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Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos EX AVALIATIVO FINAL

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Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos
Texto da questão
O novo fiscal de contratos da prefeitura resolveu fazer um "batimento" entre todas as compras e serviços em execução na prefeitura e os correspondentes contratos arquivados no seu setor, quando verificou que não existia termo de contrato formalizado para uma compra recente de equipamento, no valor de R$ 79.900,00, com prazo de entrega imediato e necessidade de assistência técnica.
Indica a conclusão tecnicamente correta que fiscal poderia chegar sobre o fato descrito?
 
a. A Prefeitura deve formalizar termo de contrato com o fornecedor, uma vez que a compra prevê a necessidade de assistência técnica. 
Este item está correto. O art. 62, § 4º da Lei 8.666/93, estabelece a obrigatoriedade do termo de contrato nas compras, independente de seu valor, quando resultem obrigações de assistência técnica.
b. Não há necessidade de firmar termo de contrato, em função do valor da compra de R$ 79.900,00. 
c. Não há necessidade de contrato, pois a entrega do bem é imediata. 
d. A Prefeitura deve formalizar o contrato, em função do valor do bem. 
e. A Prefeitura deve firmar contrato em razão unicamente da previsão de entrega imediata. 
Feedback
O art. 62 da Lei nº 8.666/93 prevê que o instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas últimas modalidades de licitação (a Lei 10.520/2002 também obriga o uso do contrato das compras feitas pela modalidade Pregão), e facultativo nos demais casos em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
O parágrafo 4º do art. 62 da Lei nº 8.666/93 estabelece a excepcionalidade de que é dispensável o "termo de contrato", independente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.
As compras para entrega imediata são entendidas como aquelas com prazo de entrega até trinta dias depois da data prevista para apresentação da proposta (art. 40, § 4º da Lei nº 8.666/93).
O Tribunal de Contas da União também já expressou seu entendimento quanto ao assunto:
A Administração é obrigada a firmar contrato nas compras de qualquer valor das quais resultem obrigações futuras, por exemplo: entrega futura ou parcelada do objeto e assistência técnica (Acórdão TCU 2.720/2011 - 1ª Câmara).
Gabarito: A Prefeitura deve formalizar termo de contrato com o fornecedor, uma vez que a compra prevê a necessidade de assistência técnica.
Este item está correto. O art. 62, § 4º da Lei 8.666/93, estabelece a obrigatoriedade do termo de contrato nas compras, independente de seu valor, quando resultem obrigações de assistência técnica.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
As sanções administrativas da Lei 8.666/1993, tratadas em parte no Capítulo IV da mencionada norma, estão expressas nas Seções I e II (arts. 81 ao 88).
Acerca dessas sanções, assinale a alternativa correta.
 
a. O contratado que não entrega parte do objeto adjudicado está sujeito apenas à Advertência, considerando que é conduta de baixa reprobabilidade. 
b. O licitante que não assinar o contrato a ele atribuído, após adjudicação e homologação, está sujeito apenas à declaração de inidoneidade para contratar com a Administração, considerada a mais gravosa das penalidades. 
c. A apenação com multa por inexecução de contrato pode ser aplicada conjuntamente com a suspensão temporária para participar de licitações e impedimento para contratações com a Administração. 
Essa é a resposta correta. Conforme disposto no § 2º do art. 87 da Lei 8.666/1993, as três penalidades podem ser aplicadas em conjunto com a multa, conforme previsto no instrumento convocatório e no contrato.
d. Havendo inexecução do contrato, o contratado pode optar por uma das penalidades do art. 87 da Lei 8.666/1993. 
e. Apenas nos casos de advertência, suspensão temporária e declaração de inidoneidade o interessado tem garantido o direito a ampla defesa prévia e do contraditório, conforme expresso no§ 2º do art. 87 da Lei 8.666/1993. 
Feedback
A Lei estabelece as condutas passíveis de aplicação de penalidades, mas não traz a gradação das sanções, considerando que elenca um rol delas no seu art. 87.
