentes.
Exemplo: o Toxoplasma gondii, que pode parasitar todos os mamíferos e
até aves.
DEFINIÇÕES
CICLO BIOLÓGICO DOS PARASITAS
 Parasito Facultativo
 Parasito Heteroxênico
 Parasito Monoxênico
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DEFINIÇÕES
CICLO BIOLÓGICO DOS PARASITAS
Parasito Facultativo: pode viver parasitando, ou não, um hospedeiro (nesse
último caso, isto é, quando não está parasitando, é chamado vida livre).
Exemplo: larvas de moscas Sarcophagidae, que podem desenvolver-se em
feridas necrosadas ou em matéria orgânica (esterco) em decomposição.
Sarcophagidae bercaea
DEFINIÇÕES
CICLO BIOLÓGICO DOS PARASITAS
Parasito Heteroxênico: possui hospedeiro definitivo e intermediário.
Exemplos: Trypanosoma cruzi, S. mansoni.
Doença de Chagas
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DEFINIÇÕES
CICLO BIOLÓGICO DOS PARASITAS
Parasito Monoxênico: possui apenas o hospedeiro definitivo.
Exemplos: Enterobius vermicularis, A. lumbricoides.
Ascaris lumbricoides
DEFINIÇÕES
DOENÇAS: ORIGEM E TIPO DE TRANSMISSÃO
 Antroponose
 Zoonose
 Zooantroponose
 Antropozoonose
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DEFINIÇÕES
DOENÇAS: ORIGEM E TIPO DE TRANSMISSÃO
ANTROPONOSE
Doença exclusivamente humana.
Exemplo: filariose bancrofiiana, necatorose, gripe etc.
ZOONOSE
Doenças e infecções que são naturalmente transmitidas entre animais
vertebrados e os humanos. Atualmente, são conhecidas cerca de 100
zoonoses. Exemplo: doença de Chagas, toxoplasmose, raiva, brucelose
DEFINIÇÕES
DOENÇAS: ORIGEM E TIPO DE TRANSMISSÃO
ANTROPOZOONOSE
Doença primária de animais, que pode ser transmitida aos humanos.
Exemplo: brucelose, na qual o homem é um hospedeiro acidental.
ZOOANTROPONOSE
Doença primária dos humanos, que pode ser transmitida aos animais.
Exemplo: esquistossomose no Brasil (o humano é o principal hospedeiro).
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DEFINIÇÕES
VETOR
É um artrópode, molusco ou outro veículo que transmite o parasito entre
dois hospedeiros.
Vetor Biológico: É quando o parasito se multiplica ou se desenvolve no vetor.
Exemplos: o T. cruzi, no T. infestam; o S. mansoni, no Biomphalaria glabrata.
Vetor Mecânico: É quanto o parasito não se multiplica nem se desenvolve no
vetor, este simplesmente serve de transporte.
Ex.: Tunga penetram veiculando mecanicamente esporos de fungo.
DEFINIÇÕES
AGENTE ETIOLÓGICO
É o agente causador ou responsável pela origem da doença. Pode ser um
vírus, bactéria, fungo, protozoário, helminto.
Trypanosoma cruzi
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ORIGEM DO 
PARASITISMO
ORIGEM DO PARASITISMO
 Inter-relação dos seres vivos na natureza
 Na evolução de uma destas associações um organismo menor se sentiu
beneficiado, quer pela proteção, quer pela obtenção de alimento
 Após milhares de anos houve uma evolução para o melhor relacionamento
com o hospedeiro
 Essa evolução, feita a custa de adaptações, tornou o invasor (parasito) mais e
mais dependente do outro ser vivo
 A adaptação é a marca do parasitismo
SIMBIOSE PREDATISMO CANIBALISMO
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TIPOS DE ADAPTAÇÕES
MORFOLÓGICA
 Degenerações
 Hipertrofia
BIOLÓGICA
 Capacidade reprodutiva
 Tipos diversos de reprodução
 Capacidade de resistência à agressão do hospedeiro
 Tropismos
TIPOS DE ADAPTAÇÕES
MORFOLÓGICA
 Degenerações
Representadas por perdas ou atrofia de órgãos locomotores, aparelho
digestivo etc. Assim, por exemplo, vemos as pulgas, os percevejos, algumas
moscas parasitas de carneiro (Mellophogus ovinus) que perderam as asas.
