Prévia do material em texto
1 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO-UNIVESP ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RICARDO APARECIDO ALBUQUERQUE PORTO FERREIRA -SP 2018 2 RICARDO APARECIDO ALBUQUERQUE PRODUÇÃO DE TEXTOS Trabalho apresentado á disciplina produção de textos do curso de Engenharia de Produção sob a orientação da Profª. Drª. Silvia M. Gasparin Colello. PORTO FERREIRA-SP 2018 3 RESUMO Este trabalho visa apresentar os conceitos de princípios da coesão, intertextualidade intencionalidade informatividade, e metarregra da progressão e da relação. Por que se diz que a textualidade é construída com princípios linguísticos e extralinguísticos. E a polêmica sobre a existência da língua brasileira, significado da expressão “Língua portuguesa de expressão brasileira”. ABSTRACT This paper aims to present the concepts of principles of cohesion, intertextuality, intentionality, informativeness, and metarregra of progression and relationship. Why is it said that textuality is constructed with linguistic and extralinguistic principles? And the controversy about the existence of the Brazilian language, meaning the expression "Portuguese language of Brazilian expression". 4 SUMARIIO 1-PRINCIPIOS DA COESÃO --------------------------------------------------------------------4 2-PRINCIPIOS DA INTERTEXTUALIDADE -----------------------------------------------4 3-PRINCIPIOS DA INTENCIONALIDADE----------------------------------------------------5 4-PRINCIPIOS DA INFORMATIVIDADE------------------------------------------------------5 5-METARREGRA DA PRGRESSÃO----------------------------------------------------------5 6-METARREGRA DA RELAÇÃO---------------------------------------------------------------6 7-PRINCIPIOS LINGUISTICOS------------------------------------------------------------------6 8-PRINCIPIOS EXTRALINGUISTICOS--------------------------------------------------------6 9-LINGUA PORTUGUESA DE EXPRESSÃO BRASILEIRA----------------------------6 10-BIBLIOGRAFIA-----------------------------------------------------------------------------------7 1-Principios da Coesão; Quando falamos de coesão, falamos a respeito dos mecanismos linguísticos que permitem uma sequência lógico-semântica entre as partes de um texto, sejam elas palavras, frases, parágrafos, etc. Entre os elementos que garantem a coesão de um texto. O uso de gírias muitas vezes é incoerente com o texto, coesão traz sentido ao texto. Coesão é união. Quando falamos em coerência textual, falamos acerca da significação do texto, e não mais dos elementos estruturais que o compõem. Um texto pode estar perfeitamente coeso, porém incoerente. É o caso do exemplo:” as ruas estão molhadas porque não choveu “podem haver um texto sem coesão, sem coerência nunca. 2-Principios Intertextualidade; entende-se a criação de um texto a partir de outro pré-existente. A intertextualidade pode apresentar funções diferentes, as quais dependem muito dos textos/contextos em que ela é inserida, ou seja, dependendo da situação. Exemplos de obras intertextuais incluem: alusão, conotação, versão, plágio, tradução, pastiche e paródia. O termo intertextualidade, em si, transformou-se muitas vezes desde que foi criado pela pós-estruturalista Julia Kristeva em 1966. Como o filósofo William Irwin escreveu, o termo "passou a ter tantos significados, que os usuários, desde aqueles fiéis à visão original de Kristeva até aqueles que simplesmente o usam como uma forma elegante de falar de alusão e influência." Intertextualidade acontece quando há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto, música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a intertextualidade. Os textos se dialogam entre si. 5 3- Princípios Intencionalidade; Segundo Kant, o princípio regulador geral que o juízo refectivo estabelece para si próprio é a intenção da Natureza. Embora não possamos provar que a Natureza está intencionalmente organizada, devemos sistematizar o nosso conhecimento empírico vendo a Natureza como se assim fosse organizada. Segundo Kant, a sistematização