Desse modo, cabe ao edital e ao contrato disciplinarem as demais hipóteses e condições para aplicação das penalidades. No caso das multas, considerando que são expressas em unidades monetárias e referenciadas a valores contratuais, deve-se especificar, por exemplo, percentuais, base de cálculo e prazo para recolhimento. Deve-se ainda evitar expressões vagas ou imprecisas, limitando a subjetividade de sua aplicação.
A declaração de inidoneidade aplicada pela Administração (art. 87, inciso IV, da Lei 8.666/1993) não se confunde com aquela prevista no art. 46, da Lei 8.443/1992. Esta última aplicada pelo Tribunal de Contas da União por fraude comprovada à licitação.
Gabarito: A apenação com multa por inexecução de contrato pode ser aplicada conjuntamente com a suspensão temporária para participar de licitações e impedimento para contratações com a Administração.
Essa é a resposta correta. Conforme disposto no § 2º do art. 87 da Lei 8.666/1993, as três penalidades podem ser aplicadas em conjunto com a multa, conforme previsto no instrumento convocatório e no contrato.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Em todo contrato, e nos contratos administrativos não é diferente, há uma contraposição das partes, ante a relação bilateral estabelecida. Nessa relação, o cumprimento de uma obrigação gera a percepção de um direito, ou impõe uma obrigação para a outra parte; ou o descumprimento de uma obrigação gera o direito para a outra parte, ou ainda, o exercício de um direito impõe uma obrigação para a outra parte.
Tomando como referência as disposições da Lei 8.666/1993 e o que foi estudado no curso, assinale a alternativa que expressa corretamente uma relação "direitos versus obrigações" das partes.
 
a. O direito de fiscalizar a execução do contrato gera para o contratado o direito de designar preposto para o mesmo fim. 
b. A entrega do objeto do contrato, ainda que com atraso em relação ao cronograma pactuado, gera para o contratado o direito de receber o preço acordado. 
Essa é a resposta correta. O atraso no cumprimento da obrigação pactuada não pode ser alegado como fundamento para a Administração não pagar o preço do bem ou serviço, conforme contratado. Eventuais penalizações devem ser exercidas pelos instrumentos próprios conforme disposto no termo do contrato.
c. O atraso no pagamento da despesa liquidada, gera para o contratado o direito de correção monetária do valor, somente se o atraso for superior a 90 dias do vencimento da obrigação. 
d. A rescisão de um contrato por descumprimento do prazo de execução gera para a Administração a obrigação de ocupar o local e utilizar o pessoal da contratada, para continuidade do contrato. 
e. A suspensão da execução do contrato pela Administração, por prazo superior a 120 dias, gera a obrigação de rescindir o contrato e o promover o respectivo ressarcimento dos prejuízos causados ao contratado, desde que comprovados. 
Feedback
Apesar de a relação contratual administrativa proteger a Administração em detrimento do particular contratado, em nome do interesse público indisponível (ou seja, que não se pode abrir mão ou dispor), há também direitos garantidos decorrentes do cumprimento (adimplemento) de obrigações ou exercício de direitos.
Dessa forma, quando a Administração exerce um direito seu, expresso em cláusulas exorbitantes, de modificar unilateralmente o contrato, há, em contraponto, que respeitar o direito do contratado de ter a equação econômico-financeira mantida nos mesmos patamaresdo pacto inicial, por meio da correspondente alteração do valor do contrato, para fazer frente à modificação havida.
O respeito à manutenção da relação econômico-financeira inicial do contrato é uma via de mão dupla, pois quando a modificação contratual implicar na redução do valor do contrato, a Administração deverá ser protegida em relação a possível ganho indevido pelo particular.
Gabarito: A entrega do objeto do contrato, ainda que com atraso em relação ao cronograma pactuado, gera para o contratado o direito de receber o preço acordado.