Mellophogus ovinus
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TIPOS DE ADAPTAÇÕES
MORFOLÓGICA
 Hipertrofia
Encontradas principalmente nos órgãos de fixação, resistência ou
proteção e reprodução.
TIPOS DE ADAPTAÇÕES
BIOLÓGICA
 Capacidade reprodutiva
Para suplantar as dificuldades
de atingir novo hospedeiro e escaparem da
predação externa, os parasitos são capazes de produzirem grandes quantidades
de ovos, cistos ou outras formas infectantes; assim fazendo, algumas formas
conseguirão vencer as barreiras e poderão perpetuar a espécie.
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TIPOS DE ADAPTAÇÕES
BIOLÓGICA
 Tipos diversos de reprodução
O hermafroditismo, a partenogênese, a poliembrionia, a esquizogonia etc.
representam mecanismos de reprodução que permitem ou uma mais fácil
fecundação (encontro de machos e fêmeas) ou mais segura reprodução da
espécie.
TIPOS DE ADAPTAÇÕES
BIOLÓGICA
 Capacidade de resistência à agressão do hospedeiro
Presença de antiquinase, que é uma enzima que neutraliza a ação dos
sucos digestivos sobre numerosos helmintos; capacidade de resistir à ação de
anticorpos ou de macrófagos, capacidade de induzir uma imunossupressão etc.
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TIPOS DE ADAPTAÇÕES
BIOLÓGICA
 Tropismos
• Os diversos tipos de tropismos são capazes de facilitar a propagação,
reprodução ou sobrevivência de determinada espécie de parasito.
• Os tropismos mais importante são:
 Geotropismo
 Termotropismo
 Quimiotropismo
 Heliotropismo etc.
ASSOCIAÇÕES 
ENTRE OS ANIMAIS
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ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES
 Harmônicas ou positivas
Quando há beneficio mútuo ou ausência de prejuízo mútuo
 Desarmônica ou negativa
Quando há prejuízo para algum dos participantes
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES HARMÔNICAS
 Comensalismo
 Mutualismo
 Simbiose
ASSOCIAÇÕES DESARMÔNICAS
 Competição
 Canibalismo
 Predatismo
 Parasitismo
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ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES HARMÔNICAS: COMENSALISMO
 Associação harmônica entre duas espécies, na qual uma obtém vantagens (o
hóspede) sem prejuízos para o outro (o hospedeiro)
Exemplo: Entamoeba coli vivendo no intestino grosso humano.
Entamoeba coli 
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES HARMÔNICAS: COMENSALISMO
 As vantagens podem ser:
• Proteção (habitação)
• Transporte (meio de locomoção)
• Nutrição (o hóspede se aproveita dos restos alimentares)
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ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES HARMÔNICAS: COMENSALISMO
 Divisões:
• Forésia
• Inquilinismo
• Sinfilismo ou protocooperação
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES HARMÔNICAS: COMENSALISMO
 Divisões:
Forésia: Quando na associação uma espécie fornece suporte, abrigo ou
transporte a outra espécie. Exemplo: Peixe-piolho Echneis remora
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ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES HARMÔNICAS: COMENSALISMO
 Divisões:
Inquilinismo
Quando uma espécie vive no interior de outra, sem se nutrir à custa desta,
mas utilizando o abrigo e parte do alimento que a outra capturou.
Exemplo: o peixe Fierasfer, que se abriga no interior de holotúrias e se
alimenta de pequenos crustáceos
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES HARMÔNICAS: COMENSALISMO
 Divisões:
Sinfilismo ou protocooperação
Quando duas espécies se associam para beneficio mútuo, mas sem
obrigatoriedade, isto é, a associação não é necessária para a sobrevivência de
ambas.