do conhecimento empírico apenas é possível se agirmos com base no pressuposto de que uma compreensão, para além da nossa1, nos forneceu leis empíricas organizadas de modo a que nos seja possível uma experiência unificada. Exemplo, A Natureza não dá saltos 4- Princípios da informatividade; Tem a capacidade de um determinado texto nos surpreender, determinar um certo grau de informação, ao ler um determinado texto você percebe que ele lhe acrescentou novas informações. Acerca dela equivale afirmar que estabelece uma ligação bastante estreita com o conhecimento de mundo por parte de quem lê algo, haja vista que não basta somente ler acerca de um determinado assunto, é preciso, acima de tudo, interpretar o que está sendo lido, procedimento esse que somente se tornará viável se houver um pouco de conhecimento prévio que, aos poucos, vai se incorporando ao que é conquistado. 5-Metarregra da progressão; Metarregra nada mais é que ferramentas que dotam o professor de mais rigor nas intervenções feitas na correção de um texto. Os conceitos de Charolles estão concentrados, por ele, no campo da coerência. Não é feita a distinção entre coerência e coesão. Para que um texto seja microestruturalmente ou macroestruturalmente coerente, é preciso que haja no seu desenvolvimento uma contribuição semântica constantemente renovada. Entende-se por esta metarregra que é necessária a adição de sentido propriamente dita, constantemente, ao longo do texto. Os dois exemplos a seguir elucidam, de maneira bastante didática, o que é e o que não é considerado metarregra de progressão. Com muita prática e treino fica fácil saber utilizar corretamente as metarregras de repetição e progressão, para fazer com que seu texto ganhe em qualidade e objetividade. No vídeo aula, um aluno do nono ano ensino fundamental, dissertou o seguinte;A televisão é muito importante na vida das pessoas, ela nos fornece informações muito importantes de lugares muito distantes. Com a televisão, a vida ficou muito mais interessante através dos programas jornalísticos que têm a função de nos informar sobre o Brasil e o mundo, com ela podemos jogar vídeo game, assistir diversos programas jornais, filmes, desenhos. A TV é um meio muito especial na nossa comunicação. Michel charrolles foi importante teórico francês, cujo a teoria surgiu de um texto muito conhecido, que se tornou um clássico datado em 1978, é um texto voltado para os professores. Charrolles notou que os professores ao corrigir os textos, faziam críticas ou até mesmo censuras sobre esses textos, os professores tinham um olhar crítico em relação a formulação de um texto. Charrolles não faz distinção entre coerência e coesão. charrolles propoe metarregras para que os professores avaliem melhor seus alunos. 6 6-Metarregra da relação; Não se deve afirmar algo e ao longo do tempo ir contra esta afirmação. Ex.: A ingestão de álcool por motoristas é o maior responsável pelos acidentes de trânsito. Porém o álcool não é o principal responsável, e sim a imprudência. Metarregra de relação: “Para que uma sequênciaou texto sejam coerentes, é preciso que os fatos que se denotam no mundo representado estejam relacionados. O texto deve ser capaz de representar o que o cerca e se correlacionar. Embora o mundo do texto seja da escrita, papel, o texto tem que representar os fatos. Metarregra da relação tem a ver com a necessidade de trazer aquele mundo exterior para dentro do seu texto, demonstrando a capacidade de representa-lo, fatos, personagens, sendo representados por seu tempo. 7-Princípios Linguísticos; A língua é um fenômeno interdisciplinar, desta forma, cada uma das disciplinas que a estuda lhe conceitua da forma que melhor lhe convém considerando seu objeto e objetivo. Por exemplo, considerando aspectos psicológicos, pode-se conceituar a língua como objeto de poder e de controle; considerando-se aspectos sócio históricos pode-se conceituar a língua como meio através do qual transmitem-se os costumes, as tradições e as regras sociais. Não há, devido à própria essência da língua, como se chegar a um conceito único, pois o fenômeno da língua é interdisciplinar podendo, e devendo, ser interpretada de acordo com a área ou objeto de estudo. Fazem parte de Princípios linguísticos; coesão, coerência e intertextualidade. 