Essa é a resposta correta. O atraso no cumprimento da obrigação pactuada não pode ser alegado como fundamento para a Administração não pagar o preço do bem ou serviço, conforme contratado. Eventuais penalizações devem ser exercidas pelos instrumentos próprios conforme disposto no termo do contrato.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Os contratos de natureza continuada estão dentre as exceções quanto à duração dos contratos administrativos, que, em geral, devem ter suas vigências coincidentes com os créditos orçamentários correspondentes.
Com base no que foi estudado no curso, escolha a opção correta.
 
a. Um contrato de vigilância armada, firmado inicialmente com prazo de vigência de 12 meses, pode ter sua vigência prorrogada por até o máximo de 60 meses. 
Essa é a resposta correta. Os serviços de vigilância são representativos do que sejam contratos de natureza continuada. Assim, aplicam-se a tais contratos a possibilidade de prorrogação de suas vigências em até 60 meses, podendo ser prorrogado por mais 12 meses, em situações excepcionais, conforme previsto no § 4º do art. 57 da Lei 8.666/1993.
b. Um contrato de fornecimento de passagem aérea da Secretaria de Finanças de um município, cuja vigência inicial se deu de agosto a dezembro, pode ser prorrogado por sucessivos períodos de 5 meses, até o limite de 60 meses. 
c. Um contrato de limpeza e conservação firmado em setembro, deve ter a sua vigência inicial de 4 meses, de modo que coincida com a vigência do crédito orçamentário pelo qual correrão as despesas. Como é um serviços de natureza continuada, poderá ser prorrogado por sucessivos períodos de 4 meses. 
d. Um contrato de fornecimento de produtos de informática, como computadores e impressoras, que foi firmado inicialmente pelo período de 12 meses, pode ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos até atingir o limite de 48 meses. 
e. Um contrato de manutenção da rede elétrica de um Secretaria de Estado firmado em junho, deve ter a sua vigência inicial de 7 meses, de modo que coincida com a vigência do crédito orçamentário pelo qual correrão as despesas. Como é um serviço de natureza continuada, poderá ser prorrogado, a partir da primeira prorrogação, por períodos de 12 meses, desta feita para coincidir com a vigência dos novos créditos orçamentários pelos quais correrão as respectivas despesas. 
Feedback
De acordo a publicação Licitações e Contratos: orientações e jurisprudência do TCU:
"Serviços de natureza contínua são serviços auxiliares e necessários à Administração, no desempenho de suas atribuições, que se interrompidos podem comprometer a continuidade de suas atividades e cuja contratação deva estender-se por mais de um exercício financeiro.
A Administração deve definir em processo próprio quais são seus serviços contínuos, pois o que é contínuo para determinado órgão ou entidade pode não ser para outros. São exemplos de serviços de natureza contínua: vigilância, limpeza e conservação, manutenção elétrica e manutenção de elevadores.
O prazo de contrato para prestação de serviços contínuos pode ser estabelecido para um determinado período e prorrogado, por iguais e sucessivos períodos, a fim de obter preços e condições mais vantajosos para a Administração, até o limite de sessenta meses, desde que:
o edital e o contrato estabeleçam expressamente a condição de prorrogação;
a prorrogação não altere o objeto e o escopo do contrato;
o preço contratado esteja em conformidade com o de mercado e portanto, vantajoso para o contratante;
a vantajosidade da prorrogação esteja devidamente justificada nos autos do processo administrativo.
De se lembrar que a vigência dos contratos de natureza contínua não precisa, necessariamente, coincidir com o ano civil. Assim, a duração desses contratos pode ultrapassar o exercício financeiro que foi firmado. O registro do crédito orçamentário pelo qual correram as despesas no novo exercício deve ser feito por mero apostilamento. Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior da Administração, o prazo de sessenta meses pode ser estendido por mais doze meses
Importante ressaltar que alguns objetos de contratos, mesmo que idênticos, podem ser considerados como de natureza continuada para um determinado órgão e para outros não. Pode-se mencionar como exemplo a locação de veículos. Um órgão cuja necessidade de um veículo é esporádica e extraordinária, por exemplo, para descolamento de autoridades de outros países que vêm esporadicamente para conferências, não justificaria o contrato como de um serviço de natureza continuada.