Ex.: formigas (gênero Camponotus) que sugam as secreções de pulgões
(afídeos)
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ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES HARMÔNICAS: MUTUALISMO
 Quando duas espécies se associam para viver, e ambas são beneficiadas
Exemplo: associação que ocorre no intestino de cupins com os
protozoários do gênero Hypermastiginia.
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES HARMÔNICAS: SIMBIOSE
 Uni a troca de vantagens a nível tal que esses seres são incapazes de viver
isoladamente
 As espécies realizam funções complementares, indispensáveis a vida de cada
uma
 Exemplo: Os protozoários fornecem abrigo e fontes alimentares para as
bactérias que, por sua vez, sintetizam substâncias (complexo B etc.) necessárias
ao protozoário.
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ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES DESARMÔNICAS: COMPETIÇÃO
 Exemplares da mesma espécie ou de espécies diferentes lutam pelo mesmo
abrigo ou alimentos
 É um fator de regulação do nível ou número populacional de certas espécies.
Ex.: moscas Calliphoridae e Sarcophagidae
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES DESARMÔNICAS: CANIBALISMO
 Quando um animal se alimenta de outro da mesma espécie ou da mesma
família
 Quase sempre ocorre devido à superpopulação e deficiência alimentar no
criadouro
 As formas mais ativas e mais fortes devoram as menores ou mais fracas
Exemplo: larvas do mosquito Culex (Lutzia) bogoti se alimentam de larvas de
outros Culicini e Anophelini
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ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES DESARMÔNICAS: PREDATISMO
 Quando uma espécie animal se alimenta de outra espécie
 A sobrevivência de uma espécie depende da morte de outra espécie
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES DESARMÔNICAS: PARASITISMO
 Associação entre seres vivos, onde há a unilateralidade de benefícios
 O hospedeiro é espoliado pelo parasito, pois fornece alimento e abrigo
 Essa associação tende para o equilíbrio, pois a morte do hospedeiro é
prejudicial para o parasito
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ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ANIMAIS
ASSOCIAÇÕES DESARMÔNICAS: PARASITISMO
 Fatores necessários para a existência de doenças parasitárias:
• Inerentes ao parasito: número de exemplares, tamanho, localização,
virulência, metabolismo etc.
• Inerentes ao hospedeiro: idade, nutrição, nível de resposta imune,
intercorrência de outras doenças, hábitos, uso de medicamentos etc.
 Da combinação desses fatores poderemos ter "doente", portador
assintomático", "não parasitado“
ECOLOGIA 
PARASITÁRIA
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ECOLOGIA PARASITÁRIA
ECOSSISTEMA
 É a unidade funcional de base em ecologia
 Representa uma comunidade ecológica ou um ambiente natural, onde há um
estreito relacionamento entre as várias espécies de animais, vegetais e minerais
 São a consequência dos longos processos de adaptação entre os seres vivos e
o meio
 Dotados de autorregulação e capazes de resistir, dentro de certos limites, a
modificações ambientais e as bruscas variações de densidade das populações
ECOLOGIA PARASITÁRIA
ECOSSISTEMA
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O ECOSSISTEMA:
 Heterotróficos
 Decompositores
 Abióticos
 Autotróficos
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ECOLOGIA PARASITÁRIA
ECOSSISTEMA
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O ECOSSISTEMA:
 Heterotróficos
São os seres que utilizam das substâncias orgânicas produzidas pelos seres
autotróficos. São os elementos consumidores.
Exemplo: herbívoros e carnívoros.
ECOLOGIA PARASITÁRIA
ECOSSISTEMA
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O ECOSSISTEMA:
 Decompositores
São os seres heterotróficos capazes de decompor os elementos
autototróficos e heterotróficos que morreram, transformando-os em
substâncias mais simples e reutilizáveis pelos autotróficos.
