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PCC 2 SEMESTRE -LETRAS

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/ESPANHOL
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRÍCULAR – PCC (2º SEMESTRE)
NOME: MARCELA ANDREA CALDERÓN VALDIVIA
RA: 1808404 
MOGI DAS CRUZES - 2018
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “A PERSONAGEM”. 
Crítica, pesquisadora, ensaísta e professora associada da PUC de São Paulo, Beth Brait é doutora em Linguística. É coautora, autora e organizadora de várias obras, dentre elas Língua e literatura, Bakhtin: conceitos-chave; Bakhtin: outros conceitos-chave; Bakhtin e o Círculo; Bakhtin: dialogismo e polifonia; Literatura e outras linguagens, Comunicação e análise do discurso, Dicionário de Comunicação e A Personagem.
	
Nesta obra, a autora apresenta uma dicotomia entre personagem, como ser fictício -literário- e pessoa, como algo real – porém passível de ser reproduzida ou personificada. 
No primeiro capítulo, Brait estabelece os objetivos de seu estudo, categorizando o livro como uma obra introdutória que aborda o assunto -nas palavras da autora- “de maneira didática”. 
No segundo capítulo, se inicia uma reflexão -muito bem exemplificada- sobre a construção simbólica da personagem, fazendo uma clara distinção entre a realidade -a pessoa- e a criação artístico literária – a personagem. 
Cabe ao terceiro capítulo traçar um rápido recorrido pelas perspectivas teóricas desde Aristóteles até o século XIX, onde a personagem não é mais vista como uma imitação do mundo exterior, mas como uma projeção do autor. Já no século XX, a concepção de personagem passa a ser tipificada ao mesmo tempo que compreendida como um signo, que cobra sentido dentro da estrutura do texto literário, em contraposição a outros signos (personagens). Neste ponto, é preciso compreender que estas abordagens se baseiam na ideia de um receptor e não de um leitor interlocutor, que interpreta a personagem desde a sua subjetividade, ajudando no processo de construção, completando-a na sua interpretação. 
No quarto capítulo, Brait esboça alguns procedimentos de caraterização de personagens. É a aqui onde aparece a figura do narrador, já que, “qualquer tentativa de sintetizar as maneiras possíveis de caraterização de personagens esbarra necessariamente na questão do narrador”. Para efeito do estudo, a autora classifica o narrador em terceira pessoa -não envolvido na história- e narrador em primeira pessoa –que faz parte direta ou indiretamente da narrativa. 
Finalmente, no quinto capítulo, Brait apresenta depoimentos de escritores brasileiros contemporâneos, que respondem à interrogante: de onde vem seus personagens? 
Sendo -como a autora escreve- “uma obra introdutória, fica clara a necessidade de complementação”. Neste sentido, Brait não aprofunda muito na sua análise, de certa forma, evitando confrontações. Por outro lado, a obra, foca-se na concepção dos personagens -seja propositalmente ou não- desde a perspectiva da teoria literária, das relações intrínsecas estabelecidas dentro do próprio texto e do autor, porém ignora completamente o leitor, como parte integrante do processo de construção de sentido do texto. Em todo momento, a autora, define e trabalha com um leitor que é um mero receptor de informações e não uma variável do processo comunicativo. 
banner (o banner não precisa ser impresso). Finalmente, envie as duas atividades para o liindicad

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