Já para outro órgão, que desenvolvesse, por exemplo, atividades de fiscalização necessitando de deslocamentos frequentes e que não contasse com frota própria, a disponibilidade de veículos poderia ser considerada imprescindível para o seu funcionamento. Por essa razão, os contratos de locação poderiam ser caracterizados como de serviços de natureza continuada.
Gabarito: Um contrato de vigilância armada, firmado inicialmente com prazo de vigência de 12 meses, pode ter sua vigência prorrogada por até o máximo de 60 meses.
Essa é a resposta correta. Os serviços de vigilância são representativos do que sejam contratos de natureza continuada. Assim, aplicam-se a tais contratos a possibilidade de prorrogação de suas vigências em até 60 meses, podendo ser prorrogado por mais 12 meses, em situações excepcionais, conforme previsto no § 4º do art. 57 da Lei 8.666/1993.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
No mês de janeiro, parte do reboco do teto do corredor de uma escola caiu, sendo contratada pela Secretaria Municipal responsável, por dispensa de licitação, uma empresa para reparar 9m² de reboco por R$ 3.987,00. Ao iniciar o trabalho, o preposto da empresa chamou o fiscal do contrato e mostrou que todo o reboco do corredor (totalizando 45 m²) estava comprometido, devendo ser substituído por completo.
A Administração prorrogou o contrato até maio e determinou a execução do serviço por R$ 19.935,00.
Em junho, o problema ocorreu no corredor do 2º andar, com área idêntica, e a escola efetuou novo aditivo, com vigência até dezembro, para o reparo do teto, pagando os mesmos R$ 19.935,00.
Em dezembro, ocorreu o mesmo problema no refeitório, com 200m², sendo o serviço contratado por R$ 88.600,00, com prorrogação do contrato até junho do ano seguinte.
O órgão de controle interno questionou o procedimento, obtendo como resposta que a empresa foi contratada por dispensa de licitação, devido ser situação de emergência, pois não poderia admitir que o reboco viesse a cair na cabeça de um aluno, e que entre seguir as formalidades ou colocar em risco a segurança dos alunos, daria sempre preferência à segunda.
Em análise do fato é possível afirmar:
 
a. As prorrogações foram feitas corretamente, pois nada há que seja mais importante que a segurança dos alunos. O interesse público se sobrepõe às formalidades da lei. 
b. A primeira prorrogação foi correta. 
c. A segunda prorrogação está correta. 
d. A terceira prorrogação é a única que está incorreta. 
e. Nenhuma prorrogação deveria ter sido feita, pois era possível realizar um planejamento prévio às contratações. 
Este item está correto! A Administração deveria, tão logo verificou a necessidade de ampliação da área a ser reparada, verificar as demais necessidades de reparo e elaborar procedimento licitatório paratodo o serviço.
Feedback
A questão envolve a falta de planejamento e a tentativa de caracterizar situações em que existiram desídia e/ou má gestão como se fossem emergenciais.
Certamente a Administração Pública poderá utilizar uma contratação emergencial para sanar a situação de risco a que estão expostos os alunos, porém deverá verificar quem deu causa a esta situação, responsabilizando-o, conforme Orientação Normativa/AGU nº 11, de 01.04.2009. Além disso, é fundamental realizar planejamento para contratação de empresa responsável pela manutenção preventiva da escola, de forma a evitar que a manutenção só ocorra em situações de emergência.
Gabarito: Nenhuma prorrogação deveria ter sido feita, pois era possível realizar um planejamento prévio às contratações.