Exemplo: bactérias
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ECOLOGIA PARASITÁRIA
ECOSSISTEMA
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O ECOSSISTEMA:
 Abióticos
São os componentes físicos e químicos do meio
ECOLOGIA PARASITÁRIA
ECOSSISTEMA
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O ECOSSISTEMA:
 Autotróficos
• Seres capazes de fixar energia luminosa (solar) e sintetizar alimentos a
partir de elementos inorgânicos
• São as plantas e algas verdes, que são os elementos produtores
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ECOLOGIA PARASITÁRIA
ECOSSISTEMA
 O equilíbrio é regulado pelo potencial biótico (capacidade reprodutiva) de
cada espécie e pela ação dos elementos abióticos, autotróficos, heterotróficos e
decompositores
 Alguns fatores intervêm na manutenção do equilíbrio do ecossistema:
• Barreiras
• Densidade populacional
ECOLOGIA PARASITÁRIA
ECOSSISTEMA
 Barreiras que intervêm na manutenção do equilíbrio:
• Físicas: presença de montanhas, rios ou mesmo terra para as espécies
aquáticas, e vice-versa;
• Climáticas: temperatura e umidade variando durante o ano (estações),
regulando o potencial biótico;
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ECOLOGIA PARASITÁRIA
ECOSSISTEMA
 Barreiras que intervêm na manutenção do equilíbrio:
• Biológicas: ausência de hospedeiros, de alimento, presença de inimigos
naturais e a própria densidade populacional (crowding), em que
a "superpopulação" inibe a reprodução.
ECOLOGIA PARASITÁRIA
ECOSSISTEMA
 Barreiras que intervêm na manutenção do equilíbrio:
• Densidade populacional (crowding): onde a "superpopulação" inibe a
reprodução.
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ECOLOGIA PARASITÁRIA
HABITAT
 É o ecossistema, local ou órgão, onde determinada espécie ou população vive
Ascaris lumbricoides
(“lombriga”)
ECOLOGIA PARASITÁRIA
NICHO ECOLÓGICO
 É a atividade dessa espécie ou população dentro do hábitat
Ascaris lumbricoides
(“lombriga”)
Ancylostoma duodenale
(“amarelão”)
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ECOLOGIA PARASITÁRIA
ECÓTOPO
 É o abrigo físico do animal
 Dentro da cafua, os triatomíneos ("barbeiros") vivem nas frestas do barro
Triatoma infestans
ECOLOGIA PARASITÁRIA
ECÓTONO
 É uma região de transição entre dois ecossistemas ou biomas fronteiriços
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ECOLOGIA PARASITÁRIA
BIÓTOPO
 É o local onde as condições para a sobrevivência de uma ou várias espécies
são uniformes e mantêm-se constantes em diferentes áreas ou regiões
 O biótopo do tatu é semelhante nas várias regiões onde ele habita
AÇÃO DOS 
PARASITAS SOBRE O 
HOSPEDEIRO
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AÇÃO DOS PARASITAS SOBRE O HOSPEDEIRO
PRESENÇA DE UM PARASITO EM UM HOSPEDEIRO X PATOGENICIDADE
Hospedeiro Parasita +
Ausência de 
Patogenicidade 
Presença de 
Patogenicidade 
AÇÃO DOS PARASITAS SOBRE O HOSPEDEIRO
 A ação patogênica dos parasitos é muito variável, podendo ser do tipo:
• Espoliativa
• Tóxica
• Mecânica
• Traumática
• Irritativa
• Enzimática
• Anóxia
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AÇÃO ESPOLIATIVA
 Quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue do hospedeiro
AÇÃO DOS PARASITAS SOBRE O HOSPEDEIRO
Ancylostomatidae
AÇÃO TÓXICA
 Quando o parasito produz enzimas ou metabólitos que podem lesar o
hospedeiro
AÇÃO DOS PARASITAS SOBRE O HOSPEDEIRO
Ascaris lumbricoides Schistosoma mansoni (miracídio)
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AÇÃO MECÂNICA
 Quando o parasito impede o fluxo de alimento, bile ou absorção alimentar
AÇÃO DOS PARASITAS SOBRE O HOSPEDEIRO
Ascaris lumbricoides
AÇÃO TRAUMÁTICA
 Quando o parasito produz lesão no tecido do hospedeiro
AÇÃO DOS PARASITAS SOBRE O HOSPEDEIRO