8- Princípios extralinguísticos; Fazem parte dos princípios extralinguísticos, intencionalidade, aceitabilidade, informatividade e situacionalidade. Elementos extralinguísticos: expressões facial, corporal e gestual. Produção de linguagem oral e escrita relacionada ao tópico exposto. Estes princípios reguladores da atividade verbal são objeto de estudo da ... Há uma série de fatores extralinguísticos que incluem o que é dito 9- Língua portuguesa de expressão brasileira; A expressão “tintim por tintim” tem duas origens que se relacionam. A primeira é que, de acordo com alguns especialistas, essa é a onomatopeia, isto é, o barulho que as moedas fazem umas sobre as outras. Outra significação possível de sua origem é que a expressão era usada para se referir a uma conta ou dívida que já foi paga moeda por moeda. Então quando sua mãe, ou qualquer outra pessoa pedirem para contar algo tintim por tintim, prepare uma boa e longa conversa, repleta de detalhes. Um bom exemplo dessas expressões populares ou brasileiras, são aquelas que têm um duplo sentido, um significado oculto por trás das palavras e que se referem a coisas que só quem nasceu aqui (ou onde os ditados tiveram origem) entendem. “Fazer uma vaquinha”, “terminar em pizza”, “a cobra vai fumar” são apenas algumas dessas expressões. Como você mesmo já teve ter percebido, muitas dessas expressões têm sentidos bem conhecidos, mas que pouca gente sabe como surgiram. 7 10-Bibliografia; extraído dos vídeos aulas11 e 12-Univesp; Prof. Luiz Roberto Dias Melo, apoio (livro impresso) - CHAROLLES, M. Introdução aos problemas de coerência dos textos: abordagem teórica e estudo das práticas pedagógicas. In: Leitura e escrita. Org. e rev. Téc./ GALVES, C., ORLANDI, E. e OTONI, P. 03. ed. rev. Campinas, Pontes, 2002. |. Texto de apoio (livro impresso) - BEAUGRANDE, R. A., DRESSLER, W. U. Introduction to text linguistics. London: Longman, 1981. | Ler capítulo 4, p. 48-112. Prof. Dr. Silvia M., Gasparin Colello 8 9 Notas de Rodapé 1Adicione rodapés, se houver, em suas próprias páginas após as referências. O corpo de uma nota de rodapé, como neste exemplo, usa o estilo de texto Normal. (Observação: Se você excluir esta nota de rodapé de exemplo, não se esqueça de excluir a referência a ela no texto também. Ela está no final do parágrafo de Título 2 de exemplo, na primeira página de conteúdo do corpo deste modelo.) 10 Tabelas Tabela 1 Título da Tabela Título da Coluna Título da Coluna Título da Coluna Título da Coluna Título da Coluna Título da Linha 123 123 123 123 Título da Linha 456 456 456 456 Título da Linha 789 789 789 789 Título da Linha 123 123 123 123 Título da Linha 456 456 456 456 Título da Linha 789 789 789 789 Observação: Coloque todas as tabelas da sua monografia em uma seção de tabelas, após as referências (e, se aplicável, as notas de rodapé). Inicie uma nova página para cada tabela, inclua um número de tabela e um título de tabela para cada uma, conforme mostrado nesta página. Todo o texto explicativo aparece em uma nota de tabela que segue a tabela, como este. Use o estilo de Tabela/Figura, disponível na guia Página Inicial, na galeria de Estilos, para obter o espaçamento entre tabela e observação. Tabelas no formato APA podem usar espaçamento simples ou de 1,5 linhas. Inclua um título para cada linha e coluna, mesmo que o conteúdo pareça óbvio. Foi configurado um estilo de tabela para esse modelo que atende às diretrizes APA. Para inserir uma tabela, na guia Inserir, clique em Tabela. 11 Valores Figura 1. Inclua todas as figuras em sua própria seção, após as referências (e notas de rodapé e tabelas, se aplicável). Inclua uma legenda numerada para cada valor. Use o estilo Tabela/Figura para facilitar o espaçamento entre a figura e a legenda. Para saber mais sobre todos os elementos de formatação APA, confira o Manual de Estilo APA, 6ª edição.