Este item está correto! A Administração deveria, tão logo verificou a necessidade de ampliação da área a ser reparada, verificar as demais necessidades de reparo e elaborar procedimento licitatório para todo o serviço.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
A Administração Pública necessita de instrumentos para viabilizar a consecução de seus objetivos e interesses, para tanto há a necessidade de realizar obras, adquirir bens ou produtos e contratar serviços. Para realizar essas contratações a Administração Pública deve seguir o correto procedimento para aquisição. Esse procedimento tem a seguinte ordem cronológica: Planejamento, Licitação e Contratação.
Sobre a fase de Planejamento é INCORRETO afirmar que:
 
a. O planejamento não é um princípio fundamental da Administração Pública Federal e, portanto, não pode ser exigido dos administradores públicos. 
O planejamento é um princípio e pode ser exigido dos administradores públicos. O art. 6º do Decreto Lei nº 200/67 prevê em seu inciso I que a Administração Pública deve obedecer ao princípio fundamental do Planejamento.
b. Desde a fase de planejamento devem ser avaliados os critérios de eficácia, eficiência, efetividade e economicidade. 
c. O planejamento é fundamental para a melhoria da gestão pública. 
d. O Tribunal de Contas da União já manifestou-se sobre a importância da realização do planejamento estratégico institucional e o planejamento de TI. 
e. A falta de planejamento poderá acarretar a responsabilização do agente público que descumpriu tal incumbência. 
Feedback
Além de um princípio fundamental previsto no decreto nº 200/67, o planejamento é umas das fases mais importantes de uma contratação, pois é nesta fase em que se deve analisar o que será feito, quando, como, onde, por quanto e porque.
O bom planejamento evita uma série de problemas futuros na contratação e possibilita a correta fiscalização da entrega de bens ou prestação de serviços, além de prevenir a má utilização dos recursos públicos.
Gabarito: O planejamento não é um princípio fundamental da Administração Pública Federal e, portanto, não pode ser exigido dos administradores públicos.
O planejamento é um princípio e pode ser exigido dos administradores públicos. O art. 6º do Decreto Lei nº 200/67 prevê em seu inciso I que a Administração Pública deve obedecer ao princípio fundamental do Planejamento.
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
A prefeitura de um determinado município e uma empresa promotora de eventos assinaram um contrato, em 15/10/X1, para a organização das festividades comemorativas do aniversário da emancipação municipal. As festividades aconteceriam de 12 a 14 de janeiro de X2, contudo em 10 de janeiro de X2, fortes chuvas caíram sobre toda a região do município, levando ao transbordamento de rios, inundações de áreas urbanas e rurais e à decretação do estado de calamidade pública pelo prefeito. Consequentemente, as festividades relativas ao aniversário da emancipação municipal foram canceladas e o contrato com a empresa promotora do evento foi rescindido unilateralmente pela prefeitura. A empresa solicitou ressarcimento por despesas incorridas e prejuízos sofridos. Por isso, você, como fiscal do contrato, foi chamado a opinar.
Avalie essa situação e marque a alternativa correta.
 
a. A empresa não tem direito a nenhum ressarcimento, devido à decretação do estado de calamidade pública no município. 
b. A empresa tem direito apenas ao pagamento das despesas que tiver incorrido até a data da rescisão, pela ocorrência de uma situação de caso fortuito. 
c. A empresa tem direito apenas ao pagamento das despesas que tiver incorrido até a data da rescisão, e ao custo de desmobilização, pela ocorrência de uma situação de caso fortuito. 
d. A empresa tem direito apenas ao pagamento das despesas que tiver incorrido até a data da rescisão, ao custo de desmobilização e aos prejuízos por ela incorridos, pela ocorrência de uma situação de caso fortuito. 
e. A empresa tem direito ao pagamento das despesas que tiver incorrido até a data da rescisão, ao custo de desmobilização e aos prejuízos que ela regularmente comprovados que houver sofrido, pela ocorrência de uma situação de caso fortuito. 
A alternativa está correta. De acordo com o parágrafo 2º do artigo 79 da Lei nº 8.666/93, a empresa contratada tem direito ao ressarcimento dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, aos pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e ao pagamento do custo da desmobilização.