Ancylostoma braziliensis
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AÇÃO IRRITATIVA
 Quando o parasito está presente de forma constante no hospedeiro, sem
produzir lesões traumáticas, mas provoca irritação no local parasitado
AÇÃO DOS PARASITAS SOBRE O HOSPEDEIRO
Ascaris lumbricoides (lábios)
AÇÃO ENZIMÁTICA
 Quando o parasito produz enzimas que dissolvem partes do corpo do seu
hospedeiro
AÇÃO DOS PARASITAS SOBRE O HOSPEDEIRO
Schistosoma mansoni (cercária)
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ANÓXIA
 Quando o parasito consome o O2 da hemoglobina ou produz anemia
AÇÃO DOS PARASITAS SOBRE O HOSPEDEIRO
Plasmodium falciparum
CICLO BIOLÓGICO DAS 
PARASITOSES
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 Variam de simples a complexos
 Componentes:
• Modo de transmissão
• Forma morfológica que invade seres humanos (estádio infectante)
• Forma detectada por meio de métodos laboratoriais (estádio
diagnosticável)
CICLO BIOLÓGICO DAS PARASITOSES
CICLO BIOLÓGICO DAS PARASITOSES
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CLASSIFICAÇÃO DOS 
PARASITAS SEGUNDO O 
MODO DE TRANSMISSÃO 
CLASSIFICAÇÃO DOS PARASITOS SEGUNDO O MODO DE TRANSMISSÃO
 Parasitos transmitidos entre pessoas devido ao contato pessoal ou objetos de
uso pessoal (fômites)
Sarcoptes scabiei, Phthirus pubis, Pediculus humanus
 Parasitos transmitidos pela água, alimentos, mãos sujas ou poeira
Entamoeba histolytica, T. gondii, Ascaris lumbricoides
 Parasitos transmitidos por solos contaminados por larva
Ancylostoma duodenale, Necator americanus
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CLASSIFICAÇÃO DOS PARASITOS SEGUNDO O MODO DE TRANSMISSÃO
 Parasitos transmitidos por vetores ou hospedeiros intermediários
T. cruzi, Plasmodium sp., S. mansoni,
 Parasitos transmitidos por mecanismos diversos
Larvas de moscas (miíases), Tunga penetram (bicho de pé)
CLASSIFICAÇÃO 
DOS SERES VIVOS
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CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
CLASSIFICAÇÃO NOMENCLATURA
TAXONOMIA SISTEMÁTICA
Ordenação dos seres vivos em 
classes Baseado no parentesco, 
semelhança ou ambos
Aplicação de nomes 
distintos a cada uma das 
classes
Estudo teórico da classificação Estudo das formas dos 
organismos, sua diversidade e toda 
e qualquer relação entre elas
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
 Promulgada por regras de nomenclaturas denominadas Regras Internacionais
de Nomenclatura Zoológica
 Nomenclatura latina e binominal
 Categorias taxonômicas: Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie
 Escritas grifadas ou em itálico
 Pode possuir subespécie. Ex.: Culex pipiens fatigans
 Pode possuir subgênero. Ex.: Anopheles (Kerteszia) cruzi
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CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
 Categorias com desinências próprias:
CATEGORIA SUFIXO EXEMPLO
Tribo ini Culicini
Subfamília inae Culicinae
Família idae Culicidae
Superfamília oidea Oxyuroidea
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
GRUPOS DE INTERESSE EM PARASITOLOGIA
 Os animais que parasitam os humanos estão incluídos em cinco grandes filos:
FILO CARACTERÍSTICA EXEMPLO
Protozoa Animais unicelulares Trypanosoma cruzi
Platyhelminthes Vermes achatados Taenia solium
Nematoda Vermes redondos Ascaris lumbricoides 
Acantocephala Vermes arredondados 
(com pseudo-segmentação e uma 
probóscida armada de ganchos)
Arthropoda Insetos e ácaros em geral Sarcoptes scabiei
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FACULDADE SÃO FRANCISCO DO CEARÁ – FASC
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA 
PARASITOLOGIA
PROFª DRA PAULA ESMERALDO

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