Feedback
Ocorrendo a rescisão unilateral do contrato por parte da Administração, sem que haja culpa por parte da contratada, de acordo com o parágrafo 2º do artigo 79 da Lei nº 8.666/93, a contratada tem direito ao ressarcimento dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, aos pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e ao pagamento do custo da desmobilização.
Gabarito: A empresa tem direito ao pagamento das despesas que tiver incorrido até a data da rescisão, ao custo de desmobilização e aos prejuízos que ela regularmente comprovados que houver sofrido, pela ocorrência de uma situação de caso fortuito.
A alternativa está correta. De acordo com o parágrafo 2º do artigo 79 da Lei nº 8.666/93, a empresa contratada tem direito ao ressarcimento dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, aos pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e ao pagamento do custo da desmobilização.
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Apesar da Lei 8.666/1993 aludir apenas ao fiscal de contratos, o gestor de contratos é figura importante na verificação da conformidade da execução de um contrato, nos termos pactuados. Além deles, o ordenador de despesas do órgão também participa de algumas etapas importantes ao longo da execução de um contrato.
De acordo com o que foi estudado, qual das alternativas a seguir não seria de competência do fiscal de contrato?
 
a. Anotação em registro próprio das ocorrências havidas na execução do contrato. 
b. Aplicar as penalidades por descumprimentos das obrigações contratuais. 
Essa é a resposta correta. A aplicação de penalidades ao contratado extrapola a competência do fiscal de contrato, que deve, no entanto, subsidiar tempestivamente de informações a autoridade competente, quando entender que a ocorrência é passível de penalidade.
c. Realizar as medições dos serviços executados previamente ao atesto das respectivas notas fiscais 
d. Determinar a regularização de faltas ou defeitos na execução do contrato. 
e. Informar a ocorrência aos superiores quando alguma providência extrapolar a sua competência de agir 
Feedback
O fiscal de contrato é o representante da administração que está na linha de frente da execução de contratos administrativos, razão pela qual possui uma importância capital para o sucesso das contratações públicas.
Para isso, é importante que as designações de servidores para a atividade sejam baseadas na competência técnica (conforme o objeto do contrato a ser fiscalizado), como também nas características de personalidade, tais como: iniciativa, pró-atividade, firmezade propósito e conduta funcional adequada, pois a atividade de fiscalização deve se dar de forma efetiva e sem embaraços para as partes. Por exemplo, um fiscal que tenha a timidez como uma característica forte em sua personalidade, pode encontrar dificuldades para se relacionar com o preposto da empresa, prejudicando a atividade de fiscalização. Ou outro que não tenha uma conduta funcional adequada, adotando comportamentos excessivamente permissivos ou informais, pode deteriorar a relação entre as partes envolvidas, criando dificuldades quando da necessidade de exigir correções ou aplicar penalidades.
Vale a pena dar uma olhada na Portaria TCU 297/2012, que dispõe sobre a fiscalização de contratos de prestação de serviços de natureza continuada, pois tem importantes conceituações e procedimentos que podem ser aplicadas a diversos contratos.
É importante também verificar a recente alteração da IN SLTI/MPOG 02/2008 promovida pela edição da IN SLTI/MPOG 06, de 23 de dezembro de 2013, que impacta bastante as atividades de fiscalização dos contratos administrativos no âmbito do Sistema de Serviços Gerais (Sisg) no âmbito da União.
Gabarito: Aplicar as penalidades por descumprimentos das obrigações contratuais.
Essa é a resposta correta. A aplicação de penalidades ao contratado extrapola a competência do fiscal de contrato, que deve, no entanto, subsidiar tempestivamente de informações a autoridade competente, quando entender que a ocorrência é passível de penalidade.
Questão 9
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
A Lei 8.666/1993 trata expressamente das alterações dos contratos administrativos, impondo condições, limites e consequências para essas alterações (arts. 65, §§ 1º, 2º e 4º). Essa Lei também referencia a possibilidade de alteração no contrato administrativo em face de modificações do projeto ou especificações (art. 65, inciso I, alínea 'a'). Dessa forma, chegou-se a duas conceituações das alterações possíveis: as quantitativas e as qualitativas.
Coube a boa parte da doutrina construir o entendimento do que vem a ser e qual o alcance dessas alterações.
Com base no que foi estudado no curso, marque a alternativa correta acerca das alterações qualitativas e quantitativas.
 
a. Tanto as alterações quantitativas quanto as qualitativas podem extrapolar os limites estabelecidos, desde que ocorram situações excepcionais e devidamente justificadas. 
b. As alterações quantitativas são aquelas que alteram os quantitativos de serviços contratos, enquanto que as alterações qualitativas se caracterizam pelo uso de , insumos ou o fornecimento de bens cujos materiais são de melhor qualidade (por exemplo), mantendo inalteradas as quantidades contratadas. 
c. Para o TCU, as alterações qualitativas não podem – em hipótese alguma – extrapolar os limites de acréscimos e supressões determinados pela Lei 8.666/1993, sujeitando-se às mesmas restrições das alterações quantitativas. 
d. Segundo o entendimento do TCU, a Administração deve avaliar, como uma das condições para que o contrato seja qualitativamente alterado, excepcionalmente, em percentuais acima dos limites estabelecidos pela Lei, se o custo de uma rescisão contratual acrescida dos custos de uma nova licitação seriam superiores aos da alteração pretendida. 
e. As alterações qualitativas, quaisquer que sejam os impactos financeiros no contrato, apenas podem ser feitas de forma consensual, considerando que a Lei apenas se refere a acréscimo e supressões de alterações quantitativas. 
Essa resposta está errada. Dentro dos limites estipulados pelo art. 65 da Lei 8.666/1993, há a possibilidade de acréscimos e supressões, independente da classificação que se dê a essa alteração de contrato, podendo ser quantitativas ou qualitativas.
Feedback
O fio condutor da decisão da Administração quanto às alterações contratuais que importem em aumento do valor inicial do contrato deve ser, como todo ato administrativo, a satisfação do interesse público.
Assim, quando dos contratos de obras e serviços a Administração deve analisar a eventual necessidade de alteração de um contrato à luz da melhor opção para a coletividade, ou seja: se rescinde o contrato (por problemas de planejamento que demandaram alterações em sua concepção ou ante a ocorrência de fatos supervenientes que alteraram as condições de sua execução), ou se opta pela alteração do contrato vigente.
Em todo caso, há que se verificar o tipo de alteração pretendida, considerando que a depender da classificação que se dê à alteração (se qualitativa ou quantitativa), as providências e decorrências serão diferentes.
É certo que dentro dos limites estipulados no art. 65 da Lei 8.666/1993 as alterações serão unilaterais, não comportando maiores esforços interpretativos. Não obstante, também como ordinariamente se procede com os demais atos administrativos, deverá haver a motivação da decisão escolhida.
A questão que se apresenta como maior dificuldade é a de classificar as alterações entre quantitativas e qualitativas, e no caso dessas últimas.
O TCU, na publicação Licitações e Contratos: orientações e jurisprudência do TCU, assim conceitua as duas situações, ao se referir às alterações unilaterais:
- alteração qualitativa: quando a Administração necessitar modificar o projeto ou as especificações para melhor adequação técnica aos seus objetivos. Os requisitos para alterações qualitativas estão na Decisão 215/1999-TCU-Plenário;
- alteração quantitativa: quando for necessária a modificação do valor do contrato em razão de acréscimo ou diminuição nos quantitativos do objeto; essa modificação está restrita aos limites permitidos no art. 65, § 1º, da Lei no 8.666/1993.
Por fim, ressaltar que o TCU admite que, em caráter excepcionalíssimo, as alterações consensuais qualitativas possam ser efetuadas, desde que obedeçam aos pressupostos elencados na Decisão 215/1999-Plenário, que a situação de excepcionalidade esteja devidamente caracterizada e que não tenha sido em decorrência de culpa do contratado e/ou do contratante.
Gabarito: Segundo o entendimento do TCU, a Administração deve avaliar, como uma das condições para que o contrato seja qualitativamente alterado, excepcionalmente, em percentuais acima dos limites estabelecidos pela Lei, se o custo de uma rescisão contratual acrescida dos custos de uma nova licitação seriam superiores aos da alteração pretendida.
Essa é a resposta correta. Uma das condições expressas na Decisão 215/1999-TCU-Plenário, é que a Administração deve ponderar e motivar a decisão que promover alterações consensuais nos contratos de obras e serviços em patamares acima dos limites estabelecidos nos §§ 1º e 2º do art. 65 da Lei 8.666/1993, de modo que fique demonstrada qual a opção mais vantajosa para a Administração.
Questão 10
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Texto da questão
A Lei nº 8.666/93 em seu artigo 71, caput, estabelece que a responsabilidade pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato é do contratado.
No entanto, na hipótese de inadimplemento dos direitos trabalhistas dos empregados das empresas prestadoras de serviços terceirizados, o Tribunal Superior do Trabalho já estabeleceu entendimento no sentido de responsabilizar o tomador de serviços - no caso, a Administração Pública.
De acordo com os mandamentos da Lei e da Jurisprudência apresentados no material didático, marque a alternativa que NÃO corresponde ao correto tratamento das questões relacionadas à contratação de serviços da Amnistração.
 
a. A contratação de serviços caracterizados como atividade-meio se submete às regras e aos princípios do Direito Administrativo. No entanto, há casos em que se vincula também o contrato ao Direito do Trabalho. 
b. A Administração Pública não poderá realizar licitação para a contratação de fornecimento ou locação de mão-de-obra. 
De fato, a Administração Pública NÃO poderá realizar licitação para a contratação de fornecimento ou locação de mão-de-obra. Nessecaso, deve a Administração, necessariamente, por força da Constituição Federal, realizar concurso público (art. 37, II da CF).
c. A Administração Pública não poderá contratar atividades que façam parte da atividade-fim do órgão ou que sejam inerentes às categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos, salvo determinados casos. 
d. De acordo com os dispositivos legais vigentes, a Administração Pública pode contratar, por meio de empresa, a prestação dos serviços e não diretamente a mão-de-obra. Os serviços caracterizados como atividade-meio e que podem ser contratados são: conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios e equipamentos. 
e. De acordo com o entendimento do STF, via de regra, ocorrerá a transferência da reponsabilidade pelo pagamento dos encargos trabalhistas à Administração Pública, por inadimplência da empresa. 
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O fiscal deve, necessária e obrigatoriamente, adotar mecanismos próprios que o ajudem no acompanhamento da execução dos serviços que envolvam mão-de-obra, estabelecendo formas de controle da execução dos serviços e, principalmente, não permitir, admitir, possibilitar ou dar causa a atos que ensejem a caracterização de vínculo empregatício dos empregados com a Administração Pública.
A questão trabalhista na terceirização reveste-se de primordial importância, pois a maior parte das decisões judiciais na matéria têm atribuído culpa à Administração pelo inadimplemento das obrigações legais devidas pelas empresas aos trabalhadores.
Gabarito: De acordo com o entendimento do STF, via de regra, ocorrerá a transferência da reponsabilidade pelo pagamento dos encargos trabalhistas à Administração Pública, por inadimplência da empresa.
Esse não é o entendimento do STF. Ao decidir sobre a questão, a maioria dos ministros se pronunciou pela constitucionalidade do artigo 71 da Lei 8666/93 e seu parágrafo único e houve consenso no sentido de que o TST não poderá generalizar os casos e terá de investigar com mais rigor se a inadimplência tem como causa principal a falha ou falta de fiscalização pelo órgão público contratante.
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